O parlamentar destaca que o município surgiu do desenvolvimento da Fazenda Curtume, situada às margens do riacho Várzea Grande e implantada pelo capitão-mor Bernardino Gomes Franco, que se estabeleceu na localidade em meados do século XVIII.
“O nome da fazenda provém da pequena atividade rudimentar de curtir couros e peles, praticada pelos seus primitivos proprietários, daí o nome ‘curtume’”, explica Bruno Pedrosa.
A fazenda passou por sucessivos proprietários até chegar ao domínio de Manuel Oliveira Peixoto e sua esposa, que doaram, no ano de 1876, uma parte desta à paróquia de Santo Anastácio de Tamboril. A doação foi feita para constituir o patrimônio de uma capela devotada a Nossa Senhora das Graças, construída posteriormente pelo vigário de Tamboril, padre Joaquim Ferreira de Castro.
“Em torno dessa capela desenvolveu-se o povoado que o padre denominou Nova Russas, ou seja, outra Russas, homenagem à localidade do Baixo Jaguaribe, do mesmo Estado de onde padre Joaquim era natural”, relata o deputado.
O território primitivo do município foi dividido para a formação de duas outras cidades: Ipaporanga e Ararendá. Da capela de Nossa Senhora das Graças, surgiu a paróquia de Nova Russas, por ato do bispo Dom José Tupinambá da Frota, no dia 15 de agosto de 1937, sendo seu primeiro vigário o Padre Francisco Ferreira de Morais.
“Com a pecuária, o curtume, a estrada de Sobral-Crateús e a criação da paróquia local, Nova Russas consolidou-se como centro urbano e município”, comentou Bruno Pedrosa.
BD/GE
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