segunda-feira, 1 de julho de 2019

MPCE ajuíza ação contra servidora que acumulava cargos públicos em São Benedito e Croatá

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da Promotoria de Justiça de São Benedito, ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) na última quinta-feira (27) em desfavor da dentista Camila Rodrigues Leal e da secretária municipal de Saúde, Maria Waldilene Martins, por ato improbidade administrativa. O promotor de Justiça Oigrésio Mores apresenta na ação que dentista ocupa dois cargos públicos, nos Municípios de São Benedito e Croatá, ambos com 40 horas semanais.
A Constituição Federal de 1988 proíbe a acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas. A Promotoria de Justiça solicitou, portanto, o imediato afastamento de Camila Rodrigues dos cargos de ocupa em São Benedito e, pela “má-fé existente em sua conduta”, requereu a decretação de indisponibilidade de bens e bloqueio em contas bancárias no valor de até R$ 130 mil, como forma de garantir o ressarcimento ao erário das remunerações recebidas de forma ilegal.
A secretária municipal foi citada na ação por ter, segundo depoimento na Promotoria, autorizado “a investigada Camila Rodrigues a flexibilizar o seu horário de trabalho em âmbito municipal, sendo que, nesse período, não era descontado nenhum valor em seu salário”, consta na ACP. O promotor de Justiça Oigrésio Mores argumenta na ação que a dentista ocupava ilegalmente dois cargos públicos nos municípios de São Benedito e Croatá, ambos com 40 horas semanais, além de trabalhar em seu consultório particular. “Trata-se, portanto de maneira escancarada, de um verdadeiro abalo ao patrimônio ético coletivo na crença da impunidade. A única solução jurídica consiste na remoção dos atos ilícitos, ou seja, a retirada de Camila Rodrigues Lima dos quadros da Administração Pública Municipal do Município de São Benedito”, argumenta o representante do MPCE. A Promotoria solicitou ainda que o Município de São Benedito instaure Procedimento Administrativo Disciplinar contra os servidores públicos Camila Rodrigues Leal e Maria Waldilene Martins.

Assessoria de Imprensa

Ministério Público do Estado do Ceará

Email:imprensa@mpce.mp.br

Operação Fronteiras começa e vai até 6ª em 12 bairros limítrofes entre Caucaia e Fortaleza

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Com a finalidade de intensificar as ações de controle e prevenção da dengue, zika e chikungunya, arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, os municípios de Caucaia e Fortaleza iniciaram nesta segunda-feira (1º/7) a 16ª Operação Fronteiras. A ação ocorre até a próxima sexta-feira (5/7), com cronograma contemplando uma população estimada de 18.000 habitantes.
De acordo com o setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 12 bairros, 123 quadras e quase 7.000 imóveis deverão ser alcançados pelos agentes de endemias de Caucaia.
A operação conta com a participação de membros do Metrofor na limpeza da área de domínio da Companhia. As ações de controle e vigilância do vetor das arboviroses estão sendo realizadas por meio das visitas domiciliares.
“O intuito é que os agentes direcionem o trabalho de sensibilização no entorno dos principais pontos geradores de resíduos que acumulam água e permitem a proliferação do mosquito. A ação é intersetorial tendo a participação efetiva das equipes de limpeza urbana dos municípios e as equipes da atenção primária localizadas nos limítrofes”, informou o coordenador de Endemias de Caucaia, Francisco Pires Souza.
O lançamento oficial da Operação acontecerá nesta terça-feira (2/7), a partir das 9 horas, na Praça da Igreja Santa Luzia, no bairro Conjunto Ceará, em Fortaleza, com grande ação social destinada à população residente na área.

Tiririca bate duro em Bolsonaro e diz que ele não é um “presidente popular”

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o deputado federal e humorista Tiririca (PL-SP) bateu duro no modelo de gestão do presidente Jair Bolsonaro. Incomodado com o fim do “toma lá, da cá” da velha política, o parlamentar disse que desse jeito Bolsonaro pode fazer “o pior governo de todos os tempos”.
“Eu quero que ele [Bolsonaro] me diga o que é a política nova. Ou ele faz isso que ele fez [decreto], e teve que recuar com o negócio das armas, já teve várias derrotas aqui, ou faz a política que é política. Não é negócio de esquema de dinheiro. É troca de favores. Tem que existir troca de favores”, defendeu Tiririca.
O humorista, que está em seu terceiro mndato, disse que levou um choque ao descobrir como funcionava o andamento dos projetos legislativos.
“Eu quase entrei em depressão, fiquei tomando remédio, fui na coisa de médico que tem aqui. E aí, eu, “pá”: eu vou brigar pra quê? Eu vou fazer o meu. Eu sou pago pra quê? Apresentar projeto, votar de acordo com o povo, porque foi o povo que me colocou aqui. Isso sou eu. Enganar eu sei, enganar o povo eu sei. Eu vou enganar o povo? Se eu vim do povo, eu sei o que o povo passa. Eu vou fazer o meu. Aprovar projeto não depende de mim, depende do toma lá dá cá, que não é negócio de dinheiro, é: você apoia o meu projeto que eu apoio o teu, é assim que funciona aqui”, disse o deputado.
Indagado se acha que com a eleição de Jair Bolsonaro a troca de favores entre Palácio e Parlamento vai acabar, Tiririca foi direto: “Se não tá voltando [a velha política], tem que voltar, senão vai ser o pior governo que já passou pelo nosso país. Não é que eu sou o cara. Eu não sou o cara. Ninguém é o cara, irmão. Não é ele chegar e dizer “quero isso”. A galera não gosta do cara que quer ser ditador. A política não é de agora. A nossa vida é uma política.” Mesmo com o expressivo apoio da população, Tiririca disse ainda que o presidente “não é popular”.

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20.000 jovens já participaram do Proerd em Caucaia

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A Prefeitura de Caucaia, através de parceria da Secretaria Municipal de Educação (SME) com a Polícia Militar do Ceará, vem realizando um trabalho preventivo contra as drogas e a violência junto aos alunos das escolas da rede municipal de ensino. Até o momento, cerca de 20.000 jovens já participaram de intervenções do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd).
Todos os policiais capacitados para o programa possuem formação pedagógica e cada um trabalha com 20 turmas por semestre, especialmente com alunos do quarto e quinto anos do Ensino Fundamental, contemplando cerca de 1.500 estudantes por cada período. Na última sexta-feira (28/6), alunos da Escola Alba Pessoa concluíram as atividades.
Para o cabo Brunno Viana, instrutor do programa, “esse é um trabalho essencial e muito gratificante, pois, através de práticas pedagógicas, instruímos de forma lúdica esses jovens a conduzir suas vidas livres do abuso de drogas lícitas e ilícitas, da violência e de outros comportamentos perigosos que possam comprometer seu futuro e a qualidade de suas relações sociais.”
“Existem lugares no município em que o índice de tráfico e violência é mais intenso. Nas escolas dessas regiões, os alunos têm uma visão muito negativa dos policiais, pois muitas possuem pais, tios, irmãos mais velhos que tiveram más experiências com a PM. Com o Proerd, eles têm a oportunidade de conhecer um outro lado da Polícia, transcendendo a atividade de policiamento tradicional e estabelecendo um relacionamento fundamentado na confiança e na humanização”, afirma o cabo.
Maxwell F. R., de 17 anos, é um dos ex-alunos do município grato por essa parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado. “Hoje estou concluindo o Ensino Médio e até auxilio os policiais em algumas aulas. Só tenho a agradecer a esse programa, que me incentivou a sair de um caminho ruim e que, com certeza, vai incentivar muitos outros jovens.”
Para a secretária municipal de Educação de Caucaia, professora Camila Bezerra, “o Proerd pode trazer um grande impacto na vida desses estudantes e modificar por completo a sua história de vida, uma vez que possibilita à escola complementar seu projeto pedagógico pelo desenvolvimento da cidadania e o pleno desenvolvimento do educando.”

AL debate situação dos veículos de fretamento e turismo no CE

A Comissão de Viação, Transporte e Desenvolvimento Urbano (CVTDU), da Assembleia Legislativa, realiza segunda-feira (01/07), a partir das 14h30, audiência pública para debater o atual cenário e problemáticas enfrentadas pelos proprietários de veículos de fretamento e turismo. O debate, que atende requerimento do deputado Delegado Cavalcante (PSL), será no Complexo de Comissões Técnicas da Casa.
De acordo com o parlamentar, a categoria passa por problemas em vários aspectos e quem perde é a população. Delegado Cavalcante acrescenta que os custos para o cidadão trabalhar na área é da faixa dos R$ 5 mil, antes de estabelecer qualquer ganho.
"Os proprietários desses veículos reclamam das taxas para licenciar o fretamento no Ceará, em torno de R$ 1,100,00, o seguro contra terceiros que passa de R$ 2,500,00, mesmo já pagando o DPVAT; o IPVA fica em torno de R$ 1,000,00, a vistoria R$ 700,00 e o emplacamento é mais ou menos R$ 300,00", informou.
Os proprietários também reclamam da regulamentação promovida, via decreto, pela Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce), "cujo teor ainda não foi publicizado", segundo o parlamentar.
Foram convidados para o debate representantes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE), da Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce), do Ministério Público do Ceará (MPCE), promotor Raimundo de Souza Nogueira Filho; da Procuradoria Geral do Estado (PGE-CE), Instituto de Pesos e Medidas (IPM), e os proprietários de veículos de fretamento e turismo, Ivo Lima Ferreira e Francisco Luis de Aquino Santos.
   WR/LF

Major da Polícia Militar tem casa invadida no Icaraí

Um major da Polícia Militar teve a casa invadida no bairro Icaraí, em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza. A situação foi flagrada por vizinhos do agente de segurança, que rendeu o suspeito. 
Segundo testemunhas, o homem estava sob efeito de drogas e entrou na casa pela lateral. Pulou o muro, passou pela cerca e caiu dentro do imóvel. O agente, por sua vez, percebeu a movimentação e o abordou, ocasionando uma reação por parte do suspeito. O policial conseguiu render o suspeito até a chegada de uma viatura da Polícia Militar. O homem ainda foi atingido com um disparo na perna. 
Um vizinho relatou que a rua é deserta, o que facilita este tipo de ação criminosa. 


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32 vagas estão disponíveis no Sine Municipal nesta segunda (1º)

 https://www.caucaia.ce.gov.br/admin/view/noticia/img/20190701104648vagas_emprego_sine.jpg
O Sine Municipal de Caucaia está com 32 vagas de emprego disponíveis nesta segunda-feira (1º/7). Todas são para quem já tem cadastro no órgão e há casos nos quais é exigida experiência.
Confira as oportunidades: motorista carreteiro (10), fiscal de piso (5), maqueiro de hospital (3), técnico de manutenção elétrica (2), eletricista de instalações de veículos (1), engenheiro de manutenção elétrica (1), gerente de infraestrutura de tecnologia (1) e governanta de hotelaria (1).
E mais: laboratorista de concreto (1), mecânico de máquinas pesadas (1), motofretista (1), operador de patrol (1), pintor industrial (1), recepcionista atendente (1), técnico de edificações (1) e torneiro mecânico (1).
Interessados devem comparecer à sede Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Setem), órgão ao qual o Sine é vinculado e que fica no Centro de Caucaia. É necessário apresentar os originais da Carteira de Trabalho ou RG e CPF.
SERVIÇO
SINE MUNICIPAL
ONDE:
rua Coronel João Licínio, nº 517, no Centro, das 8 horas às 14 horas.

Deputados gastam meio milhão com combustível

Os dois primeiros meses da atual legislatura – fevereiro e março - foram, literalmente, movimentados para os 46 deputados estaduais cearenses. Pelo menos é essa a conclusão a que se chega ao analisar os gastos com combustíveis dos parlamentares, cujo pagamento é feito pela Assembleia Legislativa, por meio da Verba de Desempenho Parlamentar. 
O gasto de todos os parlamentares chega a R$ 516 mil com combustíveis, o que daria para percorrer 1,4 milhão de quilômetros em um carro popular, o suficiente para dar mais de 100 voltas ao redor da Terra. Os gastos com o abastecimento de veículos são apenas uma parte da chamada Verba de Desempenho Parlamentar (VDP), recurso disponibilizado pela Casa para viabilizar o exercício dos mandatos. 
Ao todo, nesses dois primeiros meses, os parlamentares cearenses já desembolsaram R$ 2,3 milhões, incluindo pagamento de trabalhos técnicos, divulgação dos mandatos, gráfica, passagens aéreas e custos com alimentação, por exemplo. Os meses seguintes não foram considerados neste levantamento por não contarem com os dados de todos os parlamentares disponíveis. 
Para dar a dimensão da cifra, a reportagem coletou e compilou dados oficiais. Em maio, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o litro da gasolina em Fortaleza custava R$ 4,60. O carro popular mais vendido no Brasil em 2018 segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), faz, em seu modelo menos econômico, 12,7 km/l na estrada, segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Com base nisso, o total de combustíveis usado pelos parlamentares, em apenas dois meses, seria o suficiente para percorrer 1,4 milhão de quilômetros. Isso representa 111 voltas ao redor da Terra. 
Passagens 
O transporte aéreo foi menos utilizado, mas também expressivo em gastos ao contribuinte. Ao todo, nos primeiros meses da legislatura, foram utilizados mais de R$ 124 mil para a compra de passagens aéreas - boa parte da atuação dos parlamentares estaduais é dentro do Estado.  A VDP não é uma exclusividade do parlamento estadual. Todas as Casas Legislativas do País têm um dispositivo do tipo, que serve para viabilizar o mandato. 
A VDP do parlamento estadual é vinculada ao que seria verba semelhante dos deputados federais: o que eles recebem no Ceará é 75% do que tem direito seus homólogos em Brasília. Lá, a chamada Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) vale R$ 42 mil para a bancada cearense – o valor difere entre estados, pois considera o preço das passagens da unidade da Federação até a Capital. Os deputados estaduais têm direito a R$ 31,8 mil por mês. 
Argumentos
Olhando a cifra, o gasto é alto, um peso para o contribuinte. Mas, segundo os parlamentares, cada centavo é necessário. “Para o parlamentar que realmente trabalha, que faz corpo-a-corpo com o povo, essa VDP é insuficiente. Agora, quem é eleito pelas redes sociais tem mais é que devolver, porque não tem com o que gastar”, declara Bruno Gonçalves (PL). Nesses dois meses, ele foi o que mais fez uso da VDP: R$79 mil, aproximadamente. 
Carlos Felipe (PCdoB) faz coro ao argumento. Ele lembra que apenas dois meses de mandato é um espaço amostral pequeno e que pode prejudicar o entendimento do ritmo de gastos. Ele alega que apesar de nos primeiros meses deste ano estar entre os que mais gastou, ao longo dos quatro anos da legislatura passada, ele não chegou a ficar nem mesmo entre os 20 que mais fizeram uso da VDP.

O parlamentar também argumenta que, caso o valor não seja gasto, ele não vai financiar políticas como Saúde, Educação e Segurança. O que sobra de VDP voltará para os cofres da Assembleia. Para evitar isso, ele diz buscar empregar o valor de uma maneira que gere o maior retorno social possível. “Assessoria jurídica, apoio nos locais onde eu sou votado, em outras áreas para formatação de leis, acompanhamento de projetos, de ações”, lista. 
Segundo ele, o valor gasto não é alto. Felipe, ex-prefeito de Crateús, afirma que, por exemplo, combustível é fundamental. “Numa ida e vinda minha a minha região, gasto de R$600 a R$700”, diz. Mesmo um dos que gastou menos nesse período, Apostolo Luiz Henrique (PP), endossa o discurso. “Acho uma hipocrisia a pessoa dizer que não é necessário”, declara. 
De acordo com ele, seus gastos foram mais baixos porque ele é novo na Casa, e ainda se adapta à forma como é feito o mandato do parlamentar como é utilizada a VDP. Para o pepista, esses gastos precisam ser dosados de maneira razoável, já que vem do bolso da população, mas sem eles, é impossível desenvolver a atividade parlamentar. 
Regras
Por meio de sua assessoria de Comunicação, a Assembleia Legislativa informa que a utilização da VDP prevê a contratação de serviços para o exercício do mandato. Esses serviços são prestados por empresas licitadas ou credenciadas pela Assembleia Legislativa. O parlamentar informa à Casa o serviço prestado que, então, é empenhado e pago somente após devida comprovação pelo deputado.
Serviços como combustível e emissão de passagens aéreas são licitados e cada parlamentar recebe um cartão com um crédito a ser usado. O Legislativo informa ainda que o gasto passa por controle interno e depois pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

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