segunda-feira, 16 de maio de 2011

Como é contido um vazamento nuclear?

Depois de desocupar a área, é preciso resfriar o reator até que se possa fazer um “remendo” na estrutura afetada. Caso contrário, ele funcionaria como uma panela de pressão lacrada, que acabaria explodindo. Foram essas as medidas adotadas pelos japoneses para lidar com o vazamento na usina de Fukushima, a 250 km de Tóquio. O drama ocupou manchetes no mundo todo desde que o terremoto de 11 de março afetou a edificação e permitiu a liberação de material radioativo na atmosfera, ameaçando a população do Japão e de nações próximas.

OPERAÇÃO TAPA-BURACO

Principal obstáculo ao conserto é o aquecimento descontrolado do reator

1. Em uma usina nuclear, usa-se o potencial energético do urânio, plutônio, césio, tório ou cobalto. Quando os átomos do elemento químico se separam (fissão nuclear), a energia aquece a água ao redor do núcleo do reator. Isso gera vapor, que faz as turbinas se moverem. E o giro das turbinas é convertido em energia pelos geradores

Parte da água usada para resfriar Fukushima retornou, contaminada, ao mar. Outra parte foi recolhida para ser tratada e isolada como rejeito radioativo

2.O terremoto japonês afetou os reservatórios de água, que ajudam a controlar o aquecimento provocado pelo urânio. A temperatura subiu intensamente, derretendo as barras metálicas que concentram os elementos radioativos. Esse calor prejudicou as camadas de blindagem da usina, que servem justamente para evitar um vazamento

Nas proximidades de Fukushima, uma hora sem proteção poderia causar náuseas e mudanças nas células sanguíneas

3. Em casos como este, a primeira medida é desocupar a área contaminada. O tamanho dessa área depende da quantidade de material lançado no ar e das condições climáticas de cada país – como a velocidade e a direção do vento. No Japão, a retirada de pessoas começou com um raio de 3 km e depois subiu para 20 km

O vazamento em Fukushima liberou uma radiação oito vezes maior que a exposição máxima sofrida pelos trabalhadores da usina em um ano todo!

4. As usinas contam com equipes preparadas para atuar em situações de emergência. Seu equipamento inclui máscaras para a filtração do ar e roupas impermeáveis, que evitam a contaminação de pele. Além disso, o tempo de exposição à radiação deve ser controlado em turnos de, no máximo, cinco horas diárias

5. A primeira providência efetiva para conter o vazamento é resfriar o reator. A temperatura da água em contato com o urânio precisa ficar abaixo dos 100°C para interromper o processo de ebulição. É por isso que se joga mais água no reator. No Japão, foram usados caminhões-pipas, bombas de pressão e até helicópteros

6. Enquanto a temperatura não for controlada, é impossível “remendar” as fissuras na blindagem do reator. O conserto é feito com aço e concreto. Mas, mesmo assim, a usina jamais poderá funcionar novamente, devido ao risco de novos acidentes. O material radioativo também não pode ser passado para outra usina

MAL INVISÍVEL

Radioatividade provoca mutações celulares graves Os elementos radioativos liberados na atmosfera se misturam no ar, na água e na terra e são absorvidos pelo homem sem serem notados. Eles podem alterar a estrutura das células, destruindo seu núcleo e causando doenças graves (confi ra algumas delas abaixo). Há alguns tratamentos de emergência. Comprimidos de iodeto saturam a glândula tireoide com iodo natural, evitando que as partículas se fixem ali e provoquem um câncer. E o remédio conhecido como azul da prússia absorve o elemento radioativo, fazendo-o ser eliminado nas fezes e na urina câncer de tireoide

- fibrose nos pulmões

- pneumonia

- sangramento no estômago

- sangramento no intestino

A radiação também reduz o número de anticorpos em até 50%, o que aumenta o risco de infecções

RADIOATIVIDADE DO BEM

Em doses controladas, ela pode ser útil na medicina e na indústria Em quantidades muito menores do que a liberada em acidentes nucleares, a radiação pode ser uma aliada da nossa saúde. Ela é empregada pela radioterapia, por exemplo, para destruir células de um tumor cancerígeno. Nas radiografias, os ossos absorvem a radiação e permitem que os médicos descubram possíveis fraturas. E, nas indústrias, ela pode ser usada para medir a vazão de líquidos e a espessura de materiais

Quando surgiram os homens-bomba?

Os primeiros terroristas suicidas que explodiam o próprio corpo apareceram entre os séculos 14 e 16. "Naquela época, o Império Turco-Otomano vivia um perído de expansão. Uma das armas de seu Exército eram os guerreiros suicidas conhecidos como bashi-bazouks, que se precipitavam contra fortificações ou linhas de batalha do inimigo", diz o historiador Márcio Scalércio, da Universidade Cândido Mendes (RJ). Depois vieram os anarquistas da Rússia czarista, os camicases japoneses durante a Segunda Guerra e os guerrilheiros vietnamitas a partir da década de 50. Mas é bom esclarecer que a expressão "homem-bomba" e a popularização da prática são bem mais recentes - mais precisamente, nos conflitos do Oriente Médio dos últimos 20 anos. Tudo leva a crer que a guerra entre Irã e Iraque (1980-1988) foi o marco fundante para essa cultura de terroristas explosivos. Inspirados pelas ações de xiitas iranianos, grupos radicais palestinos como Hamas, Jihad Islâmica e a Brigada dos Mártires de Al-Aqsa fizeram do homem-bomba sua arma favorita na luta contra Israel. Hoje, jovens são doutrinados em escolas muçulmanas ou mesquitas e recebem prêmios pelo "ato de fé" - o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein chegava a pagar 25 mil dólares para a família de um suicida. E a moda macabra já lança tendências: no Sri Lanka e na Chechênia já existem mulheres-bomba e, na Palestina, os terroristas não são mais mortos de fome sem perspectivas. Uma pesquisa recente mostrou que a maioria dos homens-bomba palestinos vêm da classe média e têm boa educação

Vestidos para matar

Carregados de explosivos, suicidas usam disfarces até o momento do atentado

MASSINHA PERIGOSA

O explosivo conhecido como C-4 (ciclotrimetileno-trinitramina) tem consistência maleável, semelhante à argila. Depois de ser acionado por uma carga elétrica, o C-4 explode quase instantaneamente, voando por um raio de centenas de metros. A ironia é que os Estados Unidos são os principais fabricantes desse explosivo plástico

DESTRUIÇÃO MULTIPLICADA

Pregos, bolinhas de ferro e pedaços de vidro são embalados junto com a massa explosiva. Quando a bomba é acionada, o material é arremessado com um impulso que supera em várias vezes a velocidade do som, alojando-se no corpo das vítimas. A hemorragia causada pelos estilhaços causa mais mortes que o impacto da explosão

O ÚLTIMO TRAJE

Embora não haja um padrão de roupa, no Oriente Médio os homens-bomba costumam usar um cinturão ou um colete com vários bolsos, onde são colocados pacotes contendo até 9 quilos de explosivo. Esse traje é usado sob a roupa normal do terrorista. Assim, disfarçado, ele chega ao alvo sem ser identificado

FOGO NA BOMBA

Nos atentados mais recentes, homens-bomba palestinos têm usado detonadores elétricos ligados a uma pilha. Quando o botão é acionado, a pilha emite um leve impulso elétrico, que logo detona toda a carga de C-4

CÍRCULO DO TERROR

Um homem-bomba consegue ferir pessoas a um raio de até 200 metros da explosão. Na hora da detonação, os terroristas escolhem locais cheios de gente, como centros comerciais

Polícia recebe ameaça de bomba em Londres

LONDRES — A polícia britânica anunciou nesta segunda-feira que recebeu uma ameaça de bomba em Londres de dissidentes republicanos irlandeses, na véspera do início de uma visita histórica da Rainha Elizabeth II à República da Irlanda.

"Recebemos um aviso de ameaça de bomba no centro de Londres hoje (segunda-feira). A ameaça não é específica em relação a uma hora e um lugar", declarou a polícia britânica em comunicado.

"Acreditamos que a ameaça está ligada ao terrorismo republicano dissidente", afirmou o porta-voz da Scotland Yard à AFP.

Os grupos paramilitares irlandeses utilizam há anos códigos conhecidos pela polícia para autenticar as chamadas em caso de ameaças de bomba ou de reivindicação de ataques.

A polícia britânica havia anunciado na manhã desta segunda-feira o fechamento do The Mall, rodovia que leva até o palácio de Buckingham, devido a um "alerta de segurança" que começou às 4:20 (00:20 em Brasília).

A Scotland Yard afirmou no comunicado que "não elevou" o nível de alerta de "terrorismo relacionado à Irlanda", que se mantém "estável" no nível três, em um máximo de cinco, um a menos do que o de terrorismo internacional em geral, que continua sendo "forte possibilidade".

Esta ameaça veio na véspera do início da primeira visita de um monarca britânico à Irlanda desde que o país conquistou a independência do Reino Unido em 1922, que levou à implantação de um dispositivo de segurança devido às ameaças de grupos dissidentes republicanos que se opõem a qualquer presença britânica no território.

Um porta-voz do palácio de Buckingham perguntado pela AFP afirmou que não "comenta questões de segurança".

A bandeira do palácio de Buckingham indicava que a rainha não se encontrava na residência oficial de Londres.

A ameaça também coincide com os preparativos para a visita de Estado que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, convidado pela rainha, fará entre os dias 24 e 26 de maio.

O Reino Unido elevou no fim de 2010 o nível de alerta de atentados por parte de grupos contra o processo de paz na Irlanda do Norte.

Esta província britânica tem vivido em paz, na maior parte do tempo, desde o Acordo da Sexta-Feira Santa, em 1998, que pôs fim a três décadas de violência entre protestantes unionistas e católicos republicanos que deixaram mais de 3500 mortos, embora ainda ocorram ataques esporádicos.

O último deles foi o assassinato de um policial em abril, atribuído ao IRA Autêntico, grupo que disse que "a rainha não era bem-vinda em solo irlandês".

Em setembro, o diretor geral do MI5, a agência de inteligência interna, Jonathan Evans, que raramente fala em público, advertiu também que os militantes republicanos dissidentes poderiam "estender seus ataques à Grã-Bretanha".

Visitantes lotam sangradouro do Açude Araras durante final de semana

Visitantes vindos de diversas cidades da região norte visitaram durante o fim de semana a cidade de Varjota para ver de perto a sangria do açude Paulo Sarasate (Açude Araras), acontecimento especial que quando ocorre, encanta até mesmo os varjotenses que já estão acostumados a ver a barragem transbordando.

Durante a manhã deste domingo(15) o movimento foi tranquilo, já no período da tarde o transito sobre a parede do açude e o movimento de pessoas nas margens da sangria foi intenso. Uma multidão se revezava nas barracas montadas às margens do sangradouro. Uma Cerveja aqui, um petisco ali, um sorvete acolá e o tradicional milho assado são opções para os “turistas consumidores” que visitam o lugar.

O evento ainda está longe de ser o espetáculo visual que foi em 2009, quando o açude também transbordou. Isso porque, depois que ele sangrou há quatro dias, não choveu mais nas nascentes dos rios que desaguam no açude e as águas que descem o sangradouro ainda não alcançaram uma marca expressiva. Caso não volte a chover em dois dias, o nível da água começará a baixar.

Fique por dentro

Prestes a completar 53 anos de sua existência, o “Açude Araras”, como é tradicionalmente conhecido, chegou à sua 15ª sangria na quinta feira (12 de maio) por volta das 7h 45 min. Ele havia sangrado pela última vez em 2009.

Sangrou pela primeira vez em 1961, nos dois anos seguintes foram registradas pequenas sangrias em 1962 e 1963, e posteriormente sangrias normais em 1964, 1974, 1975, 1978, 1984, 1985, 1988, 1996, 2003, 2004, 2009 e 2011.

Estrutura precária para atender seis cidades nos Inhamuns

O clima de tranquilidade vem dando lugar ao medo. Assaltos a bancos, roubos de carga e homicídios têm mudado a rotina de quem mora no Interior. Na região dos Inhamuns, a falta de manutenção de viaturas e o baixo efetivo policial agravam a sensação de insegurança que se repete em muitos municípios do Ceará.

Nos municípios de Aiuaba, Parambu, Independência, Arneiroz, Quiterianópolis e Catarina, repetem-se cenas de carros quebrados ou em condições inadequadas para as rondas e destacamentos policiais sem condição para abrigar ninguém. Na Delegacia Regional de Tauá, falta espaço físico e computadores adequados para atender quem chega para registrar uma ocorrência.

Instalada num prédio antigo, o pátio da delegacia virou abrigo para sucatas de veículos apreendidos. Dentro, as salas são pequenas e as celas estão superlotadas. Um agente da Polícia Civil em Tauá que prefere não se identificar temendo represálias, disse que há apenas cinco servidores trabalhando na delegacia. São três agentes e dois escrivães responsáveis por cobrir área de seis municípios.

“A área é muito grande, e diariamente há inúmeras ocorrências. Há casos que, por força de pouco efetivo policial, deixam de serem investigados”, relata o agente que atesta o encalhe de inquéritos.

Quanto menos se investiga, maior é a incidência de novos delitos. Não à toa, o Governo do Estado criou a Divisão de Homicídios, que abrange a Capital e Região Metropolitana, como estratégia de combate à criminalidade.


Na região dos Inhamuns, porém, a impunidade em relação a esses crimes continua. De acordo com levantamento feito pelo advogado Valdonio Costa, da sub-secção da ordem dos advogados na região, nos últimos oito anos foram 40 homicídios na região. Do total, 35 não tiveram a autoria descoberta. “Só sabemos que morreu alguém, mas não sabemos quem mandou matar, quem executou”.

De acordo com o diretor do Departamento de Polícia do Interior, delegado Jocel Dantas, todas as delegacias do Interior tem número reduzido de servidores. Para ele, o problema só será solucionado com concurso público para escrivães e inspetores previsto para este ano.

Sobre o acúmulo de veículos na sede da delegacia regional, Dantas explica que não há depósito e que as apreensões sinalizam que a equipe de Tauá “está trabalhando muito”. Quando às investigações, o delegado garante que todos os crimes tem sido apurados. “Neste ano, nenhum caso ficou insolúvel”, garante. (Colaborou Amaury Alencar)

Por quê

ENTENDA A NOTÍCIA

A promessa de construção de 50 delegacias até 2010 não foi cumprida. Até agora, foram inauguradas 18. Outras oito estão em construção e 23 em obras. Falta de efetivo contribui para a migração dos crimes para cidades pequenas.

SAIBA MAIS

Em janeiro, O POVO mostrou que Parambu, nos Inhamuns, é a cidade líder no ranking de assaltos a ônibus no Ceará. Entre 2008 e 2009, houve sete roubos. Em segundo lugar ficou Senador Pompeu, com cinco.

Como resultado do trabalho da Polícia Civil, Jocel Dantas cita a desarticulação de uma quadrilha acusada de participar de um grupo de extermínio. O bando agia em Parambu e cidades vizinhas. Dos nove acusados, três foram presos.

Além da Delegacia de Tauá, a delegacia de Parambu, inaugurada em novembro de 2009, divide as investigações na região.

TRÊS VAGÕES DE TREM VIRAM NA SAÍDA DA CIDADE DE CAPISTRANO


Três vagões de um trem que transportava gasolina descarrilaram no município de Capistrano, Maciço de Baturité, na tarde deste domingo, 15. O Corpo de Bombeiros de Guaramiranga foi acionado para evitar incêndios. De acordo com informações preliminares, o maquinista estaria conduzindo o veículo com excesso de velocidade. Apesar do vazamento de gás, ninguém ficou ferido.O Corpo de Bombeiros pede a população que evite fumar próximo ao local do acidente

domingo, 15 de maio de 2011

OCORRÊNCIAS POLÍCIAIS – 15 DE MAIO DE 2011 (DOMINGO) - CAUCAIA.

MORTE A BALA - 00H53
LOCAL: RUA D, PARQUE SOLIDADE – CAUCAIA.


VÍTIMA: FRANCISCO MARCIO BARBOSA DA COSTA. SUSPEITO(S): IGNORADO(S).
 

OCORRÊNCIAS POLÍCIAIS – 14 DE MAIO DE 2011 (SÁBADO) - CAUCAIA.

AFOGAMENTO FATAL - 18H42
LOCAL: RUA NOVA IGUAÇU, PARQUE POTIRA – CAUCAIA.

VÍTIMA: DANIEL A. N. F.

VEÍCULO LOCALIZADO - 23H19
LOCAL: RUA SARAMANDAIA, CONJ. MARECHAL RONDOM – CAUCAIA.

VEÍCULO: UNO, 88, VERMELHA, HVM5917-CE. CONDUZIDO À DRFVC.