O clube cearense Caucaia está em 11º no ranking nacional de equipes
femininas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). E se encontra em
momento dramático, sobrevivendo no amadorismo para disputar a Copa do
Brasil deste ano.
Em entrevista ao O POVO, o presidente da agremiação, Eudes da Silva Lima, revela que não há mais patrocinadores para sustentar o time. “A gente tira do próprio bolso, pede ajuda a um e a outro”.
fonte: o povo
Para sair de situações críticas assim, o pedido dos profissionais que trabalham com futebol feminino é de voto de credibilidade. Única treinadora de futebol no Estado, comandando o Juventus, Gilvânia da Silva Severo, a “Bebê”, aponta que o Brasil precisa arriscar investimentos pesados no futebol feminino para que ele possa engatinhar, se desenvolver e, só depois, dar frutos para o esporte no País.
“Os grandes clubes e entidades aqui do Brasil precisam ver o futebol feminino como algo para plantar e colher no futuro. Não é um resultado para receber em um ano. É preciso se fazer as bases. O futebol feminino tem que crescer e não ser barrado”, pede a ex-jogadora. Bebê aponta que há preconceito de cartolas e também de boa parte do público com o esporte praticado por mulheres. “Quem primeiro tem que mudar a cabeça são os patrocinadores e os clubes. Aí podemos reverter essa cultura”.
(André Victor Rodrigues
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