domingo, 12 de agosto de 2012
Colisão deixa duas pessoas mortas e cinco feridas em Caucaia
Acidente com três veículos ocorreu na tarde deste sábado (11) na BR-020. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, feridos foram levados para IJF.
Uma colisão frontal, às 16h30 deste sábado (11), entre uma carreta, um carro e uma van causou a morte de duas pessoas na localidade de Campo Grande, no município de Caucaia. Cinco pessoas também ficaram feridas. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o acidente aconteceu na BR-020, próximo à entrada do aterro sanitário do município.
De acordo com a PRF, a carreta avançou na contramão e colidiu com o
carro e a van. As cinco pessoas feridas foram socorridas para o
Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza. A perícia esteve no local
da colisão.
Balanço
Segundo a PRF, das 7h às 20h30 deste sábado, foram registrados seis acidentes nas estradas federais que cortam o Ceará. Além do acidente de Caucaia, uma outra pessoa morreu e quatro ficaram feridas em uma colisão transversal entre uma caminhonete e um carro na BR-116, na manhã deste sábado (11), no município de Chorozinho. A vítima foi uma idosa de 64 anos, uma dos passageiros do carro.
Segundo a PRF, das 7h às 20h30 deste sábado, foram registrados seis acidentes nas estradas federais que cortam o Ceará. Além do acidente de Caucaia, uma outra pessoa morreu e quatro ficaram feridas em uma colisão transversal entre uma caminhonete e um carro na BR-116, na manhã deste sábado (11), no município de Chorozinho. A vítima foi uma idosa de 64 anos, uma dos passageiros do carro.
g1
sábado, 11 de agosto de 2012
Brasil perde para o México e adia novamente sonho do ouro no futebol
Com dois gols de Peralta, a seleção mexicana deu um banho de postura
tática e derrotou a seleção canarinha na final do futebol masculino nas
Olimpíadas de Londres. O Brasil ficou com sua terceira medalha de prata
da história, e frustrou novamente a torcida, que tanto aguardava a
medalha de ouro.

Brasil fica com a terceira prata no futebol em Jogos Olímpicos FOTOS: Reuters
Mano Menezes apostou em um time mais cauteloso, tirando o atacante
Hulk para a entrada do volante Alex Sandro. Com isso, abdicou do ataque
para tentar ganhar o meio campo. Deu errado.
O México deu a saída de bola e, logo aos 30 segundos de jogo, o
lateral Rafael errou um passe na entrada da área. Sandro não alcançou a
bola e Oribe Peralta, camisa 9 mexicano, roubou a bola e tocou no canto
baixo direito do goleiro Gabriel. O arqueiro brasileiro, atrapalhado
pelo zagueiro Juan, não chegou a tempo na bola. Falha coletiva, apagão
brasileiro, e gol do México.
Neste momento - logo no início do jogo - todos os fantasmas dos
brasileiros em Olimpíadas afloraram, apavorando quem assistia a partida.
E quem a jogava. A torcida já gritava olé, com menos de dois minutos de
jogo.

Nitidamente, os brasileiros sentiram o gol. Não conseguiram controlar a partida.
Aos 19 minutos, o primeiro chute a gol do Brasil. Damião driblou pela
esquerda da grande área, e tocou para Oscar. O camisa 10 tocou fraco,
nas mãos do goleiro mexicano.
Muito bem postado no meio campo, o México não permitia que o Brasil
criasse jogadas efetivas de ataque. Com Oscar apagado, e Neymar muito
bem marcado, o Brasil, ineficiente na criação de jogadas, não oferecia
perigo ao México.
Mudança
Insatisfeito com a produção e com a postura da equipe, Mano desfez a
postura inicial, trocando Alex Sandro por Hulk, aos 31 do primeiro
tempo. Enfim, o Brasil começou a oferecer perigo.
Aos 36, a real grande chance. Marcelo tocou para Damião, que dentro da área, tocou para trás, mas a defesa afastou.
Veio então a melhor chance da primeira etapa. Aos 37, Hulk arriscou
de longe, obrigando o goleiro a praticar bela defesa. No rebote, Damião
chutou prensado e a bola foi para escanteio. Na cobrança, tranquilidade
para a meta mexicana.

Aos 40, Marcelo tabelou com Oscar, que tocou para Damião dentro da
área. O camisa 9 fez o pivô e tocou para Marcelo de volta. O lateral,
entretanto, desperdiçou outra boa chance, mandando a bola para a linha
de fundo.
Aos 41 do primeiro tempo, Marcelo quis driblar no lado esquerdo da
defesa, foi pressionado por Peralta e, ao tentar rifar a bola, acertou
com o chute a perna do atacante mexicano. Cartão amarelo para o camisa 6
brasileiro, que reclamou bastante da marcação.
O Brasil insistia pelo lado esquerdo. Aos 44, virou a jogada para a
direita. Hulk veio costurando pelo meio, e abriu novamente na esquerda.
Neymar cruzou, a defesa desviou, e Hulk cabeceou fraco, nas mãos do
goleiro.
A entrada de Hulk deu maior mobilidade ao ataque, além de dar nova
opção para as jogadas ofensivas. Mas não foi suficiente para mudar o
placar no primeiro tempo.
Apesar da maior posse de bola na primeira etapa, o Brasil não conseguiu criar o suficiente para oferecer perigo ao México.
Segundo tempo
A partida reiniciou com o Brasil querendo atacar e o México querendo se defender.
E com 30 segundos do segundo tempo, Hulk fez boa arrancada pela
direita e só foi parado na falta, na entrada da área. Cartão amarelo
para Diego Reyes, camisa 13 do México.
Mais participativo, Neymar chamava a responsabilidade, arriscando
jogadas e tabelas com os companheiros. Aos seis minutos, ele recebeu
passe dentro da área. Tentou driblar o marcador e perdeu a bola. Para
sorte do jogador brasileiro, o bandeirinha marcara impedimento. E aos
oito, o atacante causou preocupação geral. Após cruzamento de Oscar na
direita, o camisa 11 correu para cabecear, mas levou um soco do goleiro,
que afastou a bola. O atacante caiu no chão com o nariz sangrando e
teve de ser atendido fora de campo. Ao retornar, veio com um algodão no
nariz, para estancar o sangramento.

Com 13 minutos, outra boa chance desperdiçada. Hulk recebeu dentro da
área, se livrou de três, e tocou para o centro da área. Oscar recebeu,
rolou para Neymar, livre, mandar, de dentro da área, por cima, para fora
do gol.
Aos 18 minutos do segundo tempo, o Brasil escapou de levar o segundo.
Fabián recebeu dentro da área, e, de bicicleta, acertou o travessão do
goleiro Gabriel, que estava totalmente fora da jogada.
Com 23 minutos, outro susto: Peralta recebeu livre dentro da área
brasileira, e até marcou o segundo gol, mas estava impedido. Sorte do
zagueiro Juan, que chegou atrasado na jogada.
Oscar não conseguia jogar. E Leandro Damião não conseguia dar conta
dos defensores sozinho. Mano percebeu isso, e chamou Alexandre Pato, que
entrou no jogo no lugar de Sandro, aos 25 minutos.
Aos 27, outra falha do goleiro brasileiro arrancou suspiros
assustados da torcida. Ele saiu mal após cobrança de escanteio do México
e Fabián, de novo, cabeceou por cima do gol.
E de tanto insistir, o México conseguiu. Após cobrança de falta, aos
29 minutos, o carrasco Peralta aproveitou-se de outra falha clamorosa da
defesa brasileira e, de cabeça, mandou para o fundo das redes. 2x0, e a
decepção brasileira mais uma vez, decretada.
A partida seguiu da mesma forma: o Brasil não conseguia criar, e o
México assustava nos contra-ataques, graças à fragilidade da defesa
canarinha.
Discussão
Faltando sete minutos para terminar o jogo, o desespero brasileiro
ficou estampado em uma discussão de Rafael com o zagueiro Juan. O
lateral quis driblar no meio campo, e perdeu a bola. O zagueiro tentou
ajudar, correndo atrás do jogador mexicano. O lateral, então, cometeu
falta perigosa próxima à grande área. Juan, então, gritou bastante com o
lateral. Após a cena, Mano chamou o lateral e colocou o meia-atacante
Lucas em seu lugar.
Nos acréscimos, Hulk recebeu na área, pela direita. Avançou, chutou cruzado, e diminuiu para o Brasil. Um minuto depois, Hulk cruzou da direita e Oscar, livre dentro da área, cabeceou para fora.
Mas já era tarde. Brasil 1x2 México. O sonho do ouro no futebol olímpico foi adiado por quatro anos, mais uma vez.
Nos acréscimos, Hulk recebeu na área, pela direita. Avançou, chutou cruzado, e diminuiu para o Brasil. Um minuto depois, Hulk cruzou da direita e Oscar, livre dentro da área, cabeceou para fora.
Mas já era tarde. Brasil 1x2 México. O sonho do ouro no futebol olímpico foi adiado por quatro anos, mais uma vez.
Até esta sexta, TRE já indeferiu 37 recursos eleitorais
O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará já recebeu, até
esta sexta-feira (10), 342 recursos eleitorais referentes a registro de
candidatura para as Eleições 2012. Deste total, 86 processos foram
julgados pela Corte, que decidiu pelo deferimento de 49 recursos e pelo
indeferimento de 37. Os demais ainda aguardam julgamento. Nesta
sexta-feira, o pleno do TRE-CE apreciou 24 recursos, tendo sido 13
indeferidos e 11 deferidos. Todos os indeferimentos são de candidatos a
vereador, sendo quatro de Fortaleza e nove do Interior do Estado.
O pleno do Tribunal indeferiu seis candidaturas de postulantes que
deixaram de fazer a prestação de contas de campanha eleitoral de pleitos
anteriores. São eles: Maria do Socorro Maia Landim (PRTB), Maria Mirian
Marinheiro Paiva (PSDB), José Everardo da Silva Bezerra (PSDC) e José
Gonçalves da Silva (PV), todos de Fortaleza. Além de Francisco José
Costa Maia (PDT), de Beberibe e Maria das Graças Leitão do Nascimento
(PTC), de Quixeramobim.
Dois candidatos, Marcelo Alves Ribeiro (PSD), de Aratuba, e Enéas
Campos Góes (PTC), de Caucaia, tiveram seus registros indeferidos por
ausência de quitação eleitoral, ou seja, não votaram, não apresentaram a
justificativa em pleitos anteriores e não pagaram a multa dentro do
prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral. Outros dois recursos, dos
candidatos Gonçalo Bezerra de Andrade (PP), de Poranga, e Josemar
Galdêncio da Silva (PR), de Brejo Santo, foram indeferidos por ausência
de filiação partidária.
Os demais tiveram seus registros indeferidos por
desincompatibilização de cargo público após o prazo eleitoral, Jeová de
Almeida Chaves (PMDB), de Poranga; por duplicidade de filiação
partidária, Antônio Santana Maciel (PT), de Santa quitéria; e por
condenação por compra de voto, Carlos Pires Oliveira (PSB), de Parambu.
Este último, havia sido condenado por capitação ilícita de sufrágio em
2004, mas como recorreu da decisão e o recurso que confirmou a sentença
de primeiro grau só foi julgado após a sanção da Lei da Ficha Limpa,
tornou-se inelegível.
dn
Comunidade em Caucaia vive sem água há mais de 20 anos.
A dona de casa Eliene Freitas mora há 22 anos num lugar sem água
encanada. A casa com sete pessoas na localidade de Caraussanga, em
Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza, tem se abastecido de um
pequeno açude que, segundo ela, é usado também por animais. “Esse ano
está muito difícil, porque até agora não chegou nenhum caminhão pipa”,
afirma.
Segundo ela, a prefeitura do município
mandava, até o ano passado, abastecimento que chegava através de
caminhões pipa duas vezes por semana. A água era depositada em cacimbas e
depois recolhida pelas cerca de 800 pessoas da comunidade. Com a
mudança da situação, os moradores têm de comprar água mineral.
“Cada
candidato a prefeito vem e faz promessa, mas nada acontece”, afirma o
aposentado Eron Freitas, marido de Eliene. Na tarde de ontem, o filho
deles, Erlânio Freitas, teve de recorrer a um amigo em Maracanaú para
levar água à casa onde mora a família. Uma das filhas do casal é
paralítica e precisaria de cuidados higiênicos especiais.
Segundo
eles, algumas caixas d’água foram feitas pela Prefeitura no lugar para
tentar minimizar o problema, mas a água que sai de lá é salgada. “Só dá
para aguar as plantas”, afirma Eron. Ele diz ainda que a Prefeitura
cavou um poço profundo na região, mas dentro de uma propriedade
particular. A distribuição dessa fonte ainda não teria começado.
A
Companhia de Água e Esgoto de Ceará (Cagece) ainda não seria
responsável pelo abastecimento de água na região. A Companhia informou,
em nota oficial, que a prefeitura da cidade solicitou um laudo para
ampliação da rede de abastecimento de água até lá. Segundo o texto, a
Cagece já teria realizado o projeto e o orçamento.
A previsão
é que, na próxima semana, esses dados sejam apresentados aos gestores.
Nesta reunião, serão deliberadas as possibilidades de realização da
obra.
A Prefeitura de Caucaia foi contactada ao longo de toda a
tarde de ontem, mas os responsáveis não foram encontradas para comentar
o caso. (Alan Santiago)
http://www.opovo.com.br
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
85,5 % dos índios cearenses vivem fora das terras indígenas
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que cerca de 85,5% dos exatos 20.697 índios
que vivem no Ceará estão fora das terras índigenas reconhecidas pelo
Governo Federal, segundo os dados do Censo 2010 divulgados nesta
sexta-feira (10). O percentual equivale a quase 18 mil índios,
o que indica a necessidade de ampliação e criação de novas terras, mas
também aponta para um aumento da migração em busca de educação e de
renda.
Para o professor
de antropologia da Universidade de Campinas (Unicamp), José Maurício
Arruti, a migração econômica é uma das explicações para a quantidade de
índios fora das aldeias reconhecidas, mas não o único fator.
“Tem a ver também com o estabelecimento de núcleos antigos de migração
[nas cidades] e com problemas territoriais na origem, que expulsam,
principalmente novas gerações”, afirmou.
No Ceará, a situação é essa:
Outra razão que pode explicar o aumento de índios fora da área original é um fenômeno chamado etnogênese,
quando há “reconstrução das comunidades indígenas” que supostamente
teriam desaparecido. Há indícios de que seja o caso da Região Nordeste,
onde 54% dos índios vivem fora de suas terras, segundo o professor de
antropologia da Unicamp.
Crescimento populacional
O
professor observou, porém, que houve um aumento de grupos indígenas no
Ceará e explicou que esse crescimento pode existir mesmo que não haja
uma quantidade de terras suficientes. “Observando o aumento de grupos
indígenas no Ceará, por exemplo, nos últimos 20 anos, é de se imaginar
que o aumento da autoatribuição tem a ver com a ampliação de grupo
indígenas no estado, estejam eles em terras indígenas ou não”, avaliou
Arruti, mas sem descartar que mais pesquisas e dados são necessários
para apontar as razões para o número de índios fora das terras.
A
pesquisa também mostrou que 1.361 pessoas que não se declaram declaram
índias habitam nas terras indígenas do Ceará. A responsável pela
pesquisa, Nilza Pereira, explicou que a categoria índios foi inventada
pela população não índia e, por isso, alguns se confundiram na autodeclaração
e não se disseram indígenas em um primeiro momento. “Para o índio, ele é
um xavante, um kaiapó, da cor parda, verde e até marrom”, justificou.
Com informações da Agência Brasil
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