Em meio a crise energética, decorrente dos baixos níveis dos
reservatórios hídricos e de deficiências nos sistemas de distribuição no
País, a MPX anunciou ontem, a entrega de mais três mil megawatts
(MWs)de energia provenientes de novas usinas termelétricas (UTEs), até o
fim deste ano.
Investimento da MPX nas térmicas cearenses ganha destaque no contexto atual FOTO: DIVULGAÇÃO
Desse total, 360 MWs virão do Ceará, oriundos da segunda unidade geradora da UTE Pecém I e outros 360 MWs, da UTE Pecém II, totalizando mais 720 MW, que devem entrar em operação até março próximo. Ambas com a matriz de carvão mineral, as duas termelétricas estão localizadas no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), em São Gonçalo do Amarante. Com capacidade para geração de 360 MWs, a primeira unidade Geradora da UTE Porto do Pecém I entrou em operação comercial em dezembro último.
Investimentos
O anúncio da operação das novas usinas, o que tende a atenuar os riscos de racionamento de energia no Nordeste e no País, - já que o sistema energético brasileiro é interligado -, foi feito ontem pelo presidente da MPX, o empresário Eike Batista, após reunião com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Na oportunidade, o executivo afirmou que a companhia concluirá as obras de três usinas térmicas a carvão e três usinas a gás, nos estados do Maranhão e do Ceará, que já vêm sendo construídas há quatro anos.
"Serão quatro turbinas a carvão e sete a gás natural, totalizando 11 máquinas, cujo custo fixo de geração, por unidade de energia, será de R$ 100,00, muito abaixo da média de R$ 600,00, que custam as usinas a óleo diesel", afirmou o empresário. Apesar do desejo do governo em desligar o quanto antes as térmicas a óleo combustível, mais caras, Eike Batista descartou a possibilidade de acelerar o cronograma de inauguração dos empreendimentos na região.
Segundo ele, os investimentos nessas usinas chegam a R$ 9,3 bilhões, dos quais R$ 8 bilhões já foram gastos. Desse montante, R$ 4,5 bilhões, sendo R$ 3 bilhões da MPX, foram investidos na usinas no Ceará.
Além das termelétricas cearenses, a MPX pretende entregar ainda neste trimestre mais 360 MWs, gerados a partir da Usina Termelétrica Itaqui, também movida a carvão, em São Luís, no Maranhão. Até o fim de 2013, outros 676 MW deverão alimentar o sistema elétrico, com o início da primeira fase do complexo de usinas termelétricas movidas a gás natural, em construção pela MPX no município de Santo Antônio dos Lopes (MA) e que terá capacidade instalada licenciada total de 3.722 MW.
Matriz solar
Em operação há um ano e meio, a Usina Solar Tauá, no Ceará, registrou, em 2012, média mensal de produção de energia acima da registrada em 2011. A geração, por mês, em 2012 foi de 136,8 MWh, enquanto a média, em 2011, foi de 134,7 MWh.
Desde o início da operação, em julho de 2011, a usina produziu 2.312 MWh de energia. Interligada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), a unidade de Tauá tem capacidade instalada atual de 1 MW e gera, atualmente, energia suficiente para suprir até 1.500 famílias. "A empresa não comenta preços por questões estratégicas", respondeu a MPX, por meio da assessoria de imprensa. A expansão da usina ainda está em fase de engenharia do projeto.
Custo
100 reais é o custo fixo da unidade de energia gerada pelas duas usinas termelétricas da MPX, valor equivalente a um sexto do custo das usinas a óleo diesel
Fonte: Diário do Nordeste
Investimento da MPX nas térmicas cearenses ganha destaque no contexto atual FOTO: DIVULGAÇÃO
Desse total, 360 MWs virão do Ceará, oriundos da segunda unidade geradora da UTE Pecém I e outros 360 MWs, da UTE Pecém II, totalizando mais 720 MW, que devem entrar em operação até março próximo. Ambas com a matriz de carvão mineral, as duas termelétricas estão localizadas no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), em São Gonçalo do Amarante. Com capacidade para geração de 360 MWs, a primeira unidade Geradora da UTE Porto do Pecém I entrou em operação comercial em dezembro último.
Investimentos
O anúncio da operação das novas usinas, o que tende a atenuar os riscos de racionamento de energia no Nordeste e no País, - já que o sistema energético brasileiro é interligado -, foi feito ontem pelo presidente da MPX, o empresário Eike Batista, após reunião com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Na oportunidade, o executivo afirmou que a companhia concluirá as obras de três usinas térmicas a carvão e três usinas a gás, nos estados do Maranhão e do Ceará, que já vêm sendo construídas há quatro anos.
"Serão quatro turbinas a carvão e sete a gás natural, totalizando 11 máquinas, cujo custo fixo de geração, por unidade de energia, será de R$ 100,00, muito abaixo da média de R$ 600,00, que custam as usinas a óleo diesel", afirmou o empresário. Apesar do desejo do governo em desligar o quanto antes as térmicas a óleo combustível, mais caras, Eike Batista descartou a possibilidade de acelerar o cronograma de inauguração dos empreendimentos na região.
Segundo ele, os investimentos nessas usinas chegam a R$ 9,3 bilhões, dos quais R$ 8 bilhões já foram gastos. Desse montante, R$ 4,5 bilhões, sendo R$ 3 bilhões da MPX, foram investidos na usinas no Ceará.
Além das termelétricas cearenses, a MPX pretende entregar ainda neste trimestre mais 360 MWs, gerados a partir da Usina Termelétrica Itaqui, também movida a carvão, em São Luís, no Maranhão. Até o fim de 2013, outros 676 MW deverão alimentar o sistema elétrico, com o início da primeira fase do complexo de usinas termelétricas movidas a gás natural, em construção pela MPX no município de Santo Antônio dos Lopes (MA) e que terá capacidade instalada licenciada total de 3.722 MW.
Matriz solar
Em operação há um ano e meio, a Usina Solar Tauá, no Ceará, registrou, em 2012, média mensal de produção de energia acima da registrada em 2011. A geração, por mês, em 2012 foi de 136,8 MWh, enquanto a média, em 2011, foi de 134,7 MWh.
Desde o início da operação, em julho de 2011, a usina produziu 2.312 MWh de energia. Interligada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), a unidade de Tauá tem capacidade instalada atual de 1 MW e gera, atualmente, energia suficiente para suprir até 1.500 famílias. "A empresa não comenta preços por questões estratégicas", respondeu a MPX, por meio da assessoria de imprensa. A expansão da usina ainda está em fase de engenharia do projeto.
Custo
100 reais é o custo fixo da unidade de energia gerada pelas duas usinas termelétricas da MPX, valor equivalente a um sexto do custo das usinas a óleo diesel
Fonte: Diário do Nordeste