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“A partir desta proposição, reforçamos a importância de o Poder Legislativo estar ainda mais perto da população, tornando-se os deputados, cada vez mais, legítimos representantes dos cidadãos”, avalia.
No projeto de lei 202/21, em tramitação na Assembleia Legislativa, o parlamentar argumenta que a iniciativa permite aoscidadãos, individualmente ou de forma coletiva, apresentar sugestões ao Parlamento estadual, por meio do Banco de Ideias,sob a observância de alguns critérios. Podem registrar propostasas associações, sindicatos, ONGs, partidos políticos ou qualquer entidade da sociedade civil.
A apresentação ao banco envolve propostas detalhadas, com identificação doautor em contatos via preenchimento de formulário eletrônico, disponibilizado no sítio da Assembleia Legislativa do Ceará. O formulário poderá ser solicitado, por e-mail.
O parlamentar afirma que, mesmo com o avanço da participação popular por meio de sugestões de projetos, sem formalidade, ainda falta um local exclusivo para apresentação de ideias. “Com o projeto, pretendemos solucionar esse impasse. Agora, a comunidade poderá contar com meios de enviar diretamente aos parlamentares propostas e projetos que sejam de seu anseio, para queo deputado possa apreciar e formalizar a ideia”, explica.
Leonardo Araújo entende que a qualidade de vida da população se materializa no Poder Legislativo. “As conquistas e direitos das pessoas têm origem no Legislativo. As leis também são a voz representativa do povo, capazes de assegurar a democracia, sendo instrumento da garantia da igualdade e da dignidade da pessoa humana”, pondera.Na avaliação do deputado, o Banco de Ideias é um verdadeiro instrumento das necessidades do povo, dos seus anseios e do que urge de forma mais urgente.
O parlamentar acrescenta queé preciso buscar o debate para a construção de uma agenda positiva na Assembleia, estimulando uma reflexão crítica por parte da população. “Como representantes do povo, os deputados devem aproximar cada vez mais a população do Legislativo, com o intuito de estimular a chamada crítica pública, que deve ser hábito frequente. O cidadão que debate, que está atento às discussões e às necessidades sociais, tem chances maiores de colaborar com lutas coletivas e com o desenvolvimento do seu Estado”, pontua.
Uma vez aprovado o projeto, as ideias serão listadas de acordo com autor, tema e data de cadastro, e colocadas para consulta pelos parlamentares e pela comunidade, tanto na Assembleia, como e nosite institucional. Cada parlamentar poderá escolher uma delas mensalmente.
alce
Com o objetivo de garantir a prioridade de atendimento às mulheres vítimas de violência nas unidades de saúde da rede pública e privada do Ceará, além de minimizar os agravos resultantes da violência, o governador Camilo Santana sancionou a Lei nº 17.465, oriunda do Projeto de Lei nº 282/2019, de autoria da deputada Érika Amorim (PSD). A medida consta no Diário Oficial do Estado do dia 7 de maio.
“Entendemos que as mulheres vítimas de violência, quando se deslocam até um local de atendimento, carregam consigo não só machucados no seu corpo. Elas também levam feridas emocionais, na alma. Machucados internos que não são vistos e que trazem dores muito maiores e traumatizantes, pedindo um olhar cada vez mais humanizado”, defende a parlamentar, procuradora adjunta da Procuradoria Especial da Mulher e terceira secretária da Mesa Diretora da Casa.
De acordo com a lei, assinada em coautoria com a deputada estadual Augusta Brito, configura violência contra a mulher qualquer lesão de natureza física e sexual ocasionada pela condição de gênero. E mais: o atendimento prioritário disposto nesta lei não deve sobrepor-se aos protocolos de acolhimento para classificação de risco, estabelecidos para atendimento de urgência e emergência, além de se assegurar a privacidade e a inviolabilidade da identidade da mulher atendida.
Para garantia do direito, as unidades de saúde do Ceará devem fixar nas suas dependências informação sobre o atendimento prioritário às mulheres vítimas de violência.
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O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça do Ceará (Nupemec- TJCE) definiu critérios para participação no programa “Selo Amigos da Conciliação – Ciclo 2021”. Podem participar pessoas jurídicas que aderirem de forma voluntária ao Programa de Tratamento Consensual de Demandas Judicializadas, com atuação em ações de 1º e 2º Graus, processuais e pré-processuais.
A iniciativa tem como objetivo disseminar e consolidar a cultura da pacificação social, estabelecendo políticas públicas de tratamento adequado dos conflitos de interesses. O supervisor do Núcleo, desembargador Carlos Alberto Mendes Forte, destacou a importância da iniciativa. “A ideia é conferir reconhecimento ao investimento feito por empresas que buscam a redução da litigiosidade e a solução consensual de conflitos em demandas ajuizadas na Justiça”.
Todos os detalhes constam na Portaria nº 03/2021, publicada no Diário da Justiça dessa quinta-feira (05/05). O Selo será concedido às empresas que atenderem dois requisitos: realizarem, pelo menos, um mutirão com atendimento a todos os compromissos assumidos com o Nupemec, ou a um dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos (Cejuscs) participantes do programa e obtiverem o mínimo de 60% de avaliação positiva, contemplando os quesitos “Bom” ou “Ótimo” em pesquisa de satisfação aplicada pelo Núcleo ou um dos Cejuscs, e aderirem, no TJCE, ao sistema de citação e intimação eletrônica via Portal E-saj e Processo Judicial Eletrônico (PJE).
Ainda segundo a Portaria, as empresas que quiserem participar poderão fazer sua adesão mediante comunicação eletrônica enviada ao Núcleo entre os meses de abril e agosto deste ano. Os resultados do programa serão publicados pelo Nupemec em até 15 dias anteriores à solenidade de premiação.
tjce
Para se ter uma ideia, a busca por "STF julga correção do FGTS" subiu mais de 120% nas últimas quatro horas, segundo dados do Google Trends. Mas como a ADIn 5.090, que discutia o recálculo da revisão monetária e recomposição do saldo do FGTS do período de 1999 a 2013, saiu do radar da Corte, todas as ações de correção continuarão paradas até que haja o julgamento.
E apesar de especialistas do direito afirmarem que a tendência é que o STF aprove a correção, não há esta certeza ainda. Mas para Murilo Aith, advogado e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, a Corte já teve entendimento que a TR não é um índice que acompanha a inflação e por isso não pode ser aplicado para corrigir os precatórios, valores pagos pelo governo a quem ganhou uma ação contra ele.
Segundo ele, se o STF entendeu desta forma nas correções dos precatórios, é uma conclusão automática que assim decidirá na ação do FGTS. "É razoável que a mesma linha de raciocínio seja também aplicada aqui. Do contrário, o direito de propriedade, consagrado em nossa Constituição Federal, estará violado", frisa.
Diante disto, Murilo indica que o trabalhador deve ingressar com a ação antes do julgamento do STF. Isso porque, a Corte poderá modular os efeitos da decisão para quem estiver com sua ação em andamento até o julgamento.
Na contramão, a advogada Thaís Cremasco, especialista em Direito do Trabalho e Previdenciário, já afirma que é inócuo entrar com uma ação agora. “As ações estão suspensas, tem que esperar a decisão do Supremo. Só então será possível recorrer a um processo”, frisa.
Segundo Thaís, se o STF decidir que a TR não é válida “aí sim o trabalhador pode ingressar com essa ação na Justiça pedindo a correção monetária dos valores". No caso do herdeiro, o fato gerador do direito é ter o dinheiro depositado na conta vinculada.
A advogada ainda orienta o trabalhador primeiro verificar se o sindicato da sua categoria já promoveu uma ação. Se a entidade não tiver agido, pode ingressar na Justiça já com base naquilo que o STF decidiu. “Assim fica muito mais fácil. Não procede a informação de que o trabalhador tem que ingressar antes do julgamento sob pena de perder o direito”, afirma.
“Se você entrar com uma ação agora e depois descobrir que o seu sindicato já fez isso, vai pagar dois advogados. Então, primeiro tenha certeza se você tem ação ou não. Espere o resultado do julgamento para, então, procurar seu sindicato ou advogado. Desse jeito, você vai reivindicar um direito já pleiteado”, acrescenta.
Vale lembrar também que os herdeiros de trabalhadores que já não estão mais vivos também poderão solicitar a correção do saldo do FGTS se este empregado tiver dinheiro depositado na conta vinculada.
Assim, caso o STF julgar procedente alterar a forma de revisão do FGTS por índice outro que não seja a Taxa Referencial (TR), que está zerada, mais juros de 3% ao ano, os herdeiros receberão o valor corrigido do ente falecido.
o povo
Jorge Jonas do Carmo do Santos, 31, uma das 25 vítimas mortas na operação policial da quinta-feira (6) na comunidade do Jacarezinho, na cidade do Rio de Janeiro, havia saído de casa para comprar pão quando foi baleado.
A informação foi dada pela esposa dele, que preferiu não se identificar por medo de represálias. Ela esteve no Instituto Médico Legal (IML) na manhã desta sexta (7) para identificar o corpo. Jorge era pai de uma criança de 7 anos e de um bebê de um mês.
Segundo ela, moradores viram Jorge sendo alvejado.
"Ele saiu para comprar pão. Os vizinhos viram ele no beco com um tiro na perna e gritando 'ai, ai', quando os policiais chegaram perto e atiraram nele outra vez", disse ela.
Segundo a mulher, ele trabalhava como assistente de pedreiro e respondia um processo em liberdade condicional, após três anos preso, sem especificar porquê. Ela diz que ele usava uma tornozeleira eletrônica, que diz ter sumido quando viu o corpo no hospital.
Ainda conforme a esposa, ele estava cumprindo com a obrigação de ir à Justiça todo mês.
Jorge Jonas não está entre os 21 suspeitos que constam na investigação e na denúncia que motivaram a operação
"Meu marido estava consertando a casa em que nós morávamos para podermos alugar", conta a mulher, que ressalta que Jonas era querido na favela: "Todo mundo gostava do meu marido. Ele era um bom pai, uma pessoa maravilhosa".
Moradores dizem que pode haver mais do que as 24 mortes de civis contabilizadas oficialmente. Os corpos só terminaram de chegar ao IML na tarde desta sexta. A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou uma lista com 16 nomes, com idades de 18 a 43 anos.
Sobre as identidades, a Polícia Civil afirmou apenas que o laudo da inteligência "indica que os 18 primeiros mortos identificados tinham antecedentes criminais. A ficha e as identificações de cada um serão apresentadas após exames de perícia e necropsia".
A ação policial realizada na comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio de Janeiro, vitimou 25 pessoas, entre elas um policial civil, na manhã de quinta-feira (6). A troca de tiros aconteceu durante a Operação Exceptis, a mais letal da história do Estado.
Segundo a Polícia, o agente identificado como André Frias e 24 suspeitos morreram na ação. Outras duas pessoas, passageiras do metrô, foram baleadas na altura da estação Triagem.
Após a Justiça autorizar quebra de dados telemáticos, foram identificados 21 membros de grupo criminoso, responsáveis por garantir o domínio territorial da área.
dn