quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Projeto dispõe sobre criação de política de prevenção à criminalidade no Estado

 


Uma política de prevenção social à criminalidade no Ceará, com objetivo da redução da violência e incidentes no Estado, está sendo proposta pelo deputado Tony Brito (Pros). 
 
O projeto de lei 306/20 em tramitação na Assemblei Legislativa, dispõe sobre a elaboração e coordenação de ações, projetos e programas de prevenção nos níveis individual, social e situacional. “A proposição passa pela necessidade de o Estado investir não só em inteligência e no combate ostensivo, mas sim, nas políticas contínuas e integradas ao combate da violência”, assinala o deputado.
 
A ideia envolve a construção de novas relações entre a sociedade civil e os órgãos do sistema de defesa social e justiça. Com isso, de acordo com o projeto, promove-se a segurança de pessoas, grupos e localidades mais vulneráveis aos fenômenos de violências e criminalidades. 
 
A matéria contempla ainda o mapeamento dos bairros, com incidência maior de crimes, os tipos de crime e criminosos e de que forma o Ceará deve agir para evitar que novos ‘criminosos’ sejam fabricados pelo sistema e pelas comunidades em que Estado está menos presente, justifica o autor.
 
Entre as medidas estabelecidas pelo programa, está a retomada e a ocupação desses locais pelo Estado, que atuará de forma a impedir que as políticas após implementadas sejam interrompidas. Para isso, o Estado se utilizará de “equipamentos de educação e esportivos principalmente que permitam o combate conjunto a onda crescente de criminalidade”.
 
Para o deputado, é preciso combater o avanço e a atuação “brutal” das facções, “sob pena do Estado perder o poder sobre o próprio Estado”.
 
Conforme a proposta, a implementação e a coordenação da política no Estado ficarão sob a responsabilidade de um órgão ou comissão, de caráter paritário, composto por representantes do poder público e da sociedade civil, a ser instituído na forma de regulamento.
 
O projeto passará pela Procuradoria da AL e comissões técnicas da Casa. Se aprovado, será encaminhado para votação em plenário. 
 
LS/AT

Abstenção em Fortaleza e Caucaia no segundo turno das Eleições 2020 superou a do primeiro

 

Na primeira fase do pleito, ocorrida no último dia 15, aproximadamente, 5,5 milhões de eleitores, conforme o TRE compareceram às urnas – ao todo, o Ceará somou 6.567.760 aptos a votar

Kelly Hekally
kellyhekally@ootimista.com.br

Em coletiva nesta terça-feira (1º), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Ceará realizou análise acerca das Eleições 2020 no Estado. Durante o evento, a intituição falou, entre outros temas, sobre acessibilidade, pandemia e abstenções, que no Brasil chegou a 23,14% e 29,47% nos primeiro e segundo turno, respectivamente. Tanto em Fortaleza como em Caucaia, a presença nas urnas foi menor ne segundo turno que no primeiro.

Na primeira fase do pleito, ocorrida no último dia 15, aproximadamente, 5,5 milhões de eleitores, conforme o TRE compareceram às urnas – ao todo, o Ceará somou 6.567.760 aptos a votar. A abstenção no território estadual no primeiro turno, de acordo com o órgão, foi a terceira menor do País. A ausência das urnas na segunda etapa, dia 29 de novembro, contudo, foi maior que a anterior.

No segundo turno, que aconteceu em Fortaleza e Caucaia, a abstenção na Capital foi de 22,78% (dos 1.821.382 eleitores, 1.406.959 compareceram à votação), menor um ponto percentual que o índice do primeiro. Em Caucaia, a referida taxa ficou em 18,62% (dos 222.128 eleitores, 180.763 compareceram à votação), quase três pontos percentuais também acima do primeiro.

Ainda segundo o TRE, mais de 265 mil eleitores que não compareceram à revisão biométrica, encerrada no final de 2019, tiveram o título cancelado, que foi revertida em vista do novo coronavírus, medida que se exauriu com o fim do pleito, voltando agora ao status de cancelado, sendo necessária a regularização da situação eleitoral. O Cadastro Eleitoral reabre a partir de 9 de dezembro, com atendimento ainda remoto.”

Eleição mais difícil da história
Na coletiva, o TRE pontou que a última edição das eleições foi um “desafio da Justiça Eleitoral”, em vista da pandemia, classificando-se como “a eleição mais difícil da história”. Este ano, a principal novidade foi a possibilidade de justificativa da ausência às urnas por aplicativo para o eleitor domicílio.

Para o eleitor que não votou, nem justificou no dia da eleição, o prazo é até de 60 dias após cada turno: quem não votou no primeiro, deve apresentar justificativa até 14 de janeiro; com relação ao segundo, o prazo segue até 28 do mesmo mês. O procedimento também pode ser feito pelo e-Título, apresentando documento que comprove a ausência no dia. A justificativa pode ser realizada também pelo Sistema Justifica, preenchendo o formulário, anexando documentos comprobatórios e realizando a justificativa.

 

 https://ootimista.com.br/

Vacinação contra a Covid-19 vai começar com profissionais de saúde, idosos e indígenas

 


O Ministério da Saúde informou que a vacinação contra a Covid-19 deve começar com os profissionais da área de saúde, idosos a partir de 75 anos ou maiores de 60 - mas que vivam em asilos ou instituições psiquiátricas - e com a população indígena.

A delimitação do grupo prioritário consta em um plano preliminar, que foi divulgado nesta terça-feira (1º) pela pasta, por meio de nota.

O ministério prevê quatro fases da vacinação da população, que não vai abranger toda a população brasileira no próximo ano, como já havia sido adiantado.

A segunda fase da vacinação será destinada às pessoas que tenham entre 60 e 74 anos.

A etapa seguinte prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior risco de agravamento da doença, como os portadores de doenças renais crônicas e cardiovasculares, cita o ministério.

A última etapa deve abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.

A nota do ministério reforça que se trata de "definições preliminares" da estratégia que vai pautar a vacinação da população contra o novo coronavírus.

 

dn

Júri mais longo da história do Judiciário cearense condena Marcelo Barberena a 82 anos de prisão por matar esposa e filha

 


O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Vara Única da Comarca de Paracuru condenou o réu Marcelo Barberena Moraes por duplo homicídio triplamente qualificado. O empresário gaúcho deverá cumprir pena de 82 anos de prisão em regime inicialmente fechado. Após 30 horas desta que foi a sessão do júri mais longa da história do Judiciário cearense, Barberena foi condenado por matar a esposa Adriana Moura Pessoa de Carvalho Moraes e a filha Jade Pessoa de Carvalho Moraes, por motivo torpe, com recursos que dificultaram a defesa das vítimas e feminicídio.

A sessão do júri teve início na última segunda-feira (30/11) e encerrou às 23h40 desta terça-feira (01/12), sendo presidida pela juíza titular da Vara, Bruna dos Santos Costa Rodrigues, que leu a sentença condenatória. No texto, a magistrada esclareceu que a pena de 82 anos é o somatório de 35 anos pela morte da esposa e 47 anos referentes ao homicídio da filha. Foi decretada a prisão preventiva do empresário gaúcho, que foi conduzido pela Polícia para a carceragem.

O julgamento foi iniciado às 9h da segunda-feira, 30/11, sendo suspenso às 2h da madrugada do dia 01/12 e retomado às 10h do mesmo dia. A sessão foi encerrada depois das 23h desta terça-feira. O Conselho de Sentença, formado por sete jurados sorteados no início dos trabalhos, acatou as teses da denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), que acusou Barberena de atirar na cabeça da esposa e, em seguida, nas costas da filha de apenas oito meses de idade, que estava dormindo.

A motivação teria sido uma discussão do casal horas antes do crime, que ocorreu na madrugada do dia 23 de agosto de 2015, numa casa de veraneiro em Paracuru. Os depoimentos comprovaram que marido e mulher passavam por momento de crise matrimonial e que o empresário estava com dificuldades financeiras. Marcelo Barberena Moraes foi detido no dia do crime e ficou preso por quase quatro anos, até ser beneficiado por habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em agosto do ano passado. Ele chegou a confessar o duplo homicídio, mas depois negou a autoria dos disparos.

A juíza Bruna Rodrigues agradeceu aos servidores da Comarca de Paracuru, ao Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) e à Câmara Municipal de Paracuru por terem proporcionado plenas condições para a realização do júri histórico, que ocorreu de forma tranquila e dentro do que foi planejado pela Vara. “Foram dois dias intensos e desgastantes, especialmente para os jurados, a quem agradeço pela disponibilidade”, destacou a magistrada.

DEPOIMENTOS E PROVAS
De acordo com a promotora de Justiça Anna Gesteira, que patrocinou a acusação, os depoimentos das testemunhas e as provas apresentadas fundamentam as qualificadoras dos homicídios. Ela sustentou, durante os debates orais, que Barbarena impossibilitou a defesa das vítimas, agiu por motivação torpe baseada na dificuldade financeira e matou a esposa pela condição de ser mulher (feminicídio). Gesteira solicitou ainda a transmissão do vídeo da reprodução simulada dos fatos, onde o réu confessa os disparos.

Compondo a bancada da acusação, o promotor Luís Bezerra Neto expôs o que considera provas da autoria do crime, como exame de balística e presença de DNA do acusado no revólver usado nos homicídios, que pertencia ao empresário gaúcho. Listou a ausência de evidências que comprovam arrombamento do imóvel na noite do dia 23 de agosto de 2015, depoimento do réu dizendo não ter ouvido os disparos, dentre outras. Ainda citando os autos do processo, o promotor lembrou que Barberena confessou o crime em quatro oportunidades, mas depois disse que fez isso mediante tortura. Sustentou também que a defesa do réu não conseguiu provar ou mostrar uma evidência de que ele tenha sido forçado a confessar. A acusação foi reforçada pelos advogados assistentes de acusação Leandro Vasques e Holanda Segundo.

DEFESA
A defesa de Marcelo Barberena sugeriu, no início da sessão, que o julgamento fosse suspenso no dia 30/11 e desaforado, ou seja, transferido para outra comarca, alegando que a realização do ato na Comarca de Paracuru poderia interferir na isenção dos jurados, devido à visibilidade do caso. A magistrada Bruna Rodrigues não acatou os pedidos da defesa do réu e manteve a sessão do júri na data agendada.

Já na fase de debates orais, os advogados do empresário gaúcho afirmaram que não houve dentro do processo a iniciativa de investigar a suposta tortura sofrida pelo acusado para que ele confessasse os homicídios. O advogado Nestor Santiago questionou a conduta das autoridades nos momentos iniciais do inquérito, alegando que houve seis depoimentos do suspeito à época em apenas 48h e mostrou estranhamento de as investigações terem sido encerradas em oito dias. Assim, a bancada da defesa, composta ainda pelos advogados Hamilton Belloto e Sérgio Rizzato, pediu a absolvição de Barberena.

Ao fim da leitura da sentença condenatória, a defesa do réu informou que vai recorrer da decisão alegando ocorrência de nulidade posterior à pronúncia, erro ou injustiça na aplicação da pena, assim como a decisão dos jurados sendo contrária às provas.

REPERCUSSÃO E COMPLEXIDADE
Pela crueldade atribuída ao réu, o caso teve grande repercussão desde a fase de inquérito, despertando interesse da imprensa e da sociedade. O avanço das investigações, os depoimentos, os recursos impetrados pela defesa do acusado e decisões interlocutórias foram noticiados pela mídia. Na sessão do júri não foi diferente. O TJCE montou, por meio da Vara Única da Comarca de Paracuru, um esquema especial de segurança e estrutura para o julgamento, que foi acompanhado por dezenas de profissionais da imprensa durante as 30 horas.

O tempo elástico da sessão do júri foi consequência da complexidade do processo, que conta com mais de 17 mil páginas. O julgamento teve 24 depoimentos, entre testemunhas e assistentes de acusação e defesa. Três destes não estavam programados e foram sugeridos já na manhã desta terça-feira, para dirimir dúvidas quanto à falta de investigação da suposta tortura. Assim, foram localizados e ouvidos por videoconferência o advogado do réu, promotor e magistrado da época do início do processo.

tjce

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Justiça Eleitoral indefere registro de candidatura de prefeita eleita em Barreira; cabe recurso

 

O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) decidiu, nesta terça-feira (2), por unanimidade, indeferir o registro de candidatura da prefeita eleita em Barreira, Dra. Auxiliadora Fechine (PSD), por contas desaprovadas da gestão pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ela foi secretária do município em gestões anteriores. Ainda cabe recurso.

 

 //pontopoder.verdesmares.com.br

Prefeito eleito de Caucaia anuncia primeiros nomes da equipe

 

O prefeito eleito de Caucaia Vitor Valim (Pros) já está montando a equipe para a nova gestão. A vereadora Emília Pessoa (PSDB), que foi candidata à Prefeitura de Caucaia no primeiro turno, vai ser a secretária de Educação. A ex-vereadora Natécia Campos (PP), que concorreu à vice-prefeita na chapa de Elmano de Freitas, vai ser secretária de Ação Social.

 

 https://pontopoder.verdesmares.com.br/

PMCE prende indivíduo por porte ilegal de arma em Caucaia-CE

 


No bairro Marechal Rondon, em Caucaia-CE, uma composição do 12º Batalhão da Polícia Militar do Ceará (PMCE) efetuou a prisão de J. B. S. R, 18. Com ele, um revólver calibre .38 com sete munições foi apreendido.

A ocorrência foi durante patrulhamento de rotina pelo local. Quando a composição estava na Rua Colina e percebeu o momento em que um suspeito agiu com atitudes estranhas ao perceber a aproximação da viatura. Durante a abordagem, a arma de fogo foi encontrada com ele.

Diante do flagrante, José Bruno foi preso e encaminhado à Delegacia Metropolitana de Caucaia, onde foi autuado por porte ilegal de arma de fogo.

Assessoria de Comunicação da PMCE

Prefeito eleito Vítor Valim, informa Comissão de Transição de Governo ao gabinete de Naumi Amorim

 


Valim será empossado em 1º de janeiro de 2021 ao lado de Deuzinho Filho

O prefeito eleito de Caucaia, Vitor Valim (PROS), entregou nesta segunda-feira (30), documento com informações sobre a Comissão de Transição de Governo da Prefeitura de Caucaia, ao gabinete do atual prefeito, Naumi Amorim (PSD). Assim, dando início à transferência da gestão de Naumi Amorim para a administração do prefeito eleito, Vitor Valim, que toma posse em 1º de janeiro de 2021.

Este ano temos apenas um mês para realizar a transição. Por isso, trabalhamos para dar celeridade e transparência ao processo”, afirmou Vitor Valim.

Com informações da ASCOM.