Por
iniciativa do deputado Sérgio Aguiar (PDT), a Assembleia Legislativa do
Ceará comemora nesta terça-feira, às 18 horas, no Plenário 13 de Maio, o
Dia do Engenheiro de Pesca, categoria que se fortalece a cada ano. No
Brasil são 5.600 profissionais, dos quais 1.900 se formaram pela
Universidade Federal do Ceará (UFC).
Neste
14 de dezembro faz 47 anos da colação de grau da 1º turma de
engenheiros de pesca no Brasil, o pioneiro na América Latina. Foram 22
concludentes pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. E para
orgulho dos cearenses o segundo curso foi instalado em 1972 na UFC e
depois, em 1989, veio o curso de Engenharia de Pesca da Universidade
Federal do Amazonas.
O
trabalho do engenheiro de pesca tem foco na produção e processamento de
organismos aquáticos, como peixes, crustáceos e moluscos. Ele atua nas
etapas de criação, reprodução, captura e processamento dos alimentos
retirados das águas. Ainda são suas atribuições a pesquisa para novas
tecnologias criadoras, transporte e industrialização de produtos do mar;
estudo de técnicas de localização de cardumes e análise do potencial
pesqueiro de cada região; além do projeto de criadouros de frutos do mar
e de água doce.
Além
disso, o engenheiro de pesca analisa formas viáveis e ecologicamente
corretas de exploração, no acompanhamento do processo de captura, na
realização do controle sanitário do pescado – através da inspeção da
qualidade e conservação – e prestação de consultoria a empresas de pesca
e comunidades de pescadores, visando aumentar a produção.
Na
área de administração e economia pesqueira, o engenheiro de pesca pode
planejar e atuar na implantação e gerenciamento de empresas pesqueiras.
Na aquicultura, ele pode promover a maximização e manutenção de cultivos
dos mais diversos organismos, marinhos ou de água doce, quer sejam
peixes, crustáceos, moluscos, algas e até rãs, aplicando métodos
eficientes de criação e reprodução e propondo melhorias para suas
instalações.
Atualmente,
há 24 cursos distribuídos pelo Brasil, com destaque para o Nordeste,
que tem 12 cursos. Depois vêm a região Norte, com sete; o Sul e o
Sudeste, com dois; e o Centro-Oeste, com um curso. 33% dos engenheiros
de pesca brasileiros estão no setor privado, principalmente nas
consultorias, elaboração de projetos, venda de insumos ou diretamente na
produção de pescado. Outros 31% estão no serviço público. Dezesseis por
cento são alunos de pós-graduação, sendo a maioria egressa dos últimos
quatro anos.
Na
oportunidade, serão homenageados com diplomas, “in memoriam”, os
professores-doutores em engenharia de pesca Melquíades Pinto Paiva e
Manuel de Andrade Furtado Neto. Também serão homenageados o
administrador de empresas Caetano Guedes Júnior, CEO da Celm
Aquicultura, empresa de carcinicultura que mais gera emprego no Baixo
Jaguaribe; o professor José Milton Barbosa; a engenheira de pesca Jasna
Maria Luna Marques e a mestre Lídia Torquato da Silva. Também foi
lembrada pelo deputado Sérgio Aguiar a Associação dos Engenheiros de
Pesca do Estado do Ceará (AEP), que completa 44 anos de fundação.
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