sexta-feira, 7 de maio de 2021

Ceará recebe 19º lote de vacinas contra Covid

 

O Ceará acaba de receber a 19ª remessa de vacinas para a imunização da população contra a Covid-19, que chegou ao Estado em avião que pousou no Aeroporto de Fortaleza no fim da tarde desta quinta-feira (6). O novo lote enviado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), de responsabilidade do Governo Federal, contém 162.100 doses da Oxford/AstraZeneca. Os imunizantes serão distribuídos imediatamente para os municípios cearenses.

“O Ceará recebeu mais um lote com doses da vacina AstraZeneca. Além disso, 45.630 doses da Pfizer também serão enviadas ao Estado, em horário a confirmar, de acordo com relatório do Ministério da Saúde. Até o fim de semana há previsão de recebermos mais vacinas CoronaVac, que serão utilizadas para as segundas doses que ainda não foram aplicadas. Continuamos lutando por mais vacinas para todos os cearenses”, apontou o governador Camilo Santana.

https://www.ceara.gov.br/


CPI aprova 88 requerimentos, a maioria com pedidos de informação Fonte: Agência Senado

 Após cerca de dez horas de reunião, com o depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a CPI da Pandemia aprovou na noite desta quinta-feira (6) um total de 88 requerimentos, quase todos com pedidos de informação. Essas solicitações tratam de itens como compra de vacinas, respiradores e testes para covid-19, financiamento de leitos de UTI, produção de comprimidos de cloroquina e falta de oxigênio e de medicamentos para intubação de pacientes.

Os requerimentos cobram informações de ministérios como os de Saúde; Cidadania; Ciência, Tecnologia e Inovação; Comunicações; Defesa; Justiça e Segurança Pública; Mulher, Família e Direitos Humanos; e Relações Exteriores. Também há pedidos à Presidência da República, ao Tribunal de Contas da União (TCU), à Controladoria-Geral da União (CGU), à Procuradoria Geral da República (PGR), à Justiça Federal e ao Ministério Público nos estados. Outros pedidos são endereçados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a secretarias estaduais e municipais de saúde.

Um dos pedidos aprovados foi apresentado pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM). Ele quer que o TCU faça auditoria sobre o dinheiro repassado pela União para o enfrentamento da pandemia. A investigação deve focar os 26 estados, o Distrito Federal, as capitais e os municípios com mais de 500 mil habitantes.

Também foram aprovados requerimentos nos quais o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), pede informações ao Comando do Exército sobre a produção de comprimidos de cloroquina e à Presidência da República sobre as reuniões realizadas para tratar direta ou indiretamente de qualquer tema relacionado à pandemia.

Vários pedidos feitos pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE) também foram aprovados, entre os quais o de informações a estados e municípios sobre a contratação de oxigênio para os hospitais e o fornecimento de equipamentos de proteção individual. Ele também quer dados das secretarias de saúde dos estados e das capitais sobre a quantidade de óbitos nos anos de 2019, 2020 e 2021.

O senador Humberto Costa (PT-PE) pede informações sobre leitos em hospitais ligados à estrutura do Ministério da Defesa. Segundo o senador, enquanto hospitais públicos e privados estão com taxas de ocupação acima de 80%, hospitais militares reservam vagas e deixam até 72% de leitos de covid-19 ociosos.

Vacinas

Há, ainda, pedidos de vários senadores sobre as tratativas para a compra de vacinas e a aprovação de seu uso. Um deles é do senador Rogério Carvalho (PT-SE), que pede à Anvisa cópias integrais das atas e gravações de todas as reuniões com empresas e instituições produtoras e fornecedoras de vacinas para a covid-19, como Pfizer, Instituto Butantan e Fiocruz.

Também há requerimentos específicos sobre a vacina russa Sputinik V. Um deles, do senador Otto Alencar (PSD-BA), é para que o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, forneça os vídeos e as atas das reuniões da Anvisa que trataram da liberação dessa vacina, que não foi autorizada pela agência.

Além disso, os integrantes da comissão aprovaram a extensão do prazo para resposta a esses requerimentos de informação. O pedido é do senador Marcos Rogério (DEM-RO). Ele alegou que vários estados e municípios têm reportado dificuldades em responder aos requerimentos de informações e de documentos no prazo de cinco dias. Por causa disso, a comissão decidiu ampliar o prazo para dez dias.

Um requerimento apresentado pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ao final do depoimento de Marcelo Queiroga, também foi aprovado. O pedido do senador é de informações do Ministério da Saúde sobre um suposto estoque de comprimidos de cloroquina em depósitos. Esse estoque foi objeto de perguntas ao ministro, que prometeu enviar as informações à CPI.

Fonte: Agência Senado

Câmara Municipal de Caucaia - Sessão Ordinária - 06/05/2021

"Sem voto impresso, não tem eleição em 2022", declara Bolsonaro

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou o Brasil de “republiqueta” por realizar eleições com urna eletrônica e adicionou que as eleições de 2022 serão feitas por voto impresso, caso o Congresso aprove, ou “não terá eleição”. A declaração foi feita durante transmissão ao vivo nesta quinta-feira, 6. Ele também criticou Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Ele é o dono do mundo, o Barroso. Ninguém mais aceita esse voto que tá ai. A única republiqueta do mundo que aceita isso daí é a nossa. Se o parlamento brasileiro aprovar e promulgar, vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Se não tiver voto impresso, não vai ter eleição”, disse o chefe do Executivo. O TSE defende a segurança do voto eletrônico e critica os altos custos para operacionalização do voto impresso.

Bolsonaro voltou a mencionar a possibilidade de um decreto nacional para impedir medidas restritivas para conter o coronavírus em municípios e estados. Segundo ele, o STF não poderá revogar o decreto, caso este seja publicado. “Esse decreto, o Supremo não pode contestar. O Supremo é defensor da Constituição. Se eu baixar o decreto, será cumprido. Todos os ministros vão cumprir. O artigo 5º da Constituição está nas cláusulas pétreas”.

Ainda na transmissão ao vivo de hoje, o presidente anunciou que fará um passeio de moto no domingo, 9, às 9 horas, com cerca de mil apoiadores. Conforme disse ele, a concentração está prevista para acontecer na Praça da Alvorada. Ele complementou que irá participar no dia 15 do "grande encontro em Brasília de produtores rurais".

O POVO

Países fecham fronteiras com a Índia por aumento da covid-19

 

O Sri Lanka fechou nesta quinta-feira (6) suas fronteiras com a Índia, seguindo os passos de outros vizinhos do gigante do Sudeste Asiático, que luta contra uma onda brutal do coronavírus. 

Bangladesh e Nepal também fecharam suas fronteiras com a Índia, que registrou um grande número de infecções e mortes relacionadas à covid-19 nas últimas três semanas.

A Índia contabiliza mais de 230 mil mortes e 21 milhões de casos desde o início da pandemia. 

Sri Lanka, Bangladesh e Nepal combatem seus próprios problemas sanitários, enquanto a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho destaca "um desastre humanitário que se aprofunda" no sul da Ásia.

O governo do Sri Lanka proibiu a entrada em seu território de passageiros em voos procedentes da Índia. O país registrou nesta quinta um recorde de mortes diárias, com 14 e 1.939 infecções em 24 horas.

A Marinha do Sri Lanka, que intensificou suas patrulhas para evitar que os pesqueiros indianos se aproximem de suas águas, informou que interceptou hoje 11 embarcações que cruzavam o estreito entre os dois países vizinhos.

Bangladesh suspendeu os voos internacionais a partir de 14 de abril e fechou sua fronteira com a Índia em 26 de abril.

https://noticias.r7.com/

Deputado Ferreira Aragão é convidado do programa Questão de Ordem

 

O programa Questão de Ordem, da TV Assembleia (canal 31.1), recebe, nesta quarta-feira (05/05), o comunicador e advogado, deputado Ferreira Aragão (PDT). O parlamentar voltou a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa, no dia 8 de abril, assumindo no lugar do deputado Marco Sobreira (PDT), que se licenciou da Casa por 120 dias.
 
Durante o programa, Ferreira Aragão vai falar sobre seu retorno e o cenário desafiador imposto ao Estado por conta da pandemia da Covid-19. Ele também adianta as pautas que irá defender na AL nos próximos meses.
 
Entre os temas, ele cita a criação de Núcleos Regionais Especializados em Assistência e Atendimento ao Transtorno do Espectro Autista (NEA), no Estado. A proposta foi apresentada como projeto de indicação, no final de abril deste ano, com o objetivo atender indivíduos com Transtorno do Espectro Autista – (TEA).
 
Ferreira Aragão também já defendeu na Casa temas relacionados à cultura cearense, a exemplo do projeto 204/17 ,  que deu origem a lei  que institui a Semana da Literatura Cearense, para homenagear obras de escritores cearenses, no âmbito das escolas públicas, universidades públicas, órgãos públicos e outros que tenham interesse. 
 
Produzido por Helenir Medeiros e apresentado pelo jornalista Renato Abreu, o Questão de Ordem vai ao ar de segunda a sexta, às 19h30. O programa também é transmitido pela rádio FM Assembleia (96,7MHz), de segunda a sexta-feira, às 22h. 
 
JM/AT

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Nova variante do coronavírus é identificada no Rio de Janeiro

Uma nova variante do coronavírus foi identificada no Rio de Janeiro, conforme comunicado divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) nesta quinta-feira (6). A cepa recebeu o nome de P.1.2. As informações são do portal UOL.

A nova cepa, segundo as autoridades, recebeu esse nome por se tratar de uma mutação ocorrida na linhagem P.1, identificada inicialmente em Manaus e atualmente em maior frequência (91,49%). A P.1.2, por sua vez, foi identificada em 5,85% de um total de 376 amostras submetidas à segunda etapa de sequenciamento realizado pelo órgão.

A nova variante foi observada principalmente na região norte do estado, mas, também, em amostras de municípios das regiões Metropolitana, Centro e Baixada Litorânea.

Ao todo, a pesquisa investigou amostras coletadas em 57 cidades fluminenses, escolhidas a partir de genomas enviados ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ), entre os dias 24 de março e 16 de abril.

NÃO É POSSÍVEL AVALIAR LETALIDADE

A subsecretária de Vigilância em Saúde da SES e coordenadora da pesquisa, Cláudia Mello, indica que ainda não é possível avaliar se a nova cepa é mais letal ou transmissível que a P.1.

"A partir deste resultado, o monitoramento segue aprofundando os efeitos que poderão ser apresentados, ou seja, o comportamento epidemiológico da variante. Até o momento, não se pode avaliar se é mais transmissível e/ou letal", explica.

OUTRAS VARIANTES NA PESQUISA

As linhagens B.1.1.7, variante identificada inicialmente no Reino Unido, e P2, identificada no próprio Rio de Janeiro, também foram identificadas, mas em menores proporções: 2,13% e 0,53%, respectivamente.

Segundo o estudo, a linhagem P.1 segue presente em quase todas as regiões do estado, enquanto a P.2 se mantém nas regiões norte e Baixada Litorânea. A cepa B.1.1.7 foi encontrada em todas as regiões, com exceção da Baixada Litorânea.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde estão realizando outros dois sequenciamentos de amostras obtidas no Rio de Janeiro. De fevereiro até agora, foram analisadas 708 amostras, com prevalência da variante P.1.

dn

"Faltou a autoridade máxima do País assumir a responsabilidade", diz Camilo sobre atuação de Bolsonaro na pandemia

 

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), criticou a condução da pandemia feita pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao longo do último ano. Para Santana, “faltou uma coordenação nacional” e uma postura unificada por parte do Palácio do Planto. As declarações foram dadas em entrevista às rádios O POVO CBN e CBN Cariri, na manhã desta quinta-feira, 6, comandada pelos jornalistas Jocélio Leal e Farias Júnior.

"Me diga uma orientação oficial do presidente em relação à pandemia? Ao contrário, enquanto a ciência recomendava isolamento, o presidente estimulava não usar máscara, aglomeração. Veio ao Ceará em pleno decreto de isolamento para promover aglomeração. Estimulando inclusive contra a vacina. Faltou a autoridade máxima desse País definir os rumos e assumir a responsabilidade", pontuou.

Questionado sobre ameaça feita por Bolsonaro na última quarta-feira, 5, de editar decreto contra as medidas de lockdown adotadas por governadores e prefeitos, Camilo declarou procurar construir uma “relação institucional' com o governo federal.

Apesar das divergências de posicionamento com com o executivo nacional, o governador disse ter mantido “boas relações com os ministros da Saúde" e classificou o atual titular da pasta, Marcelo Queiroga, como alguém "bem intencionado". 

o povo