sexta-feira, 5 de julho de 2019

Assembleia aprova projeto que permite uso de nome social para transsexuais; bancada da fé critica

A Assembleia Legislativa aprovou, nesta quinta-feira (4), por 18 votos a favor e cinco contra, projeto de lei, de autoria do deputado Renato Roseno (PSOL), que permite às pessoas transsexuais e travestis o uso do nome social no Estado. A proposta foi alvo de criticas da bancada religiosa da Casa. 
De acordo com o projeto, o direito ao nome social será exercido nos registros e no preenchimento de fichas de cadastros, prontuários, formulários e documentos congêneres, no envio e recebimento de correspondências, na manutenção de registros e sistemas de informação, bem como na forma usual de tratamento.
O deputado Apóstolo Luiz Henrique (PP), um dos que votaram contra a proposta, disse em discurso que vê “problema” no projeto para as crianças. 
Isso porque um trecho do projeto de lei diz  que o menor de 18 anos “poderá manifestar o desejo, por escrito, de utilização do seu nome social, que será feita mediante autorização por escrito dos pais ou responsáveis ou por decisão judicial”.


David Durand (PRB) também foi contra o projeto. Ele argumentou que o nome social já tinha sido retirado do Plano Estadual de Educação. 
“Isso seria descumprir o que essa Casa debateu na legislatura passada. Nós não temos nada contra a questão de opção sexual, mas (o projeto) motivas as pessoas a isso, seria uma conduta imprudente”, criticou. 
Autor da projeto, Renato Roseno (PSOL), argumentou que a questão do nome social já está pacificada no Supremo Tribunal Federal (STF).

 Votaram contra os deputados estaduais: Apóstolo Luiz Henrique (PP), David Durand (PRB), Nelinho (PSDB), Walter Cavalcante (MDB) e Manoel Duca (PDT).

dn

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