O Corregedor Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), seção do Ceará, desembargador Nonato Santos Silva, é reconhecido como um homem vigilante e atento às funções que ocupa para aplicação da lei. Foi o formato utilizado para construir a sua carreira no judiciário. Ele é implacável, destemido. Cara feia não o intimida. Quem comete crime, paga.
A praga na política são a compra de votos e o fundo partidário, que deve ser distribuído entre candidatos e os que têm direito à cota, como as mulheres. A cada eleição, políticos novatos estão tombando, por conta do olhar atento da população, que denuncia; do Ministério Público, que abre os processos e do TRE, que tem sido mais viril com casos de corrupção eleitoral.
O desembargador Nonato Santos Silva está se reunindo com juízes eleitorais e promotores de justiça, para formar um time coeso, com respaldo para garantir o andamento da campanha e o dia da eleição, 2 de abril, sem grandes incidentes. Quem burlar a lei poderá até receber o diploma, mas terá que devolvê-lo. Após o pleito municipal de 2020, 36 vereadores e 16 prefeitos perderam os cargos ou estão brigando para permanecer nos mandatos em território cearense. É uma demonstração clara da aplicação da lei aos que insistem em vencer eleições criminosamente.
O TRE cearense está afinado com as diretrizes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e órgãos do Ministério Público. A eleição de 2022 será a mais importante da história por possuir capilaridades. Uma dessas é o olhar dos segmentos da sociedade para as urnas eletrônicas, contestadas por Bolsonaro e apoiadas por 76% da população.
Blog Roberto Moreira.
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