quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Escoamento da produção carece de melhor malha viária

Buracos, poeira e perigo na ultrapassagem. Quem passa pela BR 222, no trecho que compreende Maracanaú até Caucaia, diariamente sabe como é difícil o tráfego cada vez mais intenso de caminhões disputando espaço com carros simples.
Com o Ceará de fora do Programa de Investimentos em Logística lançado este mês pelo Governo Federal, uma das saídas cobradas pelo setor produtivo para facilitar o escoamento tanto da produção agrícola como da industrial é a obra de duplicação do Anel Viário de Fortaleza, orçada em quase R$ 190 milhões.
Segundo o empresário Edson Brok, que atua no setor de logística, a duplicação do Anel Viário está atrasada há 10 anos. “Temos um fluxo grande de cargas e pessoas e a tendência é aumentar, já que será criada em Caucaia a Cidade das Confecções do Ceará. Além disso, as obras irão ajudar o turismo, ligando o litoral leste ao oeste”, disse.
Apesar de ser uma rodovia federal, a execução da duplicação do Anel Viário está a cargo do Governo do Ceará. O que se deu pela onda de escândalos envolvendo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). “É uma obra muito importante para o escoamento da produção e esperamos que até o final do ano seja iniciada a terraplanagem”, destacou o deputado federal Danilo Forte (PMDB-CE).
De acordo com André Pierre, diretor de obras e engenharia do Departamento de Edificações e Rodagens (DER) do Estado, para a retomada das obras, já estão garantidos cerca de R$ 130 milhões. “Agora estamos na fase das obras de aço, que são as construções dos seis viadutos nos entroncamentos com a CE 060, CE 065 e BR 020, além do Metrofor, Transnordestina e Alto Alegre”, explica.
Arco Metropolitano
A duplicação do Anel Viário, porém, não é vista como a solução final. Isso só deverá acontecer com a construção do Arco Rodoviário Metropolitano, autoestrada de 88,20 quilômetros que ligará a BR 116 ao Porto do Pecém. Segundo Flávio Saboya, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), com o Arco, o escoamento da produção agrícola seria muito facilitado. “Os caminhões não precisariam passar pela cidade, o que dificulta o tempo e encarece ainda mais o produto”, destaca.
A Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) confirmou ao O POVO, por meio de sua assessoria, que fará uma análise das Propostas de Manifestação de Interesse (PMI) relacionadas à obra, e que avaliará a melhor com base em custo e eficiência. O resultado será divulgado posteriormente e a estimativa de custo é de R$ 230 milhões.
Fonte: O Povo

Vara do Júri de Caucaia agenda 39 julgamentos para os próximos quatro meses





O juiz Michel Pinheiro, titular da Vara Única do Júri da Comarca de Caucaia (Região Metropolitana de Fortaleza), designou 39 julgamentos para os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro deste ano. A medida consta na Portaria nº 02/2012, disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico dessa terça-feira (28/08).

As sessões ocorrerão sempre às terças, quintas e sextas-feiras, a partir das 8h, no Salão do Júri do Fórum de Caucaia. De acordo com a Portaria, não serão realizados julgamentos nas sextas-feiras antecedidas por feriado ou recesso forense. Também ficam excluídas a terça, a quinta e a sexta anteriores às eleições municipais.

Os processos que, eventualmente, tenham o julgamento adiado, serão novamente incluídos em pauta assim que constatada uma data desimpedida. O objetivo é não causar prejuízos às sessões.

O primeiro júri popular está agendado para a próxima terça-feira (04/09). A lista com os números das ações penais, réus, advogados e datas pode ser conferida no Diário da Justiça Eletrônico, disponível na página eletrônica do Tribunal de Justiça do Ceará – TJCE

tjce

Iandê Shopping Caucaia

Refinaria do Pecém: mais um prazo a vencer

Amanhã, dia 30, terminará o prazo para que a Funai, a Petrobras, o Governo do Ceará e o Ibama celebrem um termo de compromisso de cada uma das partes para permitir o início das obras de construção da refinaria do Pecém.
Eis um parto difícil.
A refinaria é, para os cearenses, promessa que se repete há 60 anos.

Egidio Serpa

Complexo do Pecém, os de fora e os cearenses

Industriais cearenses preocupam-se com os rumos do Complexo Industrial e Portuário do Pecém.
Ricard Pereira, que preside o Sindicato da Indústria Metalmecânica do Ceará (Simec), é um deles.
“O Governo do Estado precisa criar uma Secretaria Especial para cuidar, exclusivamente, da área do Pecém, cujo crescimento carece de um urgente ordenamento”, afirma ele.
E também adverte: “As oportunidades que surgem no dia a dia do Pecém devem ser aproveitadas pelas empresas cearenses, e isso não está ocorrendo, pois as indústrias que se instalam lá trazem do Sul seus fornecedores”.
Um complexo como o do Pecém exige competência.

Egidio Serpa

Laminadora: previsão de obras só para 2013

Ainda em fase de negociação com possíveis parceiros, sejam eles investidores ou fornecedores, para viabilização do projeto de uma laminadora no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), o Grupo Aço Cearense descarta o início de qualquer obra física até o fim deste ano ou no primeiro trimestre de 2013.

"Estamos realizando algumas reuniões com interessados para fechar o fornecimento de matéria-prima, ou com possíveis sócios, mas obra física mesmo neste ano ou até o primeiro trimestre do ano que vem não procede", afirma o vice-presidente do Grupo, Ian Correa.

Conforme disse, a definição dos fornecedores é que vai a compor a viabilidade técnica e financeira do empreendimento. "Pois só assim seremos capazes de calcular os custos do projeto", explica o executivo.

Placas de aço

Nesse sentido, ele reitera os contatos que vem mantendo com a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) para a compra de 20% das placas de aço que vierem a ser produzidas pela empresa, porém, adianta que também vem conversando com outras siderúrgicas no Brasil e ainda no exterior.

"Hoje, devido à atual conjuntura do mercado de aço, onde há mais oferta que procura, é possível adquirir placas de aço lá fora a preços bem competitivos, viabilizando assim o nosso projeto", justifica Correa.

No entanto, devido a acordos de confiabilidade com estes possíveis parceiros comerciais, ele não revela a origem dessas empresas. "Como o mercado de aço é restrito, ao indicar o país, facilmente se identificaria qual seria a siderúrgica", argumentou.

Financiamento

De acordo com o vice-presidente da Aço Cearense, o grupo ainda não buscou financiamento com nenhuma entidade financeira, mas não descarta o interesse em tentar o suporte do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). "Por enquanto, os pleitos que temos com o BNB são no âmbito da empresa Aço Cearense Industrial para sua planta de Caucaia", afirma. "São recursos para construção de galpões e aquisição de maquinário para aumento da nossa produção", emenda Correa.

Recursos estes, relata, que, uma vez aprovados, serão aplicados ainda em 2012. "A previsão é de que ampliemos a nossa atual produção em 10%", adianta o executivo.

Projeto

Com a laminadora, a Aço Cearense pretende introduzir em sua linha de produção bobinas de aço que, atualmente, são trazidas de fora do País. "O orçamento previsto é de US$ 1,2 bilhão, mas que pode sofrer alterações até o fechamento do projeto", frisa Ian Correa.

Investimento

1,2 bilhão de dólares é o orçamento inicial previsto para a laminadora a ser construída pelo Grupo Aço Cearense no Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

Fonte: Diário do Nordeste

Trio é preso em prédio invadido na Jurema


Delegado Wilton Freitas, do 18º DP (Jurema), apreendeu um carro ´dublê´ que era usado pelos homens que expulsavam os invasores do prédio FOTO: FABIANE DE PAULA

Um homem identificado como Raimundo Lucas da Silva Alves, 19, e dois adolescentes, de 14 e 17 anos, foram capturados pela Polícia em uma situação inusitada. Armados, eles expulsavam invasores de um prédio residencial inacabado, no distrito de Jurema, em Caucaia. Eles roubavam as chaves dos imóveis para depois vendê-las.

O residencial foi financiado pelo programa ´Minha Casa Minha Vida´, do Governo Federal em parceria com a Caixa Econômica Federal.

No último sábado, 25, o local foi invadido por sem-teto. Os líderes do movimento alegaram que o prédio já estava pronto e que, por conta da burocracia, não haviam ainda sido entregues à população.

O delegado Wilton Freitas, titular do 18º DP (Jurema), responsável pelas investigações do caso, afirmou que a maioria dos invasores estavam lá apenas para tirar proveito da situação. "Dos que estavam legalmente cadastrados para receber os apartamentos, poucos invadiram o prédio. A maioria estava lá para ocupar e depois vender", ressaltou.

Carro dublê

Os acusados que estavam que estavam expulsando os invasores já tinha conseguido seis chaves, quando a Polícia foi informada por meio de uma denúncia e fez um cerco ao local. O trio reagiu com tiros de revólver e pistola. A Polícia conseguiu conter o tumulto e levou os acusados para o 18º DP (Jurema).

Segundo o delegado, além das armas, os acusados estavam de posse de um veículo Grand Siena, cor prata, inscrito com a placa OHX-4456, mas que, na verdade, era um carro ´dublê´. 
 
dn

Seca provoca redução da produção de castanha de caju no Ceará


A seca prejudicou a safra do caju no Ceará. A colheita começa no final de setembro, mas os agricultores já se preparam para uma redução de quase 50% na produção de castanhas.
Os galhos floridos marcam o início do ciclo de produção do caju, que começou em agosto. Depois da flor, surge a castanha. Em seguida, vem o pedúnculo, que é a polpa do caju. Então, é só esperar amadurecer.
A colheita do caju começa para valer a partir do fim do mês de setembro. Por enquanto, agricultores de algumas propriedades retiram os frutos que estão começando a ficar maduros. Mesmo no início, sabe-se que a falta de chuva irá comprometer a produção.
Este ano, haverá redução do número de pessoas trabalhando na colheita da propriedade em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza.
Para está safra produtores e indústria sinalizam um preço mínimo de R$ 1,50 para o quilo da castanha, valor praticado desde o ano passado. O Ceará tem a maior produção de castanha de caju do Brasil.
g1