A CSP contribuiu para tornar São Gonçalo do Amarante o maior exportador do Estado e destaque na renda, PIB e PIB industrial
A indústria, que tem seu dia celebrado nesta terça, 25/5, possui um papel fundamental para a retomada da economia no atual cenário de pandemia, porque é o setor que tem o maior efeito multiplicador. A análise é do professor Lauro Chaves Neto, docente da Universidade Estadual do Ceará (UECE), consultor e PHD em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona.
“A indústria vai, sim, liderar e já está liderando esse processo de retomada, sempre tendo o cuidado de que nós temos que valorizar cada vez mais as nossas vantagens competitivas, trabalhar sempre com a inovação e sempre integrando as cadeias como um todo”, explica o economista.
Esse efeito multiplicador se manifesta de forma muito clara com a indústria, segundo Lauro Chaves Neto. “Quando você tem um investimento estruturante, como de uma siderúrgica, você alavanca toda a economia do território e toda a economia das cadeias, tanto de fornecedores, no elo anterior, como dos consumidores, no elo posterior”, ressalta.
São Gonçalo da prosperidade
São Gonçalo do Amarante (SGA), onde está instalada a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), demonstra essa transformação promovida pela indústria. O município tem grande contribuição no estado do Ceará, sendo o principal exportador. Em 2020, detinha 52,52% de participação nas exportações estaduais. Conta também com o sexto maior Produto Interno Bruno (PIB) – que é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no município –, sendo o terceiro quando se trata apenas do PIB Industrial.
As informações são do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), por meio de nota. “Outro ponto que merece destaque é a renda média do trabalhador. Em 2019, foi de R$ 3.276,52, acima da média estadual de R$ 2.299,94. Com isso, é a segunda maior média cearense”. O município também está em sexto lugar em emprego industrial e em 12º no ranking geral de empregos.
Efeito multiplicador
O efeito multiplicador ocorre de maneira espalhada em toda a economia e ajuda a impulsionar o desenvolvimento local. “Nós temos como exemplo todo o entorno do Complexo do Pecém. Você precisa ter um ambiente de negócios que favoreça o empreendedorismo, você precisa capacitar a mão de obra local, aproveitar as oportunidades em todos os setores para abastecer esses investimentos estruturantes, para que nós possamos localmente ter esse efeito multiplicador e trazer benefícios pra todo o território”, disse Lauro Chaves Neto.
O gerente geral de Relações Institucionais, Comunicação e Relações com Comunidade da CSP, Ricardo Parente, destaca que a CSP promove essa contribuição com o estado por meio de três pilares principais. “Pessoas, processos e sustentabilidade - ambiental, social e econômica, sendo protagonista como agente de mudanças na região. A CSP já investiu mais de R$ 40 milhões em programas de responsabilidade social, beneficiando cerca de 28 mil pessoas. Entre eles, estão o Voluntários da Alegria e o Território Empreendedor, que incentiva e fortalece pequenos negócios da região”, afirma Ricardo Parente.
De uma maneira global, o efeito multiplicador se dá também a nível de estado e a nível de países, segundo Lauro Chaves Neto. Ele explica que “um investimento gigantesco como o da CSP gera um impacto na economia cearense e que se pode sentir em todos os setores. Você olha para a pauta de exportações, olha a agenda de inovação, olha para as cadeias produtivas e para o consumo e geração de energia, e tudo isso está sendo impactado pela CSP e pelo desenvolvimento do setor metalmecânico e metalúrgico”.
Benefício direto às pessoas
A Francileide Cunha, moradora de São Gonçalo do Amarante e representante da Associação Pecém Eu Te Amo, tem testemunhado os benefícios gerados pelo setor na região. “A indústria ajuda as famílias. Não é só para dar o emprego pro pai e pra mãe de família não. Ela ajuda em uma quadra de esporte, ajuda em uma construção que vai acolher pessoas que estão desabrigadas, em muitas coisas. A CSP está presente com a gente sempre. Ela é uma ponte. Uma ponte de conhecimento, de descobertas, realizações. A gente fica muito feliz com essa parceria”, compartilhou a liderança comunitária.
Retomada da economia
Conforme relatório do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), nos primeiros meses de 2021, as dificuldades de vacinação da população, junto com a segunda onda da pandemia, provocaram uma desaceleração na retomada econômica prevista. Apesar desse quadro, como perspectiva anual, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta um aumento de 3% no PIB nacional, com a indústria crescendo 4,3%.
De acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), o estado do Ceará acumula uma queda apresenta uma queda acumulada de 3,6% no PIB em 2020, mas este valor foi menor que a média nacional. A indústria do Ceará apresentou resultados positivos no quarto trimestre de 2020, apontando para uma possível recuperação econômica. Destaca-se a indústria de transformação que, no 3° e 4° trimestre de 2020, cresceu 4,75% e 5,61% respectivamente. “Este indicador é de grande importância, visto o peso desse segmento no PIB industrial cearense”, informou o Observatório da Indústria, em nota.
Em 2021, o Ceará apresentou crescimento de 1,48% no estoque de emprego até março, representando 17.363 novos postos de trabalho. A indústria teve um incremento de 5.917. A CSP contribuiu para tornar São Gonçalo do Amarante o maior exportador do Estado e destaque na renda, PIB e PIB industrial
A indústria, que tem seu dia celebrado nesta terça, 25/5, possui um papel fundamental para a retomada da economia no atual cenário de pandemia, porque é o setor que tem o maior efeito multiplicador. A análise é do professor Lauro Chaves Neto, docente da Universidade Estadual do Ceará (UECE), consultor e PHD em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona.
“A indústria vai, sim, liderar e já está liderando esse processo de retomada, sempre tendo o cuidado de que nós temos que valorizar cada vez mais as nossas vantagens competitivas, trabalhar sempre com a inovação e sempre integrando as cadeias como um todo”, explica o economista.
Esse efeito multiplicador se manifesta de forma muito clara com a indústria, segundo Lauro Chaves Neto. “Quando você tem um investimento estruturante, como de uma siderúrgica, você alavanca toda a economia do território e toda a economia das cadeias, tanto de fornecedores, no elo anterior, como dos consumidores, no elo posterior”, ressalta.
São Gonçalo da prosperidade
São Gonçalo do Amarante (SGA), onde está instalada a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), demonstra essa transformação promovida pela indústria. O município tem grande contribuição no estado do Ceará, sendo o principal exportador. Em 2020, detinha 52,52% de participação nas exportações estaduais. Conta também com o sexto maior Produto Interno Bruno (PIB) – que é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no município –, sendo o terceiro quando se trata apenas do PIB Industrial.
As informações são do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), por meio de nota. “Outro ponto que merece destaque é a renda média do trabalhador. Em 2019, foi de R$ 3.276,52, acima da média estadual de R$ 2.299,94. Com isso, é a segunda maior média cearense”. O município também está em sexto lugar em emprego industrial e em 12º no ranking geral de empregos.
Efeito multiplicador
O efeito multiplicador ocorre de maneira espalhada em toda a economia e ajuda a impulsionar o desenvolvimento local. “Nós temos como exemplo todo o entorno do Complexo do Pecém. Você precisa ter um ambiente de negócios que favoreça o empreendedorismo, você precisa capacitar a mão de obra local, aproveitar as oportunidades em todos os setores para abastecer esses investimentos estruturantes, para que nós possamos localmente ter esse efeito multiplicador e trazer benefícios pra todo o território”, disse Lauro Chaves Neto.
O gerente geral de Relações Institucionais, Comunicação e Relações com Comunidade da CSP, Ricardo Parente, destaca que a CSP promove essa contribuição com o estado por meio de três pilares principais. “Pessoas, processos e sustentabilidade - ambiental, social e econômica, sendo protagonista como agente de mudanças na região. A CSP já investiu mais de R$ 40 milhões em programas de responsabilidade social, beneficiando cerca de 28 mil pessoas. Entre eles, estão o Voluntários da Alegria e o Território Empreendedor, que incentiva e fortalece pequenos negócios da região”, afirma Ricardo Parente.
De uma maneira global, o efeito multiplicador se dá também a nível de estado e a nível de países, segundo Lauro Chaves Neto. Ele explica que “um investimento gigantesco como o da CSP gera um impacto na economia cearense e que se pode sentir em todos os setores. Você olha para a pauta de exportações, olha a agenda de inovação, olha para as cadeias produtivas e para o consumo e geração de energia, e tudo isso está sendo impactado pela CSP e pelo desenvolvimento do setor metalmecânico e metalúrgico”.
Benefício direto às pessoas
A Francileide Cunha, moradora de São Gonçalo do Amarante e representante da Associação Pecém Eu Te Amo, tem testemunhado os benefícios gerados pelo setor na região. “A indústria ajuda as famílias. Não é só para dar o emprego pro pai e pra mãe de família não. Ela ajuda em uma quadra de esporte, ajuda em uma construção que vai acolher pessoas que estão desabrigadas, em muitas coisas. A CSP está presente com a gente sempre. Ela é uma ponte. Uma ponte de conhecimento, de descobertas, realizações. A gente fica muito feliz com essa parceria”, compartilhou a liderança comunitária.
Retomada da economia
Conforme relatório do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), nos primeiros meses de 2021, as dificuldades de vacinação da população, junto com a segunda onda da pandemia, provocaram uma desaceleração na retomada econômica prevista. Apesar desse quadro, como perspectiva anual, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta um aumento de 3% no PIB nacional, com a indústria crescendo 4,3%.
De acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), o estado do Ceará acumula uma queda apresenta uma queda acumulada de 3,6% no PIB em 2020, mas este valor foi menor que a média nacional. A indústria do Ceará apresentou resultados positivos no quarto trimestre de 2020, apontando para uma possível recuperação econômica. Destaca-se a indústria de transformação que, no 3° e 4° trimestre de 2020, cresceu 4,75% e 5,61% respectivamente. “Este indicador é de grande importância, visto o peso desse segmento no PIB industrial cearense”, informou o Observatório da Indústria, em nota.
Em 2021, o Ceará apresentou crescimento de 1,48% no estoque de emprego até março, representando 17.363 novos postos de trabalho. A indústria teve um incremento de 5.917.