Está no site da revista Veja, na coluna Radar, informação sobre a reunião da presidente Dilma Rousseff, ontem, em Brasília, com os governadores nordestinos. Em determinado momento da conversa, a presidente teria dito para Camilo Santana e Flávio Dino, que em 2017, a Petrobras retomará o projeto de construção das duas refinarias: a do Ceará e a do Maranhão, merecendo uma observação, no mínimo jocosa do governante maranhense.
Leia a informação assinada pelo jornalista Lauro Jartim com o seguinte título: A reunião de Dilma com os governadores do Nordeste: bastidores
“Dilma Rousseff comandou ontem uma longa reunião com os nove governadores do Nordeste para explicar o ajuste fiscal. E durante o tempo todo não fez uma só autocrítica – o que impressionou a todos.
Culpou a queda do preço das commodities no mercado internacional e disse que foi a partir de outubro que a situação brasileira se deteriorou mesmo – sempre por causa da situação internacional.
Ladeada por Aloizio Mercadante (que pouco falou), Joaquim Levy, Carlos Gabas, Nelson Barbosa e Pepe Vargas, Dilma garantiu que as obras do governo federal no Nordeste não pararão.
O problema, segundo todos os governadores, é que a maioria delas está andando a passos de cágado idoso. Devagar, quase parando. Ninguém ficou muito animado com o que ouviu.
Numa linha mais otimista, disse que em 2016 o Brasil voltará a crescer e chegou até prometer aos governadores do Ceará e Maranhão que, em 2017, a Petrobras poderia retomar os projetos das refinarias premium naqueles estados.
Foi quando um Flavio Dino espirituoso interrompeu:
- Então, o que eu desejo agora é hibernar em sono profundo e só acordar em 2017.
Lá pelas tantas, Gabas tomou a palavra para explicar o benefício do ajuste sob o ponto de vista das contas da Previdência Social.
E soltou um número que sempre impressiona, mesmo num país em que as coisas parecem não surpreender mais ninguém.
Disse que os abusos cometidos nas pensões, especificamente na questão dos casamentos de última hora, com um idoso ou idosa casando nas últimas semanas de vida com alguém muito mais novo, poderia significar gastos de 6 bilhões de reais nos próximos dez anos.
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