quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Nacional Alunos já podem consultar o resultado do Enem

Os alunos que fizeram o Enem este ano já podem consultar o resultado através do site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep).
Na página, a pesquisa pode ser feita de duas formas, pelo CPF ou pelo número de inscrição do candidato.

> MEC anula questões do Enem também para alunos de pré-vestibular do colégio Christus

Em 2011, o exame foi marcado por mais uma polêmica, agora envolvendo um colégio de Fortaleza. Os alunos do Christus teriam tido, dias antes do exame, acesso à questões idênticas da prova.
As questões teriam sido aplicadas em pré-testes de anos anteriores, e o colégio alega que estavam em seu banco de dados. Desta forma, ficou decidida pela anulação desta questões somente para os alunos do colégio, mas a disputa judicial ainda segue.

Cidade Pirambu é a nona localicade do Brasil com o maior número de domicílios em ocupações irregulares

O Pirambu é a nona localidade do Brasil com o maior número de domicílios em ocupações irregulares. De acordo com uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (21) Pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o bairro possui 11.630 lares nestas condições.

Já em Fortaleza, a Lagoa do Coração aparece na segunda posição, com 5.185 casas. Em comparação ao restante do Brasil, o Pirambu é o nono com maior número de domicílios.

Confira o ranking nacional:
1-Rocinha (Rio de Janeiro) 23 352 domicílios
2-Rio das Pedras (Rio de Janeiro) 18 700 domicílios
3-Sol Nascente (Brasília) 15 737 domicílios
4-Casa Amarela (Recife) 15 215 domicílios
5-Coroadinho (São Luís) 14 278 domicílios
6-Paraisópolis (São Paulo) 13 071 domicílios
7-Baixadas da Estrada Nova Jurunas (Manaus) 12 666 domicílios
8-Heliópolis (São Paulo 12 105 domicílios
9-Pirambu (Fortaleza) 11 630 domicílios

Maioria concentrada na Capital
A pesquisa também aponta que Fortaleza lidera o ranking, contabilizando 194 assentamentos irregulares de um total de 14 municípios. Caucaia aparece logo em seguida, com 14 ocupações e Gaiúba com quatro. Aquiraz, Camocim, Granja, Itaitinga, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Maranguape, Pacatuba, Pentecoste, Quixadá e Senador Pompeu também são municípios cearenses que possuem aglomerados irregulares.

Os aglomerados irregulares da Região Metropolitana de Fortaleza representam 11% da população local, com 430.207 ocupações.

Ceará é 3º do NE
De acordo ainda com os números divulgados, o Ceará é o terceiro estado do Nordeste, com 226 assentamentos irregulares, ficando atrás dos da Bahia, com 280 e de Pernambuco, com 347 ocupações. Ao todo são 441.937 pessoas residindo em domicílios particulares nestes aglomerados no Ceará.
Em relação aos outros estados brasileiros, o Ceará ocupa a sexta posição no ranking. Além de possuir números inferiores a Pernambuco e Bahia, o Estado perde também para Minas Gerais, com 372; Rio de Janeiro, com 1.332 e São Paulo, com 2.087 aglomerados

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) confirmou, hoje, dia 21, o primeiro caso de gripe A H1N1, conhecida por gripe suína, neste município, localizado na região Centro-Sul. O paciente de 20 anos, cobrador, esteve trabalhando no período de 10 a 15 de dezembro na cidade de Pedra Branca, onde no fim do mês de novembro passado surgiu o surto atual da doença no Ceará. O secretário de Saúde do município, Joab Soares, acalmou a população local e disse que não há motivo para preocupação. “A doença está controlada, os números de notificações vêm diminuindo e este caso tem vínculo com Pedra Branca, isto é, o contágio não ocorreu em Iguatu”. Esse é o primeiro caso de gripe suína nos dez municípios que integram a 18ª Coordenadoria Regional de Saúde – Acopiara, Catarina, Cariús, Deputado Irapuan Pinheiro, Iguatu, Jucás, Mombaça, Piquet Carneiro, Quixelô e Saboeiro. A microrregional compreende uma população de 300 mil habitantes. O último registro, antes da confirmação do caso de Iguatu, havia sido feito na sexta-feira, dia 16, de uma senhora de 60 anos, profissional de Saúde, em Fortaleza, que foi o primeiro caso da Capital, neste ano.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) ampliou o número de alunos do colégio Christus, em Fortaleza, que terão 14 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 anuladas. Além dos 639 alunos do Colégio Christus, também serão atingidos pela medida os estudantes do cursinho pré-vestibular da mesma instituição. Ao todo, 1.139 participantes terão parte da prova cancelada.

Os alunos do colégio cearense tiveram acesso antecipado a questões do Enem por meio de uma apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do exame. Os itens vazaram na fase de pré-testes da prova, da qual estudantes do Christus participaram em outubro de 2010. Com a anulação dos quesitos, o exame dos estudantes de Fortaleza terá apenas 166 questões válidas e o total da pontuação será redividido entre esses itens.

Desde que o caso foi descoberto, havia suspeitas de que os alunos do cursinho também receberam a apostila com as questões que vazaram. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a decisão de anular os itens também para os estudantes do pré-vestibular se deu com base em informações da Polícia Federal no Ceará, que investiga o vazamento. O inquérito ainda não foi concluído e o MEC informou que aguarda o fim das investigações para “tomar medidas cabíveis nas instâncias administrativa e criminal”.

O pré-teste é feito pelo Inep para avaliar se as questões que serão incluídas no banco de itens do Enem são válidas e qual é o grau de dificuldade de cada uma. Segundo o MEC, 91 alunos do Christus participaram do pré-teste em 2010 e as questões foram copiadas de dois dos 32 cadernos de prova aplicados na escola. O material do pré-teste deveria ter sido devolvido após a aplicação e incinerado pelo Inep.

Ministério Público
O caso foi alvo de disputa judicial. O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) defendia que as 14 questões deveriam ser anuladas para os participantes do Enem 2011 em todo o país, já que com a divulgação prévia haveria quebra do princípio da isonomia. Mas o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) acatou os argumentos do MEC e decidiu que os itens deveriam ser cancelados apenas para os alunos do colégio cearense. Segundo o desembargador Paulo Roberto Lima, essa era a solução “mais razoável” para o problema. O MPF recorreu da decisão, mas a Justiça manteve o entendimento de que apenas os estudantes do colégio deveriam ter os itens cancelados.

Iguatu tem primeiro caso de gripe suína confirmado

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) confirmou, hoje, dia 21, o primeiro caso de gripe A H1N1, conhecida por gripe suína, neste município, localizado na região Centro-Sul. O paciente de 20 anos, cobrador, esteve trabalhando no período de 10 a 15 de dezembro na cidade de Pedra Branca, onde no fim do mês de novembro passado surgiu o surto atual da doença no Ceará.
         
O secretário de Saúde do município, Joab Soares, acalmou a população local e disse que não há motivo para preocupação. “A doença está controlada, os números de notificações vêm diminuindo e este caso tem vínculo com Pedra Branca, isto é, o contágio não ocorreu em Iguatu”.

 Esse é o primeiro caso de gripe suína nos dez municípios que integram a 18ª Coordenadoria Regional de Saúde – Acopiara, Catarina, Cariús, Deputado Irapuan Pinheiro, Iguatu, Jucás, Mombaça, Piquet Carneiro, Quixelô e Saboeiro. A microrregional compreende uma população de 300 mil habitantes. O último registro, antes da confirmação do caso de Iguatu, havia sido feito na sexta-feira, dia 16, de uma senhora de 60 anos, profissional de Saúde, em Fortaleza, que foi o primeiro caso da Capital, neste ano.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Aspectos da População do Ceará

O Ceará é uma das unidades federativas que integram a Região Nordeste do Brasil, limita-se com os estados do Piauí (a oeste), Rio Grande do Norte (a leste), Paraíba (a sudeste) e Pernambuco (ao sul), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (ao norte). Sua extensão territorial é de 148.920,538 quilômetros quadrados, correspondendo a 9,57% do território nordestino e 1,74% da área total do Brasil. O estado possui 184 municípios, e, conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o contingente populacional cearense é de 8.452.381 habitantes, sendo o terceiro estado mais populoso do Nordeste (atrás apenas de Pernambuco e Bahia) e o oitavo do Brasil.

Dos 8.452.381 habitantes cearenses, 75% deles residem em áreas urbanas, sendo o restante (25%) moradores da zona rural. Aproximadamente 99% da população urbana possui acesso à energia elétrica em suas residências.

Fortaleza, capital do Ceará, apresenta extensão territorial de 315 quilômetros quadrados e população de 2.452.185 habitantes, é a segunda capital mais populosa da Região Nordeste, apenas Salvador, capital da Bahia, possui maior concentração populacional. Outras cidades cearenses que apresentam grande contingente populacional (acima de 100 mil habitantes) são: Caucaia (325.441), Juazeiro do Norte (249.939), Maracanaú (209.057), Sobral (188.233), Crato (121.428), Itapipoca (116.065), Maranguape (113.561).

Um dos principais problemas enfrentados pela população do Ceará é a irregularidade das chuvas. Historicamente o estado enfrenta problemas com a escassez de água. Castigada pela seca e também pela desigualdade social, parte da população sofre com a desnutrição e a desigualdade social. A taxa de mortalidade infantil é de 27,6 a cada mil crianças nascidas vivas. O Ceará ocupa a 22° posição no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) com média de 0,723.

Dados da população cearense:

População – 8.452.381 habitantes.
Densidade Demográfica (2010): 56,7 hab/km².
Crescimento demográfico: 1,3% ao ano.
Analfabetismo – 18,6%.
Analfabetismo funcional – 29,5%.
Acesso a água tratada – 81,8%.
Acesso a água tratada em áreas rurais – 17%.
Tratamento de esgotos em áreas urbanas – 33,6%.
Tratamento de esgotos em áreas rurais – 0,20%.
Acesso a energia elétrica nas áreas urbanas: 99%.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Preservação da caatinga começa com o agricultor

Projeto "No Clima da Caatinga" ensina comunidades a aliar proteção ambiental com trabalho agrícola
Crateús. O desmatamento e as queimadas são uma das principais causas da destruição da caatinga nordestina. No sertão brasileiro, as queimadas são usadas amplamente pelos agricultores para limpar o terreno e preparar o solo para o plantio. E isso acontece justamente no período antes da chuva, quando a vegetação seca, o sol forte e os ventos favorecem o alastramento do fogo, podendo causar incêndios florestais. Dezembro é o mês em que mais ocorrem queimadas no Ceará.

Por isso uma das ações do projeto "No Clima da Caatinga", realizado pela Associação Caatinga e patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, está capacitando 300 agricultores e agricultoras de 20 comunidades do entorno da Reserva Natural Serra das Almas, neste Município. A ideia é ensinar aos agricultores técnicas de queimadas controladas e manejo correto do solo, reduzindo os impactos ambientais e evitando que a área entre em processo de desertificação.

Segundo a coordenadora de Tecnologias Sustentáveis do projeto, Railda Machado, a capacitação possibilita melhoria na qualidade de vida dos beneficiados, bem como maior sustentabilidade para uma dos biomas mais frágeis e degradados do País. "O projeto tende a melhorar a qualidade de vida das comunidades, de modo que possam desenvolver suas atividades na agricultura de maneira mais sustentável", reflete. A capacitação, transferência e apoio às comunidades na apropriação de tecnologias sustentáveis de conservação e uso sustentável da caatinga contribuirão para a redução da pressão degradadora sobre as matas.

Antes dos cursos, técnicos do projeto realizam reuniões nas comunidades para a apresentação do conteúdo aos agricultores. Após as reuniões, os agricultores que se interessam pela iniciativa já fazem suas inscrições. Seis novas capacitações acontecerão ainda este ano, a fim de ampliar o empoderamento dessas novas técnicas.

A Associação Caatinga, organização executora do projeto, é uma entidade sem fins lucrativos, reconhecida como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e cadastrada no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA).

Criada em Fortaleza em 1998 para conservar a biodiversidade de caatinga, mantém a Reserva Natural Serra das Almas em Crateús, uma área reconhecida como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), devido à conservação da natureza e de desenvolvimento sustentável desenvolvidos na região.

Com o projeto "No Clima da Caatinga", a Associação espera contribuir para a mitigação de efeitos potencializadores do aquecimento global através da conservação da caatinga e evitar consequente emissão de gases poluentes associados ao desmatamento. Promove de forma preventiva a conservação direta e o apoio à conservação de florestas em áreas susceptíveis ao desmatamento e às queimadas (incêndios florestais) e também apoia a restauração de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos.

Ceará é campeão

A caatinga (do tupi, mata branca) é a região semiárida mais rica em biodiversidade do mundo e também uma das mais populosas. De acordo com o Relatório de Monitoramento do Desmatamento na Caatinga de 2010, 45,4% da área total do bioma está alterada, fato que o coloca entre os biomas brasileiros mais modificados pelo homem. Este também é o bioma mais desprotegido, pois somente 1% dele é protegido legalmente por unidades de conservação de proteção integral.

Segundo a Associação Caatinga, entre 2002 e 2008, o Ceará atingiu uma triste marca: ficou entre os estados que mais desmataram a caatinga e que já teve quase 40% da sua reserva destruída. Sete dos 20 municípios campeões de desmatamento na caatinga estão no Ceará. Em apenas sete anos, o Estado ampliou em quase 3% a área total desmatada, o que corresponde a uma área de mais de 400 mil hectares.

Desmatamento
20 Municípios no País são campeões em desmatamentos em zonas de caatinga. Deste total, sete cidades estão no Estado do Ceará, com manejos incorretos que degradam o ambiente

MAIS INFORMAÇÕES
Associação Caatinga
Rua Instituto Santa Inês, 658
Telefone: (88) 3691.8671, Crateús-CE Site: www.acaatinga.org.br

Estatística e Geografia

  Base Cartográfica Digital

A base cartográfica digital do Estado do Ceará corresponde ao mapeamento na escala 1:100.000, elaborada a partir da vetorização das cartas topográficas SUDENE, as quais tiveram levantamento aerofotogramétrico realizado no ano de 1969 e apoio de campo nos anos de 1970 e 1971. Atualizações de elementos cartográficos foram realizadas na década de 1990. Através da base cartográfica tem-se uma visão regional do território cearense, identificando-se elementos hidrográficos, vias de acesso, localidades, altimetria, etc.
Base Cartográfica dos Municípios do Pólo Ceará Costa do Sol

A Base Cartográfica dos Municípios do Pólo Ceará Costa do Sol foi concluída no ano de 2008, sendo gerada através de um levantamento aerofotogramétrico almejando a elaboração de ortofotocartas na escala 1:20.000 para a área dos municípios e na escala 1:2.000 para as sedes municipais e distritos. Fazem parte do Pólo Ceará Costa do Sol os municípios de Acaraú, Amontada, Aquiraz, Barroquinha, Camocim, Caucaia, Chaval, Cruz, Granja, Itapipoca, Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Paracuru, Paraipaba, São Gonçalo do Amarante, Trari e Viçosa do Ceará.

Ceará em Mapas Interativos
O Ceará em mapas Interativos trata-se de um Sistema de Informações Georreferenciadas para internet (SIG-WEB), gerado a partir de software livre, capaz de realizar consultas e análises utilizando dados georreferenciados e cartográficos, tais como: imagens de satélite, fotos aéreas, mapas de indicadores socioeconômicos, vias de acesso, rios, localidades, equipamentos, etc. Utilizando o sistema o usuário pode fazer consultas aos dados e informações georreferenciadas, modificar os mapas gerados bem como salvar os mesmos em diversos formatos de arquivo, sendo assim um sistema interativo.
Ceará em Mapas

O Ceará em Mapas é composto de informações georreferenciadas e espacializadas para os 184 municípios cearenses, abordando aspectos ligados a informações político-administrativas, fisiográficas, demográficas, infra-estruturais, sociais e econômicas; permitindo o conhecimento e também o aprofundamento da análise sobre os mais variados aspectos da realidade cearense.
Mapas Municipais

O IPECE é o órgão do Governo do Estado responsável pela gestão dos limites municipais do Estado do Ceará. Desta forma, apresentam-se os mapas municipais dos 184 municípios cearenses em formato PDF. Estes mapas foram produzidos a partir vetorização da Cartas Topográficas da SUDENE compatível com a escala de 1:100.000.
Imagens Municipais

Trata-se das imagens dos municípios disponíveis no sistema Ceará em Mapas Interativos, com zoom de acordo com os limites dos respectivos municípios. O satélite usado foi a Landsat 5, RGB 543. A partir do sistema o usuário pode consultar e analisar os dados georreferenciados, bem como imprimir o mapa elaborado no formato PDF.

Estatística

Anuário Estatístico do Ceará

O Anuário Estatístico do Ceará é um documento produzido desde 1985, onde são agregados dados e informações sobre as características geográficas, demográficas, sociais e políticas do Estado, bem como dados sobre a economia e finanças.
Ceará em Números

A publicação tem como propósito, fornecer uma síntese do atual cenário do Estado do Ceará nas mais diversas dimensões tais como: educação, saúde, trabalho e rendimento, infra-estrutura, desenvolvimento econômico etc.
Perfil Básico Municipal

Uma visão panorâmica sobre os diversos aspectos dos 184 municípios que compõem o Estado do Ceará. O documento está organizado em cinco temas envolvendo aspectos geográficos, sociodemográficos e culturais, infra-estrutura, economia e finanças e poder local.
Perfil Básico Regional

Apresenta uma coletânea de indicadores para as oito macrorregiões de planejamento criadas pela lei complementar nº 12.896 do ano de 1999, e para a Região Metropolitana do Cariri, que compõem o Estado do Ceará, possibilitando uma abordagem regional no planejamento de políticas públicas. São abordados temas envolvendo aspectos geográficos, sociodemográficos, infra-estrutura, economia e finanças.
Apresenta de forma rápida e sucinta um comparativo dos maiores e menores municípios cearenses em relação a indicadores das áreas de demografia, saúde, educação, infra-estrutura e economia.

PIB do Ceará cresce 3,3% no terceiro trimestre de 2011 e supera índice brasileiro, de 2,1%

No terceiro trimestre de 2011, a economia do Ceará, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB) – a preço de mercado – cresceu 3,3 por cento em relação a igual período do ano passado, superando o obtido pela economia do Brasil, que foi de 2,1 por cento. Com o resultado, o PIB cearense acumula elevação de 4,7 por cento nos últimos quatro trimestres, quando comparado com os quatro trimestres imediatamente anteriores, onde também é verificado que a taxa do Ceará atingiu percentual superior ao desempenho nacional, de 3,7 por cento. 

Os números do PIB do Ceará acabam de ser divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado do Ceará (SEPLAG), em entrevista coletiva à imprensa realizada na sala de reuniões do Gabinete da SEPLAG. Dentre os presentes, Phillipe Nottingham, secretário Adjunto da SEPLAG, e o diretor Geral do IPECE, professor Flávio Ataliba, que apresentou os resultados da economia cearense.

O professor Flávio Ataliba fez questão de frisar que em todos os períodos de comparação os resultados da economia do Ceará foram superiores à média da brasileira. “A economia do Ceará, com o resultado do PIB do terceiro trimestre, continua mantendo um ritmo de crescimento mais acelerado do que a brasileira” – ressaltou – acrescentando que o estudo que analisa o desempenho do Ceará (IPECE/Informe n° 21) já está disponibilizado na página do Instituto: www.ipece.ce.gov.br

SETORES 
O resultado do PIB foi influenciado pelos desempenhos das atividades econômicas da Agropecuária e do setor de Serviços. De acordo com Flávio Ataliba, o destaque nesse terceiro trimestre residiu no setor agropecuário que, apesar de sua pequena participação na economia cearense (5,1%), obteve a maior taxa de crescimento, 39,4% sobre o mesmo trimestre de 2010. Tal resultado foi “estimulado pelas boas chuvas registradas no Ceará, sobretudo nas zonas produtoras das lavouras com peso na atividade agrícola.” A última estimativa do IBGE indica que a produção de grãos cearense deve ser 288% maior que a registrada em 2010. 

Já o setor Serviços registrou a segunda maior taxa de crescimento (3,4%) no terceiro trimestre de 2011 sobre o terceiro trimestre de 2010. Este Setor continua sendo o que mais contribui para o crescimento do PIB cearense, com uma participação em torno de 70%. Foram destaques as atividades de Alojamento e alimentação (10,4%), Outros serviços (7,0%) e Comércio (4,3%), para citar as três maiores taxas do trimestre analisado.

Mas a Indústria cearense continua enfrentando dificuldade no ano de 2011 e, nesse trimestre, registrou uma taxa negativa de 6,2% sobre o mesmo trimestre de 2010. O resultado foi influenciado, principalmente, pela redução nas atividades da Indústria de Transformação, devido à sua forte participação na Indústria global, pouco mais de 50%, que acaba determinando o ritmo da Indústria global, mesmo que as atividades de Construção civil e Eletricidade, água, gás e esgoto, tenham obtido taxas positivas.

A redução no ritmo da Indústria de Transformação é explicada, em parte, pela base de comparação mais elevada em 2010, indicando que a leitura dos resultados deve ser feita dentro de um contexto, que ainda considera a crise econômica iniciada nos fins de 2008. Tal contexto – informa Flávio Ataliba -  é formado também por fatores conjunturais que desestimulam uma maior geração de riquezas, com repercussões maiores na indústria de transformação. No front externo, o câmbio desvalorizado dificulta as exportações com reflexos diretos na indústria calçadista, uma das principais na economia cearense.

A indústria de Alimentos e bebidas, principal segmento industrial cearense, apresentaram queda na produção de castanha de caju e seus derivados, refrigerantes, bebidas, farinha de trigo e coco. No caso da castanha, individualmente um dos principais produtos da pauta de exportação cearense, foi reflexo da redução de 62% na safra de 2010. Os Calçados, têxtil e vestuários perderam competitividade, sobretudo por causa das importações.

O Diretor Geral do IPECE observa que apenas o Ceará, Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo elaboraram o PIB trimestral utilizando a mesma ponderação das Contas Regionais. Vale ressaltar que, como indica somente uma tendência de crescimento ou arrefecimento da economia, suas informações e resultados são preliminares e sujeitos a retificações, quando forem calculadas as Contas Regionais definitivas, em conjunto com o IBGE e as 27 unidades da Federação.