Com o Brasil reconvertido em quintal dos Estados Unidos, após o golpe de 2016, que entregou riquezas como o pré-sal às petroleiras internacionais e a Embraer à Boeing, a visita do chefe do Pentágono, John Mattis, ao Brasil a partir desta segunda (13) terá um significado especial: impedir o fortalecimento da influência chinesa na América do Sul; se anteriormente o receio era que a Rússia ganhasse espaço, o temor atual dos Estados Unidos está relacionado com os crescentes investimentos chineses na economia e, em especial, no incremento do fornecimento de material militar para o Brasil, Chile, Colômbia e Argentina, algo inadmissível na esfera da política externa dos EUA
Não satisfeito em abocanhar as riquezas nacionais como o petróleo do pré-sal e a incorporação da Embraer pela Boeing, - praticamente entregues pelo governo Michel temer ás multinacionais norte-americanas - os Estados Unidos despacharam para o Brasil o secretário de Defesa, James Mattis, com uma missão: ele chega nesta segunda-feira (13) para impedir o fortalecimento da influência chinesa na América do Sul. Se anteriormente o temor era que a Rússia ganhasse espaço na América do Sul, o temor atual dos Estados Unidos está relacionado com os crescentes investimentos chineses na economia e em especial, no incremento do fornecimento de material militar para o Brasil, Chile, Colômbia e Argentina, países que serão visitados por Mattis ao longo desta semana.
Apesar dos chineses estarem aumentando a negociação de material bélico junto aos países sul-americanos, o que inclui até a implantação de uma base espacial na Argentina, a recente guinada à direita dos governos da região pode favorecer a retomada da influência norte-americana no continente.
“Vamos ouvir quais são as principais preocupações (dos governos da região). Queremos ampliar a boa relação que já temos. E já dissemos, não vemos com bons olhos o avanço chinês”, disse uma fonte do governo norte-americano ao jornal O Globo.
No Brasil, onde chega neste domingo (12), Mattis vem demonstrando preocupação com a possibilidade do país adquirir material militar chinês.Hoje o Barsil não possui autorização dos EUA para comprar combustíveis sólidos para foguetes, o que pode ser contornado por meio dos chineses e até dos russo, algo que os EUA não admitem.
Do lado de cá, a expectativa é que o Brasil peça mais acesso a produtos e tecnologia de ponta, além de uma maior integração e a realização de exercícios militares conjuntos, além de avançar nas discussões de temas delicados, como o uso da base de Alcântara para o lançamento de satélites pelos EUA. As negociações sobre o assunto, porém, estão travadas desde 2003.
Ao mesmo tempo em que tenta barrar o avanço chinês, Mattis deverá enfrentar dificuldades causadas pela política externa do presidente Donald Trump vem sobretaxando as exportações de produtos da região e criando dificuldades à integração regional. Apesar do resultado destas reuniões ainda serem uma incógnita, somente a viagem de Mattis à região já diz muito sobre os interesses norte-americanos na região.
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