Treinamento foi realizado por profissionais especializados da Policlínica Regional Dr. José Correia Sales, em Caucaia
Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais da Policlínica Regional Dr.
José Correia Sales promoveram oficina de prescrição de órteses,
próteses e meios auxiliares destinada a profissionais da Área
Descentralizada de Saúde (ADS) Caucaia. O treinamento, realizado no fim
deste mês, teve programação teórica e prática, além da participação de
pessoas usuárias de próteses.
“No fim de 2022, o serviço de entrega de órteses e próteses passou a
ser realizado nas policlínicas. Esse treinamento, então, surgiu
justamente para fortalecer os fluxos e os domínios dos profissionais em
relação à assistência especializada”, explica a diretora da unidade,
Josefa Oliveira.
A iniciativa teve apoio da Célula de Atenção à Pessoa com Deficiência
e Outras Necessidades Essenciais (Cedef) da Secretaria da Saúde do
Ceará (Sesa).
A formação contou com a participação de pessoas que convivem com as próteses e órteses
Participaram da formação representantes dos dez municípios que
compõem a ADS Caucaia. São eles: Itapajé, Tejuçuoca, General Sampaio,
Apuiarés, Pentecoste, São Luís do Curu, Paraipaba, Paracuru, São Gonçalo
do Amarante e Caucaia.
“Nosso objetivo é fortalecer o atendimento e capacitar os
profissionais que estão nesses municípios, além de articular a
comunicação com eles, para que estejam aptos a garantir o procedimento
nas cidades”, diz a terapeuta ocupacional Ana Karla Brasil Santiago,
membro da equipe organizadora.
De acordo com Eça Canto, também terapeuta ocupacional, o curso busca
incentivar os profissionais a pensar o antes, o durante e o depois do
processo de protetização, observando cada caso. “Falamos da etapa
pré-protetização, período de adaptação, acolhimento e manutenção dos
itens, e da fase de pós-protetização, abordando o fortalecimento
muscular e a rotina desses pacientes”.
Na ocasião, os usuários de próteses convidados compartilharam
vivências e experiências. “Esse momento foi necessário porque colocamos,
na prática, o que discutimos na teoria. Na oportunidade, tivemos
pacientes recém-protetizados e outros que estão há mais tempo com os
equipamentos”, acrescenta Canto.
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