terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Prêmio da Mega da Virada pode superar R$ 300 milhões

As apostas da Mega da Virada estão abertas e quem acertar as seis dezenas pode levar R$ 300 milhões para casa ou até mais. A expectativa da Caixa Econômica Federal é superar a marca de 2017, quando alcançou o valor de R$ 306 Milhões, o maior prêmio até então da história do concurso. Caso não haja ganhador com as seis dezenas sorteadas, o valor será dividido entre os que acertarem cinco números, e assim por diante. 
O Ceará já registrou duas apostas ganhadoras. Em 2011, a cidade de Russas entrou para a história com um ganhador entre os cinco milionários do prêmio de R$ 177.617.487,60, sendo divididos R$ 35,5 milhões para cada um.
Em 2018, o Estado também foi premiado com a cidade de Várzea Alegre, entre as 52 apostas ganhadoras do valor de R$ 302 milhões, onde cada um levou para casa R$ 5,8 Milhões.
Prêmio
Com os R$ 300 milhões da Mega da Virada é possível comprar seis coberturas de luxo no Leblon ou Ipanema com mais de 500 metros quadrados. Ou o vencedor poderá ir até uma concessionária da Ferrari e levar de uma só vez 150 carros do modelo 488 Spider. Cada uma delas custa em torno de R$ 1.690 milhões de reais. 
Para os que desejam deixar o dinheiro render, em simulação, colocando todo o dinheiro recebido, de R$ 300 milhões, somente na poupança, já é possível que em um ano seja recebido em juros aproximadamente R$ 18.503.343,48, totalizando um montante final de até R$ 318.503.343,49.
As apostas podem ser feitas até as 18h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
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Prefeitura registra 73 pedidos de vistoria predial em 2 meses

A Prefeitura de Caucaia, por meio da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil (Compdec) registrou nos últimos dois meses, 73 solicitações de pedidos para vistoria de imóveis localizados na zona urbana de Caucaia.
Conforme o coordenador da Compdec, Airton da Silva, todas as 73 ocorrências já foram visitadas pelos técnicos do órgão. Nenhuma, no entanto, precisou ser interditada. “Elaboramos os laudos de engenharia para todas as demandas”, detalha o coordenador da Compdec, Airton da Silva.
Foram vistoriados prédios comerciais, condomínios e casas particulares. A Grande Jurema concentra a maioria das demandas, principalmente nos parques Potira e Guadalajara e adjacências. Ocorrências também foram registradas em residenciais localizados no litoral do município.
Nas visitas, os técnicos da Defesa Civil verificam o estado da estrutura física do prédio. “Tudo é levado em conta: rachaduras, trincas, avarias. Com a análise, o morador recebe um laudo para que as devidas correções sejam executadas ou, em casos mais graves, se ausentar do prédio, evacuar a área e até pedir a demolição do imóvel, caso seja necessário”, ressalta Airton.
Para solicitar pedido de vistoria, basta ligar para (85) 3342.0718.
Assessoria de Comunicação
(85) 3342.4410
ascom@caucaia.ce.gov.br

Governo determina reforço da polícia para investigar morte de prefeito de Granjeiro

Forças policiais de pelo menos cinco municípios do interior do Ceará estão mobilizadas para investigar e identificar os suspeitos do assassinato do prefeito da cidade de Granjeiro, João Gregório Neto (PSD), morto a tiros enquanto caminhava próximo à parede do Açude Junco, na manhã desta terça-feira (24). A vítima foi atingida pelas costas. 
O governador Camilo Santana se manifestou sobre o caso, lamentando o ocorrido e afirmando que foi determinado “rigor absoluto nas investigações, com reforço de equipes na região, para que os criminosos sejam identificados e presos o mais rápido possível”. 
Equipes da Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, da Regional de Iguatu e do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPJI Sul) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) foram mobilizadas para o local. A Polícia Militar do Ceará (PMCE) também participa das buscas pelos suspeitos com equipes de Cariús, Cedro, Iguatu, Juazeiro do Norte e Várzea Alegre.
De acordo com testemunhas, um carro aproximou-se do gestor e o suspeito efetuou os disparos. Ainda segundo as testemunhas, foram ouvidos pelo menos três tiros. Imagens de uma câmera de vigilância mostram um carro em fuga momentos após o crime. Segundo uma fonte da polícia, é o veículo utilizado pelos assassinos. 

‘TAVA MEIO DIFERENTE’ 

O irmão da vítima, Cícero Gregório disse que o prefeito não comentou nada com a família sobre ameaças de morte. Porém, que um amigo de João Gregório, ao sair com ele nos últimos dias, comentou com Cícero que o notou “meio diferente”. 
“É um vereador amigo dele, e notou que ele tava meio diferente”, disse o irmão. 
O prefeito costumava andar com seguranças, segundo a família. E fazia caminhada no mesmo local todas as manhãs. 
“Não tinha rixa com ninguém, nunca brigou com ninguém. A família não deve pra ninguém”, completou o irmão. 
Amigo do prefeito, o comerciante Francisco Soares também lamentou a morte.  
“Pessoa muito querida pela população, dava atenção a todo mundo, não fazia diferença de ninguém. Pegou todo mundo de surpresa, o Granjeiro perdeu muito com essa tragédia.” 

VIDA PÚBLICA

Gregório ingressou na política como vereador em 1989 e foi reeleito em 1993, ambas as candidaturas pelo Partido da Frente Liberal (PFL). Em 2016, retornou como candidato a prefeitura de Granjeiro e foi eleito com 2.358 votos (52.39%).
Conhecido popularmente como "João do Povo", em novembro de 2018 foi alvo da Operação Bricolagem da Polícia Federal, que investigava fraudes em licitações. As investigações mostraram que o prefeito chegou a movimentar cerca de R$ 26 milhões em um período de dois anos na conta de um parente,beneficiário da aposentadoria rural. Na casa do gestor, a PF encontrou R$ 213 mil em caixas de sapato. 
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Prefeitura instala mais de 17 mil luminárias em 2019

Ao longo de 2019, mais de 17 mil luminárias foram instaladas nas vias públicas de Caucaia. Os dados são da Secretaria Municipal de Patrimônio, Serviços Públicos e Transporte (SPSPTrans), responsável pelo serviço.
Segundo a pasta, entre abril de 2018 e dezembro de 2019, quase 60% de toda a iluminação da cidade foi renovada, beneficiando, dessa forma, pouco mais de 127 bairros/localidades. Além disso, localidades que nunca tiveram iluminação pública foram contempladas com a ação, como o Novo Pabussu e a comunidade de Feijão do Meio, na região da BR-020.
“Essa é uma operação grande, que já beneficiou diversas regiões em toda a Caucaia. Localidades inclusive que nunca tiveram iluminação pública, mesmo existindo há 20 anos. Com isso, não estamos somente colocando poste e lâmpada. Nós estamos dando mais qualidade de vida para os moradores”, sintetiza o prefeito Naumi Amorim.
A troca de lâmpadas de vapor sódio (amarelas) por lâmpadas de vapor metálico possibilita melhor trafegabilidade e segurança à população de Caucaia, além de garantir economia com custo em iluminação. “Caucaia estava escura e hoje estamos trabalhando para oferecer uma iluminação pública mais eficiente, desde as localidades nas serras às ruas da cidade”, destaca o titular da SPSPTrans, Assis Medeiros, que projeta para 2020 abranger com a ação 100% do município.
A SPSPTrans também executou instalação e melhorias na iluminação em 28 espaços esportivos, sendo 7 novas instalações em campos, 11 melhorias e mais 4 instalações em areninhas, 2 melhorias em areninhas, uma instalação numa quadra poliesportiva e por último três melhorias em quadras poliesportivas.  
A secretaria segue um calendário de ações, mas a população pode contribuir com a gestão solicitando reparos, instalação ou reposição de equipamentos. Para isso, basta ligar para a Central de Iluminação Pública, pelo telefone 0800.878.27.41. A chamada é gratuita e o atendimento é 24 horas.
No ato do registro, o solicitante deve obrigatoriamente informar: nome, rua, ponto de referência, telefone para contato e, se possível, dizer a placa de identificação do poste com a luminária que precisa de conserto ou troca.
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Projeto que regula serviços como Netflix deverá ser votado no primeiro semestre.

A oferta de serviços como a Netflix já caiu no gosto popular, mas o hábito de explorar plataformas on-line de transmissão de séries, filmes e documentários pode ser alterado em 2020, a partir da aprovação do Projeto de Lei do Senado (PLS) 57/2018, que disciplina a chamada comunicação audiovisual sob demanda (video on demand ou VoD).
O texto já está sendo bastante discutido e o relator da proposição, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), deve entregar seu relatório na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no retorno dos trabalhos legislativos, em fevereiro de 2020. O PLS 57/2018 regula a distribuição de conteúdos fornecidos por banda larga diretamente a televisões, celulares e outros aparelhos por empresas como Netflix, Hulu e Prime Video, entre outras.
O projeto disciplina a comunicação audiovisual sob demanda e a incidência da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) sobre o setor, além da distribuição de vídeo doméstico, abrangendo as plataformas de compartilhamento. O texto prevê que a contribuição será progressiva de até 4% sobre o faturamento bruto apurado.
O texto também assegura a promoção pelos agentes econômicos de conteúdos audiovisuais brasileiros e destina recursos a produtoras cinematográficas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A proposição altera ainda a Medida Provisória 2.228-1/2001, e as Leis 11.437, de 2006 e 12.485, de 2011.
De acordo com o projeto, as empresas contribuintes poderão descontar até 30% do valor para adquirir direitos, produzir obras cinematográficas ou videofonográficas brasileiras de produção independente. Parte desses 30% serão destinados às produtoras.

Regulação do audiovisual

Autor do PLS 57/2018, o senador Humberto Costa (PT-PE) defende a regulação do mercado e a produção audiovisual independente.
— Os investimentos feitos por uma empresa como a Netflix, em um ano, representam 60 anos de investimentos no Brasil. É absurda a diferença. Sem uma regulação do mercado, que fará com que essas empresas bilionárias participem da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional [Condecine], a primeira a desaparecer no Brasil será a produção independente. Iremos perder vários talentos e diversidade nos conteúdos audiovisuais. Por isso, a importância do projeto — afirmou.
Humberto Costa discorda de que a regulação vá provocar aumento no preço dos serviços oferecidos pela Netflix e outras plataformas digitais. O autor do projeto ressalta que, em diversos países onde a cobrança é efetuada, o preço dos serviços não subiu.
— Isso é terrorismo de mercado de grupos que querem que empresas lucrem muito e não devolvam nada à sociedade. Esses mesmos grupos diziam que a cobrança de bagagem aérea diminuiria os custos das passagens. Qualquer brasileiro pode atestar o contrário. Isso é argumento típico de lobista. Do que precisamos é sermos enérgicos na regulação do setor para que ele não corra sem qualquer ação positiva do Estado — afirmou.
Na justificativa do projeto, Humberto Costa explica que empresas como Netflix, Hulu ou Vimeo vêm ganhando mercado rapidamente e competem com outros segmentos da mídia audiovisual, a exemplo da televisão aberta e dos serviços por assinatura, sem estar sujeitas a obrigações equiparáveis.
A aplicação do Condecine por título ofertado seria abusiva para essa indústria, pois o estoque de títulos é muitas vezes superior ao fluxo de demanda no mercado brasileiro, avalia o autor do PLS 57/2018.
“Optamos, pois, por aplicar uma contribuição progressiva de até 4% sobre o faturamento bruto apurado, acompanhando práticas de outros países para esse setor. Preserva-se, assim, uma proporcionalidade com o porte das operações dessas empresas no mercado local”, observa Humberto Costa.

Conteúdo nacional

Quanto à produção de conteúdo, o senador pelo PT de Pernambuco ressalta que impor uma proporção de títulos brasileiros no catálogo acima do razoável iria induzir empresas globais a restringir o tamanho da oferta no Brasil, prejudicando o consumidor.
“Preferimos, pois, atrelar o número de títulos disponíveis ao porte da produção local de material audiovisual nos últimos cinco anos, ao porte das empresas provedoras, e impor condições de priorização dos títulos nacionais nos mecanismos de busca e seleção oferecidos pela provedora, implantando o que vem sendo chamado de destaque visual ou proeminência desses títulos”, explica o autor do projeto.
Humberto Costa aponta ainda o número crescente de empresas globais que oferecem serviços a partir do exterior diretamente ao público brasileiro, sem manter representação no país.
“Somos, evidentemente, favoráveis à prática, que beneficia o consumidor nacional, e acreditamos que essa oferta deva ajustar-se à legislação local”, ressalta o senador.
O autor do PLS 57/2018 observa que o projeto reproduz mecanismo de estímulo à regionalização da produção audiovisual brasileira, nos moldes do que já é feito pela Lei do SeAC (Lei 12.485, de 2011, que trata da comunicação audiovisual de acesso condicionado). O texto estipula que o mínimo de 30% dos recursos destinados ao Fundo Setorial do Audiovisual sejam empregados em produções das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste.

Impacto da arrecadação  

O PLS 57/2018 tramita atualmente na CAE, onde é relatado pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF). Ex-secretário de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, ele deverá apresentar voto sobre a matéria entre fevereiro e março de 2020.
— O parecer está em negociação. Estamos ouvindo ainda o governo e todos os outros interessados para buscar um entendimento. Ainda estamos longe de um consenso, mas pedi agora ao Ministério da Economia para discutir o impacto da arrecadação, a questão do Condecine, a forma de cobrança. Haverá cobrança dessas empresas que vão vir investir no Brasil. Hoje tem um critério de cobrança, talvez a gente tenha que mudar o sistema. A gente pediu o levantamento de todo o impacto disso. Tem a questão do incentivo, como proteger um pouco o conteúdo nacional, como podemos resguardar isso — afirmou Izalci.
Em setembro, o senador Zequinha Marinho (PSC-PA) apresentou a primeira emenda ao PLS 57/2018, como forma de possibilitar a migração do serviço de TV por assinatura (TVA) para o serviço de radiodifusão de sons e imagens.
A nova concepção, de acordo com o autor da emenda, suprirá uma lacuna específica da Lei 12.485, de 2011, ao franquear, às outorgas de TVA vigentes à época da aprovação da norma, “uma adaptação plenamente plausível e viável do ponto de vista técnico e histórico, dadas as semelhanças com o serviço de radiodifusão”.
O texto do PLS 57/2018 ainda será analisado na Comissão de Educação (CE) e na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT), seguindo posteriormente à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será apreciado em decisão terminativa — se aprovado, seguirá direto para a Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para votação do projeto em Plenário.

"Abuso regulatório"

Em outubro, foram realizadas duas audiências públicas para debater o PLS 57/2018. O primeiro debate, ocorrido no dia 7, contou com representantes do Ministério da Economia, do Ministério da Cidadania, do Sofá Digital, da Claro Brasil, da Motion Picture Association of America (MPA), da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), da Netflix, da Associação Brasileira de Programadoras de TV por Assinatura (ABPTA), da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), da Neotv, da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e da Associação de Produtoras Brasileiras de Audiovisual do Centro Oeste /APBA-CO).
Na ocasião, o representante da MPA, José Maurício Fittipaldi, disse que o PLS 57/2018 apresenta riscos de caracterização de abuso regulatório, já que a proposta pode resultar em reserva de mercado. Ele enfatizou a necessidade da observância de dados técnicos e comportamentais do setor, antes de qualquer medida nesse sentido. Ao afirmar que a experiência europeia não pode servir como modelo para implementação das regras no Brasil, Fittipaldi explicou que as diretrizes do tema na Europa têm menos de um ano de aplicação, e que os estados membros têm até setembro de 2020 para adotar as medidas por completo.
— Não há dados, não há experiência a demonstrar que esse caminho é o melhor. O único dado que existe sobre a experiência europeia é do mesmo mês em que a medida foi implementada, e o relatório não considera qualquer tipo de efeito dessa diretiva. Estamos num cenário desafiador, dentro de um contexto de crise econômica, onde fica claro que esse projeto é altamente intervencionista e excessivo — disse Fittipaldi.
Por sua vez, a diretora de Relações Governamentais e Políticas Públicas da Netflix, Paula Pinha, considerou que a tributação de serviços sob demanda não produz os mesmos efeitos conseguidos em outros setores do audiovisual, como cinema e televisão. Para ela, a cota sugerida no PLS 57/2018 prejudica produtores e consumidores, uma vez que os catálogos de ofertas de obras deverão ser reformulados com a futura aprovação da lei.
— Se um dos pilares do projeto é garantir a presença de conteúdo brasileiro nesse novo segmento de mercado, a discussão de medidas alternativas de fomento à atividade seria o caminho mais acertado — afirmou Paula Pinha.

Legitimidade e urgência

O segundo debate, ocorrido no dia 17, contou com representantes da Associação Paulista de Cineastas (Apaci), do Sindicato da Indústria Audiovisual (Sicav), da Brasil Audiovisual Independente (Bravi), do Intervozes e da Box Brasil.
Coordenadora do Intervozes, organização que atua pela efetivação do direito à comunicação no Brasil, Marina Pita disse que o PLS 57/2018 é importante e urgente. Ela ponderou que VoD é a disponibilização de conteúdos na internet e, portanto, um mercado passível de regulação. A debatedora observou, no entanto, que a proposta deve estar em consonância com a Lei 12.485, de 2011, que já regula a produção de conteúdo audiovisual por assinatura.
— Vale lembrar que o Brasil é signatário da Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, e a cultura é um elemento estratégico das políticas de desenvolvimento nacional. Então, o projeto de lei não só é necessário, mas legítimo e urgente — disse Marina Pita.
Já o diretor da Apaci, André Klotzel, observou que bens de consumo no Brasil são tributados. O audiovisual, segundo ele, também é um bem de consumo, só que imaterial, mas sem taxação no país. Ele considerou “absurda e desproporcional” a não tributação dessas operadoras, tendo em vista a abrangência irrestrita delas, por meio da internet, e o expressivo volume de recursos mobilizados.
— O estabelecimento de cotas não é uma invenção, não é um gesto autoritário nem cerceador. Pelo contrário: é uma compensação. Então, a subvenção ao audiovisual segue o mesmo caminho, e 4% de contribuição, que vai se converter em incentivo à produção brasileira, é algo irrisório — afirmou Klotzel.
Na mesma audiência, o senador Humberto Costa explicou que a sua preocupação, ao apresentar o PLS 57/2018, foi criar condições para alavancar um setor em que o Brasil tem demonstrado competência, num momento de “guerra cultural” no país.
— Hoje a cultura está sob fogo cerrado, exatamente por seu caráter libertário e de contribuição para a formação do pensamento crítico. O mercado de VoD é uma indústria, e a regulação é um favorecimento a esse setor, que não pode ficar ao 'deus-dará' — comentou Humberto Costa, na ocasião.

O que pensam os usuários

A expectativa dos internautas ouvidos pela Agência Senado é de que a contribuição prevista no PLS 57/2018 poderá encarecer os serviços oferecidos por plataformas digitais como a Netflix.
Pedro Salum, CEO da LoopKey, considera o projeto “um absurdo” e ressalta que a Netflix representa a democratização da cultura.
— É taxar por taxar. O dinheiro não vai ser revertido em nada. [A iniciativa] tem cara de lobby de TV a cabo, já que [a plataforma digital] é muito mais acessível. Além de tudo isso, é incentivo à pirataria, porque o imposto nunca vai ser 2%, 4%. Logo as pessoas, que hoje pagam, voltam a piratear — afirmou Salum.
Por sua vez, a servidora da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Bianca Gazeta, considera a Netflix “uma super opção de lazer acessível” e diz que a tarifação das empresas é “justa”.
— Não tinha conhecimento desse projeto. Acho, em parte, a tarifação justa, já que todos nós somos obrigados a pagar impostos. Porém, quem vai acabar pagando é o consumidor, no fim das contas — afirmou Bianca.
Arquiteta e empresária, Caroline Brito acredita que a contribuição a ser paga pelas plataformas digitais será repassada aos consumidores.
— Como empresa, a Netflix preza pelo lucro. E o custo de algo sempre vai para o consumidor. Mas não acho isso ruim. Acho que o certo deve ser aplicado, sem exageros, tanto para quem vai gerar a tarifa quanto para quem vai pagar a tarifa, a Netflix, que a passará indiretamente para os usuários — concluiu Caroline.

Fonte: Agência Senado

Posse dos Conselheiros Tutelares acontece dia 10 de janeiro

A nova data para a posse e nomeação dos conselheiros tutelares de Caucaia para exercício do quadriênio 2020 a 2024 será no dia 10 de janeiro. O evento acontece no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), localizado na Rua Francisco da Rocha Martins, S/N, no Pabussu.
A categoria já assume os trabalhos com vitórias. O prefeito Naumi Amorim sancionou a lei que reajusta o salário dos conselheiros tutelares de Caucaia. A medida foi publicada no Diário Oficial do Município (D.O.M.) no dia 8 de novembro. Esse foi o primeiro aumento que os conselheiros tutelares recebem em quatro anos. Com a proposta de Naumi, a remuneração subiu 37,5%, variando de R$ 2.400 para R$ 3.300.
Ainda por determinação de Naumi, a Procuradoria Geral do Município (PGM) está analisando a criação de um terceiro Conselho Tutelar. A proposta do prefeito é de que o equipamento funcione na região das praias, onde são recorrentes as denúncias de violações de direitos.
Caucaia dispõe atualmente de dois Conselhos Tutelares: um na Sede e um na Jurema. Cada equipamento é composto por cinco conselheiros. A categoria é administrativamente vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SDS). 
Abaixo, confira a lista com o nome dos Conselheiros eleitos, os suplentes e a quantidade de votos que receberam:

Eleitos na Sede:
1- Juliana Miranda 1.532 (votos)
2- James Barros 1.412
3- Débora Lima 1.226
4- Jennyfer do Bandeira 1.166
5- Lucilene Lu 1.046

Suplentes:
6- Marineide Matias 972 (votos)
7- Liciane do Marcelim 965
8- Tia C 772
9- Ionilson Magalhães 741
10- Joel Rocha 697
11- Cristina Quilombola 571
12- Gola Show 519
13- Keure Costa 488
14- Mota da Associação 475
15- Thiago Rodrigues 463
16- Sibele Pompeu 388
17- Capelão Jairo 167
18- Conceição de Maria 163
19- Professora Dilma 143

Eleitos na Jurema:
1- Natanael Azevedo 2.180 (votos)
2- Marcus Bento 1.950
3- Giovan Dodó 1.568
4- Francisca Freitas 1.178
5- Josiel Melo 981

Suplentes:
6- Irmã Josileide 798 (votos)
7- Jaqueline Dantas 784
8- Marden Jones 736
9- Daniel de França 723
10-Luan Barreto 715
11- Catia Rocha 695
12-Josilane do Everardo 677
13- Franzé 669
14- Professor Evando 610
15- Maísa 484
16- Maryanna Assis 436
17- Thaizy Martins 426
18- Martinho Santos 372
19- Claudemir Melo 369
20- Cleber do Araturi 337
21- Heloy da Zumba 318
22- Toinha do Dentista 214
23- Léo do Parque Albano 115
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470 magistrados do TJCE atuam em regime de plantão durante recesso forense

Um total de 470 magistrados da Capital e de comarcas do Interior atuarão em regime plantão durante o recesso forense, que começa nesta sexta-feira (20/12) e prossegue até o próximo dia 6 de janeiro. No Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), 18 desembargadores se revezarão para atendimento dos casos urgentes, no horário das 12h às 18h. A relação com os nomes e os dias dos plantonistas consta na Portaria nº 1946/2019, publicada no Diário da Justiça desta quinta-feira (19/12).
Nesse período, ficam suspensos os prazos, o atendimento às partes e advogados, as audiências, os julgamentos e a publicação de sentenças. As atividades administrativas, em todas as unidades judiciárias, voltam à normalidade na terça-feira, 7 de janeiro de 2020.
92 JUÍZES DE PLANTÃO
Na Comarca de Fortaleza, estão escalados 92 juízes, sendo 36 na área cível e 56 na área criminal. Conforme a Portaria nº 1065/2019, da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, o plantão cível acontece das 8hs às 14hs, no próprio Fórum, e terá dois juízes por dia.
Já o plantão criminal ocorrerá na Vara de Audiência de Custódia, e contará com três Juízes por dia, das 8h às 14h. Excepcionalmente, no próximo dia 26 de dezembro, quatro juízes estarão de plantão, devido ao histórico de aumento de demandas na referida data.
Clique aqui e veja a escala dos juízes que estarão de plantão.
PLANTÃO NO INTERIOR
Nos 20 Núcleos Regionais que abrangem todas as comarcas do Interior do Estado, o atendimento será feito por 360 juízes, das 8h às 14h, conforme a Portaria nº 1323/2019, publicada no Diário da Justiça de 27 de agosto. Clique aqui e veja a escala de plantão das comarcas do Interior.
Posteriormente, houve quatro alterações na escala de plantão que podem ser conferidas clicando nas Portarias nº 1956/2019 e 1957/2019.
PETICIONAMENTO
Durante o recesso, o peticionamento será feito exclusivamente de forma eletrônica pelo Portal e-SAJ, na Comarca de Fortaleza e no TJCE. Já nas comarcas do Interior, apesar de já terem implantado o peticionamento eletrônico, excepcionalmente durante o recesso, o peticionamento ocorrerá de forma física, devido à necessidade de adaptação das unidades aos procedimentos específicos para recebimento dos pedidos de urgência e trâmites do regime de plantão no Sistema de Automação da Justiça (SAJ).
SERVIÇO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Centro Administrativo Governador Virgílio Távora – Cambeba). Fone: 3207.7872
COMARCA DE FORTALEZA
Plantão Cível – das 12h às 18h, no Fórum Clóvis Beviláqua – avenida Floriano Benevides, nº 220, bairro Edson Queiroz. Fone: 3492-8184/8008
Plantão Criminal – Vara Única de Audiências de Custódia – rua Antônio Pompeu nº 216, bairro Centro, em Fortaleza – 3488-4833/4830/3101/7641/4047
PLANTÃO NA ASSESSORIA DE IMPRENSA – será realizado das 13 às 18h, no TJCE – contatos 3207.7060/7058/7056 –e-mail: imprensa@tjce.jus.br

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Horário da coleta de lixo é antecipado na véspera de Natal

A coleta de lixo domiciliar sofre alterações de horários nesta terça-feira (24) e no dia 31 de dezembro, iniciando as atividades mais cedo, a partir das 6h30. Já os caminhões de coleta porta a porta noturnos iniciam às 14h. Entretanto, durante os dias 25 de dezembro e 01 de janeiro, o funcionamento deverá ser normal. Os diurnos iniciam às 7h e os noturnos iniciam às 17h.
Segundo a Secretaria Municipal de Patrimônio, Serviços Públicos e Transporte (SPSPTrans), que administra a rota da coleta de lixo, o trabalho é realizado por doze caminhões em cerca de 30 bairros e localidades pela manhã e 19 de noite. Em 2018, mais de 138 toneladas de lixo foram recolhidos na véspera de natal.
A Secretaria ressalta ainda a importância para o descarte adequado do lixo. "Orientamos a população para descartar seus dejetos de forma segura e em locais corretos, como camburões e cestos, para que possamos fazer a coleta de forma rápida e segura", subsecretária da SPSPTrans, Alyne Leite. 
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