quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Manchas de óleo no mar aparecem nesta terça em praia de Caucaia

 

Novas manchas, supostamente de óleo, foram avistadas no litoral cearense nesta semana. O material foi avistado nas praias do Futuro e da Leste, em Fortaleza, nesta quarta-feira (9). A substância também foi registrada, pela primeira vez, no Litoral Oeste, especificamente na Praia do Cumbuco, em Caucaia, na terça-feira (8).

Conforme o pesquisador e integrante do programa Cientista Chefe Meio Ambiente, da Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Sema) e da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Eduardo Lacerda Barros, o composto difere dos que chegaram em janeiro na costa do Estado, quando a pasta estadual recebeu notificação sobre os primeiros casos de manchas no litoral de 2022.

 "Esse material de ontem [terça-feira] para hoje [quarta-feira] é um pouco diferente do que apareceu nas outras praias. Ele ainda vai ser analisado, a composição dele, pois possui uma coloração mais para o marrom e as manchas são um pouco maiores. Esse material foi coletado e vai ser analisado." 

O especialista esclarece que apenas após a inspeção da substância será possível confirmar se ela realmente se tratar de óleo.

A Secretaria Municipal do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) confirmou que novas manchas foram identificadas, nesta quarta-feira, em algumas praias de Fortaleza. A pasta disse que "equipes vão realizar vistorias nos pontos atingidos".

Já o Instituto de Meio Ambiente de Caucaia (Imac) informou que realizou, imediatamente, "uma mobilização com equipe técnica e equipamentos apropriados para o monitoramento e limpeza de todos locais em que seja constatado o aparecimento das manchas".

Substância pode ser tóxica

Eduardo Lacerda Barros aconselha que os banhistas evitem ter contato com o material, ele estando na faixa de areia ou suspenso no mar. O pesquisador explica que ele pode ser tóxico, principalmente para mulheres grávidas e crianças. Em caso de contato direto com a pele, é necessário lavar a região com água e sabão, além de aplicar hidrante. 

Em relação à limpeza, o integrante do programa Cientista Chefe Meio Ambiente afirma que apenas os bombeiros, algumas Organizações Não Governamentais (ONGs) e os próprios municípios podem manejar e retirar a substância dos locais afetados. 


dn

 

 

 

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