quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Seminários apresentam funcionamento de postos à comunidade

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está promovendo uma importante agenda de fortalecimento do vínculo entre usuários e funcionários das Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Caucaia. Desde a última semana, profissionais do Serviço de Arquivamento Médico e Estatística (Same) estão apresentando seminários às comunidades e usuários dos equipamentos.
 Nesta quinta-feira (2/8), a UBS Dr. Joaquim Braga, localizada no Planalto Caucaia, recebeu as atividades, que são organizadas em parceria com os Conselhos Locais de Saúde (CLS). O objetivo é repassar informações sobre a marcação de consultas e exames e o funcionamento de cada unidade.
 “Tem sido bem proveitoso porque é um momento que o Same, que é a recepção do posto, convida o conselho e os agentes de saúde, e chama a comunidade para escutar os fluxos do posto”, explica a coordenadora do Núcleo de Educação Permanente da SMS, Camila Moreira.
 Durante a ação, a população pode interferir, tirar dúvidas, fazer elogios e reclamações. “É um contato mais afinado e apurado com a comunidade”, complementa a representante do setor.
O Same é formado por profissionais de nível médio, responsáveis pelo atendimento ao público nas UBS. Eles participam, desde dezembro de 2017, de uma capacitação ofertada pelo órgão, que propôs o exercício dos seminários. O Curso de “Ambiência Acolhedora para Unidades Básicas de Saúde” tem carga total de 200 horas e encerra este mês.

STF fixa prazo de 18 meses para que governo do Amazonas realize concurso para delegado de polícia

Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou ao Estado do Amazonas que promova, no prazo máximo de 18 meses, a contar da publicação da ata de julgamento, a abertura de concurso público para o cargo de delegado de polícia. Os ministros acolheram parcialmente os segundos embargos de declaração para modular os efeitos da decisão proferida no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3415, quando foram julgadas inconstitucionais duas normas estaduais que unificaram as carreiras de delegado e comissário de polícia, mantendo-se a validade dos atos praticados.
O Estado do Amazonas alegava, no recurso, que não realizou o concurso em razão de já ter atingido o limite prudencial de gastos com pessoal determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Sustentou a necessidade de mais tempo para a realização do certame, tendo em vista que o estado atravessa grave crise na segurança pública, com as rebeliões em presídios iniciadas em 2017; e na política, com a cassação do mandato do governador e nova eleição para o cargo, realizada este ano.
Modulação
O relator da ação, ministro Alexandre de Moraes, acolheu parcialmente os embargos e propôs o prazo de 18 meses, a partir da publicação da ata de julgamento, para que o estado possa se programar, no plano administrativo e orçamentário, e cumprir a decisão.
O ministro destacou que a população amazonense não pode sofrer as consequências do não cumprimento da decisão do STF. Sem um prazo para que o estado possa realizar o concurso, frisou o relator, mais de 70 delegacias de polícia ficariam sem delegados. “E neste momento não haveria possibilidade de abertura dos procedimentos para a realização do concurso público em virtude do limite prudencial”, ressaltou.
Divergência
O ministro Marco Aurélio foi o único a divergir, manifestando-se no sentido de não modular declaração de inconstitucionalidade de ato normativo. Citando Rui Barbosa, afirmou que “lei contrária à Constituição é natimorta, não tem qualquer eficácia”. O ministro afirmou ainda que o Estado do Amazonas teve tempo suficiente para promover o concurso, tendo em vista que a declaração de inconstitucionalidade pelo STF ocorreu em setembro de 2015, não sendo cabível a concessão de mais 18 meses.
SP/VP
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fonte: http://portal.stf.jus.br

PC/SE oferece vagas para Delegado Substituto


Confira o calendário de debates e entrevistas com os candidatos a presidente da República

As Eleições 2018 acontecem nos dias 7 (primeiro turno) e 28 (segundo turno) de outubro deste ano, e os candidatos à Presidência da República já começaram a maratona de debates. Nessas eleições, também serão definidos o governador de cada Estado, deputados federal estadual e duas vagas no Senado.
Veja o calendário de debates:
30/7 a 3/8 – Globonews – Entrevistas – 22h30
9/8 – Band – Debate – 22h15
15/8 – Registro das candidaturas no TSE – até 19h
17/8 – RedeTV! – Debate – 22h
27/8 – Jovem Pan – Debate – 19h
27 a 31/8 – Jornal Nacional – Entrevistas
31/8 – Começa o horário eleitoral gratuito em rádio e TV
9/9 – TV Gazeta/Estadão – Debate – 19h30
17 a 21/9 – Jornal da Globo – Entrevistas
19/9 – Veja – Debate – 9h
20/9 – TV Aparecida – Debate – 10h
26/9– SBT – Debate – 18h20
30/9 – Record – Debate – 22h
4/10– Globo – Debate – 21h304/10 - Fim do horário eleitoral gratuito em rádio e TV
 
7/10 – Primeiro turno das eleições
11 ou 12/10– Band – Debate – 22h15
12/10– Volta do horário eleitoral gratuito
14/10– TV Gazeta/Estadão – Debate – 19h30
15/10– RedeTV! – Debate – 22h
17/10– SBT – Debate – 18h20
21/10– Record – Debate – 22h
25 ou 26/10– Globo – Debate – 21h30
28/10 – Segundo turno das eleições
 
Redação O POVO Online

Câmara Municipal de Caucaia retorna com suas Atividades

Na quinta-feira (02/08/2018), a CMC se reuniu para a realização de uma sessão solene para reabertura dos trabalhos legislativos após recesso, contando com a presença de vereadores, prefeito, o Deputado Federal Domingos Neto, assessores e população.
https://www.cmcaucaia.ce.gov.br/

Tribunal de Justiça elege lista tríplice para jurista efetivo do TRE-CE

O Pleno do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) elegeu os advogados David Sombra Peixoto (com 35 votos), Francisco Érico Carvalho Silveira (26 votos) e Pedro Teixeira Cavalcante Neto (22 votos) para formação da lista tríplice referente à escolha de um membro efetivo do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), na classe de Jurista.
A sessão, realizada na tarde desta quinta-feira (02/08), foi conduzida pelo presidente do TJCE, desembargador Gladyson Pontes. Ao todo, seis advogados concorreram à vaga, que é decorrente do término do primeiro biênio do advogado Kássio Felipe Goes Pacheco, que será concluído no próximo dia 23 de novembro.
Agora a lista será encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral do Ceará que, por sua vez, a enviará para análise da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Em seguida, o TSE a remete ao Presidente da República, a quem compete fazer a nomeação para um mandato de dois anos, com a possibilidade de recondução pelo mesmo período.
TRE-CE
O TRE-CE é composto por sete membros, sendo dois desembargadores estaduais (presidente e vice-presidente, que acumula as funções de corregedor eleitoral); dois juízes estaduais, escolhidos pelo Tribunal de Justiça; um juiz federal, escolhido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região; dois juristas (classe de advogados); e um procurador regional eleitoral.
Atualmente os integrantes são: desembargadores Maria Nailde Pinheiro Nogueira (presidente) e Haroldo Correia de Oliveira Máximo (vice-presidente e corregedor), tem como suplentes: desembargadores Inácio de Alencar Cortez Neto e Raimundo Nonato Silva Santos; os juízes são Francisco Eduardo Torquato Scorsafava (suplente Demétrio Saker Neto) e Roberto Viana Diniz de Freitas (suplente Daniela Lima Rocha).
Também integram o TRE-CE o juiz federal Alcides Saldanha Lima (suplente José Vidal Silva Neto); os juristas são os advogados Cássio Felipe Goes Pacheco e Tiago Asfor Rocha Lima, tendo como substitutos, respectivamente, os advogados Kamile Moreira Castro e David Sombra Peixoto. O procurador regional eleitoral é Anastácio Nóbrega Tahim Júnior (suplente Lívia Maria de Sousa); o secretário é Hugo Pereira Filho.

tjce

Política Nacional de Trabalho para presos e egressos pode reduzir superpopulação

Ressocialização, humanização e dignidade através do trabalho: esses são alguns dos objetivos da Política Nacional de Trabalho no âmbito do sistema prisional. O documento, instituído pela presidente em exercício Carmen Lúcia no dia 25 de julho e que já está valendo em todo o país, traz diretrizes que incentivam a oferta de vagas de trabalho presos provisórios, em regime fechado, semiaberto e aberto.
Com a Política Nacional de Trabalho no mbito do Sistema Prisional, a União, em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal e Municípios, poderá firmar convênio ou instrumento de cooperação técnica com Poder Judiciário, Ministério Público, organismos internacionais, federações sindicais, sindicatos, organizações da sociedade civil e outras entidades e empresas privadas.
Para a defensora pública Patrícia de Sá, supervisora das Defensorias Criminais, o documento estende benefícios e reforça a necessidade de pensar na dignidade de presos e egressos. “Antes as regras de execução penal e de contratação de trabalho eram limitadas, estavam destinadas mais aos presos condenados. Com esta Política, amplia-se o leque de possibilidades de contratação. Há também incentivos para as empresas participantes de licitações de obras públicas contratem essas pessoas”, pontua.
Ainda segundo a defensora, gerar oportunidade de emprego e renda acarreta repercussões para o planejamento prisional. “Essa política de trabalho ajuda a distensionar o sistema prisional, porque contribui para a redução da superpopulação de presos e da reincidência criminal, que infelizmente ainda é a nossa realidade”.
Como no restante do País, a população carcerária no Ceará excede a capacidade do sistema penitenciário. Até junho deste ano, o Estado tinha 28.965 presos provisórios e condenados, nos regimes fechado, semiaberto e aberto. Nas maiores unidades prisionais, localizadas na Região Metropolitana, o excedente chega a 72,8%, enquanto nas cadeias públicas a superlotação atinge 137,2% a mais que o total de vagas ofertadas. Os dados são da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus).
Para a defensora pública e supervisora do Núcleo Especializado em Execuções Penais (Nudep), Marylene Venâncio, as novas regras podem impactar, sobretudo, para quem cumpre pena no regime semiaberto. “No Ceará, não há unidade adequada para o regime semiaberto. Por conta disso, muitos acabam tendo que ser recolhidos em regime fechado, onde hoje não há muitas vagas. Se mais empresas ofertam vagas de trabalho para os egressos do sistema prisional, eles podem ser monitorados e trabalharem externamente. Significa esvaziar os presídios superlotados”, explica a defensora.
Situação bem diferente do que se tem atualmente, de acordo com a supervisora do Nudep. “O número de vagas no regime fechado hoje é muito pequeno. São poucas empresas interessadas em se instalar nas unidades prisionais. Se a política de emprego realmente sensibilizar grandes empresas e Estado, isso vai ajudar muito. A expectativa é que mais vagas sejam criadas para presos em todos os regimes, contribuindo para a ressocialização”, explica.
Núcleo da Defensoria atua no pedido de direito ao trabalho – Diariamente, o Núcleo Especializado em Execuções Penais (Nudep) da Defensoria recebe dezenas de familiares e amigos de presos, que buscam orientações e informações sobre os processos de execução penal. Nas mãos, além de documentos, eles também costumam trazer propostas oficiais de emprego, as chamadas cartas de emprego, para que os defensores possam validar aquele pedido junto ao judiciário que concede a permissão de trabalho fora da prisão.
A dona de casa Ana Cristina veio em favor de um amigo, preso há cinco anos. “Essa empresa está ofertando a vaga de auxiliar de eletricista para ele. Nós queremos que ele passe do regime fechado para o semiaberto para poder trabalhar”, conta.
“Os familiares das pessoas presas trazem, muitas vezes, as cartas de emprego. Se o preso está no regime semiaberto, inserimos essa carta no processo judicial e fazemos o pedido de trabalho externo. Acompanhamos tudo até a decisão judicial determinando que essa pessoa saia da unidade prisional e vá exercer o trabalho ofertado”, explica a defensora. Caso o preso esteja no regime fechado, como o amigo de Ana Cristina, será verificado pelo Defensor se o interno já possui tempo para mudança de regime. Apenas os presos que já cumpriram 1/6 da pena, em crimes não hediondos, podem progredir de regime. Caso o réu esteja preso por um crime considerado hediondo, o prazo de progressão é diferente, devendo cumprir 2/5 da pena, no caso de réu primário, e de 3/5, no caso de reincidente.
Após o pedido da Defensoria Pública, a justiça irá averiguar se as informações trazidas sobre o contratante são verdadeiras. O juiz analisará se a oferta de emprego é atual, quais as atribuições do cargo e como atua a empresa, que poderá ser visitada por um oficial de justiça. Além disso, critérios como comportamento são considerados.
Trabalho reduz pena, mas ainda não chega a todos – O preso com emprego tem direito ao benefício da remissão de pena: a cada três dias de trabalho comprovado, há redução de um dia da pena. A garantia está prevista na Lei de Execução Penal (7.210/84). Em 2015, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) teve entendimento que o trabalho externo pode ser contado para remir a pena de condenados à prisão, e não apenas o trabalho exercido dentro do ambiente carcerário.
O problema é que há ausência de trabalho dentro e fora do cárcere para egressos do sistema. A ausência de condições de trabalho e estudo no interior da execução penal constituem violações de direitos humanos, já que impossibilita o sujeito de buscar uma recuperação, remir sua pena e reproduz um ciclo de violações difícil de reparação. E este agravamento se dá ao deixar a prisão, quando o sujeito não consegue se recolocar no mercado e muitas vezes volta a cometer infrações. Segundo a defensora pública Patrícia de Sá Leitão, o preconceito é um forte entrave. “Sem dúvida, o preconceito é um obstáculo. São pessoas que podem ter cometidos crimes justamente pela falta de oportunidades. Quando você abre portas para egressos ou ainda para quem cumpre pena, você garante a possibilidade daquela pessoa possa ter uma ocupação lícita. Isso estimula a reinserção social. Em contrapartida, saem enfraquecidos o tráfico de drogas e as facções que buscam pessoas sem perspectivas para engrossar seus exércitos”, defende.
Serviço
Núcleo Especializado em Execuções Penais (Nudep)
Av. Almirante Maximiniano da Fonseca, 100, Eng. Luciano Cavalcante
Telefones: 3101.3437/3448

http://www.defensoria.ce.def.br

Após atuação do MPCE, Delegacia do Idoso e da Pessoa com Deficiência deve começar a funcionar em agosto

Durante audiência realizada na manhã desta terça-feira (31/07) pelo Núcleo de Defesa do Idoso e da Pessoa com Deficiência (Nupid), do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), foi informado que a nova Delegacia Especializada do Idoso e da Pessoa com Deficiência deve começar a funcionar no mês de agosto no Complexo das Delegacias Especializadas (Codi), localizado próximo à Polícia Federal (Rua Professor Guilhon, nº 606, Aeroporto). O atendimento ao público será das 8h às 17h.
A Delegacia é uma demanda solicitada pelo MPCE desde dezembro de 2017, quando foi instaurado procedimento administrativo requerendo a criação e funcionamento do órgão especializado. Segundo o promotor de Justiça Eneas Romero, a conquista é fruto das articulações entre o Ministério Público, Delegacia Geral da Polícia Civil e Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para os Idosos e as Pessoas com Deficiência, do Governo do Estado do Ceará.
O novo órgão tem o objetivo de investigar crimes estatutários, que são aqueles previstos no Estatuto do Idoso e na Lei Brasileira de Inclusão e ficará sob a responsabilidade da delegada Ivana Figueiredo. A Delegacia contará também com cinco inspetores, um assistente social e dois escrivães, um deles com conhecimento em Libras. Os flagrantes noturnos serão atendidos nos distritos e os Boletins de Ocorrência poderão ser feitos em todas as Delegacias, que encaminharão à especializada somente aqueles referentes a crimes estatutários.
Ficou acertado que o MPCE promoverá uma capacitação para os integrantes da nova Delegacia. Estiveram presentes na audiência, os promotores de Justiça Eneas Romero, Edna Lopes, Germano Guimarães e Hugo Porto; e, da Polícia Civil, a delegada Ivana Figueredo e inspetores Martha Caroline Gonçalves e Eliberto Campelo. Conheça aqui quais os crimes previstos pelo Estatuto do Idoso e pela Lei Brasileira de Inclusão.