Roberto Cláudio acionou a PGM para que o órgão encontre um meio jurídico de acabar com a cobrança do pedágio
A decisão do prefeito Roberto Cláudio é pôr fim à cobrança de pedágio na ponte José Martins Rodrigues, sobre o Rio Ceará, que liga a Capital ao município de Caucaia. Já nesta semana, a Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) acionou a Procuradoria Geral do Município (PGM) a fim de que o órgão encontre a melhor medida jurídica para acabar com esta cobrança.
A Procuradoria-Geral do Município já está trabalhando no caso, mas não soube precisar uma data para o término da cobrança Foto: Waleska Santiago
Sobre quanto tempo irá durar este processo, a assessoria de imprensa da PMF informou que Procuradoria foi acionada na segunda-feira (28) e que já deve está trabalhando na questão. Porém, não precisou quanto tempo levará até a conclusão. A questão sempre foi alvo de críticas por parte da população dos municípios de Caucaia e Fortaleza. Muitos chegavam a passar pela ponte mais de duas vezes ao dia, o que representava uma despesa a mais no fim do mês.
Hoje, o valor cobrado é de R$ 2,00, mas os cidadãos que têm o veículo emplacado em Caucaia não pagam. A medida foi tomada em 2010. A representante comercial Diva Gaspar, 36, costuma passar os fins de semana na praia do Pacheco, em Caucaia. Por mês é dispensada no pedágio da quantia de R$ 16. Apesar do valor gasto, ela teme que, com a queda desta cobrança, a manutenção do local seja colocada em segundo plano.
"A área onde localiza-se o equipamento é marginalizada. Com a implementação dele tivemos uma melhor iluminação no local. Por isso que sou a favor de que reduzam o custo do pedágio, mas que não acabem em definitivo. Temo que essa manutenção não seja mais executada", avalia Diva Gaspar.
Sobre a questão da possível queda da cobrança de pedágio e os reflexos na manutenção do equipamento, a reportagem tentou entrar em contato tanto com a Prefeitura de Caucaia, quanto com a construtora CHC LTDA - responsável pela cobrança do pedágio -, mas não teve resposta.
Inauguração
Quatro anos. Este foi o tempo de espera para a construção da ponte José Martins Rodrigues sobre o Rio Ceará desde o anúncio de sua construção, em outubro de 1993, pelo então vice-prefeito de Fortaleza, Marcelo Teixeira, até a inauguração dela, concluída pelo então prefeito, Juraci Magalhães, em outubro de 1997.
Denúncias de irregularidades foram feitas durante a sua construção. Uma das polêmicas levantadas foi quanto ao valor do pedágio cobrado e qual o percentual dele seria destinado ao município de Caucaia, que fica do lado de onde estão instaladas as cancelas, e qual o valor para a Prefeitura de Fortaleza, que desembolsou dos cofres públicos R$ 17 milhões para a construção do equipamento.
Para viabilizar as obras, foram desapropriados 120 imóveis em Fortaleza e 50 no município de Caucaia. A Ponte José Martins Rodrigues tem uma extensão de 633,75 metros e um largura de 20,2 metros. Ela liga a faixa litorânea de Fortaleza às praias do litoral oeste.
Em junho de 1997, o ministro dos Transportes, Eliseu Padilha, garantiu verba de R$ 3 milhões para a urbanização das imediações da ponte. Em agosto, com a obra concluída, foi liberada a passagem para pedestres.
THAYS LAVORREPÓRTER
A decisão do prefeito Roberto Cláudio é pôr fim à cobrança de pedágio na ponte José Martins Rodrigues, sobre o Rio Ceará, que liga a Capital ao município de Caucaia. Já nesta semana, a Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) acionou a Procuradoria Geral do Município (PGM) a fim de que o órgão encontre a melhor medida jurídica para acabar com esta cobrança.
A Procuradoria-Geral do Município já está trabalhando no caso, mas não soube precisar uma data para o término da cobrança Foto: Waleska Santiago
Sobre quanto tempo irá durar este processo, a assessoria de imprensa da PMF informou que Procuradoria foi acionada na segunda-feira (28) e que já deve está trabalhando na questão. Porém, não precisou quanto tempo levará até a conclusão. A questão sempre foi alvo de críticas por parte da população dos municípios de Caucaia e Fortaleza. Muitos chegavam a passar pela ponte mais de duas vezes ao dia, o que representava uma despesa a mais no fim do mês.
Hoje, o valor cobrado é de R$ 2,00, mas os cidadãos que têm o veículo emplacado em Caucaia não pagam. A medida foi tomada em 2010. A representante comercial Diva Gaspar, 36, costuma passar os fins de semana na praia do Pacheco, em Caucaia. Por mês é dispensada no pedágio da quantia de R$ 16. Apesar do valor gasto, ela teme que, com a queda desta cobrança, a manutenção do local seja colocada em segundo plano.
"A área onde localiza-se o equipamento é marginalizada. Com a implementação dele tivemos uma melhor iluminação no local. Por isso que sou a favor de que reduzam o custo do pedágio, mas que não acabem em definitivo. Temo que essa manutenção não seja mais executada", avalia Diva Gaspar.
Sobre a questão da possível queda da cobrança de pedágio e os reflexos na manutenção do equipamento, a reportagem tentou entrar em contato tanto com a Prefeitura de Caucaia, quanto com a construtora CHC LTDA - responsável pela cobrança do pedágio -, mas não teve resposta.
Inauguração
Quatro anos. Este foi o tempo de espera para a construção da ponte José Martins Rodrigues sobre o Rio Ceará desde o anúncio de sua construção, em outubro de 1993, pelo então vice-prefeito de Fortaleza, Marcelo Teixeira, até a inauguração dela, concluída pelo então prefeito, Juraci Magalhães, em outubro de 1997.
Denúncias de irregularidades foram feitas durante a sua construção. Uma das polêmicas levantadas foi quanto ao valor do pedágio cobrado e qual o percentual dele seria destinado ao município de Caucaia, que fica do lado de onde estão instaladas as cancelas, e qual o valor para a Prefeitura de Fortaleza, que desembolsou dos cofres públicos R$ 17 milhões para a construção do equipamento.
Para viabilizar as obras, foram desapropriados 120 imóveis em Fortaleza e 50 no município de Caucaia. A Ponte José Martins Rodrigues tem uma extensão de 633,75 metros e um largura de 20,2 metros. Ela liga a faixa litorânea de Fortaleza às praias do litoral oeste.
Em junho de 1997, o ministro dos Transportes, Eliseu Padilha, garantiu verba de R$ 3 milhões para a urbanização das imediações da ponte. Em agosto, com a obra concluída, foi liberada a passagem para pedestres.
THAYS LAVORREPÓRTER
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