A MPX Energia, empresa do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, dispõe-se a investir em um hospital para atender a trabalhadores e comunidades da região do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), no Ceará.
As conversas estão em um estágio inicial e dependem da apresentação do Plano Diretor do CIPP, integrado com os planos diretores de São Gonçalo do Amarante e de Caucaia - os dois municípios que dividem a área do complexo.
“Existe essa ideia de colaborar na construção de um hospital, assim como contribuímos em escolas e no agrupamento do corpo de bombeiros. Obviamente, só a MPX não será suficiente”, comenta Fernando Moura, gerente de projetos da UTE Pecém II, uma das termelétrica da MPX no Estado.
Moura ressalta que as ações de responsabilidade social do grupo são realizadas em conjunto, por isso, a Energia Pecém, termelétrica na qual a MPX tem 50% (a outra parte é da portuguesa EDP), também deve participar da proposta.
Ainda não há detalhes do projeto nem estimativa de orçamento ou localização exata. O POVO apurou, no entanto, que poderá ser um hospital com em torno de 100 leitos, Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), neonatal e pediatria, com a realização em duas etapas.
Moura adianta que o investimento está condicionado à gestão municipal, estadual ou federal do equipamento de saúde após a construção. “Essa ajuda das empresas privadas é decorrente dessas definições do Governo. Uma coisa é construir, outra coisa é manter.”
Ainda não houve diálogo específico para tratar sobre o novo prédio, mas já faz parte da demanda dos empresários e dos trabalhadores do CIPP, que estão sendo apresentadas aos poucos.
“São demandas estruturantes, como um sistema viário, aeroporto de cargas, policiamento e um hospital com unidade de queimados, para atender indústrias e comunidade”, diz Fernando Moura.
O Pacto pelo Pecém, projeto da Assembleia Legislativa, foi apresentado, ontem, para empresários no Porto do Pecém.
O auditório da Cearaportos, empresa administradora do terminal, recebeu representantes da Assembleia Legislativa, MPX, Petrobras, Refinaria Premium II, Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), além de empresas já instaladas no CIPP e terceirizadas que operam o porto.
Outras partes também conhecerão o Pacto antes do seu lançamento, previsto para o início de abril, conforme adiantou O POVO em reportagem de 18 de março.
A reportagem tentou ouvir, por telefone, a prefeitura de São Gonçalo do Amarante e de Caucaia. Até o fechamento desta edição, os números de telefone dos órgãos não foram atendidos ou estavam desligados.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
O POVO publica matérias sobre o Complexo do Pecém, desde domingo, 18, com os benefícios ao Ceará, desafios dos investidores, gargalos de infraestrutura, gestão integrada e debates urbanísticos.
As conversas estão em um estágio inicial e dependem da apresentação do Plano Diretor do CIPP, integrado com os planos diretores de São Gonçalo do Amarante e de Caucaia - os dois municípios que dividem a área do complexo.
“Existe essa ideia de colaborar na construção de um hospital, assim como contribuímos em escolas e no agrupamento do corpo de bombeiros. Obviamente, só a MPX não será suficiente”, comenta Fernando Moura, gerente de projetos da UTE Pecém II, uma das termelétrica da MPX no Estado.
Moura ressalta que as ações de responsabilidade social do grupo são realizadas em conjunto, por isso, a Energia Pecém, termelétrica na qual a MPX tem 50% (a outra parte é da portuguesa EDP), também deve participar da proposta.
Ainda não há detalhes do projeto nem estimativa de orçamento ou localização exata. O POVO apurou, no entanto, que poderá ser um hospital com em torno de 100 leitos, Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), neonatal e pediatria, com a realização em duas etapas.
Moura adianta que o investimento está condicionado à gestão municipal, estadual ou federal do equipamento de saúde após a construção. “Essa ajuda das empresas privadas é decorrente dessas definições do Governo. Uma coisa é construir, outra coisa é manter.”
Ainda não houve diálogo específico para tratar sobre o novo prédio, mas já faz parte da demanda dos empresários e dos trabalhadores do CIPP, que estão sendo apresentadas aos poucos.
“São demandas estruturantes, como um sistema viário, aeroporto de cargas, policiamento e um hospital com unidade de queimados, para atender indústrias e comunidade”, diz Fernando Moura.
Empresários reunidos
O Pacto pelo Pecém, projeto da Assembleia Legislativa, foi apresentado, ontem, para empresários no Porto do Pecém.
O auditório da Cearaportos, empresa administradora do terminal, recebeu representantes da Assembleia Legislativa, MPX, Petrobras, Refinaria Premium II, Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), além de empresas já instaladas no CIPP e terceirizadas que operam o porto.
Outras partes também conhecerão o Pacto antes do seu lançamento, previsto para o início de abril, conforme adiantou O POVO em reportagem de 18 de março.
A reportagem tentou ouvir, por telefone, a prefeitura de São Gonçalo do Amarante e de Caucaia. Até o fechamento desta edição, os números de telefone dos órgãos não foram atendidos ou estavam desligados.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
O POVO publica matérias sobre o Complexo do Pecém, desde domingo, 18, com os benefícios ao Ceará, desafios dos investidores, gargalos de infraestrutura, gestão integrada e debates urbanísticos.