Na manhã desta quarta-feira (12), o prefeito de Caucaia, Vitor Valim, o secretário de Secretário de Planejamento Urbano e Ambiental, Diego Pinheiro, o diretor de Engenharia, Francisco Habib, o gerente de Projetos, Matheus Kleming, que são representantes da empresa Casa dos Ventos Energias Renováveis S/A, se reuniram na sede da Prefeitura de Caucaia para falar sobre a instalação da Planta de Hidrogênio Verde, na expansão da ZPE 2, área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), pertencente ao município de Caucaia.
O prefeito de Caucaia, Vitor Valim, destacou que a Planta de H2V na ZPE vai trazer uma grande cadeia produtiva de industrialização e desenvolvimento para Caucaia. "Essa reunião foi mais um passo muito importante para o desenvolvimento de energia renovável sustentável da cidade e representa o início de novos investimentos para o município, além do fomento a geração de emprego e renda", disse o gestor.
De acordo com o secretário de Secretário de Planejamento Urbano e Ambiental, Diego Pinheiro, a construção da estrutura do projeto vai ter início em 2025 e vai começar a operar em 2027. "No cenário nacional, o Ceará se destaca pelo imenso potencial de geração destas fontes de energia, caracterizando-se, conforme conhecimento do mercado, como o principal local de viabilidade desta geração, em que se associa potencial natural e custo viável. Aprovado em junho de 2022 através da 4ª Reunião Ordinária do Conselho Municipal do Plano Diretor Participativo - CMPDP, o HUB de Hidrogênio Verde tem sido significativo na atração de empreendimentos sólidos voltados para a produção de H2V.", disse o secretário.
De acordo com a empresa Casa dos Ventos Energias Renováveis S/A, a Planta de H2V irá produzir hidrogênio para exportação a partir de água, ar e energia elétrica de fontes renováveis que será transportado na forma de amônia verde. O projeto terá capacidade instalada de 2.4 GW de eletrólise com objetivo de produção de 378.140 toneladas de hidrogênio verde por ano, dividida em 4 fases, e produção máxima estimada para 2032. O investimento é de 900 milhões de dólares para a primeira fase do projeto (100 mil toneladas por ano de amônia verde). Isso vai demandar 140 MWm de energias renováveis (eólica e solar).
A incorporação da tecnologia do Hidrogênio Verde tem se mostrado como a alternativa mais indicada para produzir e fornecer energia a partir de fontes de energia limpa e renovável dentro da matriz energética brasileira. Nesse contexto, o Brasil assume papel de um dos principais potenciais players supridores mundiais do hidrogênio verde, especialmente devido à imensa capacidade de geração de energia a partir de fontes renováveis.