Os avanços na consolidação do Complexo Industrial e Portuário do Pecém
começam a delinear um mundo novo de oportunidades de negócios no litoral
oeste. As operações do porto estimularam a escolha de seu entorno para a
implantação de indústrias diversificadas, de tal modo a torná-lo
empreendimento bem-sucedido no Ceará.
O segundo semestre em curso será definitivo para aprovar seu plano diretor, em consonância com os planos diretores de São Gonçalo do Amarante e de Caucaia que o circundam. Esse planejamento em sintonia se impõe para agrupar tarefas distintas das três administrações com atuação num só espaço, de forma a evitar conflitos, superposições ou omissões típicas do serviço público.
A implantação observa uma orientação emanada do governo do Estado, estruturada em três eixos específicos de trabalho: territorial, de capacitação e de oportunidade de negócios. Essa separação de tarefas por grupos distintos de interesse permite aprofundar e viabilizar soluções capazes de atender à natureza pioneira dos empreendimentos cogitados ou em fase de implantação.
Em face das diretrizes, e na linha de cooperação para com esse complexo público e privado, a Federação das Indústrias do Ceará patrocinou a realização de pesquisa sobre a demanda de profissionais qualificados nas empresas do Complexo do Pecém. A pesquisa levantou a realidade encontrada, projetando a demanda futura por trabalhadores.
O estudo denominado Planejamento Estratégico para Educação Profissional concentrou-se em apenas seis das maiores empresas já definidas para o litoral oeste, compreendendo uma área de 50 quilômetros: Aeris, Companhia Siderúrgica do Pecém, Energia Pecém, Petrobras, Hidrostec e Votorantim. Não foram incluídos os projetos estruturantes de responsabilidade do Estado.
A constatação maior previu para 2014 a oferta de 297.834 vagas para profissionais qualificados. A maior parte da demanda está voltada para a infraestrutura, observando-se a necessidade futura de 75.275 profissionais habilitados aos postos de trabalho. Atualmente estariam existindo dez mil vagas sem candidatos, especialmente para carpinteiro.
Paralelamente, o Sebrae divulgou estudo preliminar, apontando oportunidades de negócios, no futuro próximo, para empresas locais. As chances identificadas se localizam nas áreas de grandes empreiteiras, indústrias de base, logística, material para empresas industriais, comércio lojista, empresas de transportes, serralheria, hotéis e pousadas.
Nesta fase de efervescência do Pecém, os estudos setoriais serão da maior valia para a expansão do litoral mais atrativo do Ceará na conjuntura presente. Na última reunião do Pacto pelo Pecém, o Instituto Centec revelou a necessidade de 50 mil profissionais somente para a etapa de construção dos dois maiores projetos do Estado: a siderúrgica e a refinaria.
Uma particularidade realçada pelo Centec é a carência, por enquanto, de profissionais oriundos dos cursos essencialmente básicos, com formação continuada entre 160 e 400 horas. As funções mais exigidas se voltam para soldadores, carpinteiros de fôrma, pedreiros e outras tarefas da construção civil.
Segundo o Centec, o Ceará não teria profissionais para atender a essa demanda essencial às obras civis dos empreendimentos em curso. O mercado aquecido exige maior coordenação das agências encarregadas de qualificar mão de obra no Estado, especialmente para empreendimentos em curso no Pecém.
O segundo semestre em curso será definitivo para aprovar seu plano diretor, em consonância com os planos diretores de São Gonçalo do Amarante e de Caucaia que o circundam. Esse planejamento em sintonia se impõe para agrupar tarefas distintas das três administrações com atuação num só espaço, de forma a evitar conflitos, superposições ou omissões típicas do serviço público.
A implantação observa uma orientação emanada do governo do Estado, estruturada em três eixos específicos de trabalho: territorial, de capacitação e de oportunidade de negócios. Essa separação de tarefas por grupos distintos de interesse permite aprofundar e viabilizar soluções capazes de atender à natureza pioneira dos empreendimentos cogitados ou em fase de implantação.
Em face das diretrizes, e na linha de cooperação para com esse complexo público e privado, a Federação das Indústrias do Ceará patrocinou a realização de pesquisa sobre a demanda de profissionais qualificados nas empresas do Complexo do Pecém. A pesquisa levantou a realidade encontrada, projetando a demanda futura por trabalhadores.
O estudo denominado Planejamento Estratégico para Educação Profissional concentrou-se em apenas seis das maiores empresas já definidas para o litoral oeste, compreendendo uma área de 50 quilômetros: Aeris, Companhia Siderúrgica do Pecém, Energia Pecém, Petrobras, Hidrostec e Votorantim. Não foram incluídos os projetos estruturantes de responsabilidade do Estado.
A constatação maior previu para 2014 a oferta de 297.834 vagas para profissionais qualificados. A maior parte da demanda está voltada para a infraestrutura, observando-se a necessidade futura de 75.275 profissionais habilitados aos postos de trabalho. Atualmente estariam existindo dez mil vagas sem candidatos, especialmente para carpinteiro.
Paralelamente, o Sebrae divulgou estudo preliminar, apontando oportunidades de negócios, no futuro próximo, para empresas locais. As chances identificadas se localizam nas áreas de grandes empreiteiras, indústrias de base, logística, material para empresas industriais, comércio lojista, empresas de transportes, serralheria, hotéis e pousadas.
Nesta fase de efervescência do Pecém, os estudos setoriais serão da maior valia para a expansão do litoral mais atrativo do Ceará na conjuntura presente. Na última reunião do Pacto pelo Pecém, o Instituto Centec revelou a necessidade de 50 mil profissionais somente para a etapa de construção dos dois maiores projetos do Estado: a siderúrgica e a refinaria.
Uma particularidade realçada pelo Centec é a carência, por enquanto, de profissionais oriundos dos cursos essencialmente básicos, com formação continuada entre 160 e 400 horas. As funções mais exigidas se voltam para soldadores, carpinteiros de fôrma, pedreiros e outras tarefas da construção civil.
Segundo o Centec, o Ceará não teria profissionais para atender a essa demanda essencial às obras civis dos empreendimentos em curso. O mercado aquecido exige maior coordenação das agências encarregadas de qualificar mão de obra no Estado, especialmente para empreendimentos em curso no Pecém.
dn