Atendendo ao convite da Câmara dos Vereadores de São Gonçalo do Amarante e dando sequência ao permanente diálogo às comunidades vizinhas, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) participou de uma audiência pública, nesta quinta-feira (19 de setembro), na própria Câmara Municipal sobre questões ambientais da região. O gerente geral de Relações Institucionais, Comunicação e Relações com Comunidades, Ricardo Parente, e o coordenador de Meio Ambiente, Leonardo Veloso, contribuíram com a conversa, esclarecendo dúvidas e apresentando as tecnologias, investimentos e resultados ambientais da siderúrgica.
“Não existe desenvolvimento sem planejamento e tem que ser construído coletivamente. Por isso, nós acreditamos no diálogo pelos entes Público, Privado e comunidade. Desde novembro de 2009, temos conversado com a população, para mostrar todos os nossos dados, as informações e avaliar juntos o que pode ser mitigado”, destacou Ricardo Parente.
Sustentabilidade para além da legislação
A CSP tem o diferencial de já ter nascido com as melhores tecnologias ambientais. Além disso, investe cada vez mais em equipamentos de alta eficiência para controle de emissões atmosféricas, lançamento de efluentes e gerenciamento de resíduos. Desde 2013, três anos antes do início da operação da siderúrgica, a CSP monitora a qualidade do ar na região seguindo as normas utilizadas, reconhecidas e validadas pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). Os números mostram que os índices da CSP estão todos abaixo do que é permitido pela legislação ambiental e também que não há variação significa (menos de 1%) entre o antes e o após a CSP começar a operar.
Além das estações de monitoramento instaladas pela CSP na região, a Semace também manteve no distrito da Parada, pelas últimas quatro semanas, uma estação de monitoramento móvel medido a qualidade do ar na região. Os dados ficaram disponíveis no site do órgão, disponível a toda a sociedade, e também confirmaram que os índices estão abaixo do que é permitido pela legislação ambiental.
Rigorosos controles
Além desses resultados, a CSP investe em controle para além das legislações. Por exemplo, implementou uma “barreira verde” no entorno do Pátio de Matérias-primas. Esse cinturão é formado por árvores de espécies nativas, com altura entre 15 e 20 metros. O cinturão atua como uma barreira, reduzindo a velocidade do vento e absorvendo poluentes do ar.
Outro ponto é a aplicação de um produto que evita a dispersão de particulado. “Desde o início de 2019, a CSP começou a aplicar polímeros nas pilhas de matérias-primas. Esse produto faz com que crie uma barreira nos materiais, evitando com que o vento propague essas partículas pelo ar”, ressalta o coordenador de Meio Ambiente da CSP, Leonardo Veloso.
Atualmente, a CSP conta com 55 sistemas de controle de emissões atmosféricas para preservar o meio ambiente e garantir eficiência para controle de emissões. São eles: 41 filtros de mangas (que realizam o despoeiramento); 5 controles de combustão, 4 precipitadores eletrostáticos (que também ajudam no despoeiramento), 1 lavador de gases, 1 torre de extinção do coque e três sistemas de aspersão de água nos pátios.