sábado, 16 de abril de 2016

Família Fortaleza mantém tradição e laços há quase 230 anos de história


A cidade de Fortaleza surgiu há 290 anos, ganhando o nome do forte português responsável pela proteção da pequena vila: Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção. Quase tão antiga quanto a história da nossa cidade é a da família que leva o mesmo nome: os Fortaleza.
Há 226 anos, em meados de 1790, três irmãos portugueses que assinavam pelo sobrenome Alcântara e Silva desembarcaram no Brasil. Com a esperança de uma vida confortável, os três vieram para o Nordeste colonizar terras ainda pouco desbravadas do interior do Ceará.
Mas foi só anos após a chegada dos irmãos em terras cearense que o sobrenome Fortaleza foi oferecido ao neto de um dos imigrantes em sinal de bravura e honra. É o que conta um dos integrantes da sexta geração de Fortaleza, Emiliano, 24 anos. “O sobrenome foi resultado de um alcunha (título) dado ao meu tataravô Antônio Rodrigues, que passou a ser conhecido como Capitão Fortaleza. Ele liderou, a pedido do governador da província do Piauí, uma missão para combater alguns desordeiros que andavam pela região”, conta.
As tradições da família Fortaleza vão além do sobrenome e atingem o modo de vida de todos os integrantes. (FOTO: Reprodução/Arquivo Pessoal)
As tradições da família Fortaleza vão além do sobrenome e atingem o modo de vida de todos os integrantes. (FOTO: Reprodução/Arquivo Pessoal)
Além do título de honra recebido após o sucesso de sua missão, Antônio recebeu também uma grande extensão de terras que, na época, iam desde o Barão de Aquiraz (atual distrito de Campos Sales, a 497 quilômetros de Fortaleza) até o Marçal. Desde Antônio, quatro gerações de pessoas já usaram o título como sobrenome, incluindo Emiliano que destaca o orgulho que tem de sua história.
“Costumo brincar que eu tenho um nome, um sobrenome, um título e uma ordem. É exatamente isso, trago na identidade a força das escolhas de meus antepassados, da bravura  que nos rendeu o título e,  principalmente, a homenagem a dois grandes expoentes: meu pai e meu vovô, que em seus tempos souberam ser grandes, como cidadãos e como homens”, aponta.
E é com orgulho que os Fortaleza guardam a história dos seus expoentes em diversas áreas de atuação. Os familiares tem em comum a paixão pelo Direito, mas fizeram história em outras áreas como Medicina, com Francisco de Paula Fortaleza, que também foi prefeito de Campos Sales por duas vezes.
E na política com Nelba Fortaleza, que recebeu o sobrenome após casar-se. “Mamãe é Fortaleza por casamento, mas honrou e honra o sobrenome com o mesmo sentimento bravura de meus antepassados. Ela foi vereadora por dois mandatos da capital, sendo o último a vereadora mais bem votada com quase 16 mil votos”, destaca orgulhoso.
“Minha família é uma família patriarcal, uma família tradicionalista e, principalmente, uma família unida” (Emiliano Fortaleza III)
Emiliano explica que a tradição não está apenas no sobrenome, mas também no nome. Com ele, são sete Emilianos na família. “Emiliano, meu avô; Emiliano Júnior, meu pai; eu Emiliano III. Além do Joaquim Emiliano, do Emiliano Antônio, do João Emiliano e do José Emiliano”, enumera.
E para reunir tantas pessoas, a família se junta uma vez ao ano em uma grande festa. Sempre no dia 20 de dezembro a família se junta para comemorar o aniversário de seu patriarca. “Todos anos nessa data nos reunimos e reafirmarmos nosso orgulho. E é nesta data que todos realizam seus eventos importantes como: casamento, anúncios de noivados e apresentações formais”.
O amor pela família e o apego pela tradição perpassam todos o pontos da vida dos Fortaleza e Emiliano conta que até o time do coração de todos te relação com o sobrenome. “Todos os homens da família são fanáticos pelo Fortaleza e nos reunimos para torcer juntos, com camisa e tudo”, conta bem humorado.
Emiliano encerra sua fala com uma declaração orgulhosa e emocionada. “Minha família é relativamente nova, com seis gerações até mim, mas uma família patriarcal, uma família tradicionalista e, principalmente, uma família unida”, finaliza.


tribunadoceara.uol.com.br/

Louro da Lisiex

Na comemoração de seu aniversário, Louro da Lisiex, recebe homenagem de muitos amigos, inclusive o Deputado Estadual Naumi Amorim, onde em sua declaração a todos que está presente responsabilizou Louro por Ter o colocado na Política quando lhe homenageou pelo Titulo de Cidadão Caucaiense.


José Giovan

Norueguês é morto a facadas em Caucaia.

Um norueguês morreu no Hospital Municipal Abelardo Gadelha, na madrugada deste sábado. Ele não resistiu a lesões de faca no pescoço e no tórax. Os golpes teriam acontecido numa luta corporal na Praia do Pacheco, em Caucaia.

Conforme a informação de fontes policiais, dois homens são suspeitos pelo homicídio. As informações da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSDPS) são de que a vítima teria se envolvido em briga por cobrança de dívidas pelo consumo de drogas.

A identificação da vítima e as demais circunstâncias não foram repassadas pela pasta, que deve ter acesso aos relatórios de ocorrências registradas nas delegacias plantonistas apenas na segunda-feira.

O POVO

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Deputado Naumi Amorim.

Junto do meu amigo vereador Neto do Planalto, participei de um café da manhã na residência da dona Neide, no bairro Itambé 2, em Caucaia.
Muito obrigado pelo convite e pela ótima recepção.

Bruno Pedrosa declara apoio ao pré-candidato Sílvio Nascimento em Caucaia

Deputado Bruno Pedrosa
             Deputado Bruno Pedrosa Foto: Máximo Moura
O deputado Bruno Pedrosa (PP) informou, no tempo de liderança na sessão plenária desta quinta-feira (14/04), que tem participado de caminhadas no município de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, acompanhado do presidente da Câmara Municipal, vereador Sílvio Nascimento, pré-candidato do PP à Prefeitura de Caucaia, e de outros vereadores e lideranças locais. Eles têm ouvido as reivindicações da população, das lideranças comunitárias, buscando sempre o diálogo.
O parlamentar disse que, por meio dessas caminhadas, ouvindo os anseios da população de Caucaia, onde foi votado por quase quatro mil eleitores, ele recebeu vários pedidos de requerimento e deu entrada em alguns deles na Assembleia Legislativa, porque acredita que, do ponto de vista social, o município ainda tenha muito a crescer. "E o projeto do vereador e pré-candidato Sílvio Nascimento é promover um desenvolvimento social mais efetivo, que possa distribuir renda de forma mais igualitária", afirmou.
Bruno Pedrosa disse ainda que, entre os requerimentos apresentados, solicitou a implantação do Projeto São José nas comunidade de Angicos e Salgadinho, a construção de uma estação de tratamento de água (ETA) na localidade de Primavera, na BR-222, além de pedido para a construção de um açude na BR-020.
Ele lembrou que também há uma deficiência muito grande de transporte coletivo nas localidades de Jurema e Conjunto Nova Metrópole e a necessidade de revitalização da orla marítima de Caucaia. Fora esses requerimentos já apresentados, o deputado mencionou também a questão do saneamento básico no município, que ainda deixa muito a desejar e, por conta disso, tem causado muitas doenças entre a população infantil. "A população de Caucaia clama por desenvolvimento social, mais infraestrutura e saneamento básico de qualidade", ressaltou.
Em aparte, o deputado Tomaz Holanda (PMDB) lembrou que Caucaia possui uma economia pujante, mas infelizmente, na área social, a atual administração municipal tem deixado muito a desejar. O parlamentar, no entanto, defendeu a candidatura do vereador Silvio Nascimento, que, segundo ele, representa a mudança para o município voltar a ser desenvolver.
WR/JU

Caucaia: Duas rebeliões são registradas na Região Metropolitana de Fortaleza

A rebelião na Unidade Prisional Agente Luciano Andrade Lima, em Itaitinga, conhecida como CPPL I, teve início nesta quinta-feira, 14. A Secretaria de Justiça e Cidadania informou, por meio de nota, que a ação dos internos foi causada em virtude de uma falta de água na unidade.
"Com a demora no abastecimento nos três pavilhões, os internos começaram a bater grades e quebrar os portões das celas O Grupo de Apoio Penitenciário e o Grupo de Escolta Tática Prisional estão na unidade para fazer a contenção dos internos", divulgou a Sejus.

Em relação ao princípio de rebelião na unidade prisional de Privação Provisória de Liberdade Desembargador Francisco Adalberto de Oliveira Barros Leal, conhecida como Carrapicho, em Caucaia,
O POVO apurou que 11 viaturas do Batalhão de Choque foram acionadas para o local por volta das 22 horas, são militares do Comando Tático Motorizado (Cotam), Comando de Distúrbios Civis (CDC) e Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). Os policiais adentraram na unidade prisional.

A Sejus ainda não confirmou a motivação da rebelião, mas informou que começou por volta das 21h e que os portões da unidade foram quebrados.

O presidente do sindicato dos agentes penitenciários, Valdomiro Barbosa, disse que as ações acontecem em represália ao projeto de lei do governador Camilo Santana (PT), que foi aprovado na Assembleia Legislativa (ALCE). A nova lei exige que as operadores de telefonia bloqueiem o uso de celulares dentro das unidades prisionais. Ele diz que falta de água na CPPL I agravou a situação e que os presos atearam fogos em colchões e quebraram celas. O Grupo de Apoio Penitenciário (Gap) teve que usar o uso progressivo da força.

Redação O POVO Online

Bilhete Único Metropolitano será lançado na próxima semana

O Governo do Estado informa que a data do lançamento do Bilhete Único Metropolitano foi transferida deste sábado (16) para o próximo sábado (23), às 9 horas. Na ocasião, o governador Camilo Santana visitará os municípios de Caucaia e Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza.
O Cartão Bilhete Único Metropolitano possibilitará que o passageiro faça a integração entre os dois sistemas (metropolitano e urbano). Durante os próximos três meses, serão mantidos pontos de cadastramento, que serão anunciados durante o lançamento.
O benefício é um compromisso assumido pelo governador Camilo Santana com a sociedade durante sua campanha ao Governo do Estado.

Escola indígena partilha saberes e culturas das etnias cearenses

web MG 9351
No dia 19 de abril é comemorado o Dia do Índio. Em celebração à data, a Coordenadoria de Imprensa do Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Educação, lança uma série de três reportagens sobre a cultura das etnias cearenses, a preservação dos costumes e respeito às suas manifestações culturais. Ao longo da série você vai conhecer histórias de vida, verdadeiros exemplos na garantia de direitos e legados para as próximas gerações.  Na primeira matéria, será abordada a mudança que a Escola Indígena Diferenciada de Ensino Fundamental e Médio causou na vida comunidade indígena da aldeia Munguba, localizada em Buriti, distrito do município de Itapipoca

web MG 9338Numa manhã chuvosa, sentada em uma das salas de aula da escola que viu ser construída, uma senhora indígena de cinquenta e poucos anos recorda a história que a motivou a buscar uma educação de qualidade para o seu povo. “Quando não existia essa estrutura aqui os alunos iam para a escola junto com os brancos. Ia todo mundo misturado no transporte, sem diferenças. Aí um dia, um garoto jogou uma pedra em uma menina índia, por puro preconceito, afirmando que ali não era o lugar do nosso povo. A garota tinha 14 anos e ficou com a visão do olho prejudicada até hoje”, relata.
web MG 9296Quem relembra o fato é Erbene Rosa Veríssimo, uma das lideranças mais importantes da aldeia Munguba, localizada em Buriti, distrito do município de Itapipoca, na Zona Norte do Ceará. Muito orgulhosa da sua etnia, Tremembé, Erbene é também professora de Biologia e destaca como missão da sua vida a disseminação do conhecimento e a busca por um futuro melhor para seu povo. Com olhar sempre atento e observador, ela demonstra confiança nas transformações que a educação vem realizando na vida da aldeia, principalmente, por perceber que a sua comunidade poderá repassar às novas gerações, as crenças e o conhecimento de seus antepassados.
web MG 9263Sensibilizada pelo episódio envolvendo a criança apedrejada, Erbene procurou maneiras de conseguir uma escola para a sua comunidade e entrou em contato com a Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc). Assim, a Escola Indígena Diferenciada de Ensino Fundamental e Médio de Buriti - Brolhos da Terra foi inaugurada em 3 de setembro de 2010.
A professora conta que a inauguração foi numa sexta e, na segunda-feira, se sentiu orgulhosa ao ver a escola já lotada de estudantes. “Eu me sinto feliz por fazer parte dessa conquista, de poder repassar para as nossas crianças a história do nosso povo, valorizar web MG 9343a cultura, não deixar nada se perder. E estamos conseguindo fazer isso através da educação, que é uma coisa muito valiosa, pois é uma forma da gente se reconhecer e ter orgulho de ser índio, além de dar continuidade à nossa história de luta”.
Os antepassados do povo Tremembé desta região, segundo Erbene, escondiam muito a sua condição de índio, por medo do preconceito, mas as gerações seguintes foram quebrando um pouco este pensamento. “Os jovens, que estudam nessa escola, ou mesmo os que já se formaram, têm orgulho de assumir a sua etnia, a sua origem indígena, e usam as nossas vestes ou acessórios, tanto para andar pela aldeia, como fora dela. Nos sentimos livres e orgulhosos por sermos índios”, conta, animada.
A comunidade e a escola vivem em harmonia, os mais velhos e sábios da aldeia sempre recebem convites para participar das disciplinas voltadas para a cultura e a história do povo Tremembé. Da mesma forma, os alunos visitam a aldeia para realizar pesquisas, como, por exemplo, na aula de Erbene, quando ela apresenta as diferentes sementes que brotam na sua região e os estudantes vão à comunidade ouvir as explicações dos mais velhos e conhecer mais sobre a terra.
Erbene destaca a importância do povo como alicerce para uma escola indígena. “A gente sempre convida e todos participam das atividades da escola. Se eu morresse amanhã, iria sabendo que deixei muitas coisas. E que as novas gerações não vão esconder e nem esquecer o orgulho que é ser índio”, ressalta.
Ao longo do tempo, Erbene sempre buscou ampliar os estudos, com o pensamento de que todo o conhecimento que conquistasse, poderia ser levado para seus alunos e para a sua aldeia. Hoje, a professora indígena possui graduação em Biologia e Pedagogia e pós-graduação em Gestão Escolar. Cursou cinco anos de Magistério Indígena, uma formação oferecida pela Seduc, e está participando, atualmente, do curso de Licenciatura Intercultural Indígena, ofertado pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Educação indígena na Rede Estadual de Ensino
Os povos indígenas têm direito a uma educação escolar específica, diferenciada e intercultural. A Educação Escolar indígena é uma modalidade da educação básica que visa à recuperação de memórias históricas, reafirmação de identidades étnicas, valorização de línguas e ciências dos índios, além de garantir acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e demais sociedades indígenas. No Ceará, o processo de constituição das escolas indígenas começou no final da década de 1990, com a luta das diferentes etnias.
O Governo do Estado, através da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc), por meio da Coordenadoria da Diversidade e Inclusão Educacional, desenvolve ações de apoio à implementação da educação escolar indígena, contribuindo para a afirmação dos povos do Ceará como sujeitos de direito. Do direito à escola, à aprendizagem, aos conhecimentos universais e àqueles que fortaleçam as suas identidades étnicas e de sua pluralidade cultural.
A rede de escolas indígenas conta com 37 unidades estaduais, pertencentes a 13 etnias, distribuídas em 15 municípios. Em 2016, essas escolas possuem 6.179 alunos matriculados, ofertando da educação infantil ao ensino médio regular e a modalidade de educação de jovens e adultos (EJA).

CREDE/MunicípiosETNIASNÚMERO DE ESCOLAS INDÍGENAS
Crede 01 - Aquiraz, Caucaia, Maracanaú, PacatubaAnacé, Tapeba, Pitaguary, Jenipapo Kanindé14
Crede 02 - ItapipocaTremembé1
Crede 03 - AcaraúTremembé9
Crede 05 - São BeneditoTapuia Kariri1
Crede 07 - CanindéKanindé1
Crede 08 - AratubaKanindé1
Crede 13 - Crateús, Monsenhor Tabosa, Novo Oriente, Poranga, TamborilPotiguara, Tabajara, Kalabaça, Tubiba Tapuia, Kariri, Tupinambá9
Crede 15 - QuiterianópolisTabajara1


Fotos: Rosane Gurgel


15.04.2016


Assessoria de Comunicação da Seduc
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