Agentes penitenciários em greve da Casa e Privação Provisória de Liberdade (CPPL) de Caucaia e Itaitinga impediram na manhã deste domingo, 1º, os detentos de receberem visitas. De acordo com a Secretaria de Justiça do Ceará (Sejus), os presos da CPPl de Caucaia ficaram sem o café da manhã. Ainda segundo a Sejus, após negociação do Sindicato dos Agentes e Servidores Públicos no Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (Sindaspce), o almoço dos detentos foi servido.
Em Caucaia, segundo a Sejus, oito agentes teriam se recusado neste manhã a fazer a troca de turno e impedindo as pessoas de entrarem ou saírem do local. Eles teriam feito barricada de colchões e trancado as dependências da CPPL.
Em Itaitinga, agentes penitenciários em greve fecharam a rua que dá acesso à CPPL do município. Alguns familiares de detentos chegaram a ser impedidos de entrar para a visita dominical. Policiais do Batalhão de Choque ocuparam o outro lado da rua, para impedir o avanço dos manifestantes em direção à CPPL e ao Instituto Penal Professor Olavo Oliveira (IPPOO II).
Segundo o agente Silvano Pacífico, membro da Comissão de Mobilização e Negociação do movimento grevista, todos os agentes penitenciários foram impedidos pela polícia de entrar nos presídios neste domingo, inclusive os que estavam na escala de serviço. A intenção, segundo Pacífico, era garantir o mínimo de 30% do efetivo, previsto em lei. “Fomos expulsos e humilhados. Estamos tentando cumprir a lei, mas o Governo do Estado não está deixando”, afirmou.
Em Itaitinga, agentes penitenciários em greve fecharam a rua que dá acesso à CPPL do município. Alguns familiares de detentos chegaram a ser impedidos de entrar para a visita dominical. Policiais do Batalhão de Choque ocuparam o outro lado da rua, para impedir o avanço dos manifestantes em direção à CPPL e ao Instituto Penal Professor Olavo Oliveira (IPPOO II).
Segundo o agente Silvano Pacífico, membro da Comissão de Mobilização e Negociação do movimento grevista, todos os agentes penitenciários foram impedidos pela polícia de entrar nos presídios neste domingo, inclusive os que estavam na escala de serviço. A intenção, segundo Pacífico, era garantir o mínimo de 30% do efetivo, previsto em lei. “Fomos expulsos e humilhados. Estamos tentando cumprir a lei, mas o Governo do Estado não está deixando”, afirmou.
A assessoria do órgão informou que as demais unidades de detenção do Estado estão normalmente recebendo visitas.
Entenda o caso
A greve foi deflagrada por conta do descumprimento do acordo firmado entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e a categoria, segundo o qual seria enviado pelo Governo do Estado, até 30 de março, mensagem para Assembleia Legislativa que autorizava reajuste de 11,665% sobre o salário-base da categoria, retroativo a janeiro de 2012. O acordo previa também aumento da Gratificação por Atividade de Risco, de 40% para 60%, o que elevaria o salário dos agentes para R$ 2.640.
A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus) informa que elaborou, juntamente com Secretaria de Segurança Pública e Desenvolvimento Social (SSPDS), um plano operativo envolvendo BP Choque, Raio, viaturas e contingente humano das Forças Táticas de Área - FTAs das unidades operacionais da Capital e o Grupo de Apoio Penitenciário (GAP), a fim de manter a segurança nos presídios da Região Metropolitana de Fortaleza e demais unidades penitenciárias cearenses.
A atividade entrou em funcionamento no sábado 31, após a confirmação do indicativo de greve dos agentes penitenciarios cearenses.
Redação O POVO Online