domingo, 15 de maio de 2011
População adere ao rali da BR-222
A população das cidades de Alcântaras, Santana do Acaraú, Sobral, Forquilha e vizinhança aderiu ao ''rali da BR-222''. Centenas de pessoas participam do inusitado protesto contra a buraqueira da rodovia. A caravana de veículos de passeio, bicicletas, carros 4x4, moto e até de gente a pé partiu por volta das 10h30min de Sobral, após a chegada do governador Cid Gomes.
Cid seguiu dirigindo um veículo 4x4 levando o prefeito de Sobral, José Arruda (PT). Também estão presentes os deputados Ferreira Aragão e padre José Linhares. O rali foi proposto pelo governador. É mais um capítulo da crise com o Ministério dos Transportes e desavenças com o ministro Alfredo Nascimento (PR). Os participantes seguirão até a cidade de Itapajé.
Cabo da PM morre após colisão entre motos
Uma colisão entre 2 motos acabou com vítima fatal, na madrugada deste domingo (15), em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
De acordo com a polícia, uma das motos foi atravessar a BR-222 na transversal, enquanto outra vinha normalmente, quando houve a batida.
No acidente, um cabo da PM, identificado como Ricardo Dantas da Silva, morreu. O outro motociclista, João Danúsio Lopes, foi socorrido para o Instituto Doutor José Frota (IJF).
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Paquistão. Primeiro atentado para vingar Bin Laden mata 80 pessoas
"Esta é a primeira vingança pelo martírio de Bin Laden." A mensagem de Ehsanullah Ehsan, porta-voz dos talibãs do Paquistão, foi a confirmação de que o atentado-bombista de ontem, no noroeste do Paquistão, teve um objectivo: vingar a morte de Ossama bin Laden, líder da Al-Qaeda, rede à qual o Movimento dos Talibãs paquistaneses se aliou em 2007.
Ao início do dia de ontem, dois bombistas-suicidas fizeram-se explodir numa academia paramilitar no noroeste do Paquistão, fazendo, pelo menos, 80 mortos. Um dos dois bombistas, que levou a cabo o primeiro ataque, fez-se explodir numa mota. O segundo suicida atacou a base já quando as forças de segurança e equipas de socorro estavam concentradas no local. 69 dos 80 mortos eram jovens recrutas da unidade; os outros 11 eram civis. Outras 140 pessoas ficaram feridas, 40 das quais estão "entre a vida e a morte", avançou o ministro oficioso da província de Khyber-Pakhtunkwa, Bashir Ahmed Bilour.
Pouco tempo depois dos ataques, ao telefone com a agência Reuters, o grupo deixou ainda uma promessa: " Vai haver mais e maiores [atentados] no Paquistão e no Afeganistão."
Para além de ser o primeiro atentado desde que bin Laden foi morto por uma equipa da Marinha norte-americana a 1 de Março, o ataque de ontem faz renascer a discussão sobre os meandros da operação dos EUA e o que esta provocou no Paquistão. Procurado desde 1998 - depois dos atentados nas embaixadas dos EUA no Quénia e na Tanzânia - o número um da Al-Qaeda vivia escondido num complexo residencial em Abbottabad, a 60 quilómetros de Islamabad, há tempo indeterminado. No rescaldo da operação que o matou, o Paquistão mostrou-se insatisfeito com o facto de os EUA terem actuado no país sem informar as autoridades. Os EUA responderam que é suspeito que Bin Laden tenha vivido no país sem ser descoberto, sugerindo que os paquistaneses poderão ter ajudado o terrorista. O Exército e o governo do país desmentem, à medida que novos pormenores vão surgindo.
Ontem, a Reuters publicou uma investigação que desvenda novos dados da perseguição a Bin Laden, que provam que sempre foi um alvo a abater. Segundo a agência, já em 17 de Setembro de 2001 (seis dias depois dos ataques em Nova Iorque), numa directiva secreta do então presidente George W. Bush, foram dadas "autoridades letais" à CIA para lidar com o terrorista. As informações juntam-se às críticas da família de Bin Laden e do Hamas, que dizem que este foi morto a sangue frio sem estar armado. Richard Armitage, ex-sub-secretário de Estado de Bush, corrobora a versão de ''atirar a matar'' e sublinha: "Acho que levámos Osama bin Laden à letra, já que ele queria ser um mártir."
Relator critica regulamentação do Código Florestal por decreto
Relator da reforma do Código Florestal, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) afirmou nesta sexta-feira à Folha que "não tem sentido" o uso das APPs (áreas de preservação permanente) ser definido por decreto presidencial.
Aldo defendeu que conste em seu relatório que será votado pelo plenário da Câmara uma lista com as atividades agrícolas que poderão ser exploradas nas APPs. Esse ponto provocou um racha na base aliada e acabou derrubando a votação da proposta na última quarta-feira.
A oposição classificou de "cheque em branco" o decreto do Planalto para as APPs e apresentou uma emenda propondo que seriam liberadas atividades "agrossilvipastoril, ecoturismo e turismo rural", uma brecha para que todo tipo de cultura possa ser contemplada. Com receio de parte da bancada ruralista aliada ao governo acompanhar a oposição para aprovar a emenda, os governistas cancelaram a votação. O governo defende que o relatório de Aldo proíba de forma geral o plantio em matas ciliares (as chamadas APPs ripárias) em rios largos e promete editar um decreto com as autorizações.
Segundo Aldo, a lista das APPs pode ser produzida pelo Congresso ou pelo Planalto. "O governo pediu uma lista. Que lista vou fazer? O que vou colocar de fora e o que fica dentro? O governo faz a lista toda ou o Congresso faz a lista. O que não pode é o Congresso fazer uma lista e o governo ficar com a hipótese de ampliar por decreto. Uma coisa dessas não tem sentido."
Aldo disse que, apesar de mais um adiamento, "há clima" para a votação do texto.
ESTRATÉGIA
Diante do impasse em torno da análise do código, o governo decidiu enquadrar a base aliada, especialmente deputados do PR e PP. Na semana que vem, os líderes dos dois partidos serão chamados para conversar e explicar por que boa parte da bancada estava disposta a trair o governo na votação da quarta-feira e não atendeu à orientação do governo de obstruir o processo de votação. O governo também acionou o vice-presidente Michel Temer (PMDB) para apaziguar os ânimos no PMDB, principal aliado do Planalto. Temer viajará com o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), para a Rússia.
Alves se comprometeu a não votar mais nada antes da conclusão do Código. "Vou tentar ganhar esses dias não para mudar o plenário. Mas para mudar a posição do governo, que tem de respeitar o que esta Casa quer num dos momentos mais legítimos", discursou. Ele queixou-se da resistência do governo a fixar, em lei, casos em que o plantio em áreas de proteção já esteja consolidado.
O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), reafirmou hoje que o governo não trabalha com prazo e que a votação só será liberada depois de um acordo sólido da base, sem sinais de traição. Há uma expectativa de que o texto possa ser analisado no dia 25.
Aldo disse que está disposto a renegociar o texto desde que o Planalto também tenha essa abertura. "Negociação é bilateral. Não posso negociar comigo mesmo".
Petrobras: lucro tem recorde no primeiro trimestre do ano
A Petrobras fechou o primeiro trimestre do ano com crescimento de 42% em relação ao mesmo período de 2010, o que representa um recorde de R$ 10,985 bilhões. Segundo a empresa, o resultado teve a contribuição do o aumento do lucro bruto, de R$ 894 milhões e impulsionado pelo crescimento na produção nacional de óleo e gás natural, além de maior volume de vendas de derivados e gás no mercado nacional.
A receita líquida da empresa teve alta de 9%, representando os R$ 54,8 bilhões. Em 2010, a Petrobras chegou os 50,4 bilhões.
A produção total de petróleo e gás natural das Petrobras no Brasil e exterior, de janeiro a março, aumentou 3% em comparação ao mesmo período no ano passado, atingindo a média diária de 2,627milhões barris de óleo equivalente (boed). No Brasil, o volume chegou a marca de 2,383 milhões boed.
Devido aos maiores preços praticados no país, o preço médio, em reais, dos derivados vendidos no mercado interno teve alta de 4%. As vendas do óleo diesel, gasolina e gás natural tiveram um crescimento de 7% no mercado doméstico nos três primeiros meses.
Aeronave movida a energia solar concretizou primeiro voo internacional e quer dar volta ao mundo
Bruxelas, 13 mai (Lusa) - O avião "Solar Impulse", movido a energia solar e que hoje concretizou o seu primeiro voo internacional, tenciona dar a volta ao mundo, em cinco etapas, em 2013 ou 2014, noticiou a agência AFP.
A aeronave, uma espécie de libélula gigante, aterrou hoje em Bruxelas (Bélgica), depois de uma viagem de 13 horas desde Payerne (Suíça). O voo teve o apoio da Comissão Europeia.
O aparelho voou até 3.600 metros de altitude e a uma velocidade até 70 quilómetros por hora. A aproximação e aterragem em Bruxelas foi filmada pelo príncipe herdeiro da Bélgica, aviador, que seguia num helicóptero.
O criador do "Solar Impulse", o médico suíço Bertrand Piccard, pretende apenas, com a sua iniciativa, encorajar os decisores políticos a adotarem políticas energéticas mais ambiciosas.
Já em julho do ano passado, o avião tinha efetuado, sem paragens, um voo de mais de 20 horas pela Suíça. Em junho próximo viajará até França, onde ficará temporariamente em exposição no Salão Internacional de Aeronáutica e do Espaço.
O "Solar Impulse" mede 64 metros, à semelhança do modelo Airbus A340, mas pesa apenas 1,6 toneladas. As suas asas estão cobertas por 12 mil células fotovoltaicas, que alimentam quatro motores elétricos com uma potência de dez cavalos cada um.
Um segundo avião do género, mas maior e com melhor desempenho, está a ser projetado, num investimento de 75 milhões de euros. Objetivo: sobrevoar o Atlântico em 2013.
Bertrand Piccard, que já deu a volta ao mundo em balão, pertence a uma família de exploradores famosos.
O seu avô Augusto foi a primeira pessoa a voar na estratosfera a bordo de uma cápsula pressurizada antes de mergulhar no abismo num batíscafo, tendo inspirado o criador de Tintin para a personagem do génio distraído e surdo Tryphon Tournesol.
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