segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ciclistas vão percorrer trilhas na Praia do Cumbuco.

Nesta terça-feira, 24, será dada a largada para os bikers que participam do Cerapió 2012.

Esta é uma prova tradicional de longa distância e a largada será às 8h, na Praia do Cumbuco, localizada no município de Caucaia/CE, a 30 km de Fortaleza. A largada para o rally de bike se dará precisamente às 8h. Esta primeira etapa soma um total de 92 km.

O diretor da prova, Zenardo Maia, afirmou que a etapa de abertura será longa, com predomínio esperado de sol e ventos fortes. “O bom senso recomenda o uso de protetor solar e roupas apropriadas para proteção, como forma de evitar desgastes”, alerta. Depois da largada, a competição segue passando pelo Porto do Pecém e pelas praias de Taíba e Paracuru. A direção de prova adianta que o vento ajudará, soprando a favor dos atletas. Na cidade de Paracuru, os atletas deixarão a praia para seguir por trilhas de terreno arenoso, passando pela cidade de Paraipaba, de lá seguirão por estradas vicinais até a cidade de Trairi, para o primeiro pernoite. A chegada que será no Pólo de Lazer da Lagoa.

Atletas do Ciclismo de várias partes do Brasil estão participando do rally. Do Espírito Santo, 20 pessoas compõem as equipes Bike Adventure e Trilha Capixaba. Everton Siqueira já participou do Cerapió e incentivou os outros integrantes a virem para a prova. “Tive problemas técnicos e câimbras em 2011, é uma prova onde tudo é possível acontecer. Queremos mostrar uma boa performance e dependendo do que acontecer, chegar ao pódio”, afirma o ciclista. Também compõem a equipe Denisval e Hugo (categoria Sub 40), Stephen e Vanderson (categoria Over 40).

Os atletas tiveram toda uma preparação para participarem do rally, mesmo com o período chuvoso intenso que o Espírito Santo passou. Eles tiveram acompanhamento de personal treinner, acompanhamento de nutricionistas e muito treino prático. 

Indústria concentrada

A receita do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços vem crescendo nos últimos cinco anos, pelas diversas regiões do Ceará, onde a realidade econômica é por demais desigual.

O ICMS representa o tributo de maior expressão econômica, no País, despertando permanente interesse na órbita federal para concentrá-lo na União. Por meio de mecanismos ainda submetidos a ensaios e projeções, estuda-se uma nova partilha tributária com os Estados. Os defensores dessa medida estariam vendo no imposto básico dos Estados, por suas potencialidades, uma fonte inestimável de receita.

De acordo com o balanço apresentado pela Secretaria da Fazenda, a arrecadação do ICMS se processa de forma variável, concentrando R$ 6,1 bilhões, 91,05% de seu montante, na Região Metropolitana de Fortaleza, e apenas R$ 540 milhões, 8,5%, no restante do Estado. Essa particularidade tem uma razão de ser. A Capital, isoladamente, arregimenta mais de 50% do movimento econômico, tanto na produção, comercialização e formação de receita tributária originada no Estado.

Reforçando essa tendência concentradora, os demais municípios integrantes de sua região metropolitana albergam o maior número de indústrias do Ceará, atraídas pela oferta de incentivos fiscais e pela infraestrutura existente no entorno da Capital. Maracanaú, Horizonte, Eusébio, Maranguape, Aquiraz, Caucaia e Pacatuba sediam os grandes empreendimentos industriais, geradores de tributos das três esferas de governo.

A arrecadação se distribui de forma decrescente, ficando a zona Norte liderada por Sobral com R$ 202,6 milhões, 3,03%; a zona Sul, compreendendo o Cariri, com R$ 182,2 milhões, 2,75%; o Sertão Central, impulsionado por Quixadá, com R$ 80 milhões, 1,21%; e o Centro-Sul, a partir de Iguatu, com R$ 71,2 milhões, 1,06%.

Na visão de conjunto, o Interior cearense dispõe de potencial econômico para suplantar os resultados financeiros espelhados no tributo estadual. O difícil, nesse esforço, é a atração de indústrias, principalmente daquelas portadoras de projetos viáveis que modifiquem o perfil econômico de cada região.

Numa área de economia ainda frágil, como o Ceará, vale o fortalecimento de qualquer empreendimento, seja na cadeia industrial, seja no comércio atacadista, varejista ou nos serviços. O importante é a produção originada nas localidades beneficiadas por empresas capazes de transformarem sua economia.

Condições potenciais para tanto não faltam, especialmente, matérias primas e mão de obra a ser aproveitada nas linhas de produção e vias de escoamento. Por enquanto, em mais de 150 municípios do Ceará, a sobrevivência econômica decorre da renda familiar proporcionada pelas aposentadorias pagas pela Previdência Social e pelos salários dos servidores públicos.

O Plano Plurianual Participativo e Regionalizado prevê, até 2015, investimentos de R$ 17 bilhões, uma média de R$ 4 bilhões por ano. Esse aporte é equivalente a 20,7% do total de recursos orçamentários, estimados em R$ 84,6 bilhões, programados para os próximos quatro ano. Os investimentos do governo crescem significativamente desde o último quadriênio, alcançando, em 2011, R$ 2,7 bilhões.

Interessante seria a eles atrelar o esforço pela disseminação de novas indústrias no Interior, pois está comprovado ser essa estratégia o caminho mais próximo para se alcançar o desenvolvimento.

Assassinatos de adolescentes na RMF caem 9 por cento em um ano

Levantamento indica que 193 garotos foram assassinados em 2011, contra 212 homicídios registrados em 2010

Eram aproximadamente 21h30 do dia 29 de dezembro passado quando tiros disparados por dois homens em uma motocicleta ceifaram a vida do garoto Wállisson Pereira Alves. 16. O crime ocorreu na Avenida General Osório de Paiva, no bairro Canindezinho (zona sul), comunidade inserida no ´Território da Paz´, no Grande Bom Jardim.

Naquele momento se encerrava a estatística dos assassinatos de adolescentes, em 2011, na Grande Fortaleza, e o garoto Wállisson Pereira acabava de se tornar o 193º jovem, na faixa etária de 12 a 18 anos incompletos, a tombar nas ruas da RMF vítima de homicídio no ano que estava acabando.

Queda

Levantamento feito pela Editoria de Polícia do Diário do Nordeste (através de seu ininterrupto trabalho de acompanhamento de todos os homicídios dolosos na RMF, iniciado em 2008) revela que o índice de mortes violentas de adolescentes em 2011, na Grande Fortaleza, caiu cerca de 8,96 por cento em relação a 2010, período em que foram registrados 212 crimes.

O mesmo trabalho apontou que a nova sistemática de investigações e policiamento implantado pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, a partir de janeiro do ano passado - com a posse do coronel Francisco Bezerra como titular da Pasta - levou a um acentuado declínio neste tipo de crime. Isto porque, entre 2009 e 2010, os assassinatos contra adolescentes na Grande Fortaleza saltaram de 165 para 212 casos, uma elevação da ordem de 28,5 por cento. De 2010 para 2011, ocorreu, então, a queda de 8,96 por cento.

O declínio ainda é tímido e não deixa as autoridades menos relaxadas em relação a esta fatia da violência armada na RMF, já que, conforme as próprias autoridades, a maioria absoluta das mortes violentas de adolescentes e jovens na Capital cearense e seus municípios do cinturão metropolitano, se deve a ´cobranças´ do tráfico.

Pagar com a vida

Assim como garoto Wállisson, citado no começo da matéria, dezenas de outros rapazes e moças, que mal deixaram a infância, acabaram sendo sumariamente eliminados pelo braço armado dos mercadores de substâncias entorpecentes.

E neste cenário de sangue, o ´combustível´ de tantos crimes continua sendo o crack, a droga que vem dizimando a garotada.

Bairros lideram registros da violência

Em bairros como Vila Velha, Bom Jardim, Jangurussu, Vicente Pinzón, Aerolândia, Canindezinho, Lagamar, Barra do Ceará, Quintino Cunha, Genibaú, Planalto Ayrton Senna, Granja Portugal, Palmeiras, Granja Lisboa, Rosalina, São Cristóvão e Messejana ocorre o maior número de mortes violentas de adolescentes na Capital cearense.

Já na Região Metropolitana de Fortaleza, esses índices ficam mais acentuados nos Municípios de Maracanaú, Caucaia, Eusébio, Itaitinga e Pacatuba. O levantamento realizado pelo Diário do Nordeste mostra que dos 193 casos de homicídio contra adolescentes, apenas 39 ocorreram na zona metropolitana. Os demais foram praticados na Capital cearense.

Bairros

Entre os bairros da Capital, alguns apresentam um maior risco para os adolescentes, em decorrência da intensidade do tráfico. Com base nesta constatação, a Polícia Militar, através do seu Comando do Policiamento da Capital (CPC) e das unidades de Inteligência, tem insistido em manter constantes operações de ocupação.

Conforme o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Francisco Bezerra, nestes locais a PM intensifica as ações com a utilização não apenas do efetivo do Ronda do Quarteirão e da respectiva companhia da área, mas também com o emprego das ´forças especiais´ de reforço, como o grupo Raio (Ronda de Ação Intensiva e ostensiva), Cavalaria, Canil e o Cotam (Comando Tático Motorizado do Batalhão de Polícia de Choque/BpChoque).

Priorizar

Com as operações policiais mais intensas, os índices de assassinatos tendem a cair. Foi que aconteceu, por exemplo, no ano passado quando a PM ´bateu pesado´ na criminalidade que assustava os morados dos bairros Bom jardim, Granja Portugal, Canindezinho, Granja Lisboa e Siqueira, e onde, desde dezembro de 2009 o Governo Federal, em parceria com o Estadual e a Guarda Municipal de Fortaleza, implantou o programa de combate violência intitulado ´Território da Paz´.

Estatística

Na última terça-feira, a SSPDS apresentou números indicativos da criminalidade em todo o Estado. E um dos destaques foi a redução do número de homicídios no ´Território da Paz´.

Segundo dados da Central de estatística (Cenest) da SSPDS, em 2010, 155 homicídios ocorreram no Grande Bom jardim. Em 2011, este número caiu para 129, o que representou um declínio da ordem de 16,77 por cento. Especificamente no bairro Bom Jardim, a queda foi mais representativa, de 58 pontos percentuais, isto é, 62 crimes de morte ocorreram em 2010, e 26 no ano passado, conforme o delegado Jacob Stevenson.

Prognósticos assustadores para menores brasileiros

Em julho de 2009, a organização Observatório das Favelas divulgou os resultados de uma pesquisa que projetou números catastróficos para a adolescência brasileira. Baseada em prognósticos obtidos num amplo estudo sobre a violência armada no País, a entidade projetou que, no período de sete anos, entre 2006 e 2012, nada menos que 33 mil adolescentes - faixa etária de 12 anos completos a 18 incompletos - serão vítimas de homicídio no Brasil.

Evasão escolar

Além do envolvimento com substâncias entorpecentes, o acesso fácil a armas de fogo, e a exploração por diversos meios (desde o trabalho a sexual), os adolescentes brasileiros também sofrem diretamente com a falta de políticas públicas que os tire da mira dos traficantes.

E um das vertentes desta realidade pode ser sentida no dia a dia das comunidades; a alta taxa de evasão escolar dos estudante nesta faixa de idade. Com isso, o adolescente acaba permanecendo na rua, frequentemente seduzido para o uso e tráfico de drogas e encontrando na criminalidade uma fonte de sobrevivência, onde também acaba se deparando com a morte.

Realidade

Os dados da pesquisa podem ser facilmente comprovados no cotidiano das unidades policiais e de ressocialização da Capital cearense que tratam da questão de adolescentes envolvidos em atos infracionais.

No ano passado, a Delegacia da Criança e do Adolescente de Fortaleza (DCA) apreendeu um arsenal de aproximadamente 600 armas de fogo em poder de menores de idade.

NÚMERO

154 adolescentes foram mortos na Capital cearense em 2011. Os outros 39 casos ocorreram nos demais municípios da região metropolitana (RMF)

O Tribunal determinou as competências dos juízes em municípios cearenses com mais de uma zona eleitoral

O Tribunal determinou as competências dos juízes em municípios cearenses com mais de uma zona eleitoral
Os juízes eleitorais da capital estão com as suas atribuições para as eleições do próximo ano definidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O mesmo procedimento foi adotado para os municípios com mais de uma zona eleitoral, como é o caso, por exemplo, de Caucaia, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Sobral e Itapipoca.

Os nomes dos juízes não foram citados nas duas resoluções aprovadas no TRE, sendo a escolha pela zona eleitoral. Assim, se o juiz titular da zona for substituído, as atribuições definidas ficam a cargo do substituto, não havendo necessidade de o Tribunal fazer uma nova indicação.

No caso de Fortaleza, foi escolhido o juiz da 114ª zona para processar e julgar os pedidos de registro de candidatura, impugnações e inelegibilidade deles decorrentes, as reclamações e representações que objetivem à cassação do registro de candidatura ou do diploma e as ações de investigação judicial eleitoral.

O registro das pesquisas de opinião pública sobre a preferência do eleitorado para as eleições de outubro terão que ser efetuados na Justiça eleitoral, pelo menos, cinco dias antes da divulgação dos resultados apurados, devendo o registro ser feito a partir de primeiro de janeiro.

Ao juiz da 116ª zona eleitoral da Capital, caberá processar e julgar as prestações de contas dos candidatos, partidos políticos e comitês financeiros; receber dos comitês financeiros, partidos políticos ou candidatos a comunicação de promoção de eventos destinados a angariar recursos para a campanha, podendo determinar a sua fiscalização.

A comissão de fiscalização da propaganda será formada pelos juízes da 2ª, 82ª e 117ª Zonas. A eles é dada a tarefa de exercer o poder de polícia sobre a propaganda eleitoral no Município de Fortaleza. A coordenação dessa comissão será do juíz da 2ª zona a quem também é dada a atribuição de distribuir os processos.

Detento é encontrado morto dentro de CPPL de Caucaia

Um detento foi encontrado morto dentro da Casa de Privação Provisória de Liberdade Desembargador Francisco Adalberto de Oliveira Barros, em Caucaia (CPPL de Caucaia), na tarde deste domingo (22). Segundo a Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), o interno foi encontrado morto com perfurações feitas por objeto cortante.

Ainda segundo a Sejus, o interno Carlos André dos Santos Pereira, de 34 anos, a vítima foi encontrada ao final do horário de visitas na rua B do pavilhão 2.

A Coordenadoria do Sistema Penal (Cosipe) ja tomou as medidas cabíveis para a abertura de inquérito que apontará a causa da morte e penalizará os responsáveis.

65% das vagas ociosas estão na Região Metropolitana

Segundo o Sine, entre as ocupações com maior número de vagas não preenchidas estão a de supervisor de produção, engenheiro civil, modelista, mestre de obras, pedreiro, secretária executiva, cozinheiro e eletricista
Quem afirma que o mercado de trabalho é concorrido e oferece poucas vagas de emprego pode ser que morda a língua neste início de ano. Isso porque o balanço realizado pelo Sistema Nacional de Emprego do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT) indica que no Ceará, em 2011, do total de 89.000 vagas disponíveis no Estado, 49.000 não foram preenchidas.

A maioria das vagas que ficaram ociosas, 65%, era de empresas localizadas em Fortaleza e nos municípios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). As ocupações com maior número de vagas não preenchidas foram de supervisor de produção, engenheiro civil, modelista, mestre de obras, pedreiro, secretária executiva, cozinheiro, eletricista, carpinteiro, operador de empilhadeira, soldador, operador de telemarketing, dentre outras.

Desde novembro de 2011, a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) já adiantava que o comportamento do ano seria esse: o nível de ocupação na RMF vem crescendo em ritmo mais lento do que no mesmo período de 2010.

Do total de vagas ocupadas em novembro do ano na RMF, 41% correspondiam a trabalhadores com carteira assinada. “Esse número de ocupados poderia ser um pouco maior se o pessoal fosse empregado”, explica Ediran Teixeira, coordenador técnico da PED do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Ceará).

“Os resultados são satisfatórios para a realidade de crises que tivemos em 2011”, afirma Antenor Tenório, coordenador estadual de intermediação de profissões do Sine/IDT. Segundo ele, os principais motivos para o não preenchimento das vagas vão desde a falta e deficiência na qualificação profissional, além da falta de experiência e baixo nível de escolaridade, até as condições de trabalho apresentadas pelas empresas – que podem ser salários baixos ou poucos benefícios trabalhistas.

Antenor aponta que no ano passado houve retração no setor de indústria de transformação (têxtil, confecção e calçados) e que o fenômeno colaborou decisivamente para que as vagas tenham sobrado. “Se a indústria não vai bem, isso repercute nas vagas que oferecemos. Temos boa participação nesse setor”, explica. A meta do Sine/IDT para 2012 no Ceará é inserir 80.000 novos trabalhadores no mercado de trabalho. “Se o setor de indústria de transformação demonstrar reação, no entanto, a expectativa é que o número de vagas preenchidas supere a meta”, destacou.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Falta capacitação, experiência e nível de escolaridade aos que não conseguiram ocupar as vagas oferecidas no estado do Ceará. A solução é se capacitar e se qualificar por meio de cursos gratuitos ofertados pelo Governo Estadual.

Saiba mais

Como se cadastrar no SINE/IDT para receber as novidades sobre novas vagas de emprego?

Acesse www.maisemprego.mte.gov.br e preencha o formulário com seus dados. Para o cadastro ter validade, dirija-se a qualquer uma das 37 unidades do SINE/IDT distribuídas no território cearense portando os seguintes documentos: PIS, CPF, carteira de trabalho e certificados ou declarações de cursos de capacitação.

Número

467
atividades estão à disposição de quem quer se formalizar, desde pipoqueiro a soldador.

Torneio Salve o Campo do Potira.


Cadeia pública oferece tratamento pra dependentes químicos

A Cadeia Pública de Caucaia irá implantar ainda este mês, com o auxílio dos profissionais do CAPS-AD (Centro de Assistência Psicossocial de Dependentes de Álcool e Drogas) do Governo Municipal de Caucaia, um projeto de tratamento e recuperação para os detentos dependentes químicos. Trata-se de uma iniciativa inédita no Estado e com poucos exemplos espalhados pelo País.
  
Segundo o administrador da cadeia, Francisco Lino Mendes Coelho, muitos detentos já chegam à instituição com histórico de dependência e precisam de tratamento. “Eles chegam aqui muito dependentes e a ociosidade que vivenciam aqui é um agravante. Iniciamos o projeto com palestras informativas e já temos muitos interessados”, ressaltou o administrador. 
  
O que antes era feito sob o acompanhamento de instituições religiosas, através da cura espiritual, agora será feito sob o acompanhamento de especialistas do CAPS-AD, entre eles, assistente social, psicólogo, enfermeiros e médico psiquiatra. Haverá consultas individuais, aconselhamentos, abordagens motivacionais e medicação em momentos de crises de abstinência. Os medicamentos, receitados pelo médico psiquiatra, serão disponibilizados pelo CAPS-AD. “O mais importante é que os pacientes em tratamento terão um acompanhamento clínico progressivo, até a suspensão, redução do tratamento, ou cura total”, segundo Lino Coelho. 
A iniciativa da Cadeia Pública, que tem a parceria do Governo Municipal de Caucaia, conta ainda com o apoio do Conselho da Comunidade de Caucaia.