quarta-feira, 4 de abril de 2018

Lula obtém três votos seguidos e placar fica em 5 a 4; assista ao vivo

O ministro Marco Aurélio Mello foi o quarto voto a favor do habeas corpus para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no julgamento nesta quarta-feira, 4, no Supremo Tribunal Federal (STF). Após o placar chegar a ficar em 5 a 1, Lula teve três votos favoráveis e resultado é agora de 5 a 4. Faltam dois votos e a diferença é de apenas um.
Ricardo Lewandowski havia sido o terceiro voto a favor do habeas corpus. Ele defendeu que não haja prisão até trânsito em julgado.
Sétimo a votar, o ministro Dias Toffoli havia sido o segundo a se posicionar a favor do habeas corpus para o ex-presidente, na sessão desta quinta-feira, 4, no Supremo Tribunal Federal (STF). Em contraponto à ministra Rosa Weber, Toffoli admitiu a possibilidade de o Supremo rever a jurisprudência uma vez que o assunto é recolocado no plenário. Ele defendeu, assim como Gilmar Mendes, a execução da pena de prisão após condenação no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Após o segundo intervalo do dia, o ministro Luiz Fux foi o quinto voto contra o habeas corpus para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Assim, falta um voto para haver maioria entre os 11 ministros do Supremo. Fux afirmou que a presunção de inocência cessa quando ocorre a condenação. Vota agora o ministro Dias Toffoli.
A ministra Rosa Weber, cujo voto era considerado decisivo, foi contra o habeas corpus. Ela disse ter sido voto minoritário na decisão sobre cumprimento da pena após condenação em segunda instância. Porém, afirma que passou a adotar a jurisprudência em vigor na Corte, independentemente da posição pessoal.
Quarto ministro a votar, Luís Roberto Barroso também se posicionou contra o habeas corpus. O placar está em 3 a 1 contra Lula. Barroso afirmou que o STJ apenas retificou entendimento do STF e aplicou a caso prático. Agora, ele discorre sobre a questão da prisão em segunda instância.
Terceiro ministro a votar, Alexandre de Moraes posicionou-se contra o habeas corpus para o Lula. Ele ressaltou que o STJ agiu dentro da legalidade ao negar o habeas corpus, pois acompanhou entendimento tradicional e hoje em vigor no Supremo. Moraes citou constituições de países democráticos todas as quais, segundo ele, permitem cumprimento da pena antes do trânsito em julgado. E afirmou que execução provisória da pena não fere presunção de inocência.
Primeiro ministro a votar após o relator, Gilmar Mendes se posicionou pelo início do cumprimento da pena após manifestação do STJ e, portanto, a favor do habeas corpus para o ex-presidente Lula. Ele disse estarem sendo cometidas "injustiça aos borbotões" com a regra da prisão em segunda instância. Ele justifica que essa prática motivou sua mudança de posição.
"Prisão em segunda instância é balela. Começa em primeiro grau, como prisão provisória", afirmou. Ele criticou ainda os juízes da Lava Jato. "Está-se empoderando estamento que já não tem mais limites em seu poder, e debilitando de maneira drástica a Corte Suprema".  
Início do julgamento 
O plenário do STF retomou na tarde desta quarta-feira, 4, o julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro Edson Fachin, relator do caso, foi o primeiro a votar e se posicionou contra a concessão do habeas corpus. O ministro Gilmar Mendes solicitou para ser o segundo a votar e foi atendido. Acompanhe o julgamento em tempo real
Habeas corpus
O pedido do petista para evitar a prisão até o esgotamento de todos os recursos ou até uma decisão final do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no caso do triplex do Guarujá (SP) já teve julgamento iniciado em 22 de março, quando os ministros, por maioria, decidiram pela admissão do habeas corpus. Hoje, a Corte deve julgar o mérito do processo.
 Ordem de votação
Os votos, após Fachin, são proferidos na ordem do ministro mais novo do colegiado para o mais antigo: Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello, e, por fim, a presidente da Corte, Cármen Lúcia. No entanto, o ministro Gilmar Mendes já avisou a presidente do Supremo que vai antecipar o voto. Assim, ele fala depois de Fachin.
Como antecipado na noite desta terça-feira, Gilmar embarca de volta para Lisboa já nesta quarta-feira, no fim da tarde, com a sessão do STF ainda em andamento. Na quinta-feira, 5, está previsto o encerramento na capital portuguesa do VI Fórum Jurídico de Lisboa, evento organizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Os advogados do petista devem aguardar as movimentações dos ministros do Supremo antes de realizar alguma intervenção na sessão de hoje. A sustentação oral da defesa já foi feita na sessão do dia 22, assim como da Procuradoria-Geral da República.
O plenário pode não finalizar o julgamento do processo do ex-presidente na sessão desta tarde. Entre os ministros, são esperados votos longos, a começar pelo de Fachin. A interrupção faria a Corte retomar o julgamento na sessão plenária desta quinta-feira, dia 5.
Esse habeas corpus de Lula no STF já teve o pedido liminar negado por Fachin, no dia 9 de fevereiro. O ministro seguiu o entendimento - que é a sua posição também - de que é possível executar a prisão após condenação em segunda instância.
A jurisprudência da Corte, que permite a prisão após condenação em segundo grau, foi firmada em outubro de 2016, de forma cautelar, por um placar de 6 a 5. 
Caso
O ex-presidente foi sentenciado a 9 anos e 6 meses pelo juiz federal Sérgio Moro, que entendeu serem o triplex 164-A, no condomínio Solaris, e suas respectivas reformas, propinas de R$ 2,2 milhões da construtora OAS. A pena não apenas foi confirmada pelo TRF-4, como também aumentada pelos desembargadores para 12 anos e 1 mês.
Ao condenar Lula, os desembargadores ainda pediram para que, após esgotado seu último recurso ao TRF-4, a pena de prisão, em regime fechado, seja executada. O TRF-4, por 3 votos a 0, rejeitou no dia 26 de março o embargo de declaração do ex-presidente Lula contra o acórdão da decisão do tribunal.
Confira a argumentação de voto de cada ministro: 
Edson Fachin
O relator rejeitou habeas corpus, ao considerar não ter havido “ilegalidade, abusividade ou teratologia” na decisão do STJ que havia negado o habeas corpus. Afirmou não discutir a tese de execução provisória após condenação em segunda instância, mas o recurso de Lula contra a rejeição do habeas corpus pelo STJ. Ressaltou que o STJ seguiu a jurisprudência do STF. Rechaçou ainda que o julgamento seja para atender “anseios de uma sociedade punitivista”.
Gilmar Mendes
Abriu divergência. Explicou sua mudança de posição - antes a favor da prisão em segunda instância - e justificou que injustiças têm sido cometidas “aos borbotões”. Ele disse que a prisão, na Lava Jato, já tem ocorrido em primeiro grau, como prisão provisória. Argumentou em defesa da presunção de inocência e votou pela prisão na em segunda instância, mas após manifestação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e não do STF.
Alexandre de Moraes
Acompanhou o relator. Destacou que, na maior parte do tempo de vigência da Constituição, aceitou-se a execução da pena antes do trânsito em julgado. Ressaltou que essa foi a posição de quase três em cada quatro dos ministros que passaram pelo Supremo desde 1988. Entende que não houve ilegalidade do STJ ao negar habeas corpus, pois apenas aplicou entendimento em vigor no STF. Então, é contra acatar o recurso contra a decisão do STJ. Ressalta ainda que a presunção de inocência é relativa e não é afetada pela execução provisória da pena. Reforça que não é atribuição do STJ analisar matéria fática. Citou Constituições de países democráticos as quais todas, segundo ele, permitem cumprimento da pena antes do trânsito em julgado.
Luís Roberto Barroso
Seguiu o relator. Entendeu que STJ aplicou a caso concreto a decisão do STF sobre prisão em segunda instância. Reforçou, como Moraes, que só entre 2009 e 2016 se entendeu que pena não podia ser cumprida antes de decisão definitiva. Até 2009, era possível prisão mesmo após decisão de primeiro grau. Defendeu que sistema de Justiça que não funciona faz as pessoas acreditarem que o crime compensa e desperta instintos de justiça com as próprias mãos. “Regrediremos ao tempo da vingança privada”. Considera que o pressuposto para prisão não é esgotamento dos recursos, conforme a Constituição. “Prisão é matéria de reserva de jurisdição”. Ele reforça que, após condenação em segundo grau, não se discute mais autoria e materialidade. Apenas  se discute legalidade (no STJ) e materialidade (no STF). Mas, provas e autoria estão vencidas. Acrescentou, no caso de ser voto vencido, que o cumprimento da pena deve ocorrer após a primeira decisão do STJ.
Rosa Weber
Considerada o voto decisivo - pois era aquele sobre o qual havia maior dúvida - entendeu que o STJ apenas confirmou o entendimento atual do STF e, portanto, votou contra o recurso da defesa de Lula e contra o habeas corpus. Ressaltou ter sido voto vencido na decisão sobre cumprimento da pena na segunda instância, mas ressaltou que não é a posição pessoal que deve prevalecer, reforçando respeito à jurisprudência em vigor. Reforçou ainda a importância da segurança jurídica, numa crítica à recorrente possibilidade de mudanças de entendimento. Ressaltou que a imprevisibilidade jurídica é risco de arbítrio. Na questão de fundo sobre a prisão em segunda instância, ela defendeu que a posição do tribunal seja revista. Até lá, contudo, manteve o voto contra o habeas corpus.
Luiz Fux
Seguiu o relator. Considerou que a presunção de inocência cessa quando o Estado acusador prova ao Estado julgador a culpa do réu. Ressalta que o direito fundamental que decorre da Constituição é o de não ser condenado sem prova de culpa. Afirmou que, de 194 países consultados, nenhum estabelece que prisão não pode ocorrer atá trânsito em julgado.
Dias Toffoli
Votou pela execução da prisão após manifestação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acompanhando neste aspecto a divergência aberta por Gilmar Mendes. Assim, foi favorável ao habeas corpus para Lula. Justificou a defesa do STJ como instância para demarcar a decretação da prisão mencionando o fato de aquela Corte uniformizar a jurisprudência entre 27 tribunais de Justiça e cinco tribunais regionais federais.Entende que, quando o tema volta ao plenário, o assunto está reaberto. Portanto, o STF não está amarrado nem mesmo por súmulas vinculantes, tampouco pelas próprias decisões anteriores. Assim, contrapôs-se ao voto de Rosa Weber, apesar de ter feito à manifestação grandes elogios, na forma e conteúdo.
Ricardo Lewandowski
Abriu divergência diferente da de Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Entendeu que Lula não poderia ser preso até o trânsito em julgado. O ministro apontou a presunção de inocência como a mais importante salvaguarda do cidadão e disse ser perigoso flexibilizar esse princípio em nome do combate à corrupção. Para o ministro, a posição contrária coloca as pessoas em patamar inferior ao da propriedade. Ele cnsiderou as decisões contrárias a Lula ilegais, por descumprirem o princípio constitucional de que ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente”. Chamou atenção para o fato de que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) não apenas manteve a condenação de Lula, como agravou a pena imposta pelo juiz Sérgio Moro.
Marco Aurélio Mello
Acompanhou Lewandowiski. Considerou que a prisão antes do trânsito em julgado significaria abdicar de direito fundamental de todos os brasileiros. O ministro destacou que a revogação de garantia fundamental não pode nem mesmo por emenda constitucional. Ele refutou que a presunção de inocência seja invenção brasileira - remeteu o princípio à Revolução Francesa. Citou outras constituições, como a portuguesa, nas quais a consumação da culpa sacramentada depende de trânsito em julgado. Cobrou que o Estado se aparelhe para julgar em tempo hábil, mas não inverter a ordem natural do processo criminal.

o povo

Cinco projetos começam a tramitar nesta quarta-feira

Com a abertura dos trabalhos da sessão plenária desta quarta-feira (04/04), começaram a tramitar na Assembleia Legislativa cinco projetos, sendo dois do Poder Executivo e três de parlamentares. O projeto de lei n°30/18, do Governo do Estado, institui a Gratificação por Deslocamento para Exercício de Atividade de Defesa Agropecuária.
Já o projeto de lei complementar  n°07/18, do mesmo autor, dispõe sobre regras para transferência de recursos pelos órgãos e entidades do Poder Executivo, por meio de convênios e instrumentos congêneres.
De autoria do deputado Nestor Bezerra (Psol), o projeto de lei 76/18 institui o Dia Estadual do Trabalhador da Construção Civil.
Dos projetos de indicação, o de n° 20/18, do deputado Danniel Oliveira (MDB), cria o Programa Ceará Mais Efetivo. A iniciativa envolve a Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, com a finalidade de atuar em situações especiais de forma direta ou em apoio em ações do interesse da segurança pública.
O de n° 28/18, do deputado Agenor Neto (MDB), dispõe sobre a realização de fiscalização e monitoramento das águas dos reservatórios das escolas do estado quanto à potabilidade. A medida contempla a realização trimestral de coleta de amostras para análise pela Secretaria de Saúde do Estado das águas dos reservatórios das escolas do Ceará.
Foi lido ainda o memorando do deputado Heitor Férrer comunicando sua filiação ao Partido Solidariedade (SD), bem como a liderança do partido na Assembleia Legislava.
Depois da leitura no Plenário, as matérias seguem para a análise da Procuradoria da AL. Em seguida, para a apreciação da Mesa Diretora da Casa. Se aprovadas, serão encaminhadas para votação no Plenário. No caso de projetos de indicação, por se tratar de sugestão, cabe ao Governo, se acatar, enviar as propostas em forma de mensagem para a apreciação da Casa.
GM/AT

Comarca de Maracanaú disponibiliza capacitação em Direito Processual Civil

Servidores e estagiários que atuam em Maracanaú estão participando do Curso de Prática em Direito Processual Civil. As aulas são ministradas pelo juiz Augusto Cézar de Luna Cordeiro, titular da 2ª Vara Cível da Comarca, localizada na Região Metropolitana de Fortaleza.
Segundo o magistrado, idealizador do treinamento, “é extremamente importante que o Judiciário esteja sempre qualificando os servidores, em busca da celeridade e produtividade. A qualificação é meio essencial para alcançar esses fins”.
Conforme a secretária da Diretoria do Fórum, Maria Adelaide de Sousa, a iniciativa propicia elo entre a teoria e a prática. “O curso utiliza métodos lúdicos e descontraídos, porém reais, proporcionando a oportunidade de fixar melhor o aprendizado.”
Foram abertas duas turmas, cada uma com 40 vagas. O treinamento, que tem 10 h/a, terminará no próximo dia 13. A capacitação utiliza técnica de aprendizagem, denominada metodologia ativa, aplicada, inclusive, pela Escola Nacional da Magistratura (ENM).
Os principais assuntos abordados são: petição inicial (requisitos), tutela de urgência e evidência, procedimento comum, audiência de conciliação, defesa do réu, providências preliminares e saneamento, julgamentos e atos processuais.

tjce

Cursinho Popular Viva a Palavra seleciona voluntários para aulas no bairro Serrinha

O Cursinho Popular Viva a Palavra está com seleção aberta para estudantes de Graduação e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Ceará (Uece) atuarem como mediadores voluntários no projeto, que tem como foco oferecer aulas gratuitas a moradores do bairro Serrinha.
Os interessados podem se inscrever até esta quinta-feira (05/04), enviando nome e telefone para o e-mailcursinhopopularvivaapalavra@gmail.com, além de participar de reunião de formação no próximo sábado (07/04), às 16h, na sede Associação dos Moradores do Bairro Serrinha (AmorBase) - localizada na rua Santiago, 359, Serrinha. Quem fizer parte do projeto terá direito a certificado de formação, declaração de experiência profissional e cadastro como voluntário na Pró-Reitoria de Extensão (Proex).
Segundo a coordenadora do projeto de extensão Viva a Palavra, professora Claudiana Nogueira de Alencar, as atividades ocorrem desde 2014 e tem como objetivo promover ações que contribuam para ampliar direitos e prevenir a violência que atinge jovens da periferia de Fortaleza.
O iniciativa promove círculos de leitura, oficina de produção de poesia, contação de histórias, oficina de iniciação musical, saraus literários, fórum de diálogos entre movimentos sociais, entre outras. E, agora, será oferecido o cursinho com o objetivo de atender de forma gratuita os jovens da região.
Apesar de ser vinculado ao curso de Letras da Uece, o Viva a Palavra possui caráter interdisciplinar e as atividades do Cursinho Popular vão ocorrer na sede do AmorBase. Mais informações podem ser obtidas nos fôlderes de divulgação do cursinho, das oficinas e das atividades do Viva a Palavra.

uece

Vagas SINE/IDT de Fortaleza nesta quarta-feira (04/04)

FORTALEZA
Centro - Rua. Assunção, 699 - Fone :(85) 3101.2775
Aldeota - Av. Santos Dumont, 5015 - Fone :(85) 3101.1660
Antonio Bezerra - Av.Demetrio de Menezes, 3750 - Fone :(85) 3101.2743
Messejana - Av.Jornalista Tomaz Coelho, 408 - Fone :(85) 3101.2138
Parangaba - Av. João Pessoa, 6239 - Fone :(85) 3101.3034
OCUPAÇÕESQTDE.VAGAS
Analista administrativo01
Analista de marketing01
Auxiliar de linha de produção02
Camareira de hotel01
Chefe de depósito03
Churrasqueiro01
Consultor imobiliário01
Encarregado de açougue02
Encarregado de hortifrutigrangeiros02
Encarregado de portaria de hotel01
Forneiro de padaria02
Gerente de loja e supermercado03
Manicure02
Mecânico de manutenção de máquina de calçado01
Modelista01
Passador de roupas01
Representante comercial autônomo01
Revisor têxtil02
Serralheiro montador05
Supervisor comercial02
Supervisor de manutenção de máquinas e equipamentos01
Supervisor de vendas comercial01
Técnico analista de processos de produção01
Técnico de manutenção eletrônica01
Técnico em manutenção de equipamentos de informática01
Teleoperador80
Vendedor pracista05
 
PESSOA COM DEFICIÊNCIA
OCUPAÇÕESQTDE.VAGAS
Atendente de informações (telemarketing)15
Atendente de lojas02
Auxiliar administrativo09
Auxiliar de biblioteca01
Auxiliar de escritório01
Auxiliar de limpeza22
Auxiliar de linha de produção01
Cobrador de transportes coletivos (exceto trem)01
Empacotador, a mão07
Estoquista08
Fiscal de loja03
Operador de caixa07
Operador de telemarketing ativo e receptivo04
Promotor de vendas03
Recepcionista atendente14
Recepcionista caixa01
Repositor - em supermercados02
Teleoperador190
Vigilante15

terça-feira, 3 de abril de 2018

Com regulamentação, Uber pagará o dobro de multa prevista para taxistas por infração semelhante

Prefeitura de Fortaleza encaminhou projetos de lei que dispõem sobre serviços de aplicativos de transporte e táxi. Há disparidade de aplicação de multas e penalizações entre as duas modalidades

Oriundo de mensagem encaminhada à Câmara Municipal pela Prefeitura de Fortaleza nesta terça-feira, 3, Projeto de Lei 204/2018 que regulamenta serviço de aplicativos de transporte prevê multas para motoristas dos apps de transporte por infrações similares às de taxistas, mas que chegam ao dobro de valor e têm maior severidade de penalização quando comparada às dirigidas aos taxistas.
No PL 204, fica estabelecido que pela infração de realizar o serviço de transporte fora do aplicativo, "como, por exemplo, aceno pessoal, ligação telefônica ou utilizando outro aplicativo que não seja o da plataforma digital" contemplada, o motorista terá de arcar com multa de R$ 3.000 e terá o carro apreendido. A mesma multa e punição de apreensão são aplicadas pela infração de "utilizar cadastro ou login de terceiro".
Contudo, conforme Projeto de Lei 205/2018, enviado no mesmo dia à Câmara, que dispõe sobre regulamentação dos táxis em Fortaleza, a multa para prestação de serviço em táxis "sem utilizar sistema de identificação biométrica" (ou seja, fora do sistema da Prefeitura) está fixada em R$ 1.500, metade da que um motorista da Uber pagaria por corridas fora do aplicativo, com pena de medida administrativa de "retenção do veículo até regularização", e não de "apreensão do veículo", como no caso de motoristas de apps de transporte.
A infração de corridas no veículo de táxi com "terceiros não autorizados" é de R$ 2.000, dois terços do valor que seria aplicado a motoristas da Uber que utilizassem "cadastros ou login de terceiro", também com medida administrativa de "retenção do veículo até a chegada do autorizatário" para o taxista.
Procurada, a assessoria da Prefeitura de Fortaleza afirmou que esclarecimentos deveriam ser feitos pela liderança do governo na Câmara Municipal, já que é lá que o PL se encontra. O vereador Esio Feitosa (PPL), líder da base, foi procurado pela reportagem, mas não respondeu até a publicação desta matéria.

DANIEL DUARTE

31 jovens recebem certificados de conclusão de cursos

O prefeito Naumi Amorim entregou nesta terça-feira (3/4) certificados de conclusão de curso a 31 jovens capacitados nos projetos Primeiro Passo e Criando Oportunidades. A cerimônia aconteceu no auditório da Secretaria Municipal de Educação (SME) e contou com a presença do secretário estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social, Clementino Josbertini, e dos secretários municipais Paulo Guerra (Turismo) e Laís Sales (Trabalho). 
Vinte jovens concluíram o curso de Agente Operacional de Vendas, através do projeto Criando Oportunidades, enquanto os 11 demais concluíram o curso de Agente de Turismo por meio do projeto oPrimeiro Passo, na linha jovem Bolsista. 
Conforme o prefeito Naumi Amorim, os cursos dão muitos resultados para os alunos. “Vamos incentivar mais outros jovens para se dedicarem ao aprendizado. Tudo tem um propósito na vida da gente. O estudo e a aprendizagem são grandes oportunidades da vida”, ressaltou.
Para Clementino Jorbertini, o projeto cria oportunidades e promove serviços de mais qualidade quando absorve a mão-de-obra qualificada. “É um incentivo que o Governo traz para a juventude de Caucaia”, destacou o secretário estadual. 
Paulo Guerra, secretário municipal de Turismo e Cultura, enalteceu a importância da formação humana. “Que seja a primeira caminhada de qualquer empreendimento para cada um dos formandos. Confiem na educação porque os jovens podem mudar o destino do Brasil.” 
Já a titular da Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo, Laís Sales, acompanhou a execução do projeto desenvolvido para a formação dos jovens e espera que outras turmas possam ser criadas para beneficiar mais caucaienses. “Que os 31 alunos formados sirvam de exemplo para um futuro com mais oportunidades de emprego e para profissionalização de mais jovens.”
Isabel Cristina dos Santos, moradora da Jurema, concluiu o curso de Agente de Turismo e considerou a capacitação muito importante para agregar valor ao seu currículo. “Agora minha perspectiva é arrumar um emprego. Este certificado vai ajudar muito. Para nós, representa uma melhoria.”

Em ritmo acelerado, obras do VLT contam com mais de mil trabalhadores

O governador Camilo Santana visitou nesta quinta-feira (29), em Fortaleza, as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) no trecho entre as estações Borges de Melo e Papicu. “Nossa meta é, até junho, colocar o VLT em operação assistida da Parangaba ao Papicu (atualmente já funciona até a Borges de Melo). E, até o fim do ano, colocar em funcionamento até a estação Mucuripe”, citou o governador, que percorreu a pé o trecho de 4,5 quilômetros.
Governador Camilo Santana percorreu o trecho entre asestações Borges de Melo e Papicu, que deve entrar em operação assistida até
junho. Foto: Carlos Gibaja
Durante o trajeto, Camilo Santana conversou com os engenheiros da obra e com moradores do entorno do VLT. “Fiz questão de vir andando desde a Borges de Melo, onde estamos construindo um túnel, atravessando o Lagamar, Pontes Vieira, túnel próximo à Santos Dumont, até a estação Papicu. Fiquei satisfeito porque as obras estão em ritmo acelerado. A empresa colocou mais de mil trabalhadores para concluir este importante equipamento de mobilidade urbana para a cidade, alguns trechos em parceria com a Prefeitura”, disse.

VLT
O ramal atravessa 22 bairros, área que concentra mais de 500 mil moradores de Fortaleza. A previsão de demanda potencial do novo modal é de 90.000 passageiros por dia. O projeto prevê a construção de três tipologias de estação: a de Parangaba será elevada, possibilitando a total integração à Linha Sul do Metrô de Fortaleza e ao terminal rodoviário do bairro. A estação Papicu também será diferenciada e se integrará à Linha Leste do Metrô e ao terminal rodoviário. As oito estações restantes terão a modelagem padronizada.
No fim de 2016, o trecho 2 do VLT (Parangaba-Borges de Melo) entrou em operação assistida – cerca de 3,6 quilômetros. Pelo site http://www.seinfra.ce.gov.br/vlt/ é possível acompanhar o andamento da obra, ver fotos, vídeos e o mapa de todo o VLT de Fortaleza.
Outras obras
O governador Camilo Santana visitou ainda, no começo da tarde, as obras da CE-040, na Sabiaguaba, do Anel Viário (Fortaleza/Maracanaú) e do reservatório do Taquarão, em Caucaia. “O reservatório aumentará a segurança hídrica da zona oeste de Fortaleza e de municípios como Caucaia, Maranguape e Maracanaú”, afirmou. Construído na serra da Taquara, o equipamento terá capacidade para reservar volume equivalente a 40.000 m³ de água. “Essa é mais uma obra do Governo do Estado que garantirá segurança de abastecimento na Capital e cidades da RMF”.
 Fonte: Governo do Estado do Ceará 

Assessoria de Comunicação