quinta-feira, 28 de junho de 2012

Laminadora: apresentação à comunidade de Caucaia.

A audiência pública será no dia 9 de julho, às 14h, na escola Domingos Abreu Brasileiro, na localidade de Primavera
O projeto da Siderúrgica Latino-Americana (Silat), laminadora a ser instalada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) pelo grupo espanhol Hierros Añon, será apresentado em audiência pública à comunidade no próximo dia 9 de julho.


A usina está prevista para ser executada em três etapas. Na primeira, haverá transformação do aço através do processo de laminação Foto: Divulgação

Esta audiência faz parte do procedimento legal para que o empreendimento possa receber a Licença Prévia (LP), a ser emitida pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). O custo total da usina está orçado em US$ 120 milhões, e poderá ter suas obras iniciadas ainda no segundo semestre deste ano, caso não haja empecilhos nos trâmites de licenciamento ambiental.
De acordo com a assessoria de imprensa da Semace, a audiência ocorrerá, às 14h, na Escola Domingos Abreu Brasileiro, que fica na localidade de Primavera, em Caucaia.

EIA/Rima será apresentado

Na ocasião, a empresa empreendedora apresentará o Relatório de Impacto Ambiental (Rima), que é um pequeno resumo não técnico do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), que foi entregue à Semace para análise no último dia 7 de fevereiro.
Durante a audiência, o órgão ambiental coletará as possíveis colaborações da comunidade para elaborar seu parecer técnico, que será levado para aprovação pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema), que se reúne todas as primeiras quintas-feiras de cada mês.

Caso seja aprovado o parecer no conselho, a resolução será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) e, então, a Semace poderá emitir a Licença Prévia. O documento atesta a aprovação do empreendimento e sua localização, mas não libera o início das obras, que só é possível após a emissão da Licença de Instalação (LI).
Segundo já informou o Diário do Nordeste, a empresa está disposta a iniciar as obras logo após a emissão da LI, mesmo antes de qualquer financiamento.

Conclusão em 20 meses

Após iniciada sua construção, a usina terá um prazo estimado de 20 meses para estar pronta. A estimativa é de que 250 funcionários sejam admitidos de modo direto e 1.000 de forma indireta, quando o empreendimento atingir sua capacidade máxima de produção. A maior parte da mão-de-obra deverá ser contratada da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), afirma a empresa.
A Silat está prevista para ser executada em três fases. Na primeira, ela irá realizar a transformação do aço através do processo de laminação. Em seguida, ela passará a incorporar em sua planta uma aciaria e uma laminadora de placas. “Para viabilizar esta expansão será necessário proceder com a retificação de recurso hídrico existente no terreno, razão pela qual já está sendo requerida licença ambiental para esta intervenção, juntamente com as demais instalações que compõem o projeto atual da Siderúrgica, especificamente quanto a sua instalação principal, onde será realizada a laminação de barras e rolos, e acessórias, como o prédio administrativo, os vestiários, o centro de convivência e o depósito de acabados, além das vias de circulação internas”, destaca trecho do relatório ambiental elaborado pela InfoAmbiental, que produziu o EIA.
Em seu estudo, a consultoria avalia que o empreendimento está adequado para ser construído na área pleiteada, no quilômetro 32 da BR-222, em Caucaia. O terreno, de 148,3480 hectares, foi comprado por R$ 10 milhões.


Cifra da Silat

120 milhões de dólares é o valor total do investimento da usina laminadora. Obras poderão ter início já no segundo semestre deste ano, no Cipp

Sérgio de SousaRepórter

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