A Assembleia Legislativa do Ceará, por meio do Comitê de
Responsabilidade Social, e a WHTCD Benefit Fundation, nesta sexta-feira
(03/12), firmaram parceria visando à inclusão digital no Estado. Na
ocasião, os representantes da fundação conheceram, além do comitê, o
Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (CIADI), no
anexo III da AL.
O Ceará será o segundo local no Brasil a receber o projeto. A ação, já
implementada na Ilha do Marajó, no Pará, será executada pela organização
não governamental (ONG) Anjos Digitais e contará com o intermédio da AL
em importantes processos.
A primeira-dama do Legislativo e líder do Comitê de Responsabilidade
Social, Cristiane Leitão, apontou que a parceria busca o desenvolvimento
de pessoas e a inclusão digital, através de um projeto piloto a ser
desenvolvido em um município cearense a ser escolhido.
“Será feito esse projeto piloto, que trabalhará nesse município também a
questão da mobilidade, saúde e educação através dos meios digitais.
Estamos muito felizes com essa parceria sobre a qual há muito tempo
conversamos. Reconhecemos o trabalho que eles realizam, tanto no Brasil
quanto fora”, explicou a primeira-dama.
Segundo Cristiane Leitão, a fundação possui forte visão de
responsabilidade social, visando aos Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável (ODS), “trabalho que vem sendo desenvolvido na Casa”. “Será
um ganho muito bom para a Assembleia legislativa”, disse.
O presidente da WHTCD Benefit Foundation, Isaac Daniel, destacou e
elogiou ainda o empenho da primeira-dama Cristiane Leitão nas ações
sociais desenvolvidas pela Assembleia Legislativa e apontou os motivos
para a fundação escolher executar suas atividades no Ceará.
“Dentre as coisas maravilhosas que estão acontecendo no Ceará, temos as
ações da primeira-dama, a paixão que ela tem, a intensidade dos
projetos, eu nunca vi isso em outros lugares. Eu já trabalhei com muitas
organizações, desde 1990, e nunca vi ninguém tão apaixonada no Brasil.
Então, esse é o melhor lugar para nós. Olhe em torno de Fortaleza, é um
lugar muito avançado. É maravilhoso o que está sendo feito, e queremos
muito participar disso”, avaliou Isaac Daniel.
A meta principal da fundação, conforme o presidente da da WHTCD Benefit
Foundation, é a inclusão digital. De acordo com ele, muitos problemas
globais foram evidenciados e estão sendo experimentados com a pandemia
de Covid-19, sobretudo no tocante à saúde. “A nossa organização está
buscando fazer o que pode pelas comunidades, mostrando como elas podem
se informar digitalmente. Há muito o que fazer. Estamos trazendo nosso
trabalho, queremos fazer isso no Ceará, pois já está bem posicionado
quanto a isso”, pontuou.
A presidente de comunicação e parcerias estratégicas da WHTCD Benefit
Foundation, Patrícia Pitta, explicou que a fundação busca no Brasil
instituições que estejam ligadas com o trabalho social e que sejam
conhecedoras das necessidades do País. “Para a gente, como empresa, o
Ceará nos chama muita atenção, pois é um estado vanguardista, diferente,
empreendedor e capacitado para isso. Para a gente, isso chama muita
atenção. E as pessoas. A gente precisa de cooperação, e somos feitos de
pessoas à nossa volta. Isso é importante para a gente”, apontou.
A presidente da ONG Anjos Digitais, Rossana Moura, explicou um pouco
sobre as ações que estão sendo realizadas pelo projeto de inclusão na
Ilha do Marajó. Segundo ela, foi trabalhado o desenvolvimento econômico
e, agora, o desenvolvimento social, com a inclusão digital e
informacional. No Ceará, ela explica que a fundação, como Ministério de
Ciência e Tecnologia, procurou-os para a implantação do trabalho de
inclusão digital. “O Ceará é vanguarda no Brasil todo pela execução de
projetos bem-sucedidos. Nós, da Anjos Digitais, estamos encantados com o
que vimos aqui na Assembleia, com todo esse trabalho de muito amor que
tem sido feito. Temos a certeza do sucesso desse trabalho, não só pela
equipe técnica que encontramos, mas por todos os envolvidos nesse
processo”, afirmou.
Rossana Moura explicou ainda que, quando se começa o processo de
inclusão digital, há todo o acompanhamento de acessibilidade, de
autoreconhecimento, de inclusão sistêmica, educacional, econômica e
financeira. “A inclusão social é quando o indivíduo anda só, sabe o que
fazer, que decisões tomar, e, principalmente, identificar as informações
que ele está recebendo”, disse.
Estiveram presentes ainda a coordenadora do Comitê de Responsabilidade
Social da AL, Luana Brasileiro, e servidores; a vice-presidente da WHTCD
Benefit Foundation, Hortênsia Isaias Daniel, e representantes da
fundação.
GS/LF