quarta-feira, 11 de agosto de 2021

“O Cantil” do Teatro Máquina e “Fortaleza” da Cia Dita abrem nesta sexta (13) a programação de espetáculos da 7ª BIENAL INTERNACIONAL DE DANÇA DO CEARÁ / DE PAR EM PAR

 

Theatro José de Alencar e Teatro B. de Paiva, no Porto Dragão, equipamentos da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult-CE), vão ser palcos de 22 espetáculos de artistas cearenses na Bienal Internacional de Dança do Ceará / De Par Em Par, de 13 a 22 de agosto, com apresentações transmitidas ao vivo no YouTube. Uma edição em realidade virtual estará disponível no canal, no dia seguinte de cada espetáculo. 


Esta é a segunda parte da 7ª Bienal De Par Em Par, iniciada em março com mostras de videodança e diálogos entre pesquisadores do Brasil e de Portugal. Com o lockdown decretado no Estado naquele momento, a programação de espetáculos acontece agora em agosto. Serão duas sessões por dia, uma às 18h e outra às 21h. Seguindo os protocolos de biossegurança recomendados pelas autoridades sanitárias, o acesso aos teatros será restrito aos artistas e técnicos envolvidos nas produções, todos devidamente vacinados e/ou submetidos ao teste de RT-PCR (swab). 


A VII Bienal de Dança / De Par Em Par é apresentada pelo Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult-CE), Lei Estadual Nº 13.811 – Mecenato Estadual. Agradecimento: Enel. Apoio: Lei Aldir Blanc (Governo do Estado do Ceará/ Secult-CE, Prefeitura Municipal de Fortaleza/Secultfor, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal), Consulado Geral da França para o Nordeste. Parceria: Quitanda Soluções Criativas. Apoio institucional: Theatro José de Alencar, Porto Dragão e Porto Iracema das Artes. Realização: Indústria da Dança e Proarte.


A solenidade de abertura será nesta sexta-feira, às 18h, direto do Theatro José de Alencar. Em seguida, o Teatro Máquina apresenta a remontagem do premiado “O Cantil” (2008), espetáculo mais antigo do grupo de teatro fundado há 18 anos em Fortaleza. Com texto e direção de Fran Teixeira, “O Cantil” surge de uma leitura bastante específica de “A exceção e a regra”, de Bertolt Brecht, onde a palavra é suprimida, para que o gesto seja enfatizado e o trabalho dos atores possa ser refuncionalizado pelo exercício de demonstração e manipulação. Também na noite de abertura a Cia Dita volta aos palcos da Bienal com “Fortaleza”, espetáculo que estreou em 2019 fazendo um paralelo entre o corpo e a cidade. 


A Edisca, um dos projetos sociais mais respeitados no país, no campo das artes para crianças e adolescentes, em especial a dança, também está de volta aos palcos da Bienal para apresentar “Estrelário”, seu mais recente espetáculo. Todo o elenco da escola dançará de máscara. 


Projetos de intercâmbio e colaboração entre companhias e coreógrafos desenvolvidos pela Bienal de Dança marcam a trajetória do evento, que nesta edição da De Par Em Par apresenta, como resultado dos Percursos de Criação, “Inventário de Belezas”, uma criação do coreógrafo convidado Luiz Fernando Bongiovanni, apresentado pela Paracuru Cia de Dança, com direção de Flávio Sampaio. 


É fruto de intercâmbio também a adaptação de “My (Petit) Pogo”, obra de maior circulação na França da Cie. R.A.M.a., do coreógrafo Fabrice Ramalingom, com a Carnaúba Criações, do Ceará. Com a direção online do coreógrafo francês, a remontagem com bailarinos no Ceará teve, de forma presencial, a cearense Clarice Lima como assistente de direção e ensaiadora. Parceria entre a Bienal e o Consulado Geral da França para o Nordeste em Recife, esta é uma experiência inédita de transmissão coreográfica transoceânica, onde os artistas envolvidos se engajam na adaptação de uma escrita e de uma didática precisas aos corpos e público brasileiro. 


“My (Petit) Pogo” será um dos três espetáculos desta edição que a Bienal apresenta com tradução em libras, reafirmando seu compromisso com a acessibilidade dentro e fora dos palcos. Terá tradução também “No’Tro Corpo”, um ensaio sobre as possibilidades do corpo do criador e intérprete João Paulo Lima, idealizador da Plataforma de Dança e Acessibilidade da Bienal Internacional de Dança do Ceará. Clarissa Costa e Jhon Morais apresentam “Felizes para Sempre”, uma proposta cênica de dança-integrada onde usam com apropriação, técnicas de danças de salão, gestos e vocabulários da Língua Brasileira de Sinais.


Alguns projetos que terão apresentações transmitidas em realidade virtual, foram desenvolvidos no Laboratório de Criação em Dança da Escola Porto Iracema das Artes: “Fortaleza 2040”, com Andreia Pires; “O cheiro da lycra”, de Alysson Amancio Cia de Dança; “233A 720 KALOS”, da Cia Vatá – Companhia de Brincantes Valéria Pinheiro; “Tudo passa sobre a terra”, de Rosa Primo; e “Corpos embarcados”, da Companhia Barlavento, trabalho com direção coreográfica de Circe Macena, que divide a criação e interpretação com Marina Brito, sob orientação de Maria Eugênia de Almeida (SP).


A Companhia da Arte Andanças, com direção de Andréa Bardawil, apresenta dois espetáculos, “O tempo da paixão ou o desejo é um lago azul” e “Graça”, este em parceria com Graça Martins, intérprete-criadora; a bailarina, coreógrafa e performer Silvia Moura e o ator, dramaturgo e diretor teatral Ricardo Guilherme estão em “Se ela dança, eu canto” e Ricardo Guilherme apresenta também “RamaDança”, neologismo criado pelo autor para relacionar os termos ramadã (período sagrado dos muçulmanos) e dança. 


Nos palcos da Bienal De Par Em Par também se apresentam Edmar Cândido em “Canil”; Cia Balé Baião, direção de Gerson Moreno, em “Prelúdio para danças caboclas”; Zé Viana Júnior em “CorpoCatimbó”; Cia Dita, em “Mulata”, solo da bailarina Wilemara Barros; Rosa Primo em “Iracema”. E Lourdes Macena homenageada nesta edição da Bienal De Par Em Par, leva ao palco no encerramento o Grupo Miraira, que fundou há 39 anos, quando ingressou na Escola Técnica Federal do Ceará, atuando na disciplina de Educação Artística. O grupo apresenta “Povoado”, com quadros dançados no último espetáculo, “Pátria Grande”, que estreou em novembro de 2019.


REALIDADE VIRTUAL


Para dar ao espectador a sensação de estar no lugar da câmera, podendo com isso escolher para onde olhar, será utilizada a câmera VR, que se constitui em um conjunto de câmeras que conseguem filmar o espetáculo a partir de várias lentes alinhadas. Essa tecnologia permite compor uma espécie de esfera ótica onde se filma um espaço em 360 graus. 


O cineasta cearense Alexandre Veras é o diretor da transmissão. “A utilização dessa tecnologia traz a dimensão dos múltiplos recortes da imagem, abrindo ao espectador a possibilidade de maior interação diante de um quadro que não está pré-definido. O espetáculo é gravado mantendo uma dimensão cênica e o espectador pode navegar, fruir, olhando para onde quer”, diz. 


Essa tecnologia, conforme explica Alexandre, restitui a possibilidade que às vezes o olhar da câmera retira, quando enquadra e fixa em um ponto de vista. “Isso colocou outras possibilidades em relação à fruição do espetáculo cênico mediado pela tecnologia, é como se o espectador estivesse fazendo várias leituras do espetáculo. Não é mais nem menos, é só diferente”, continua. Independentemente da tecnologia, o que a Bienal de Dança pretende trazer a partir da realidade virtual é a abertura de outros possíveis modos da dança ser.


A tecnologia utilizada na filmagem vai gerar um arquivo de imagens que possibilitará manter a íntegra dos espetáculos filmados e a produção dos documentários das companhias, que incluem cenas de bastidores, making of e o processo de produção de cada espetáculo. 


BIENAL DOS ANOS PARES


Reconhecida internacionalmente como um dos grandes eventos de dança realizados no Brasil, a Bienal Internacional de Dança do Ceará, acontece desde 1997 sempre nos anos ímpares, no mês de outubro. Em 2008 deu início à Bienal De Par Em Par, um desdobramento da consolidada edição dos anos ímpares e, desde então, vinha sendo realizada sempre nos anos pares, também no mês de outubro. 


A pandemia de Covid-19 inviabilizou a realização da 7ª Bienal De Par Em Par em outubro de 2020, que foi adiada para março de 2021, com programação 100% online. As apresentações ao vivo com transmissão em realidade virtual, que acontecem agora em agosto, seriam realizadas em março, juntamente com o Seminário TEPe e uma série de eventos integrados, que juntos formaram uma parte da programação chamada de Redes Confluentes, mas foram adiadas em virtude do decreto de lockdown no período.  


SERVIÇO

7ª Bienal Int. de Dança / De Par Em Par (Bienal dos anos pares. Edição de 2020) - Seminário e programação de videodança - De 05 a 14 de março de 2021 no canal da Bienal no YouTube.  

7ª Bienal Int. de Dança / De Par Em Par (Bienal dos anos pares. Edição de 2020) - Espetáculos em realidade virtual - De 13 a 22 de agosto de 2021 às 18h e 21h no canal da Bienal no Youtube

Informações: 

bienal@bienaldedanca.com. Site: www.bienaldedanca.com.br 

Toda a programação da Bienal é gratuita.

Deputado apresenta projeto para criação de Delegacia da Mulher em Limoeiro do Norte

 

Foi apresentado, na sessão plenária desta quarta feira (11), um projeto de indicação de autoria do deputado estadual, Antônio Granja, para a criação da Delegacia da Mulher, em Limoeiro do Norte. O projeto reforça o requerimento enviado ao governador Camilo Santana e à Secretária de Segurança Pública, na última semana, pelo parlamentar.


“Nos dois primeiros meses de pandemia, houve um aumento de feminicídio no Brasil. O Ceará é o segundo estado brasileiro com a maior taxa de homicídios de meninas e mulheres. Foram 329 homicídios de vítimas do sexo feminino em 2020. Diante desse quadro é de extrema necessidade a implantação de mais delegacias com atendimento especializado para mulheres,” defende Antônio Granja. Este é o terceiro projeto de indicação para criação de Delegacias da Mulher, de autoria do deputado. O equipamento também foi solicitado para os municípios de Itapipoca e Morada Nova.


Temos somente 10 delegacias especializadas de atendimento às mulheres no CearáNas cidades onde não há esses serviços, as mulheres que sofrem violência têm de recorrer a uma delegacia comum na própria localidade ou devem se deslocar para outros municípios se quiserem registrar casos de violência.” conclui o deputado.


O projeto segue para análise das Comissões Técnicas da Assembleia, para depois ser levado para votação no Plenário 13 de Maio.



Saiba mais:


    Atualmente apenas Fortaleza, Pacatuba, Caucaia, Maracanaú,

Crato, Iguatu, Juazeiro do Norte, Icó, Quixadá e Sobral, contam com delegacias de defesa da mulher. Além disso, o Senado Federal aprovou em março, o Projeto de Lei 781/2020, que trata da criação ininterrupta de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher nos municípios mais populosos.



Caucaia anuncia repescagem para público a partir de 40 anos

 

Assessoria de Comunicação
(85) 3342.4410
ascom@caucaia.ce.gov.br

Homenagem ao Dia do Advogado

 

A advocacia é a profissão dos que lutam para promover a cidadania, a justiça e a igualdade de direitos.

Tenho orgulho de ser advogado e ter pautado a minha carreira na defesa do direito das pessoas mais simples.

Parabenizo todos os advogados e advogadas que promovem a justiça na construção de uma sociedade melhor.
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#DrTaniloPresidente #Vereador #DiaDoAdvogado #OABCE #Caucaia #Ceara #Brasil

Secretaria de Educação divulga sétima lista de professores convocados

 

Assessoria de Comunicação
(85) 3342.4410
ascom@caucaia.ce.gov.br

Camilo Santana está implantando Faculdade de Medicina no Crato e o governo vai adquirir hospital para servir, também, como escola da URCA

 

O Governo do Ceará irá adquirir um novo hospital, desta vez no Crato, na região do Cariri. O governador Camilo Santana encaminhou projeto de lei para a Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) solicitando autorização de criação de crédito especial para realizar a aquisição.


Quando for incorporada à rede pública estadual, a unidade de saúde funcionará como hospital-escola da Universidade Regional do Cariri (Urca), que está implementando a oferta da graduação em Medicina neste segundo semestre de 2021.


O hospital a ser adquirido por R$ 38.670.000 possui perfil assistencial na rede materna infantil em gestação de alto risco e também funciona como porta de entrada de urgência e emergência. No total, são 215 leitos, distribuídos em UTI adulto geral, UTI Covid adulto, UTI neonatal e leitos de UTI pediátrico.


O antigo Hospital São Francisco, hoje São Camilo, participa do Programa Estadual de Incentivo Hospitalar da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) como hospital de porte IV. Também será adquirido o prédio ao lado da unidade hospitalar, onde era sediada a Casa de Caridade do Crato.


https://www.blogrobertomoreira.com/