Investimento
em educação e conscientização ambiental, além de equipamentos de última
geração contribuem para esse patamar de excelência da empresa
A
Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) investiu mais de R$ 1 bilhão em
equipamentos de controle e monitoramento ambiental e é considerada no
mercado do aço o “estado da arte” em soluções para proteger o meio
ambiente. Por exemplo, é única no Brasil a ter e utilizar o equipamento
BSSF e também uma das únicas a fazer a limpeza de gás de Aciaria a seco.
Ter
bons equipamentos é importante, mas não é suficiente para estar no
patamar que a CSP chegou. É preciso desenvolver uma mentalidade
permanente de cuidado ambiental. Pra isso, a empresa trabalha fortemente
com seus empregados o conceito dos 5 Rs para a eficiência sustentável.
São eles:
REPENSAR a necessidade de consumir;
RECUSAR o consumo de materiais que geram muito lixo;
REDUZIR o consumo para evitar desperdícios;
REUTILIZAR, para evitar o custo com a compra de outro material;
RECICLAR, transformando o resíduo gerado em matéria-prima para outro processo.
Com investimento, mentalidade sustentável e um árduo trabalho permanente, a CSP recicla atualmente 99,3% (média de 2020) de seus resíduos sólidos. Isso está na Cultura da empresa, é um valor, no direcionamento estratégico.
Para além do rigor da legislação
O
gerente de Meio Ambiente da CSP, Marcelo Baltazar, detalha o trabalho
de sensibilização de toda a empresa para as questões ambientais.
"Constantemente, passamos por auditorias internacionais, somos
inspecionados por órgãos públicos e sempre somos tidos como referência
em gestão ambiental. A gente fala sempre da tecnologia, mas não podemos
esquecer que o equipamento é sempre operado por pessoas. Cada atividade
operacional é mapeada e temos o objetivo de fazer dela efetiva, segura e
ambientalmente amigável. Quando se começa a pensar no meio ambiente a
partir da etapa de planejamento, isso indica que você está
conscientizado”, disse Marcelo Baltazar.
O
aço está em inúmeros objetos, é reciclável e conta com tecnologias de
ponta para uma produção sustentável. “O aço é a base da nossa economia, e
a base da nossa sociedade foi construída em aço e ferro. Temos hoje
processos rigorosamente controlados e medidos que garantam impactos
mínimos em relação ao meio ambiente. Fazemos reaproveitamento de sucatas
e nossos resíduos são reutilizados em processos de outras empresas.
Acompanhamos as tendências e tecnologias e estamos sempre nos adequando
para um processo de produção sustentável", complementa Matheus Dutra,
analista de Meio Ambiente da CSP.
A
eficácia é resultado do compromisso de cada pessoa, em um trabalho
coletivo. Na CSP, esses esforços geram resultados. O produto CSP já
conquistou as certificações de Qualidade (ISO 9001), Meio Ambiente (ISO
14001) e de Alta Tecnologia (International Automotive Task – IATF,
Maxion Wheels, Siemens Gamesa, Caterpillar e Scania).
No Brasil, só tem na CSP
A
CSP tem soluções únicas no Brasil para o tratamento de coprodutos, como
o BSSF – Baosteel's Slag Short Flow, que granula a escória de Aciaria e
abre novas aplicações para o material. Esse equipamento reduz o tempo
de beneficiamento da escória de meses para minutos, um grande ganho ao
meio ambiente.
Além
disso, possui o diferencial de contar com um sistema de limpeza a seco
dos gases de Aciaria, promovendo a redução do consumo de água. Tudo isso
faz com que a CSP obtenha 99,93 (média de 2020) de reciclagem dos seus
resíduos sólidos, 98,5% de recirculação de água e a produção de energia
para consumo próprio e para venda ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Resíduos que geram dinheiro
No
processo de produção do aço são gerados vários resíduos: a escória de
Alto-forno, sucata, lama e ferro-gusa solidificado. Mas esses materiais
não são tratados como lixo, são coprodutos. Eles são reutilizados no
processo produtivo da CSP, evitando a compra de mais matérias-primas ou
são comercializados para cimenteiras e indústrias de cerâmicas e
químicas.
Um
exemplo é a lama gerada no Alto-forno que, aplicada na produção de
tijolos, melhora a resistência e diminui o tempo de forno na produção do
tijolo. “A principal vantagem do processo na CSP é que ele é eficiente
na produção, onde já cumpro a primeira etapa de não gerar resíduos de
forma desnecessária. Com as melhores tecnologias, nós temos esse padrão
de desempenho. A segunda etapa é ter parceiros com interesse em dar
novas aplicações a esses coprodutos", explica Marcelo Baltazar.