Antonio Carlos, líder do Governo, é um dos nove suplentes que estão atuando no Legislativo
É quase 20% o total de deputados, que não conseguiram ser eleitos, convocados para substituir os titulares
Nove suplentes estão no exercício dos mandatos na Assembleia Legislativa por conta de licenças dos titulares. Na última semana foram empossados na bancada do PSDB, legenda que não formou coligação no ano passado, os deputados estaduais Nenem Coelho e Cirilo Pimenta, nas vagas de Moésio Loiola e Osmar Baquit, que se licenciaram, por 120 dias, alegando motivos particulares.
Além disso, o deputado estadual Augustinho Moreira (PV) também pediu licença, por questões particulares, cedendo lugar a Edísio Pacheco (PV), e Perboyre Diógenes (PSL) foi empossado na vaga do deputado Hermínio Resende (PSL), que se ausentou na Assembleia, por período de quatro meses, para tratamento de saúde.
Antes disso, no início do ano, os deputados Antônio Carlos (PT), Professor Pinheiro (PT), Inês Arruda (PMDB) e Danniel Oliveira (PMDB) assumiram cadeiras na Assembleia devido à convocação de parlamentares da coligação aliada a Cid Gomes para exercerem cargos no Governo do Estado: os deputados Ivo Gomes (PSB), Mauro Filho (PSB), Nelson Martins (PT) e Camilo Santana (PT). Professor Teodoro (PSDB) também assumiu vaga com a licença de Gony Arruda (PSDB), para ser secretário de Esportes do Governo.
Agravos
Enquanto isto, no Tribunal de Justiça do Ceará existem quatro agravos regimentais relacionados à posse de suplentes que questionam a decisão da Assembleia de convocar suplentes das coligações partidárias e não dos partidos a que pertencem os convocados para o secretariado do governador Cid Gomes. O desembargador Francisco Lincoln Araújo e Silva é quem vai relatar os quatro processos