O mercado de trabalho na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) sofreu um desaquecimento no mês de maio. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), o desemprego cresceu 1% em maio quando comparado a abril de 2012. Houve ainda uma redução no tempo despendido na procura por emprego para 28 semanas, duas a menos em relação ao mês anterior (30 semanas), o menor patamar registrado na pesquisa.
Segundo a pequisa, da população economicamente ativa na Capital (1,7 milhão), quase 10% da população (177 mil pessoas) ocupam a posição de desemprego e 1,6 milhão estão em atividade.
Com relação à distribuição de desempregados por atributos pessoas, mais da metade corresponde às mulheres, responsáveis por 53,2%. Os homens equivalem a 46,8%, mantendo a mesma porcentagem do mês de abril.
A faixa etária de maior desemprego é entre 16 a 24 anos com 51%. Do ponto de vista racial, os negros são a maioria com 75,4% em comparação aos não-negros (24,6%).
Os setores de atividade que apresentaram redução na ocupação foram o comércio (-26 mil empregos), a construção civil (-3 mil) e os outros setores (-2 mil). O segmento de serviços manteve-se estável com 746 mil postos de trabalho. Destaque para a indústria que gerou 7 mil novas ocupações, ampliando sua participação pelo segundo mês consecutivo.
A pesquisa mostra que houve redução de 1% do número de assalariados (10 mil empregos a menos). O setor privado eliminou 13 mil postos de trabalho, seguido dos autônomos (-11 mil) e demais posições (-3 mil). Nesse setor, destaca-se a diminuição do emprego assalariado com carteira de trabalho assinada, com menos 18 mil trabalhadores contratados, após estabilidade registrada nos últimos três meses. Em contrapartida, foi registrado crescimento de 2,5% (5 mil) do assalariamento sem carteira. A parcela de assalariados no setor público teve elevação de 2,3% (3 mil), enquanto não variou o número de empregos domésticos.
Em 12 meses
A taxa de desemprego total na RMF permaneceu relativamente estável, oscilando apenas de 10% para 9,9%, entre maio de 2011 e maio de 2012. A variação da taxa de desemprego de dezembro de 2011 a maio deste ano, foi de 28,6%.
Em um ano, o tempo médio despendido pelos desempregados na procura por trabalho diminuiu de 35 para 28 semanas, significando que a demora em encontrar uma nova ocupação foi reduzida em sete semanas.
A pesquisa
A PED, na Região Metropolitana de Fortaleza, é realizada na área urbana de 13 municípios que compõem a região: Aquiraz, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, Fortaleza, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajús, Pacatuba e São Gonçalo do Amarante. As informações são coletadas mensalmente por entrevistas realizadas em, Aproximadamente, 2.500 domicílios. O estudo é realizado pelo Dieese e IDT (Instituto de Desenvolvimento do Trabalho).
Crédito da foto: Neyslar Rocha
Segundo a pequisa, da população economicamente ativa na Capital (1,7 milhão), quase 10% da população (177 mil pessoas) ocupam a posição de desemprego e 1,6 milhão estão em atividade.
Com relação à distribuição de desempregados por atributos pessoas, mais da metade corresponde às mulheres, responsáveis por 53,2%. Os homens equivalem a 46,8%, mantendo a mesma porcentagem do mês de abril.
A faixa etária de maior desemprego é entre 16 a 24 anos com 51%. Do ponto de vista racial, os negros são a maioria com 75,4% em comparação aos não-negros (24,6%).
Os setores de atividade que apresentaram redução na ocupação foram o comércio (-26 mil empregos), a construção civil (-3 mil) e os outros setores (-2 mil). O segmento de serviços manteve-se estável com 746 mil postos de trabalho. Destaque para a indústria que gerou 7 mil novas ocupações, ampliando sua participação pelo segundo mês consecutivo.
A pesquisa mostra que houve redução de 1% do número de assalariados (10 mil empregos a menos). O setor privado eliminou 13 mil postos de trabalho, seguido dos autônomos (-11 mil) e demais posições (-3 mil). Nesse setor, destaca-se a diminuição do emprego assalariado com carteira de trabalho assinada, com menos 18 mil trabalhadores contratados, após estabilidade registrada nos últimos três meses. Em contrapartida, foi registrado crescimento de 2,5% (5 mil) do assalariamento sem carteira. A parcela de assalariados no setor público teve elevação de 2,3% (3 mil), enquanto não variou o número de empregos domésticos.
Em 12 meses
A taxa de desemprego total na RMF permaneceu relativamente estável, oscilando apenas de 10% para 9,9%, entre maio de 2011 e maio de 2012. A variação da taxa de desemprego de dezembro de 2011 a maio deste ano, foi de 28,6%.
Em um ano, o tempo médio despendido pelos desempregados na procura por trabalho diminuiu de 35 para 28 semanas, significando que a demora em encontrar uma nova ocupação foi reduzida em sete semanas.
A pesquisa
A PED, na Região Metropolitana de Fortaleza, é realizada na área urbana de 13 municípios que compõem a região: Aquiraz, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, Fortaleza, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajús, Pacatuba e São Gonçalo do Amarante. As informações são coletadas mensalmente por entrevistas realizadas em, Aproximadamente, 2.500 domicílios. O estudo é realizado pelo Dieese e IDT (Instituto de Desenvolvimento do Trabalho).
Crédito da foto: Neyslar Rocha
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