quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

2012: o ano dos concursos federais

O ano de 2012 promete ser animado para os que sonham em passar naquele concurso federal com ótimo salário. O Governo Federal já autorizou a realização de diversas provas para o preenchimentos de cargos nos mais variados órgãos.
Entre os concursos mais esperados estão o do Banco Central, Caixa Econômica, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Ministério Público do Trabalho. O concursado pode receber um salário superior a R$ 20 mil.
Confira a lista de alguns dos concursos previstos para 2012 e seus respectivos salários:
Agência Nacional de Cinema (Ancine)
- 44 vagas para técnico em regulação da atividade cinematográfica e audiovisual (nível médio).
- 56 para técnico administrativo (nível médio).
Salário: cerca de R$ 5 mil.
Agência Nacional do Petróleo (ANP)
- 115 vagas para especialista em regulação de petróleo, 22 para analista administrativo e 15 para especialista em geologia e geofísica do petróleo (nível superior).
Salário: cerca de R$ 10 mil.
Banco Central
- 100 vagas para procurador (nível superior).
Salário: R$ 14 mil.
Caixa Econômica Federal
- cadastro de reserva para técnico bancário (nível médio) e cargos de nível superior.
Salário: de R$ 1.784,00 a R$ 7.931,00
Ministério Público do Trabalho
- 40 vagas para procurador do trabalho.
Salário: R$ 21 mil.
Ministério do Trabalho e Emprego
- 600 vagas para auditor fiscal do trabalho (nível superior).
Salário: R$ 13 mil.
Petrobras
- vagas para nível médio, técnico e superior.
Salários: de R$ 2.170,84 a R$ 6.217,19.
Polícia Federal
- 500 vagas para agente, 100 para papiloscopista, 150 para delegado, 100 para perito criminal e 350 para escrivão (nível superior).
- 328 para agente administrativo (nível médio).
Salário: R$ 3,2 mil para agente administrativo, R$ 7,5 mil para papiloscopista, agente de polícia e escrivão e R$ 13,3 mil para delegado e perito.
Polícia Rodoviária Federal
- 1,5 mil para policial rodoviário federal (nível superior).
Salário: cerca de R$ 6 mil.
Receita Federal
- 1.210 vagas para auditor fiscal e 1.050 para analista tributário (nível superior).
Salário: R$ 8 mil para analista e R$ 14 mil para auditor.

Por que algumas pessoas são melhores que outras em lembrar os acontecimentos?

Você e um amigo estão contando para outros amigos sobre uma viagem que fizeram. Mas acabam discordando em alguns pontos. “Não, isso aconteceu no dia x, não no dia y”, “Você está confundindo tudo, nós estávamos no lugar z quando isso aconteceu!”, “Eu nunca disse isso!”.   Parece familiar? A verdade é que nossa memória nos engana e às vezes parece difícil diferenciar o que realmente aconteceu daquilo que pensamos ter ocorrido. Mas algumas pessoas são melhores do que outras nisso. Por quê?
Segundo cientistas da Universidade de Cambridge, a explicação pode estar na variação estrutural em uma dobra na parte da frente do cérebro chamada sulco paracingulado (ou PCS, em inglês).  Essa variação, que está presente em cerca de metade da população normal, é uma das últimas pregas que se desenvolvem antes do nascimento e, por isso, varia muito de tamanho entre as pessoas saudáveis. Ou seja, você pode ter ou não o PCS (essa dobrinha no cérebro) e ele pode ser mais ou menos acentuado – mas, até onde se sabe, isso não tem grandes implicações na sua inteligência. Só que, de acordo com o estudo de Cambridge feito no fim do ano passado, essa diferença pode explicar por que algumas pessoas são melhores que outras em lembrar com precisão detalhes de conversas e eventos ocorridos, bem como em saber diferenciar se o evento foi imaginado ou realmente ocorreu.
Os pesquisadores recrutaram 53 voluntários saudáveis ​​que se dividiram em dois grupos: um formado por pessoas com uma presença acentuada da dobra cérebro e outro com aqueles que não a possuíam. Os participantes receberam então pares de palavras, como “Laurel e Hardy”. Depois, fizeram uma série de testes de memória. Em um deles, recebiam só uma das palavras e tiveram que dizer qual era a segunda. Em outro, foi pedido a cada um que imaginasse outra palavra para formar par com uma que já tivesse sido apresentada. Depois de um tempo, eles tiveram que lembrar se tinham visto de verdade ou imaginado a segunda palavra de cada par. Resultado: participantes sem o PCS em nenhum dos hemisférios cerebrais foram significativamente pior que os outros. E olha que todos eles acreditavam ter boa memória!
Jon Simons, do Departamento de Psicologia Experimental e do Comportamento e do Instituto de Neurociência Clínica da Universidade de Cambridge, liderou a pesquisa e se disse surpreso com o resultado, já que as diferenças observadas na memória dos voluntários foram grandes e todos eram adultos saudáveis e sem história relatada de dificuldades cognitivas. Além disso, essa descoberta pode ser útil no estudo da esquizofrenia. Simons acredita que as vozes que os doentes frequentemente dizem ouvir podem vir da dificuldade em distinguir o real do imaginário. “A ausência dessa dobra cerebral já havia sido observada em estudos anteriores de esquizofrenia e os nossos resultados são consistentes com a idéia de que essa variabilidade estrutural pode influenciar diretamente a capacidade funcional de áreas cerebrais vizinhas e as habilidades cognitivas que apoiam”, explicou.

Acidente em Caucaia

A carreta-tanque desceu a ribanceira, deixando Pedro Santana preso nas ferragens da cabine do veículo. Socorristas do S.O.S Caucaia foram acionados para atender à ocorrência, mas ao chegar ao local, encontraram o homem sem vida.

Um motociclista, que vinha logo atrás dos veículos envolvidos na colisão, derrapou no óleo diesel que ficou derramado na pista e teve ferimentos leves. Ele foi atendido pelos paramédicos e liberado em seguida.

Policiais rodoviários foram ao local e tentaram controlar o tráfego, que devido às obras de reparos naquela rodovia, aumentava ainda mais os riscos de novas colisões. Outra preocupação dos federais foi com o combustível que era transportado no tanque. Uma testemunha disse que "foi muita sorte não ter ocorrido uma explosão, pois a tragédia seria muito maior".

Apesar dos relatos das testemunhas e dos motoristas sobreviventes, somente o laudo da perícia poderá apontar a verdadeira causa do desastre. Em princípio, a invasão de pista ficou evidente, entretanto falta apontar quem foi o responsável pela colisão tripla.

História da vida do Cap. Wagner Sousa

Até ser aclamado “líder” pela tropa miúda e intermediária da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro, a única experiência política que o capitão Wagner Sousa havia provado não passava de uma participação sem protagonismo no Grêmio Escolar do Colégio 4º de Outubro. É uma escola particular da periferia de Fortaleza, localizada no bairro João XXIII. Foi onde o capitão viveu boa parte de seus 32 anos de idade, até sair da casa dos pais e se mudar para o Henrique Jorge, com esposa Dayane Bittencourt, com que teve um casal de filhos.
A liderança repentina, confidenciava-me no terceiro dia de ocupação do quartel da 6ª Companhia do 5º Batalhão da PM, havia lhe caído ao colo meio que por acaso. Há bem pouco tempo, por falta de perspectivas como oficial, Wagner Sousa esteve para pedir para sair das fileiras da Corporação. Só não o fez porque foi reprovado no último concurso para agente da Polícia Federal (PF), em 2009.
E, apesar de ter tirado o primeiro lugar no Ceará para virar policial rodoviária federal (PRF), não trocou de farda porque uma fraude ocorrida no Rio de Janeiro suspendeu a chamada dos aprovados no resto do País.
A decisão de estudar para concursos e se desligar da PM, conta o capitão Wagner, ganhou força depois que o militar passou a ser transferido com mais frequência de um quartel para outro na Capital e Interior cearenses. “Punição”, no entender do oficial que passou 12 anos e dez meses na PM.
As remoções teriam começado a partir de 2009 e intensificadas no ano passado. O capitão afirma que “somente” em 2011 passou pela 6ª Companhia do 5º Batalhão, serviu em Russas, Quixeramobim, Senador Pompeu e, por último antes de assumir uma cadeira na Assembleia, estava lotado no Hospital Militar.
Um requerimento enviado ao comandante geral da PM, na época o coronel William Rocha, em 2009, teria sido o estopim das animosidades entre os oficiais superiores que comandavam a polícia e o capitão.
No documento, Wagner Sousa fazia vinte considerações sobre os problemas crônicos e cotidianos da Corporação. Gritas antigas como os baixos vencimentos, falta de diálogo e a insatisfação, desta vez, de oficiais subalternos (tenentes) e intermediários (capitães). O descontentamento das praças, de tão recorrente, não era novidade e pouco comovia o andar de cima da PM e Secretaria da Segurança.
Bicos
Enquanto estudava para sair da Polícia Militar, Wagner Sousa, assim como a maioria dos policiais brasileiros, fazia bico em horário de folga.


Bacharel em Segurança Pública, diploma conferido a todos que passam três anos estudando para ser oficial da Polícia Militar, o oficial dava aula em cursinhos preparatórios para concursos. Ensinava legislação de trânsito e de segurança para completar a renda de R$ 3.300,00 que ganhava como capitão.

Mas veio 2010, e segundo Wagner Sousa, a insistência de amigos de patente, sargentos, cabos e soldados para que disputasse uma vaga de deputado estadual. “De início achei loucura, estava estudando. Queria resolver minha vida longe dos problemas da PM, mas acabei me envolvido por amigos que diziam que eu podia ser eleito”. Garante que a campanha foi feita no gogó e com pequenas doações.
Em cima da insatisfação da tropa e num vácuo de lideranças na PM, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil, Wagner Sousa conseguiu os surpreendentes 28.818 votos pelo Partido da República. Número que o colocou na suplência e, meses depois, o empurrou para assumir o lugar de Fernanda Pessoa, de atuação apagada e filha do prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, um dos principais opositores do governador Cid Gomes (PSB).
O deputado capitão Wagner se sente ainda pouco prestigiado no partido. Ele reclama de não ter recebido apoio logístico da cúpula do PR, que não fez nenhum discurso de apoio à invasão do quartel da 6ª Companhia do 5º BPM. O militar, hoje na reserva, é apontado como liderança em consolidação. O risco é se perder pelo caminho e fazer como vários policiais militares e civis que surfaram na onda da insatisfação das corporações, mas não tiveram fôlego para escapar das manobras políticas e encantos do poder.
Quem

ENTENDA A NOTÍCIA

Após virar deputado estadual no Ceará, no ano passado, o capitão Wagner Sousa passou para a reserva remunerada proporcional. Pela tempo que passou na PM, 12 anos e 10 meses, recebe mais ou menos R$ 1.300,00.

Os personagens

A população ficou aliviada com o fim da queda de braço entre os militares e o governo. Passada a tsunami de boatos e medo, cabe a análise dos que ganharam prestígio e de quem foi mal no episódio:

Socorro França
Agora ex-procuradora Geral de Justiça - substituída no cargo ontem - liderou desde o início a negociação entre grevistas e governo. Atuou como mediadora experiente. O momento foi importante como marco de sua saída da PGJ.


Andréa Coelho
Há um mês assumia como defensora Pública Geral do Estado. O teste dos últimos dias, como intermediadora numa greve tão difícil, ajudou a cacifá-la. A própria categoria de defensores tem reivindicações junto ao governo.


Wagner Sousa
Desde que assumiu a suplência de deputado estadual, o capitão PM incomoda o governo. Liderou a greve, também com exageros, mas se fortaleceu. Teve o apoio do cabo Sabino e do subtenente P. Queiróz, líderes associativos.


Cid Gomes
O governador não fez nenhuma aparição pública desde que o movimento começou. Nas ruas, havia dúvidas sobre sua presença no Ceará durante a greve, apesar do governo confirmar. Desgastou-se no episódio.


Francisco Bezerra
A intervenção federal pedida pelo governador fica como marca de seus dias no cargo. Agora, precisará “reorganizar” a hierarquia dentro dos quartéis e ainda resolver a greve da Polícia Civil - a terceira em sua gestão.


Werisleik Matias
O comandante da PM viu a tropa desobediente a uma das principais regras militares, que é a proibição à greve. Na semana anterior à paralisação, afirmou que “greve não existe no vocabulário da PM”. Subestimou o movimento.

Ceará é o terceiro Estado do País em pontos de queimadas

Nos três primeiros dias do ano foram registrados 40 focos no Ceará. A situação preocupa Limoeiro

Limoeiro do Norte Porque está perto de chover, e seja para preparar o terreno para venda, para plantio ou dar fim ao lixo doméstico, as queimadas estão de volta à região jaguaribana. Entre 1º e 3 de janeiro foram registrados por um único satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ao menos 40 focos de incêndio no Estado do Ceará. No mesmo intervalo em todo o Brasil foram registrados 573 focos. Com isso, o Estado só fica atrás do Maranhão, com 52 focos, e do Pará, com 90 pontos de queimadas.

Os proprietários de loteamentos de venda de terrenos, bem como populares, estão tocando fogo no mato seco, em carnaúbas, e a fumaça agride o meio ambiente e a saúde humana.

Crianças estão adoecendo e indo para hospitais por conta da fumaça. No Ceará praticamente não existe fiscalização e, menos ainda, punição para quem provoca queimadas.

A Autarquia de Meio Ambiente de Limoeiro reconhece que é necessária uma reeducação para evitar as queimadas. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Ceará é o terceiro Estado com maior foco com queimadas nos primeiros dias do ano.

O mato é seco; o chão, pedregoso, fazer a capinagem dá mais trabalho e ainda custa pagar bons pares de braços para fazer limpeza. A solução rápida e "barata": atear fogo. E enquanto o mato seco estala nas chamas, o vento chega e leva a fumaça para onde quiser.

A imprudência de um proprietário de loteamento que mandou atear fogo no terreno causou a falta de ar da neta de dona Domingues Maria, do bairro Boa Fé, em Limoeiro do Norte. A criança de 3 anos tem alergia e ficou "sem ar de não respirar", relata a avó. Como não existem órgãos fiscalizadores e, principalmente, punição para quem incendeia a mata, as queimadas são tradição entre novembro e fevereiro no Ceará, sempre chegando aos lugares antes da chuva. "É porque a gente precisa limpar, mas se souber fazer direito dá certo, não tem perigo de alastrar não", diz o agricultor Jorge Damasceno. E a fumaça, seu Jorge, quem controla? "Aí realmente tem que ver, porque o vento leva pra onde quiser, não pode ser em dia de muito vento não", respondeu. E não é só prejuízo à saúde de quem mora nas regiões de queimadas que o mal padece. No final de 2011, dois veículos chocaram-se na CE-138, no Município de Morada Nova. O motivo foi o fumaceiro que prejudicou a visibilidade dos motoristas.

Para "limpar terreno" à margem da estrada, o proprietário ateou fogo. Nove pessoas ficaram feridas no acidente, incluindo um bebe de dois meses e uma idosa de 89 anos.

Para Luiz Mendes, diretor da Autarquia Municipal de Meio Ambiente, em Limoeiro do Norte, as pessoas precisam ser alertadas sobre o perigo e o erro de queimar matagal. "Enfatizo a necessidade de uma reeducação. Na semana passada fizemos uma campanha de alerta porque estavam queimando às margens do Rio Jaguaribe. As pessoas não podem acender fogo inadvertidamente, têm que levar em consideração o vento, as pessoas que moram perto, e isso ainda é um mal à natureza", afirma.

Punição

Entre saber o que é errado e fazer o certo existe uma certa distância que, para ambientalistas, é medida nas formas de punição. O ambientalista Tércio Vellardi reclama que, enquanto não houver punição, as pessoas vão continuar cometendo crimes contra a natureza e elas mesmas. Ele tem flagrado queimadas em áreas de mangues importantes para o ecossistema do litoral leste. O próprio Inpe reconhece que os dados servem de amostragem, mas representam apenas uma fração do real número de focos e acredita que os dados ficam mais consistentes quando comparados com anos anteriores. De todo modo, o mapa de queimadas chama a atenção para os Estados de Ceará e Maranhão, no Nordeste, Pará, no Norte, e Mato Grosso do Sul, no Centro Oeste do País.

Mais informações:

Autarquia Municipal do Meio Ambiente (AMMA)

Sede de Limoeiro do Norte

Vale do Jaguaribe

Telefone: (88)3423-1165

MELQUÍADES JÚNIOR
REPÓRTER

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Grupo de policiais civis reúne-se com cúpula da Secretaria da Segurança Pública

Um grupo de policiais civis está reunido com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) para tentar negociar o rumo da paralisação, que teve início na noite desta terça-feira, 3.

Delegacias como Divisão de Homicídios, Delegacia da Mulher, Delegacia de Proteção ao Turisa (Deprotur) e Delegacia de Roubos e Furtos, além de vários Distritos Policias estão com os funcionários de braços cruzados.

Durante a manhã desta quarta-feira, 4, o inspetor da Divisão de Homicídios, Nelyjon Feijó, estava em frente ao 4º Distrito Policial convidando colegas para aderirem as reivindicações. Em conversa com O POVO, o manifestante disse que a Polícia Civil não está fazendo greve, mas paralisando as atividades. “É por tempo indeterminado, até o Governo decidir receber a categoria”.

Reportagem sobre Padre Cícero

CAATINGA