Para quem precisa utilizar os serviços oferecidos pelo bancos e Correios de todo o estado do Ceará, é bom ficar atento, pois as duas categorias devem entrar em greve a partir de terça-feira (18). Os sindicatos, porém, ainda vão realizar assembleias na segunda-feira (17).
Dentre as principais reivindicações, as duas categorias cobram reajuste salarial
e fazem parte de movimento grevista que atinge todo o Brasil. O
Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE) e o Sindicado dos
Trabalhadores em Correios e Telégrafos e Similiares do Estado do Ceará
(Sintect-CE) também paralisaram todas as atividades em 2011 quase em igual período deste ano.
Bancos
Os bancários rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban)
que previa um reajuste de 6% em todas as verbas, com um aumento real de
0,58%. Uma nova assembleia ainda será realizada na segunda-feira para
organizar as ações do movimento.
De acordo com o presidente do SEEB/CE, Carlos Eduardo Bezerra, o reajuste oferecido ainda está longe do que a categoria quer.
“Diante dessa postura dos banqueiros, nos oferecendo apenas 0,58% de
aumento real, essa é a hora de mostrarmos a nossa força e construirmos
um movimento forte para garantir nossas conquistas
A categoria também quer a implantação de um piso salarial de R$ 2.416,38,
a elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, do
auxílio-creche/babá, da cesta-alimentação e da 13ª cesta-alimentação,
além da criação do 13º auxílio-refeição. Os protestos durante esse
período indeterminado de paralisação também cobrar mais segurança para
os funcionários que atuam em agências bancárias.
Correios
A coordenadora do Sintect/CE, Lourdinha Félix, explica que a paralisação vai prejudicar toda a entrega no Ceará
e as agências dos Correios também vão deixar de funcionar durante o
período. “Toda a entrega vai parar e a intenção é que as agências também
não funcionem, pois queremos chamar a atenção para a falta de segurança
no trabalho dos carteiros, motoristas e funcionários que atuam nessas
agências”, acrescenta.
Félix esclarece que a assembleia analisou a proposta de reajuste salarial
feita pela diretoria da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
(ECT), que elevou o percentual de 3% para 5,2%. Ela acredita que a
recusa da categoria foi causada pela diferença entre o valor cobrado e
oferecido. “Além de estar longe do que a gente quer, a ECT pretende
alterar algumas regras do nosso plano de saúde e muita gente não vai
aceitar isso”, lembra.
Um dos diretores do Sintect/CE, Gemilson Silva, defende que todas as federações precisam entrar em greve a partir da mesma data para causar um forte impacto no serviço em todo Brasil.
“A gente decidiu adiar a greve para a próxima semana (na terça-feira)
porque alguns estados ainda vão realizar assembleias, mas recusamos a
proposta de reajusta salarial de 5,2 % feito pela ECT”, diz.
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