A ampliação do Aterro Sanitário Metropolitano de Caucaia (Asmoc), que também recebe os resíduos de Fortaleza, há tempos é discutida. Em audiência pública realizada ontem, foi exposto às comunidades do distrito de Carrapicho e Campo Grande, o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) e projeto de expansão do Asmoc.
A necessidade da obra vem desde 2006, quando o então gerente do aterro, Helano Brilhante, falava que o Asmoc já estava com 60% da sua capacidade ocupada e tinha prazo de vida útil com segurança previsto para 2010.
Já o estudo realizado pela consultoria Ecofam, a pedidos da Ecofor Ambiental S/A, confirma a urgência de expansão, e diz que diariamente são despejadas cerca de 4.200 toneladas de resíduos, os quais são colocados por 280 veículos coletores.
O estudo diz que a atividade intensa do local tem diminuído sua vida útil, porém, diferente do afirmado em 2006, sua vida útil que é estimada em mais quatro anos.
A ampliação é prevista para uma área de células de lixo de 73,36 hectares dentro de uma área total de 101,70 hectares, localizada na Fazenda Carrapicho. O projeto está sendo concebido para atender a demanda das duas cidades por período mínimo de 16 anos e oito meses.
O doutor em Geofísica da Universidade Federal do Ceará (UFC), Raimundo Mariano Gomes Castelo Branco, diz que a alternativa é necessária, porém, resta saber se as normas ambientais preconizadas no Rima serão respeitadas.
“No papel é tudo bonito, mas nenhum dos aterros existentes no Estado respeitam as leis ambientais. Tem que haver fiscalização e cobranças sérias”, alertou Castelo Branco.
Compartilha da mesma preocupação, a líder comunitária do bairro Carrapicho, em Caucaia, Rejane Ferreira. “Pelo que eles falaram, nós vamos nos beneficiar com empregos, mas nos preocupamos é que se eles vão seguir leis do meio ambiente”, afirmou.
Encontro
Durante a audiência, foi apresentado o projeto para ampliação, enfocando aspectos de infraestrutura e de mitigação de impactos ambientais.
De acordo com a Ecosam, o sistema de tratamento de chorume que está sendo previsto para o aterro possui a tecnologia mais avançada do País, o que irá resolver problemas existentes e evitar futuros. Além disso, também será criado um cinturão verde de reserva legal ao redor do empreendimento.
Ampliação
101,7 hectares é a área que deve abranger a ampliação do Aterro Sanitário Metropolitano (Asmoc), localizada na Fazenda Carrapicho.
THAYS LAVORREPÓRTER
A necessidade da obra vem desde 2006, quando o então gerente do aterro, Helano Brilhante, falava que o Asmoc já estava com 60% da sua capacidade ocupada e tinha prazo de vida útil com segurança previsto para 2010.
Já o estudo realizado pela consultoria Ecofam, a pedidos da Ecofor Ambiental S/A, confirma a urgência de expansão, e diz que diariamente são despejadas cerca de 4.200 toneladas de resíduos, os quais são colocados por 280 veículos coletores.
O estudo diz que a atividade intensa do local tem diminuído sua vida útil, porém, diferente do afirmado em 2006, sua vida útil que é estimada em mais quatro anos.
A ampliação é prevista para uma área de células de lixo de 73,36 hectares dentro de uma área total de 101,70 hectares, localizada na Fazenda Carrapicho. O projeto está sendo concebido para atender a demanda das duas cidades por período mínimo de 16 anos e oito meses.
O doutor em Geofísica da Universidade Federal do Ceará (UFC), Raimundo Mariano Gomes Castelo Branco, diz que a alternativa é necessária, porém, resta saber se as normas ambientais preconizadas no Rima serão respeitadas.
“No papel é tudo bonito, mas nenhum dos aterros existentes no Estado respeitam as leis ambientais. Tem que haver fiscalização e cobranças sérias”, alertou Castelo Branco.
Compartilha da mesma preocupação, a líder comunitária do bairro Carrapicho, em Caucaia, Rejane Ferreira. “Pelo que eles falaram, nós vamos nos beneficiar com empregos, mas nos preocupamos é que se eles vão seguir leis do meio ambiente”, afirmou.
Encontro
Durante a audiência, foi apresentado o projeto para ampliação, enfocando aspectos de infraestrutura e de mitigação de impactos ambientais.
De acordo com a Ecosam, o sistema de tratamento de chorume que está sendo previsto para o aterro possui a tecnologia mais avançada do País, o que irá resolver problemas existentes e evitar futuros. Além disso, também será criado um cinturão verde de reserva legal ao redor do empreendimento.
Ampliação
101,7 hectares é a área que deve abranger a ampliação do Aterro Sanitário Metropolitano (Asmoc), localizada na Fazenda Carrapicho.
THAYS LAVORREPÓRTER