O brasileiro Jefferson Terra Pinto, de 33 anos, morreu
espancado em frente a uma boate no Parque das Nações, na região leste de
Lisboa, em Portugal. A agressão ocorreu na madrugada de domingo, 24.
Jefferson nasceu e foi criado na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio de Janeiro, mas morava em Portugal com a família. Segundo o jornal português Diário de Notícias, o suspeito pelo crime, de 34 anos, foi detido ainda no local.
A situação ocorreu por volta das 5h30 de domingo, quando
os dois homens, ambos de nacionalidade estrangeira, se envolveram em
uma discussão. Conforme informado pela Polícia de Segurança Pública do
país à Agência Lusa de Portugal, a vítima teria caído e o suspeito continuou a agredi-la "com pontapés na cabeça".
O brasileiro
foi socorrido local e transferido para o Hospital São José com vida,
mas não resistiu e morreu. O suspeito foi detido e o caso encaminhado
para a Polícia Judiciária.
Agora a família está realizando uma vaquinha virtual para
tentar conseguir arrecadar R$ 30 mil, quantia necessária para o
translado do corpo ao Brasil. Até a tarde desta terça-feira, a
campanha havia conseguido pouco mais de R$ 7 mil.
"Oi
gente, infelizmente nosso grande amigo/irmão foi assassinado bem longe
de nós, sem chance de defesa e sozinho em outro país (Portugal), onde
ele foi buscar seu sonho. Teve a vida tirada pela violência e
repentinamente deixou sua família (filho, mãe e esposa) e amigos com uma
dor de saudade enorme, e nós precisamos da ajuda de vocês para trazer o
corpo dele no translado para executar o sepultamento aqui no Brasil com
a mãe dele presente, família e amigos darem o último adeus", começou a
mensagem escrita na vaquinha.
Familiares também afirmaram que toda quantia doada já
pode ajudá-los. "Qualquer quantia é válida, juntos somos fortes! E peço
que cada um na sua religião e crença mande energias boas para ele
descansar em paz nós da família ficarmos também. Obrigada a todos!",
finaliza o texto escrito na campanha de arrecadação.
Em nota enviada ao Terra,
o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do
Brasil em Lisboa, afirma que permanece à disposição para prestar a
assistência cabível aos familiares do nacional brasileiro, em
conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação
local.
"Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados
brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar
seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de
documentos, como o atestado consular de óbito. O traslado de restos
mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família. Não
há previsão regulamentar e orçamentária para o pagamento do traslado com
recursos públicos", informou a pasta.
fonte: terra