Na próxima semana, será assinado o primeiro
convênio, contemplando construção de 500 unidades. Segundo Sinduscon, o
investimento é de R$ 32 milhões. Demanda reprimida para moradia popular é
de 3.500 imóveis
Um convênio para a construção de 500 unidades habitacionais em São
Gonçalo do Amarante deve ser assinado na próxima semana, um investimento
de R$ 35 milhões. Elas são as primeiras das 2.500 unidades do Programa
Minha Casa, Minha Vida previstas para o município, segundo André
Montenegro, vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção
Civil do Ceará (Sinduscon-CE). Com projetos já iniciados, as unidades
têm como objetivo atender a demanda de 3.500 imóveis populares no
município, criada pela expansão do Complexo Industrial e Portuário do
Pecém (CIPP).
Segundo Montenegro, para as 500
unidades, cerca de 10% do investimento serão subsidiados pelo Governo do
Estado, que contemplará também obras de infraestrutura, condição do
Governo Federal para empreendimentos que estão dentro do Programa.
“Essas unidades não podem ir para lugares sem infraestrutura. O Estado
está apoiando a gente e o próprio programa supre uma parte desses
investimentos em infraestrutura. Sem isso não poderíamos fazer os
empreendimentos”.
O vice-presidente explica que também há
demanda reprimida para imóveis com maior valor agregado, mas que é
difícil atender pela deficiência da infraestrutura. “Essas residências
para classe média, para os trabalhadores mais especializados do Pecém,
não têm subsídio para infraestrutura”, diz.
Montenegro diz
que o Sinduscon-CE encomendou um estudo para mapeamento da demanda de
imóveis na área de influência do CIPP. “Nós vamos entregar isso aos
governos estadual e municipal. Vamos pedir que eles nos ajudem, invistam
em infraestrutura. Temos que fazer com que esses trabalhadores morem em
São Gonçalo, que não precisem vir para Fortaleza”.
Conselho Gestor
A
secretária do Meio Ambiente de São Gonçalo do Amarante, Michele Matos,
diz que a principal reivindicação do município é relativa a obras de
infraestrutura para atender o crescimento demográfico da região,
principalmente de saneamento básico. Ela diz faltar planejamento para o
Pecém e seu entorno, o que espera ser resolvido com a atuação do
Conselho Gestor do CIPP. “A minha esperança
é que esse Conselho trace um planejamento e uma execução com
cronograma, com coisas factíveis, com metas. E isso não é uma pauta só
do Estado, isso é uma pauta também das empresas.”
Composto
por representantes de 33 órgãos, o Conselho Gestor teve sua ampliação
sancionada no último dia 17 pelo governador Cid Gomes. Com integrantes
dos setores público e privado, ele tem como objetivo promover
iniciativas de capacitação, avaliar oportunidades de negócios na região e definir regras de ocupação territorial.
O POVO tentou
entrar em contato com Eduardo Diogo, secretário do Planejamento e
Gestão do Estado, que presidia as reuniões do Conselho, mas sua
assessoria de imprensa informou que ele estava em reunião.
Serviço
Simulador de financiamento habitacional da Caixa Econômica Federal
Endereço: http://bit.ly/4C7p13
o povo
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