Um homem foi preso suspeito de roubar um carro e matar a pauladas uma idosa de 82 anos na tarde desta sexta-feira (24), no Icaraí, em Caucaia, na Grande Fortaleza. A cuidadora da idosa tinha um relacionamento amoroso com o suspeito e também foi presa por facilitar a entrada do homem na casa para realizar o crime, segundo a polícia. Na ação, o esposo da vítima, que tem Alzheimer, não ficou ferido.
Após o crime, o homem fugiu com o carro da vítima, e foi iniciada uma perseguição policial. Ele dirigiu até o bairro Barra do Ceará, em Fortaleza, mas foi capturado pela polícia após colidir com outros três veículos, na Avenida Coronel Carvalho.
'Vida de filha'
Segundo a polícia, a cuidadora trabalhava há cerca de dois anos na residência e foi a pessoa que planejou todo crime. A mulher tinha, ainda, acesso aos cartões e senhas para recebimento dos benefícios previdenciários do casal. Ela também teria sido presenteada por eles com um imóvel localizado em frente a casa onde ocorreu o crime.
"Ela tinha uma vida de filha. Tinha confiança total dos idosos, que construíram um imóvel duplex para ela morar perto deles. Ela colocou um amante dentro de casa e passou a tramar esse roubo que acabou vitimando a senhora de 82 anos", esclareceu o tenente Cícero Filho.
De acordo com o tenente Filho, em depoimento, o homem, que tem antecedentes criminais, confessou que usaria o carro roubado para pagar dívidas de drogas. Ele e a cuidadora foram levados para o 22º Distrito Policial, onde vão responder pelo crime.
Crime articulado
Cinco pessoas estão envolvidas no crime, de acordo com o delegado Elzo Moreira, do 22º Distrito Policial, onde o caso foi registrado. Segundo o delegado, quatro delas invadiram a residência dos idosos para roubar documentos de casas que pertenciam ao casal e, consequentemente, passar para os nomes deles.
Na casa da cuidadora, a polícia apreendeu um HD que foi retirado das câmeras de segurança da casa onde aconteceu o crime. A suspeita teria pedido ao namorado que retirasse o HD para que o crime não fosse registrado, afirmou Moreira.
dn
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