sexta-feira, 5 de julho de 2019

Toni Brito assume mandato na Assembleia Legislativa

O deputado Toni Brito (Pros) foi empossado, durante a sessão plenária da Assembleia  Legislativa desta quinta-feira (04/07). Ele assume a cadeira do deputado Soldado Noelio (Pros), que sai de licença por quatro meses.
Toni Brito fez a leitura do termo de posse, ao lado de uma comitiva de parlamentares, composta pelos deputados Nelinho (PSDB), Renato Roseno (Psol), David Durand (PRB), Guilherme Landim (PDT), Bruno Pedrosa (PP), Apóstolo Luiz Henrique (PP), Walter Cavalcante (MDB), Jeová Mota (PDT) e Vitor Valim (Pros).
No discurso de posse, informou que é escrivão da Polícia Civil, especialista em Segurança Pública pela Universidade Federal do Ceará (UFC), e afirmou que irá defender as demandas básicas da categoria dos policiais civis e militares, bombeiros militares, e demais agentes de segurança pública.
"A Segurança Pública é uma área sensível da sociedade, e eu espero poder contribuir, com minhas atribuições, para defender a valorização e reconhecimento que essa categoria tanto merece”, acrescentou.
O deputado lembrou o compromisso firmado pelo governador Camilo Santana em campanha, quando prometeu transformar a Polícia Civil cearense na melhor do País. “Confiamos plenamente na palavra do governador e sabemos que ele cumprirá com seu compromisso. Mas quero lembrar que segurança pública não se faz com viatura cara e delegacia de vidro, e sim com profissionais motivados e com vontade de servir”, frisou.
Toni Brito encerrou agradecendo aos eleitores de todo o Ceará, especialmente do município de Granja, seu município de origem e onde reside.
PE/AT

Em audiência na CCJ, relator defende rigidez e cautela no acesso a armas

Após rejeitar o decreto das armas do governo, o Senado trabalha em um projeto de revisão do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 2003). Escolhido por lideranças partidárias para relatar a proposta, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) ouviu nesta quinta-feira (4) em audiência pública da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) representantes de diversos setores da sociedade sobre a situação do registro, posse e porte de armas no Brasil.
Alessandro, que foi o relator do projeto de lei que estende a posse de armas na zona rural para toda a área das propriedades (PL 3.715/2019), aprovado pelo Senado na semana anterior, também assumiu a tarefa de relatar o PL 3.713/2019. A proposta — batizada de PL das Armas — foi apresentada por senadores do PSL e pelo líder do governo, senador Fernando Bezerra (MDB-CE), e praticamente repete o teor dos decretos editados no primeiro semestre deste ano pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Mas o relator já adiantou que pretende construir um texto equilibrado que considere sugestões da sociedade civil e de parlamentares, incluindo medidas previstas em outros projetos sobre armas.

Acesso a armas

Para o senador, a audiência desta quinta-feira (4) evidenciou que a posse — ou seja, a manutenção de arma para proteção da residência — é mais tolerada pela sociedade do que o porte (direito de circular com armas). Ele ressaltou, contudo, que é preciso avaliar a inclusão de critérios mais rígidos para acesso a armamentos e munições. O senador também estuda medidas que tornem mais eficaz o rastreamento de armas e balas.
— Há necessidade de ter muito rigor e cautela na liberação; há exigências técnicas. O que vamos fazer é buscar um parâmetro — apontou Alessandro Vieira.
Durante a audiência, o delegado Kleber Silva Júnior, do Conselho Nacional dos Chefes da Polícia Civil, defendeu o direito à proteção individual e do lar. Ele admitiu que as forças de segurança pública têm limitações e também pediu mudanças na legislação para não criminalizar o instituto da legítima defesa.
— O crime no âmbito do domicílio é crime em um solo sagrado. Os trabalhadores da segurança pública não têm o dom da onipresença — defendeu.
Para Michelle dos Ramos, da organização não governamental Igarapé, "não podemos cair na armadilha de defender o porte civil como solução para a segurança pública".
— Em nenhum lugar do mundo armar a população foi exitoso no combate ao crime organizado — apontou.

Retrocesso social

Especialista em segurança e coronel da reserva da Polícia Militar do Ceará, Plauto Ferreira considera que fatores diferentes contribuem para o aumento da violência e que colocar a arma na mão dos cidadãos é um fator de risco:
— Será um salve-se quem puder, um retrocesso social. Nosso país não está preparado, especialmente diante de todo o cenário de políticas públicas deficitárias — alertou.
Mas o senador Major Olímpio (PSL-SP) avalia que o Estatuto do Desarmamento, de 2003, foi em parte responsável pelo aumento da violência nos últimos anos “pois deu ao criminoso a certeza de que não seria molestado”. Para ele é fundamental reforçar o direito à legítima defesa.
— O cidadão vai fazer a sua opção de ter ou não arma. A política de segurança pública não existe — avaliou.
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) tem entendimento diferente. Ele citou dados do Mapa da Violência que apontam que a legislação que restringiu a  posse e o porte de armas ajudou a salvar mais de 120 mil vidas. Na avaliação do senador, é um risco grande para o cidadão andar armado.
— A tendência é [o cidadão] ser a vítima da arma por isso que as polícias do mundo inteiro dizem: nunca reaja ao assalto por que a possibilidade de perder a sua vida é muito grande. Outra tendência é de perder essa arma, que vai migrar para o crime — argumentou.

Novas regras

Apesar de reconhecerem como legítimo direito do cidadão, Girão e outros parlamentares defendem maior rigor para a posse de armas. É o caso do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), autor da proposta que exige toxicológico para servidores da área de segurança pública (PEC 87/2019). Ele considera que as restrições para civis obterem autorização devem ser mais duras.
Ele, o senador Esperidião Amin (PP-SC) e outros parlamentares relataram que foram ameaçados de morte nas redes sociais por terem votado contra os decretos do governo. Para Styvenson a realização de exames médicos periódicos e a investigação do perfil na internet devem ser critérios para a autorização da posse de arma.
— Vamos colocar emendas nesse projeto. Nos Estados Unidos, hoje, para entrar no país deles, tem investigação de redes sociais. Você, que manda mensagem agressiva, que manda mensagem violenta que fica transpirando violência, é para isso que você quer arma? Não é para proteção, para autodefesa? — disse o senador.

Rastreamento

Representantes de caçadores, atiradores esportivos e colecionadores (CACs) pediram que seja mantida previsão que consta nos decretos do governo que facilitam o acesso a munição e transporte de armas de fogo para esse grupo. Jodson Edington Junior, vice-presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, disse que a quantidade de armas e de munição autorizado é insuficiente para treinos.
Felipe Angelli, do Instituto Sou da Paz, afirmou que é preciso melhorar o rastreamento de armas e munições em circulação no país, que muitas vezes caem nas mãos de criminosos. De acordo com o coronel Dimas Silvério da Silva, do Exército, o Brasil é um dos poucos países que marca munições.
— Atualmente, a cada 10 mil munições o lote muda e esse lote tem que ser vendido a um órgão específico — assinalou.

Consulta na internet

Na audiência desta quinta-feira, o senador Alessandro Vieira anunciou que abriu uma consulta online para colher sugestões e opiniões da sociedade brasileira a respeito do tema. Para participar e enviar uma contribuição, basta acessar https://pldasarmas.com.br/

 https://www12.senado.leg.br

Assembleia aprova projeto que permite uso de nome social para transsexuais; bancada da fé critica

A Assembleia Legislativa aprovou, nesta quinta-feira (4), por 18 votos a favor e cinco contra, projeto de lei, de autoria do deputado Renato Roseno (PSOL), que permite às pessoas transsexuais e travestis o uso do nome social no Estado. A proposta foi alvo de criticas da bancada religiosa da Casa. 
De acordo com o projeto, o direito ao nome social será exercido nos registros e no preenchimento de fichas de cadastros, prontuários, formulários e documentos congêneres, no envio e recebimento de correspondências, na manutenção de registros e sistemas de informação, bem como na forma usual de tratamento.
O deputado Apóstolo Luiz Henrique (PP), um dos que votaram contra a proposta, disse em discurso que vê “problema” no projeto para as crianças. 
Isso porque um trecho do projeto de lei diz  que o menor de 18 anos “poderá manifestar o desejo, por escrito, de utilização do seu nome social, que será feita mediante autorização por escrito dos pais ou responsáveis ou por decisão judicial”.


David Durand (PRB) também foi contra o projeto. Ele argumentou que o nome social já tinha sido retirado do Plano Estadual de Educação. 
“Isso seria descumprir o que essa Casa debateu na legislatura passada. Nós não temos nada contra a questão de opção sexual, mas (o projeto) motivas as pessoas a isso, seria uma conduta imprudente”, criticou. 
Autor da projeto, Renato Roseno (PSOL), argumentou que a questão do nome social já está pacificada no Supremo Tribunal Federal (STF).

 Votaram contra os deputados estaduais: Apóstolo Luiz Henrique (PP), David Durand (PRB), Nelinho (PSDB), Walter Cavalcante (MDB) e Manoel Duca (PDT).

dn

Previdência: Comissão rejeita destaque que cria regras especiais para policiais

A comissão especial da reforma da Previdência rejeitou, no fim da tarde desta quinta-feira (4), por 31 votos a 17, a criação de regras especiais para profissionais que exercem atividades ligadas à segurança pública, entre eles policiais federais, policiais rodoviários federais, servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), policiais legislativos, policiais civis, PMs e bombeiros, agentes de trânsito, agentes penitenciários, agentes socioeducativos, oficiais de justiça e guardas municipais. Com isso, fica mantido o texto do relator.
Entre outros itens, o destaque prevê entre os requisitos para aposentadoria a idade mínima (55 anos se homem e 52 se mulher), o tempo de contribuição (30 e 25) e o tempo de atividade no cargo (20 e 15). O benefício de aposentadoria sugerido é equivalente ao último salário (integralidade), com reajustes iguais aos da ativa (paridade).
O texto também garante a essas categorias pedágio de 17% do tempo de que falta para aposentadoria, mesmo percentual garantido às Forças Armadas, além de integralidade e paridade com os servidores da ativa.
Para o vice-líder do Podemos deputado Léo Moraes (RO), as forças de segurança não querem nada além dos demais. “Queremos isonomia, equidade. Aqui é coerência, é plenitude das ideias.”
O deputado Fábio Henrique (PDT-SE) afirmou que o próprio presidente Bolsonaro disse ter errado no tratamento com as forças de segurança. “A hora é de valorizar as instituições de segurança pública”, disse.
Em reunião com parlamentares e ministros hoje no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro pediu apoio de deputados para reivindicações dos agentes de segurança pública na reforma da Previdência. “São pessoas aliadas nossas e também nunca tiveram privilégio no Brasil”, disse.
Porém, o relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), falou que não há orçamento para viabilizar as mudanças. “Esse destaque é a destruição da reforma”, afirmou. Segundo Moreira, não há nada contra nenhuma categoria no texto da reforma e já houve melhorias no texto para as forças de segurança pública. Ele também lembrou que mudanças de guardas municipais, por exemplo, não devem ser tratados no texto já que foram retiradas regras de aposentadoria para estados e municípios.
Esforço
O líder do governo, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que o governo fez todo o esforço para adequar o terço às demandas das categorias de segurança. “Houve envolvimento pessoal de todo o governo, mas infelizmente não conseguimos chegar a um equilíbrio das possibilidades e expectativas”, afirmou. Segundo ele, a aprovação do texto pode inviabilizar toda a reforma.
“O cobertor é curto. Cada um tem de contribuir um pouco”, disse o deputado Vinícius Poit (Novo-SP).
O texto do relator prevê idade mínima de 55 anos, 30 anos de contribuição de 30 anos e 25 anos na atividade para ambos os sexos, além de pensão equivalente ao último salário. Policiais federais e policiais rodoviários federais pedem condições mais favoráveis. Hoje não há idade mínima, mas é necessário tempo de contribuição (30 anos se homem, 25 se mulher) e na atividade (20 e 15).
Como regra transitória para todos os trabalhadores, Moreira propõe idade mínima de 65 anos se homem e 62 se mulher, com tempo de contribuição de pelo menos 20 e 15 anos, respectivamente. No caso dos servidores públicos da União, o tempo de contribuição previsto é maior, de 25 anos, e cumulativamente pelo menos 10 anos no serviço público e 5 no cargo para ambos os sexos.

dn

20 mensagens da Prefeitura são aprovadas pela Câmara no primeiro semestre deste ano

https://www.caucaia.ce.gov.br/admin/view/noticia/img/20190704150020camara_naumi_mensagem.jpg 
O primeiro semestre de 2019 foi de vitórias importantes para o povo de Caucaia. Graças à boa interlocução que tem com o Legislativo, a Prefeitura conseguiu apoio dos vereadores para aprovar na Câmara 20 mensagens que representam melhorias em diversas áreas do serviço público.
Outras oito mensagens estão em tramitação e aguardam debate e votação do Parlamento. Nenhuma proposta encaminhada pelo prefeito Naumi Amorim este ano foi reprovada até o momento.
As 20 mensagens aprovadas em seis meses representam 70% da produtividade registrada em todo o ano passado, o que atesta o amplo debate promovido entre os dois poderes. “A independência da Prefeitura e da Câmara é importante para todos trabalharmos da forma correta, mas é necessário que haja diálogo com os vereadores. Eles são fundamentais para o desenvolvimento da cidade”, afirma Naumi.
Dentre as mensagens aprovadas este ano estão as de reajuste salarial para servidores, criação de inspetorias e subinspetorias da Guarda Municipal, concessão de gratificação para Autarquia de Trânsito, Lei de Diretrizes Orçamentárias, instituição do Programa de Recuperação Fiscal e criação do Plano de Cargos dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de endemias.
Já dentre as matérias à espera de votação, a Prefeitura articula a aprovação da autorização para locação de imóvel destinado à criação de espaço a ser usado como Camelódromo e a criação de Centros de Educação Infantil e de uma Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Iniciam tramitação na AL sete projetos de parlamentares

Com a abertura dos trabalhos da sessão plenária desta quinta-feira (04/07), iniciaram tramitação na Assembleia Legislativa sete projetos, sendo um de lei, de autoria do Poder Executivo, e seis de parlamentares.
Do Executivo, o projeto de lei nº 60/19 modifica as leis n.º 16.710, de 21 de dezembro de 2018, e a n.º 16.863, de 15 de abril de 2019, n.º 16.880, de 23 de maio de 2019, com o intuito alterar a estrutura administrativa do Estado.
O projeto de lei 404/19, do deputado Audic Mota (PSB), institui o serviço "alerta de documentos", com a finalidade de informar aos estabelecimentos comerciais em geral e operadoras de cartões de crédito, a perda, roubo, furto, extravio ou a clonagem de documentos pessoais do consumidor no âmbito do Estado.
O 405/19, do deputado Moisés Braz (PT), considera de utilidade pública a Fundação Educacional Jesu Pimenta de Sousa.
De autoria do deputado Nelinho (PSDB), o projeto de lei 406/19  inclui, no calendário cultural oficial do Estado do Ceará, o Festival Nordestino de Teatro do município de Guaramiranga.
O 407/19, do deputado Elmano Freitas (PT), trata da proibição de cobrança de taxa de religação em caso de corte de fornecimento por falta de pagamento no Ceará.
Já o 408/19, do deputado Evandro Leitão (PDT), denomina Luizete Albano de Freitas Menezes a Escola Estadual de Ensino Médio, localizada no município de Chorozinho.
O deputado Nezinho Farias (PDT) é autor do projeto de indicação 240/19 que dispõe sobre a instalação de brinquedos adaptados para crianças com deficiência ou mobilidade reduzida, em locais públicos no Estado.
Depois da leitura no Plenário, as matérias seguem para a análise da Procuradoria da AL. Em seguida, para a apreciação das comissões técnicas da Casa. Se aprovadas, serão encaminhadas para votação no Plenário. No caso de projeto de indicação, por se tratar de sugestão, cabe ao Governo, se acatar, enviar a proposta em forma de mensagem para a apreciação da Casa.
LS/AT   

Prefeito inaugura nesta sexta (5) CEI Olga & Parsifal Barroso, no Parque Araturi


A Prefeitura de Caucaia, em parceria com o Instituto Myra Eliane, inaugura nesta sexta-feira (5/7) o Centro de Educação Infantil (CEI) Olga & Parsifal Barroso, maior complexo educacional da rede municipal de ensino de Caucaia, localizado no Parque Araturi.
A inauguração contará com a presença do prefeito Naumi Amorim, do presidente do Instituto Myra Eliane, Igor Queiroz Barroso, da primeira-dama de Caucaia e deputada estadual Erika Amorim, além de outras autoridades.
O equipamento possui 26 salas de aula, teatro grego com capacidade para 180 pessoas, refeitório, quadra poliesportiva, vila, horta, pista de recreação, playground, campo de areia, areninha, salas temáticas, área administrativa e banheiros, em um terreno cedido pela gestão municipal com mais de 17 mil metros quadrados.
O Centro de Educação Infantil é um marco para a população de Caucaia, uma vez que atende cerca de 600 crianças entre dois e cinco anos em período integral, com uma proposta pedagógica voltada para a promoção de valores humanos como o amor, a fraternidade, a paz e a não violência, contribuindo para a formação de cidadãos mais íntegro e de uma sociedade mais saudável e pacífica.


Delegados aposentados devem voltar à ativa no Ceará; projeto será votado na Assembleia

Os deputados devem votar, nesta quinta-feira (4), na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei Complementar, enviado pelo Governo do Estado, que vai desaposentar 56 delegados da Polícia Civil e autorizar que eles voltem à ativa.  A proposta foi negociada entre a categoria e o Governo do Estado enquanto o impasse na Justiça sobre as regras de aposentadoria dos policiais civis não é resolvido.
Os policiais têm um regime especial de aposentadoria. De acordo com a Lei Complementar nº 51, de 1985, que está em vigor, o servidor público policial poderá se aposentar, voluntariamente, com remuneração integral, se tiver 30 anos de contribuição (para homens) e 25 anos de contribuição (para mulheres), independente da idade.  
Em 2014, a Procuradoria Geral do Estado (PGE), no entanto, editou um parecer, determinando que a aposentadoria deles deve ser calculada, de acordo com as regras da previdência dos servidores em geral. Ou seja, se quiserem receber a aposentadoria integral, eles terão que obedecer critérios, tais como: ter 20 anos de serviço público; cinco anos no cargo e ter idade mínima de 55 (mulheres), e 60 (homens).
Acontece que muitos servidores que solicitaram a aposentadoria não cumprem todas as regras, principalmente a idade mínima, e se forem aposentados pelo tempo proporcional, poderão ter perdas salariais de 50%. A aposentadoria integral dos delegados civis pode chegar a R$ 20 mil
O imbróglio foi levado para a Justiça e já existe um processo tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF), que questiona a jurisprudência adotada em outro estado. O resultado desse processo deverá efeito cascata para a categoria.
Enquanto o impasse não é resolvido e temendo prejuízos na aposentadoria, um grupo de delegados da Polícia Civil propôs ao Governo do Estado voltar à ativa para cumprir critérios da previdência geral e garantir assim a aposentadoria integral deles.
O projeto do Governo do Estado que está na pauta de votação desta quinta determina que esses delegados que se desaposentarem prestem, no mínimo, dois anos de serviço público. De acordo com o Estado, a medida não terá impactos aos cofres públicos, porque eles já estão perto do "teto" da aposentadoria e eles voltarão à ativa recebendo os mesmos valores que ganham hoje. 
"Muito ao contrário representa ganho, sem receber qualquer contraprestação em troca, com o custo da aposentadoria dos agentes", diz o texto. 

DN