O número de acordos de suspensão de contratos e redução de jornada no
Ceará caiu, em outubro, pelo quarto mês consecutivo, em movimento
consoante com a retomada da economia. Frente a setembro, foi registrada
uma queda de cerca de 70%, passando de 60.245, em setembro, para 17.448
solicitações em outubro, computadas até o dia 27.
No Estado, o maior volume de acordos para o recebimento do benefício
foi registrado em abril, com 296,0 mil pedidos. Em junho, foram
registrados 155,5 mil pedidos e, a partir da retomada das atividades
econômicas, o número de benefícios foi caindo.
Desde abril, quando o programa foi instituído, 870.302 trabalhadores
cearenses receberam o auxílio, que é voltado para quem teve redução da
jornada de trabalho ou contrato suspenso temporariamente. Do total,
398,3 mil acordos foram por suspensão e o restante por redução de
jornada.
No Estado, pouco mais da metade dos acordos foi celebrado em
Fortaleza (442,5 mil). Em seguida aparecem Sobral (53,8 mil), Maracanaú
(48,4 mil), Juazeiro do Norte (42,8 mil) e Itapipoca (23,7 mil) com
maiores volumes.
Estados
Em outubro, o Ceará foi o sétimo Estado brasileiro com o maior número
de acordos, e o segundo do Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia
(26,5 mil). Considerando o total de benefícios, desde abril, o Ceará
também fica na sétima posição nacional e na segunda do Nordeste, também
atrás da Bahia (1,008 milhão). O líder é São Paulo, com mais de 6
milhões de trabalhadores.
13º Salário
O programa tem o melhor desempenho entre as ações do Governo na
pandemia, segundo avalia o Ministério da Economia, e por isso foi
prorrogado até o fim do ano.
No entanto, apesar de constituir a principal ferramenta para evitar
demissões ao longo do ano, o BEM ameaça o 13º de quem teve a jornada
suspensa ou reduzida. O temor já declarado pelo comércio é de que a
redução atinja o 13º e diminua o poder de compras da população no fim do
ano, assim como as expectativas de faturamento do setor.
dn