domingo, 27 de novembro de 2022

São Gonçalo do Amarante já é um dos municípios mais desenvolvidos do Ceará por causa da indústria

 

Conheça as histórias de moradores de SGA que, em parceria com a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), estão sendo protagonistas de transformações no município

Os moradores de um município fazem dele um lugar forte, desenvolvido e agradável. Aos 154 anos, o município de São Gonçalo do Amarante (SGA) comemora mais um aniversário, neste 27 de novembro, ocupando os primeiros lugares nos rankings de desenvolvimento econômico e social do Ceará. Os dados mostram que SGA está mantendo o desempenho positivo, gerando grande contribuição ao povo cearense. O resultado é uma conquista das pessoas que moram e trabalham na região, construindo melhorias a partir de suas famílias, comunidades, associações, poder público e instituições privadas.

O Observatório da Indústria, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), informou em relatório sobre a Conjuntura Industrial no Ceará que São Gonçalo do Amarante permanece sendo o principal município exportador do Estado. Em 2021, detinha 56,6% de participação nas exportações estaduais. Além disso, é o 6º maior PIB municipal, sendo o 3º quando se trata apenas do PIB industrial. Em âmbito estadual, o município de São Gonçalo do Amarante possui a sétima maior participação na arrecadação de ICMS, exemplificando com isso a sua importância.

Outro ponto que merece destaque, segundo a análise produzida neste mês de novembro, é a renda média do trabalhador. Em 2019, era de R$ 3.347 mensais, mais de R$ 1.000 acima da média estadual (R$ 2.342) e, com isso, consiste na 2ª renda média mais elevada do Estado. “Tendo em perspectiva que o principal diferencial econômico de São Gonçalo do Amarante é a presença do Complexo Industrial Portuário do Pecém, é possível atribuir seu sucesso econômico e, mais especificamente industrial, aos atributos do Complexo”, destaca a análise.

Constituída e construída em São Gonçalo do Amarante, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) integra o Complexo Industrial Portuário do Pecém e é responsável por 43% do volume de cargas movimentadas em 2021. A CSP tem como compromisso produzir o aço de forma sustentável, cuidando das pessoas que moram no município. A siderúrgica se conecta à vida dos moradores de SGA ao impulsionar a economia local e por meio de programas sociais de apoio ao associativismo, ao empreendedorismo, à geração de renda, ao acesso ao esporte e lazer, além da educação de base.

Confira exemplos de protagonismo dos moradores de SGA, em parceria com a CSP!

Acolhimento e retorno. Acolher quem chega também é uma vocação de São Gonçalo do Amarante. Em resposta, essas pessoas trabalham em prol da região. O Victor Marques, de 27 anos, é um exemplo disso. Ele é técnico de materiais refratários da CSP e mora com a esposa na comunidade de Siupé. Ao fazer parte do programa Embaixadores do Diálogo da CSP, Victor foi encorajado a ser um agente de transformações em sua vizinhança. Ele participa de ações sociais para a comunidade, eventos para as crianças e iniciativas locais de distribuição de cesta básicas para as famílias. Ele se tornou referência no distrito.

“Muitas pessoas já vêm me procurar quando buscam saber algo relacionado à CSP. A minha relação com SGA é de um amor grande. É uma cidade linda e bastante próspera, não só pelas indústrias que se instalaram aqui, mas de um modo geral. Uma cidade excelente de morar. Para as pessoas daqui de SGA, eu desejo que acreditem sempre em ter foco, fé e determinação. São três palavras que podem mudar o seu futuro. Eu penso que, a gente se agarrando com esses valores, a gente pode conseguir todos os nossos objetivos na vida”, compartilha.

Mudança de chave na vida. Na Taíba, em São Gonçalo do Amarante, o senhor Célio Alves, dono da Clínica de Fechaduras, iniciou o negócio próprio para mudar de profissão, cuidar melhor de sua família e levar serviços para a população. Ele tornou-se o primeiro chaveiro da região. Participando do programa Território Empreendedor da CSP, Célio recebeu os conhecimentos e apoio que precisava para avançar. O Célio hoje tem 51 anos, é casado há 35 anos, tem um filho e uma filha, e completou dez anos de mercado no novo ramo. “Eu vejo a CSP como uma empresa que cresce junto com muita gente que queira receber a ajuda dela”, aconselha. Em 2022, centenas de pessoas foram beneficiadas com o programa da CSP.

Sonhos para realizar. Em Acende Candeia de Baixo, mora a Maria Iva da Silva Nunes, que tem 61 anos, é casada e mãe de três filhos. Ela faz parte da diretoria da Associação dos Moradores e participa, há quatro anos, do programa da CSP Teia Comunitária. Ela conta o que já realizou: “Por meio desse movimento, passamos a conhecer a parceria da CSP. Criamos feira comunitária, que envolve produtos de todas as empreendedoras da comunidade, desde alimentos a artesanatos. Outro desafio atual é também a construção da nossa sede da associação. Tudo isso gerou empoderamento, renda e crescimento, e alegrou a comunidade”, conta Iva. A partir da Teia Comunitária, também foram realizadas festas de crianças e passeio de ciclistas. “É uma injeção de ânimo. É o ‘vai que dá certo’. A CSP trouxe crescimento pra gente”.

Acolher e salvar. Na comunidade de Parada, a Vanessa Lopes de Araújo é uma referência. Já foi chamada de “anjo” por quem venceu a Covid-19 com a sua ajuda. E seu trabalho em prol da comunidade continua exercendo as profissões de agente comunitária de saúde e também de técnica em Enfermagem. Vanessa realiza também ações sociais na vizinhança. “A CSP é nossa parceira, é nossa vizinha, e a gente mantém esse diálogo ativo. Eles estão sempre presentes", destaca Vanessa durante uma ação do programa Voluntários da Alegria da siderúrgica, de distribuição de cestas básicas na comunidade.

A solução é mobilizar. A Associação das Famílias do Pecém (Asfap) já tem 33 anos de trabalhos na comunidade, com projetos em todas as áreas: dança, capoeira, música, reforço escolar, profissionalização e outros. “Sabemos que é um trabalho infinito e relevante. De 2009 pra cá, nós tivemos uma grande parceira, que nos abraçou. Costumo chamá-la de madrinha da Asfap. É a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP)”, relata Arandi Matos, coordenadora Executiva da Asfap.

Parceira sempre presente. A assistente social Uedna Mesquita também é uma moradora de SGA protagonista de transformações. Ela faz parte do Conselho Comunitário do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) e já foi articuladora social de quatro projetos sociais do programa de Parcerias da CSP. “Eu vejo a CSP hoje como uma das nossas principais apoiadoras dos projetos executados nas comunidades do entorno do complexo do Pecém. Eu acho que é esse o caminho. Dialogando, firmando parcerias, para todos juntos promoverem acesso a direitos, educação, esporte, lazer, cultura às nossas crianças”, comemora.


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