O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 45% das intenções de voto para o Planalto no cenário estimulado e, se a eleição fosse hoje, poderia vencer já no primeiro turno, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 12. O petista teria mais votos que a soma de todos os outros pré-candidatos na disputa.
Se as eleições ocorressem hoje, o petista estaria no limite da margem de erro para vencer no primeiro turno. A soma de todos os adversários do ex-presidente é de 41%. Considerando a margem de erro, que é de dois pontos percentuais para baixo ou para cima, Lula teria entre 43% e 47% das intenções de voto.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar, com 23% das intenções de voto. Em seguida, vêm Sérgio Moro (Podemos), com 9%; Ciro Gomes (PDT), com 5%; João Doria (PSDB), com 3%; e Simone Tebet (MDB), com 1%.
MAIORIA INDECISA – Os eleitores que preferem “nem Lula, nem Bolsonaro” são 26%, segundo a pesquisa. No levantamento espontâneo, mais da metade dos entrevistados (maioria absoluta) se disse indecisa: 52%.
No segundo turno, o pré-candidato petista vence em todos os cenários. Já Bolsonaro perde em todos os cenários testados: para Lula, Sérgio Moro e Ciro Gomes.
Repetindo o observado em pesquisas de meses anteriores, a maior parte dos entrevistados respondeu que o principal problema do País é a Economia (37%), seguido de saúde/pandemia (28%) e questões sociais (13%). A corrupção ficou em último lugar, com 9%.
OUTROS CENÁRIOS – Entre os que consideram a corrupção como o maior problema do Brasil, Bolsonaro aparece à frente com 36% dos votos, ante 32% de Lula. O petista vence o chefe do Executivo entre os mais preocupados com questões sociais (55% a 15%), Economia (48% a 20%) e saúde/pandemia (44% a 23%).
O levantamento mostra ainda que 80% dos entrevistados desaprovam a forma como o presidente Bolsonaro está lidando com a inflação.
A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2 mil pessoas presencialmente entre os dias 6 e 9 de janeiro. O levantamento foi registrado junto à Justiça Eleitoral e protocolado sob o número br-00075/2022, no dia 6 de janeiro de 2022.
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