Enquanto operários erguem a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), um colegiado de secretários de Caucaia e São Gonçalo do Amarante avalia, em conjunto com executivos do consórcio empreendedor, o impacto que o empreendimento irá ter sobre a região. E há um consenso sobre isso: Caucaia tende a absorver a parte onerosa, sob todos os aspectos, das mudanças impostas tão logo a primeira etapa da CSP entre em operação, o que está previsto para setembro de 2015. Para o secretário de Patrimônio, Serviços Públicos e Transporte de Caucaia, Deuzinho Filho, a balança tende a desequilibrar para os lados do município, que terá maior demanda por moradias e ampliação dos serviços públicos, com aberturas de novas ruas, do parque de iluminação pública, coleta de lixo, serviços de saúde e educação, entre outros. Por ser mais próxima da capital e desfrutar de melhor estrutura urbana, Caucaia irá absorver com supremacia a futura população que irá aportar na região. “O consórcio da CSP precisa atentar para o impacto sobre nosso município e ver formas de compensar isso”, adverte Deuzinho. Em outras palavras, o bônus da CSP, que trará um acréscimo considerável no Produto Interno Bruno estadual, precisa ir além e incluir Caucaia nos benefícios, para além da simples geração de emprego.
Hora de decolar
São Gonçalo do Amarante vai sediar um polo aeronático com a chegada da Companhia Interamericana de Tecnologia Aeroespacial (Citasa). A Prefeitura está doando um terreno 30 hectares para a instalação da empresa no distrito industrial do município. Trata-se de um investimento de R$ 450 milhões e que vai gerar cerca de 900 empregos especializados. A produção será voltada para a fabricação de helicópteros, mercado que o Brasil está em franca expansão e com grandes oportunidades.
São Gonçalo do Amarante vai sediar um polo aeronático com a chegada da Companhia Interamericana de Tecnologia Aeroespacial (Citasa). A Prefeitura está doando um terreno 30 hectares para a instalação da empresa no distrito industrial do município. Trata-se de um investimento de R$ 450 milhões e que vai gerar cerca de 900 empregos especializados. A produção será voltada para a fabricação de helicópteros, mercado que o Brasil está em franca expansão e com grandes oportunidades.
Hora de qualificar
A pergunta agora é: como qualificar mão de obra local para tantos empregos especializados? No primeiro momento, não será possível, embora a Citasa acredita ser possível essa qualificação em parceria com a fabricante de helicópteros, a norte americana Enstrom e também com a Space Exploration. A empresa acredita ser possível, num curto prazo de tempo, compor uma cadeia produtiva para a montagem de helicópteros com alto grau de nacionalização.
A pergunta agora é: como qualificar mão de obra local para tantos empregos especializados? No primeiro momento, não será possível, embora a Citasa acredita ser possível essa qualificação em parceria com a fabricante de helicópteros, a norte americana Enstrom e também com a Space Exploration. A empresa acredita ser possível, num curto prazo de tempo, compor uma cadeia produtiva para a montagem de helicópteros com alto grau de nacionalização.
Fetraece em Roma
O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado do Ceará (Fetraece), Luiz Carlos Ribeiro de Lima, vai representar o Brasil em um encontro mundial sobre agricultura familiar entre os dias 16 e 21 de fevereiro, em Roma. O evento integra as atividades do Ano Internacional da Agricultura Familiar.
O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado do Ceará (Fetraece), Luiz Carlos Ribeiro de Lima, vai representar o Brasil em um encontro mundial sobre agricultura familiar entre os dias 16 e 21 de fevereiro, em Roma. O evento integra as atividades do Ano Internacional da Agricultura Familiar.
Negócio do cavalo
Vai de vento em popa o agronegócio do cavalo na região do Vale do Curu, com ênfase nos municípios de Caucaia e São Gonçalo do Amarante. Para se ter ideia da força desse segmento, no mês de janeiro, em um único evento, a Associação dos Criadores de Cavalo Quarto de Milha do Ceará faturou R$ 1, 2 milhão com um leilão de animais.
Vai de vento em popa o agronegócio do cavalo na região do Vale do Curu, com ênfase nos municípios de Caucaia e São Gonçalo do Amarante. Para se ter ideia da força desse segmento, no mês de janeiro, em um único evento, a Associação dos Criadores de Cavalo Quarto de Milha do Ceará faturou R$ 1, 2 milhão com um leilão de animais.
Turismo rural
A força desse negócio para o Vale do Curu tem poder de sobra para potencializar outras atividades, como o turismo rural. Com uma área rural extensa, haras estruturados e eventos que se consolidam no calendário de eventos do setor, os proprietários de imóveis na região podem investir em diversas opções de negócios, incluindo hotelaria, esportes e lazer equestre.
A força desse negócio para o Vale do Curu tem poder de sobra para potencializar outras atividades, como o turismo rural. Com uma área rural extensa, haras estruturados e eventos que se consolidam no calendário de eventos do setor, os proprietários de imóveis na região podem investir em diversas opções de negócios, incluindo hotelaria, esportes e lazer equestre.
Extraído da coluna Porto S/A, do jornalista Beto Almeida, para o Jornal Grande Porto.