quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Estágio após conclusão do curso de Direito pode ser limitado a dois anos

Os bacharéis em Direito só poderão realizar estágio por até dois anos após a conclusão do curso. Proposta com esse objetivo tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e aguarda a designação de um relator.
Projeto de Lei do Senado (PLS) 182/2018, do senador Cidinho Santos (PR-MT), altera o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), estabelecido pela Lei 8.906, de 1994. A legislação permite a realização de estágio nos dois últimos anos da graduação e posteriormente à conclusão desta, sem limite máximo de duração. Pelo texto, o período de dois anos de estágio valerá como exercício de atividade jurídica a contar a partir da colação de grau no curso.
“A lei não estabelece prazo máximo de duração do estágio exercido por bacharel, bem como não deixa claro que ele pode ser contado como exercício de prática jurídica para todos os fins legais, como, por exemplo, para concursos que exigem essa prática”, justifica Cidinho.
O período de dois anos foi escolhido, segundo o senador, pois representa tempo suficiente para que o profissional recém-formado possa exercer atividade jurídica enquanto se prepara para o exame nacional da OAB ou para concurso público.
Para o graduando ou o bacharel em Direito exercer estágio é necessário ter capacidade civil e título de eleitor, além de estar em conformidade com o serviço militar, se for brasileiro. Também não pode exercer qualquer atividade incompatível com a advocacia, como ocupar cargo ou função de direção em órgãos da Administração Pública direta ou indireta.
Se for aprovado sem modificações na CCJ e não houver recurso para votação em Plenário, o projeto seguirá para a análise da Câmara dos Deputados.

https://www12.senado.leg.br

Imac conhece proposta de novo modelo de coleta múltiplas de resíduos

Técnicos do Instituto do Meio Ambiente de Caucaia (Imac) participaram nesta quarta-feira (19/9) de reunião na sede da Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema) na qual conheceram o projeto de consócios que visa gerir os resíduos sólidos da Região Metropolitana de Fortaleza.
A ideia é criar uma Central Municipal de Resíduos onde a cidade possa gerir os resíduos de forma compartilhada. Com o equipamento somado as ações do Núcleo de Educação Ambiental do Imac, Caucaia poderá atingir o Índice Municipal de Qualidade do Meio Ambiente (IQM) e, desta forma, ter a garantia de 2% de repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Conforme Márcia Ximenes, Caucaia ainda irá decidir como será a adesão ao projeto. “Ficou marcado outro encontro na Sema para viabilizar qual a melhor modelo para a cidade participar do consórcio. Enquanto isso, faremos uma análise para chegar num consenso”, explica a gerente do Núcleo de Educação Ambiental do Imac.
Participam do grupo de municípios que fazem parte do consórcio: Caucaia, Aquiraz, Eusébio, Fortaleza e São Gonçalo do Amarante.

Tribunal de Justiça vai instalar mais cinco varas no Interior do Estado até outubro

O Grupo de Trabalho do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) responsável pela implantação da nova Organização Judiciária do Estado esteve reunido para tratar da instalação de cinco novas varas nas Comarcas de Sobral (duas), Acaraú, Beberibe e Iguatu. A reunião ocorreu nesta quarta-feira (19/09), no Palácio da Justiça, bairro Cambeba, em Fortaleza.
O juiz auxiliar da Presidência do Tribunal, Marcelo Roseno, disse que as unidades deverão ser instaladas em outubro. O magistrado informou ainda que a expectativa é que mais nove varas sejam instaladas até o final da atual gestão (janeiro de 2019), conforme previsto pela nova Organização Judiciária do Estado (Lei n° 16.397/2017).
“Estamos realizando o acompanhamento do cronograma de instalação das novas varas e tomando todas as providências necessárias para concluir a implantação da reestruturação da organização judiciária”, explicou o juiz.
Participaram da reunião o superintendente da Área Judiciária, Nilsiton Aragão; o superintendente da Área Administrativa, Luis Eduardo Menezes; e os secretários de Planejamento e Gestão, Sérgio Mendes; de Tecnologia da Informação, Denise Olsen; e de Administração e Infraestrutura, Moisés Monte Costa; e o servidor Felipe de Albuquerque Mourão.
De autoria do TJCE, a Lei n° 16.397/2017 tem a finalidade de garantir atuação uniforme do Judiciário, transferindo unidades consideradas subdemandadas para comarcas com grande quantidade de processos, seguindo parâmetros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
JÁ INSTALADAS
De acordo com o cronograma definido pelo Tribunal, este ano já foram instaladas cinco varas nas comarcas de: Ocara, Itaitinga, Horizonte, Canindé e Caucaia. No total, a reestruturação previu a criação de 19 unidades em todo o Estado.

tjce

Rodovias serão restauradas pelo Governo por solicitação da Prefeitura

Atendendo a solicitação da Prefeitura de Caucaia, a Secretaria de Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra) vai restaurar trechos de duas estradas estaduais que passam pelo município e precisam de reparos a bem da segurança de motoristas e pedestres.
Vão receber melhorias a CE-090 e a CE-531. A CE-090 terá recuperado o asfalto entre o quilômetro 12 e o entroncamento com a CE-085. Já a CE-531 receberá melhorias do entroncamento com a CE-085 ao entroncamento com a CE-090 (a chamada Estrada Velha do Icaraí).
Totaliza-se, portanto, 17 quilômetros com pavimentação que serão restaurados pelo Departamento Estadual de Rodovias (DER) a pedido da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), conforme formalizado no Ofício 358/2018.
Desta forma, a Prefeitura de Caucaia viabiliza, em parceria com o Governo do Estado, a recuperação asfáltica de três das seis rodovias estaduais que cortam o município.
“Essa é mais uma ação que se soma ao asfalto que a Prefeitura está colocando com recurso próprio, ao que começou a ser aplicado com o programa Sinalize e ao que daqui a pouco vamos fazer com os R$ 320 milhões que vão vir do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina)”, explica o prefeito Naumi Amorim.

Filha inclui a mãe de 90 anos como dependente do plano de saúde após atuação da Defensoria em Movimento

A funcionária pública Alice Machado de Queiroz, de 56 anos, não perdeu tempo quando soube que a Defensoria Pública estaria na porta do seu trabalho, no bairro Henrique Jorge, em Fortaleza. Ela reuniu toda a documentação para entrar na justiça e pedir que a sua mãe, Luzanira da Silva Machado, de 90 anos, fosse inserida como dependente e beneficiária no plano de saúde do Estado, o Instituto de Saúde dos Servidores do Estado (Issec).
“Durante muitos anos, sempre que ela precisava ir ao médico, eu pagava as consultas nessas clínicas populares e dava um jeito de comprar a medicação ou promover qualquer outro tratamento de saúde. Graças a Deus, minha mãe não tem muitos problemas de saúde e vinha dando certo, mas eu sabia que ela poderia ser minha dependente no meu plano, mas isso só aconteceria se fosse com decisão judicial. Foi aí que a Defensoria Pública entrou na minha vida”, destaca.
Alice foi atendida no dia 30 de agosto durante o projeto Defensoria em Movimento, que esteve no bairro Henrique Jorge. O defensor público Eduardo Villaça foi quem fez o atendimento e o pedido judicial para que fosse concedida a tutela provisória de urgência determinando que o Issec incluísse Luzanira na lista de dependentes de Alice. O pedido foi deferido no dia 4 de setembro, pelo juiz da 2a Vara da Fazenda Pública, Francisco Chagas Barreto Alves.
“A própria Lei Estadual 16.518/2018 especifica que os genitores dependem financeiramente do titular do plano podem ser incluídos como beneficiários do Issec, mas essa dependência deve ser comprovada mediante procedimento judicial. Conseguimos comprovar na petição que dona Luzanira precisa da filha para viver. É a filha quem arca com todas as despesas médicas e, inclusive, paga uma cuidadora durante o período que está trabalhando. Por conta disso, nosso pedido foi deferido”, destaca o defensor público Eduardo Villaça.
Com a decisão, Alice já deu entrada no procedimento junto ao plano para incluir o nome da mãe como dependente. A previsão é a de que Luzanira já esteja com plano de saúde a partir do dia primeiro de outubro. “Eu não tinha ideia de que o serviço realmente ia funcionar. Eu pensava que ia demorar demais ou que iam me encaminhar para outro lugar, mas me surpreendi positivamente quando soube que  o juiz já tinha autorizado a minha solicitação. Eu acho que essas ações da Defensoria, de ir para os bairros mais distantes, atrás daqueles que realmente não têm como buscar por atendimento, devem ser prioridade, porque o defensor deve ficar cada vez mais perto da comunidade”, afirma.
Mais de doze mil pessoas já foram beneficiadas pela ação Defensoria em Movimento. Além da de orientação jurídica, os defensores adotam práticas de educação em direitos. “Cada vez que a gente empodera mais a população e mostra que cidadania é direitos e deveres, nós estamos contribuindo para uma cidadania ativa. Nosso trabalho é muito educativo, porque além da perspectiva de ajuizar a ação, também conscientizamos da origem desse direito”, esclarece a defensora pública Amélia Rocha, assessora de Relacionamento Institucional.
Defensoria em Movimento pelo Ceará – Criado em novembro de 2017, a Defensoria em Movimento já percorreu diversas localidades de Fortaleza, como Bom Jardim, Parque Presidente Vargas, Canindezinho, Conjunto Palmeiras, Curió (Guajeru), Genibaú, Praça do Ferreira, Vila Velha I e II, além de atender demandas específicas dentro de unidades prisionais e no sistema socioeducativo. No interior, o caminhão já passou por Capuan (Caucaia), Juazeiro do Norte, Crato, Canindé, Limoeiro do Norte, Sobral e Ubajara. Nesta semana, o projeto estará na Praia de Iracema, em Fortaleza, em uma ação voltada para a população em situação de rua. A escolha dos locais é feita com base em critérios objetivos, definidos por meio de interlocução com a comunidade. Para entrar em contato com o projeto, basta enviar e-mail para: arins@defensoria.ce.def.br.

http://www.defensoria.ce.def.br

1.153 alunos de Caucaia disputam medalhas na OBMEP

Um dos principais projetos de estímulo ao estudo regular no país, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) conta na edição deste ano com 1.153 representantes da rede municipal de ensino de Caucaia.
Os alunos classificados são 596 do Nível I (matriculados no sexto ou sétimo anos do Ensino Fundamental) e 557 do Nível II (matriculados no oitavo ou nono anos do Ensino Fundamental). Eles disputam medalhas.
Coordenadora do programa em Caucaia, a professora Maria Lúcia de Oliveira acredita que este ano a cidade vai superar o desempenho de 2017, quando ganhou duas medalhas de bronze e 24 menções honrosas. O resultado será divulgado em 21 de novembro pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
A OBMEP é realizada com recursos federais oriundos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Foi criada em 2005 para identificar talentos. No ano passado, premiou em Caucaia alunos da Escola de Ensino Infantil e Ensino Fundamental (EEIEF) Helena de Aguiar Dias, localizada no Cumbuco, e da EEIEF Antônio Albuquerque de Sousa Filho, no Parque Potira.

MPCE lança campanha de incentivo ao voto para pessoas idosas e com deficiência

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Acidente do Trabalho, Defesa da Cidadania, do Idoso, da Pessoa com Deficiência e da Saúde Pública (CAOCidadania), do Centro de Apoio Operacional Eleitoral (Caopel) e da Promotoria do Idoso e da Pessoa com Deficiência, lança a campanha “O seu voto tem poder”, que tem como objetivo incentivar pessoas idosas e com deficiência a exercerem o seu direito ao voto nessas eleições. Com dicas, curiosidades e depoimentos de pessoas que se enquadram no perfil, a campanha será veiculada nas redes sociais do MPCE.
Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, o Ceará possui 6.344.482 eleitores, sendo 1.078.522 idosos (com 60 anos ou mais) e 487.539 com 70 anos ou mais, representando 7,68% da população. Segundo a Constituição Federal, o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os eleitores maiores de 18 anos, sendo facultativo para os analfabetos e os maiores de 70 anos, bem como para os maiores de 16 e menores de 18 anos. De acordo com informações do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, no caso de pessoas com deficiência, o Ceará possui 47.014 eleitores (quase 5% dos 940.613 eleitores brasileiros). Se enquadram nesse perfil pessoas com deficiência de locomoção, visual, auditiva, com dificuldade de exercer o voto e outros tipos, como intelectual.
“Essas pessoas têm capacidade e direito ao voto. A gente precisa estimulá-las para tirar seus títulos, exercer a cidadania e participar do processo de seleção dos representantes da República”, diz Hugo Porto, coordenador do CAOCidadania e promotor de Justiça. A ideia, segundo ele, é mobilizar esses cidadãos e fazer com que eles sejam atores do processo de transformação do País.
Para Magda Kate, promotora de Justiça do Núcleo de Defesa do Idoso e da Pessoa com Deficiência, a participação de todos no processo eleitoral torna no cidadão mais consciente de seus direitos e do seu papel na sociedade. “Ao idoso com 70 anos, a quem o voto é facultativo, essa participação tem um significado ainda maior, mostrando a necessidade de se construir políticas públicas que tratem, com dignidade e proteção, o envelhecimento populacional”.
Emmanuel Girão, promotor de Justiça e coordenador do Caopel, sugere que as pessoas idosas e com deficiência escolham candidatos comprometidos e com propostas voltadas para as duas causas. “A única forma de melhorar a situação dessas pessoas é através das políticas desses candidatos. Quando o eleitor não participa, não vota, ele deixa que outra pessoa decida e escolha as mudanças no seu lugar”, completa.
A campanha será veiculada ao longo dos meses de setembro e outubro, durante o período eleitoral.

mpce

Servidores são capacitados para multiplicarem informações contra o suicídio

Servidores municipais de Caucaia estão sendo capacitados para multiplicarem em espaços e eventos da Prefeitura informações sobre prevenção ao suicídio. A ação integra o programa “Vidas Preservadas”, do Ministério Público do Estado em parceria com o Executivo Municipal.
O curso tem duração de seis meses e é dividido em várias etapas. Colaboradores de diversas secretarias municipais foram convidados a participar. “Essa é uma capacitação que tem o objetivo de promover uma abordagem intersetorial da temática e traçar estragégias de atuação pela prevenção do suicídio”, explica o articulador do “Vidas Preservadas” em Caucaia, Daniel Gadelha.
Conforme ele, tanto o curso quanto o programa do MPCE em si têm dois pilares de sustentação. O primeiro é falar sobre o suicídio, prática ainda envolta numa série de mitos e mistérios. O segundo é proporcionar a elaboração de políticas públicas sobre essa que é considerada questão de saúde pública.
O curso está sendo ministrado na Associação para o Desenvolvimento dos Municípios do Estado do Ceará (APDMCE), em Fortaleza. “O objetivo geral de todos os encontros é fazer a Prefeitura formar um projeto voltado para o transtorno mental, o sofrimento e o suicídio. Pra cidade ter um projeto institucionalizado, porque o número de casos vem aumentando em todo o mundo”, acrescenta Gadelha.