A Câmara Municipal de Fortaleza iniciou, nesta quinta-feira (15), a campanha “Setembro Amarelo” de prevenção e combate ao suicídio, com o objetivo de conscientizar e ampliar o acesso à informação. A campanha chama atenção para a importância da disponibilidade e escuta a quem precisa, além de reforçar a necessidade do suporte psicológico.
O Departamento de Saúde da Câmara é responsável pelo desenvolvimento da Campanha para vereadores, servidores e visitantes, realizando as abordagens e a entrega do material informativo. “As pessoas estão precisando de muita ajuda psicológica. Os pais e mães também estão muito afastados dos filhos, falta diálogo”, disse a coordenadora Lúcia Baima, chamando atenção para o cuidado com os adolescentes.
A Dra. Érika Matos, médica da Unidade de Saúde da CMFor, ressalta: “é muito importante que se dê visibilidade ao assunto para que as pessoas se sintam mais abertas e confiantes para conversar sobre seus problemas”.
A assessora parlamentar Nélia Soares estava presente na mobilização da Campanha e ressaltou a importância de ouvir as pessoas com empatia e sem julgamentos: “é preciso ter consciência e as famílias levarem a sério, não é frescura. É fácil para quem está fora, mas para quem vive e tem familiar que tirou sua própria vida ou que já tentou algumas vezes sabe como é difícil, é fundamental a conscientização das famílias para buscar ajuda”.
A cada 46 minutos, uma pessoa tira a própria vida no Brasil. Esse é um dos maiores índices no mundo todo. O suicídio é a 3ª maior causa de morte de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos. Mas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos casos podem ser prevenidos.
A campanha do Setembro Amarelo acontece anualmente para conscientizar e ampliar o acesso à informação. É preciso quebrar as barreiras e mostrar que os transtornos mentais que podem levar ao suicídio não são sinais de fraqueza, são condições que podem e devem ser tratadas, sem preconceito, sem julgamentos, mas com muito afeto e acolhimento.
- Depressão
- Isolamento
- Desânimo
- Desesperança
Histórico de tentativas, psicose e uso abusivo de substâncias psicoativas, como álcool, são fatores de risco, mas possuem tratamentos eficazes.
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